Os leões são seres extraordinários: corajosos, destemidos e absolutamente focados. Na perigosa floresta, eles comandam com bravura e ardor e nenhuma outra criatura é capaz de sobrepujá-los, pois eles são os animais mais implacáveis e ferozes que a teia selvagem abriga, o que sintomaticamente faz com que todos os outros se sintam ameaçados, aterrorizados e aniquilados pelo olhar fauno e intimidador de suas intrépidas e inigualáveis pupilas.
Contam os sábios anciãos que um rugido ecoado por essas feras tem o poder máximo de estagnar o vento e de parar longamente as estrelas, mudando colossalmente as dimensões terrestres pela estrondosa vibração germinada pelas ínfimas cordas vocais desses exponenciais e supracitados carnívoros.
Já tive o privilégio mágico de estar próximo a esses valentes e potentes predadores: aprendendo a ser mais autoconfiante, menos covarde e mais ativo, sendo discipulado por entes que não tinham capacidade alguma de falar a minha língua, mas que me transmitiam didaticamente e claramente todas as lições possíveis por meio de gestos, ações e absolutas sensibilidades, porquanto tinham uma qualidade ímpar que falta em muitos seres humanos da nossa era, a saber: a humildade.
Sim, apesar de serem seres titânicos e tipicamente enraivecidos, eles possuem empatia no olhar e mansidão na alma, contagiando qualquer pessoa que se aproxime pela sumptuosa arte de serem integralmente verdadeiros e peculiarmente abnegados. Para ter uma base plausível do tamanho do coração dessas bestas torrenciais, saiba que elas demonstram carinho e respeito pelos seus pares através de uma tradicional e inconfundível “lambida”, que apesar se algo rústico e totalmente campestre representa um amor ingênuo e raro entre criaturas que desavergonhadamente se amam - e se completam -.
Há alguns anos atrás conversei com um biólogo que passou um tempo no zoológico envolto a esses entusiasmantes bichos. Muito animado e descontraído, ele me disse que o que mais marcou esse encontro entre um humano (ele) e um animal (o leão) foi às brincadeiras que os felinos realizavam instintivamente: parecendo meras crianças – puras e imaculadas -, ostentando uma ingenuidade divinizada sem perder suas originais e marcantes raízes selvagens. Confesso que fiquei muito feliz ao ouvir tamanhas considerações que surpreenderam imediatamente o meu núcleo e solaparam transcendentalmente minhas convicções: me ensinando doutrinas valiosíssimas sobre caráter e honradez que não aprendi em nenhum dos meus ciclos sociais e tampouco nas inúmeras instituições que frequento.
Como profundo conhecedor da área em foco e possuindo incontáveis milhas rodadas em volta desse complexo e apaixonante tabuleiro, tenho cada vez mais certeza de que esses seres podem contribuir demasiadamente para o crescimento dos futuros administradores por intermédio de suas ricas e inigualáveis sabedorias, materializando impulsionar tais empreendedores para os cenários competitivos e genuinamente elevados.
Por todos esses intentos mencionados até agora, resolvi reter seis lições que podemos aplicar em nossas carreiras inspiradas fielmente nesses paladinos de juba, objetivando aprimorar nossas competências e lapidar infinitamente nossos atributos. Confira:
1 – Antecipação: os leões não esperam as coisas acontecerem, eles fazem as coisas acontecerem, de modo que jamais são surpreendidos pelo simples fato de agirem no presente pensando exacerbadamente no futuro. Para conhecimento: eles se preparam meticulosamente contra eventuais ataques que podem ameaçar a segurança macro do bando, organizando numerosas maneiras para proteger a tribo desses predadores agressivamente implacáveis, executando uma estratégia antecipatória e organizadamente planejada.
No mercado, essa visão tática do porvir também é fundamental para que o líder consiga prematurar algumas variáveis negativas que esporadicamente podem vir a surgir, edificando um escudo firme para se defender desses infestos ataques e uma espada rija para contra-atacar essas funestas embromações, demostrando para o inimigo o tamanho da galáxia em que ele está perigosamente flutuando e subestimando.
2 – Inteligência: os leões são animais que se alimentam da passividade e da inércia de suas vítimas, atacando seres óbvios e apáticos que não raramente dão brechas extensas para seus algozes astutamente aproveitarem. Para compreensão: esses monstros da selva armam ardilosas e eficazes arapucas embasadas no estudo microscópico e metódico do comportamento linear de suas vítimas que teimam em repetir pateticamente hábitos e atitudes que facilitam demasiadamente as aguçadas pupilas desses audazes felinos rochosos.
No cenário dos negócios, essa perspicácia é um excêntrico atributo que deve ser usado fortemente para ceifar clientes e conquistar parceiros, demonstrando para os stakeholders um poder mirabolante - capaz de seduzi-los e encantá-los, tal qual um céu recheado de infinitas e reluzentes constelações que insistem em magnificentemente cintilar. Em outros termos, se um homem sabe dar a outros homens coisas diferenciadas, ele prospera naturalmente em qualquer cidade do mundo, porque aprendeu o sumo valor da alteridade, da autenticidade e da heterogeneidade - torres que impulsionam poderosamente a carreira e transformam qualquer criatura em uma entidade raríssima e intrinsicamente singular.
3 – Resistência: os leões reconhecem que os esforços físicos e mentais possuem certos limites e que estes devem ser disciplinadamente respeitados e valorizados. Assim, eles reservam um tempo para a regeneração de suas forças e remodelação de suas psiques, procurando restaurar suas energias e equilibrar suas emoções através de pausas planejadas e metodicamente calculadas.
No mundo business, essa questão também é importantíssima, porquanto resistência e resiliência precisam fazer parte da vida de qualquer profissional que queira ser produtivo sem deixar de ser prudente, conjecturando gerenciar inteligentemente o estresse e as esferas desgastantes por meio de ações fielmente preventivas e coibitivas. Lamentavelmente, alguns empreendedores acham que ser um workaholic inconsequente traz felicidades, prosperidades e glorias, contudo eles esquecem que o homem é apenas uma máquina e como tal precisa de cuidados, precauções e manutenções, realizando premeditadas intervenções na contínua busca por um equacionamento entre consciência e substância para que esse alicerce robótico dotado de sentimentos e emoções possa funcionar solidamente e perfeitamente, sem que hajam imperfeições ou infuncionalidades causadas por ignorâncias gananciosamente insensatas.
4 - Imponência: os leões ostentam um rugido possantemente atemorizador que faz todos os integrantes do reino animal temerem e tremerem perante essa estrondosa e ensurdecedora trovoada vocal. Certamente, essa ação impõe respeito, autoridade e soberania, edificando tronos sob um pedestal colossalmente inalcançável para esses impetuosos seres reinarem e coordenarem com excelsa e imperiosa tirania.
Semelhantemente ao universo leonino, nas empresas o marketing pessoal é uma virtude fundamental para o profissional estampar uma marca consistente perante sua comunidade, conquistando a merecida admiração daqueles que aprenderam a estimar um individuo que soube se impor com fervor e absoluto arroubo diante de seus estimados e agraciados pares, fazendo os mesmos sentirem a segurança plena enraizada em seu requintado coração e a confiança vigorosa edificada em sua plumada consciência.
5 - Liderança: os leões são exímios comandantes e regem seus liderados com cetro de ferro – doutrinando-os com absoluta organização e firmeza para seus pupilos aprenderem recorrentemente a importância da reverência e da obediência aos mestres do bando: que precisam, dentre outras coisas, serem ouvidos, admirados e respeitados.
Na casta empresarial, essa caraterística é extremamente impreterível para qualquer administrador, porque é impossível conquistar vitórias e atingir alvos sem ter uma equipe sinérgica e entrosada. Em outras palavras, é somente por meio da criação de uma teia fortemente unificada que os líderes poderão finalmente alcançar resultados rápidos e intensivamente expressivos, dado que o mercado é volátil e a única forma de combatê-lo em sua vasta imprevisibilidade é através do raio intelectual que uma equipe de alto desempenho têm: que poderá entregar total agilidade, excelência e eficiência em todas as ramificações presentes, ampliando globalmente o nível de sabedoria da organização por meio de seus inexoráveis dons, talentos e aptidões.
6 - Afeto: os leões cuidam uns dos outros e jamais permitem que a solidão os atinja, gerando uma cadeia familiar indestrutível e completamente dotada de sublimes generosidades. Seguramente, essa postura faz com que o ninho seja um amontoado de criaturas empáticas que praticam a servidão constantemente para manterem a estabilidade do grupo intacta e protegida das perniciosas e astutas ameaças externas.
Na atmosfera organizacional, essa postura deve ser praticada com total veemência, pois saber entender os sentimentos e pensamentos alheios é algo que eleva o patamar de qualquer individuo, fazendo o mesmo ser reconhecido pelo sempar dote de ser um profissional que vai muito além de suas banais atribuições, decodificando os problemas entranhados na alma do próximo e procurando extirpá-los para além do abismo negro da escuridão, transformando enfadonhas adversidades em reconfortantes soluções através de um amor genuíno e fidalgamente perfeito.
Os leões são exímios caçadores e vencem seus duelos pela autoconfiança que existe em seus alterosos corações, fazendo suas forças físicas ficarem sempre em segundo plano para a perpetuação exclusiva da VONTADE em suas complexas operações. No mercado de trabalho, as coisas funcionam exatamente dessa forma e quase nunca os mais preparados prosperam, perdendo espaço para os entes intrépidos e de autoestima aguçada que compensam gloriosamente suas limitações técnicas com determinação e absoluta persistência.
À vista disso, que possamos ser inquietos, impávidos e afoitos, destruindo toda a sorte de fraquezas enraizadas em nossa alma na excelsa busca por atmosferas arriscadas e tipicamente perigosas que impulsionarão nossa confiança para além da sempiterna Via Láctea. Seguramente, ao realizar essa formosa inclinação, a coragem será o único sustentáculo das nossas sonhadoras e motivadoras personalidades, alavancando naturalmente a estirpe da glória enterrada fortemente na camada oculta das nossas consciências para descortinar intimamente nossas virtudes e propensões originais.
Excelente analogia! Vou tê-la em conta!
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