sábado, 30 de abril de 2011

O que significa "feira" nos dias da semana?

Hoje é Sexta-Feira. Você sabe porque?

Todo mundo sabe os dias da semana, não há quem não saiba: Segunda-Feira, Terça-Feira, Quarta-Feira, Quinta-Feira, Sexta-Feira, Sábado e Domingo.

Mas basta aprender algum outro idioma e aí começa o nó. Cadê o Feira? 

Vamos ver no inglês: Monday, Tuesday, Wednesday, Thursday, Friday, Saturday, Sunday.

Perceberam que não tem nada a ver?
De onde então vem os nomes dos dias da semana, tanto em português como em outras línguas? 

A charada não é tão difícil de matar assim. Primeiro no Inglês. Todos eles vem do antigo inglês, que muitas vezes é derivado do antigo alemão ou holandês (quem diria, hã?):
  • Monday = Moon's Day = Dia da Lua
  • Tuesday = Tyr's Day = O dia de Tyr / Marte
  • Wednesday = Wodne's day = Wonden Day = Dia de Wonden / Mercúrio
  • Thursday = Thunor's day = Thor Day = Dia de Thor / Jupter
  • Friday = Frige's Day = Frige Day = Dia de Frige / Vênus
  • Saturday = Saturn's Day = Saturn Day = Dia de Saturno
  • Sunday = Sun Day = Dia do Sol
Os nomes são antigos, tiveram poucas mudanças e vem das culturas pagãs. Alguns nomes mudam conforme a língua, e em geral, os que apresentam certa diferença são na língua Espanhola, nas línguas árabes e para os Judeus. Mas na sua maioria, os nomes tem a ver com Deuses, ou épocas do ano.

Dos nomes em inglês, o nome mais recente é o de sábado, que foi mudado para um Deus da mitologia romana, ao contrário dos antigos Deuses escandinavos.

 Mas isso tudo não responde porque hoje é Sexta-Feira.

 Martinho de Dume, um bispo de Braga e de Dume considerado santo pela Igreja Católica, que tomou a iniciativa de nomear os dias que antecediam a pascoa (semana Santa) com nomes litúrgicos.

Daí surgiram Prima Feria, Secunda Feria, Tertia Feria, Quarta Feria, Quinta Feria, Sexta Feria, Sabbatum. "Feira" vem de feria, que, em latim, significa "dia de descanso".

O termo passou a ser empregado no ano 563, após um concílio da Igreja Católica na cidade portuguesa de Braga - daí a explicação para a presença do termo somente na língua portuguesa.

 Após algum tempo, os dias da semana foram adotados para a semana de todo o ano, já que os nomes vinham primordialmente de Deuses pagãos, e como Portugal sempre teve raízes fortes católicas, optou por substituir em seu país, e em suas "colônias".

 Mas mesmo a igreja católica não conseguiu fugir pra muito longe dos dias "pagãos" ou de outras origens.

  • Sábado tem esse dia por causa do Shabbat, o dia de descanso dos Judeus, literalmente o "Dia do Senhor". 
  • Hoje Domingo é o dia de descanso, com exceção de algumas vertentes do Cristianismo e para o Judaísmo, que continua tendo o sábado como "dia do Senhor".
 Sobre o Domingo
 O imperador romano Constantino influenciou em grande parte na inclusão de dogmas na igreja cristã baseados em tradições. O Domingo foi instituído dia de descanso através do Edito de Constantino, do ano de 321, que dizia:

 "Que todos os juízes, e todos os habitantes da Cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol. Não obstante, atendam os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer amiúde que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo céu." (in: Codex Justinianus, lib. 13, it. 12, par. 2.)

 O culto ao Deus Sol
 Essa escolha se deu por 2 motivos. Em muitas culturas, o Deus maior é o Deus Sol, chamado de Rá pelos Egípcios e reverenciado por culturas desde civilizações Européias até Africanas e Americanas.

O nascimento de Jesus, segundo registro se deu em 7 de Janeiro. Porém em torno do dia 25 de Dezembro eram comemoradas as festividades pagãs do solstício de inverno. Também era considerado as festividades da saturnália, em honra ao Deus saturno (entre os dias 17 e 22 de dezembro) e era tido também como o nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude. Tudo girava em torno do Sol, inclusive o dia, "dia do sol". 

Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo significado, e uma linguagem cristã. Biblicamente, Jesus é o "sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12). Mas a transição do nascimento de Cristo mudou com o tempo. Em 321 foi instituído o dia de descanso, aos Domingos. Em 325 o Primeiro Concílio de Nicéia confirmou a tradição apostólica, e estabeleceram universalmente o primeiro dia da semana como sagrado, substituindo o "Dies Solis" para "Dies Domenica" em memória à Ressurreição, sendo o primeiro dia da semana o Dominicus, ou seja, o Domingo.

Já a mudança da festividade do solstício de inverno para o nascimento de Jesus aconteceu só em 336. Afinal, o dia do Sol já era o dia do Senhor.

 Assim a Prima Feria virou Dominicus. Foi Constantino também que instituiu definitivamente a semana com 7 dias, e a escolha não foi aleatória. Os romanos adotavam semanas com 8 dias à época. Os babilônios já dividiam o ano em conjuntos de sete dias, e constava na bíblia que o Senhor havia criado o mundo em 6 dias e descansado no sétimo.

 PS: Braga atualmente é uma cidade portuguesa, porém à altura do concílio, Portugal não era independente, e Braga pertencia ao reino dos suevos.

Copiado do blog > http://oveneta.blogspot.com/


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Tempo! Como utilizar esse recurso tão escasso?


Em primeiro lugar é preciso deixar claro que não existem meios, até hoje, descobertos para gerenciar ou administrar o TEMPO.
Ninguém consegue alterar o tempo, melhorar o tempo, armazenar o tempo, fazer um investimento para que no futuro possa ter mais unidades de tempo, nem trocar tempo com outra pessoa, ou comprar tempo, vender tempo, multiplicar o tempo. Ou seja, realmente não se faz algo com o tempo em si.
O tempo é uma forma de medir as mudanças ou a velocidade dos acontecimentos.
Imagine que tudo parou. Que o planeta não está girando, que as pessoas estão como estátuas, que o relógio parou de fazer tic-tac. As nuvens não estão se mexendo e não existe nenhum som se propagando no espaço. Algumas vezes vemos isso em filmes. Neste caso nossa reação é imediata e dizemos "o tempo parou" ou "o fulano parou o tempo".
Não foi o tempo que parou, mas sim todas as coisas. É que não conseguimos medir o tempo senão pela mudança de alguma coisa, a mudança dos ponteiros no relógio, a mudança da órbita dos planetas, ou qualquer outra mudança.
O tempo é uma medida utilizada para calcular uma quantidade de mudança.
No passado, medíamos o tempo pelo giro da Lua ao redor da Terra ou desta ao redor do Sol. "Daqui a duas Luas vamos pescar". "Ele voltou há dois Sóis". "Quando o Sol se puser..." "Ao nascer do Sol..." entre outros exemplos. Para facilitar nossas vidas, dividimos o período de um Sol e uma Lua (o dia) em 24 períodos iguais e chamamos isso de horas. Dividimos essas horas em 60 períodos iguais e chamamos de minutos. Também criamos outras divisões como os segundos, os centésimos e milésimos de segundos e por aí vai.
Sendo o tempo uma medida de mudança, melhor o usamos se provocarmos a maior quantidade e qualidade de mudanças no mesmo período que ocorrerem as mudanças das quais medimos o tempo. Isto é o que significa dizer fazer mais em menos tempo.
Então não podemos gerenciar o tempo, mas neste sentido, a única coisa que podemos fazer é gerenciar a nossa atuação ao longo do tempo.
Vive melhor quem souber realizar mais coisas que lhe sejam úteis ao longo da mesma quantidade de tempo.
Gestão ou Administração de Tempo tem mais relação com saber usar uma bússola do que ficar olhando o relógio...
 Andersom Bontorim - Sócio-consultor da MasterSapiens - (www.MasterSapiens.com.br).

quinta-feira, 28 de abril de 2011

SER CHIQUE SEMPRE - GLÓRIA KALIL

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano.
O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é quem fala baixo.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
É lembrar-se do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais!
Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
É "desligar o radar", “o telefone”, quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
Chique do chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo...falsidade.
Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.
Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!
Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!
Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas, Amor e Fé nos tornam humanos!

Rede Chic! GLÓRIA KALLIL.
Colaboracao - Magna Rafaella

Será que você é um workaholic?

Entenda quando a dedicação se torna excesso e você passa a ser um escravo do trabalho
Você já assistiu ao filme Clube da Luta (Fight Club, 1999)? Se a resposta for afirmativa, então você conheceu um caso clássico de um workaholic: Tyler Durden é um funcionário de uma empresa de seguros, sem família, namorada ou vida social, que passa a maior parte do tempo em aviões, não dorme e procura preencher a falta de significado da vida com objetos de decoração. Uma bomba que, a certa altura, explode da pior maneira e de modo que cause os maiores estragos possíveis.

Apesar de ser um personagem de ficção, Tyler simboliza uma manifestação indesejada, um apêndice, um efeito colateral do estilo de vida capitalista. Essa manifestação corresponde aos viciados em trabalho, pessoas que procuram no emprego o que não encontram no campo afetivo, espiritual e social.
Workaholic

O termo foi citado pela primeira vez no começo da década de 70, pelo psicólogo americano Wayne Oates, no livro "Confessions of a Workaholic". A palavra é derivativa da junção work (trabalho) + alcoholic (alcoólatra). Segundo o professor e coordenador do Laboratório de Pesquisa do Trabalho da UNB, Wanderley Codo, foi a partir da vivência clínica de pessoas com características e sintomas semelhantes a viciados que foi elaborado o conceito.

Sintomas e diagnóstico
Não é difícil identificar um workaholic, mas apenas o fato de passar muitas horas além do necessário trabalhando, bem como nos fins de semana, não representa, por si só, um diagnóstico do vício. No entanto quando essas horas a mais são, na verdade, uma maneira de fugir da vida social, dos conflitos familiares, conjugais ou de outros aspectos cotidianos, é bom ficar alerta: você pode ter problemas maiores do que aparenta e, acredite, não vai querer conviver com eles.
Os sintomas físicos costumam ser bem semelhantes ao de Tyler. "Eu ficava extremamente cansado, só pensava em trabalhar, tinha dificuldades para dormir. Ficava doente constantemente, comecei a ter uma gastrite, que evoluiu para úlcera e depois um pequeno tumor no tubo digestivo", lembra Christian Barbosa, CEO da consultoria Triad e ex-workaholic.

Embora o mais indicado para a maioria dos viciados em trabalho seja uma ajuda médica, alguns profissionais conseguem encontrar a resposta quando reconhecem o próprio problema. No caso de Christian Barbosa, a melhor forma de lidar com o vício foi aprender a gerir o próprio tempo. Se deu certo?

O fato de ele ter se tornado um dos maiores especialistas em gestão do tempo do Brasil dá por si só a resposta.
"Eu fui um workaholic dos piores tipos dos 16 aos 20 anos de idade. Procurei ajuda na gestão de tempo; comecei a me organizar melhor, priorizar outras coisas, adicionar tempo para mim mesmo na agenda. Foi um processo que demorou 4 meses para conseguir parar de trabalhar aos domingos e um total de 10 meses para ter mais vida", reconhece Christian.

Entretanto, Wanderley Codo garante que um auxílio especializado é essencial tanto para diagnosticar o vício quanto para tratá-lo. "Para detectar o vício é necessário um diagnóstico simples que deve ser feito por um profissional especializado, porque o que vai se estudar é o grau e tipo de relação que ele tem com o trabalho e com a vida. O paciente pode perfeitamente trabalhar muitas horas e ter uma relação perfeita com o trabalho e com os demais aspectos da vida", explica.

Worklovers
Se você gosta e já está acostumado a trabalhar 12 horas por dia, e até alguns fins de semana, não precisa ficar alarmado: você não é, necessariamente, um workaholic. As pesquisas coordenadas pelo professor Wanderley Codo identificaram outro tipo de profissional que, embora tenham essa característica de um viciado, não permitem que isso interfira nos demais aspectos da vida nem se utilizam do trabalho como um meio para figir dos problemas. Tais profissionais foram denominados worklovers, pessoas que amam o próprio trabalho e desenvolvem uma relação perfeitamente salutar com ele.

Carol Azevedo, diretora de Criação da agência de publicidade Bloom, acredita que seu perfil se encaixa nessa categoria. Apesar de trabalhar, em média, 10 horas por dia entre dois escritórios da agência, ela afirma que é apaixonada pelo que faz e que isso é feito de forma equilibrada e sem pesar na sua vida social, pessoal e afetiva. "Eu me considero uma worklover de carteirinha! Sou apaixonada pelo que faço e procuro profissionais com a mesma característica para a minha equipe. É essa paixão que traz qualidade e a constante busca pelo aprimoramento. Gosto de criar, de estar envolvida com as pessoas, à frente de desafios e projetos", afirma a diretora.

Vício ou status?
Muita gente gosta do trabalho, sente prazer no que faz e passa algumas horinhas a mais no escritório, abrindo mão de fazer coisas mais interessantes, como sair com o parceiro, assistir um filme ou ler um livro, por exemplo. No entanto, criou-se uma balbúrdia, a partir dos anos 90, de que gostar de trabalhar seria um sintoma de vício, já que para muita gente trabalhar é um esforço necessário apenas para ganhar dinheiro, e não uma fonte de deleite.

Incorporando essa cultura, jovens profissionais se intitulam workaholics como uma forma de manter uma fama entre os colegas de um trabalhador esforçado, que abre mão de tudo para conseguir os resultados necessários. Porém há uma diferença abissal entre gostar de trabalhar e ser um viciado em trabalho, o que abrange sintomas físicos e psicossociais graves. Um workaholic busca, através do trabalho, criar um 'mundo particular' para escapar dos problemas reais, não um status quo.

Por Eber Freitas, Revista Administradores

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A prioridade será investir nos talentos

A falta de mão de obra qualificada para sustentar o crescimento da economia e a expansão dos negócios - problema que afeta boa parte das empresas brasileiras atualmente- deverá ser o maior desafio das organizações por, no mínimo, mais quatro anos. Durante esse período, portanto, a principal estratégia dos líderes será reter e desenvolver talentos.
Essa é a conclusão de um levantamento realizado pela Deloitte com CEOs, diretores e administradores de 352 empresas que atuam no Brasil. Juntas, elas faturaram R$ 114 bilhões no ano passado e 76% têm origem de capital nacional.
De acordo com José Paulo Rocha, sócio-líder da área de "corporate finance" da Deloitte, aumentar o foco na gestão de pessoas tem como objetivo garantir a competitividade das companhias nos mercados interno e externo. "Tão importante quanto melhorar o problema da infraestrutura, que está em evidência no país, é preparar trabalhadores para suportar as novas demandas. Formar pessoas leva tempo e só é possível com planejamento de médio e longo prazo", diz.
Segundo o estudo, gerenciar custos sem comprometer a qualidade e lidar com a concorrência vão ser outros grandes desafios das corporações até 2015. A boa notícia, na opinião de Rocha, é que as organizações já estão desenvolvendo estratégias para enfrentá-los, investindo, principalmente, em inovação. Desse modo, criar produtos, serviços e direcionar recursos para novas tecnologias estão entre as prioridades dos gestores.
Embora essa estratégia seja fundamental para garantir um futuro saudável independentemente dos ventos favoráveis, as corporações estão mais concentradas em aproveitar o bom momento da economia. Os investimentos de curto prazo, portanto, apoiam-se no tripé marketing, recursos humanos e ampliação da capacidade operacional. "Esses fatores combinados são responsáveis por atender a procura do mercado e estão diretamente ligados aos resultados das organizações", afirma Rocha.
Dentre as ações já adotadas pelas empresas, as mais eficazes na opinião de cerca de 70% dos administradores é a maior interação com consumidores, clientes, fornecedores e distribuidores. Na visão de Rocha, isso denota o amadurecimento da economia brasileira, que começa a ficar mais sofisticada e passa a atuar de forma parecida com o resto do mundo. "A complexidade cada vez maior dos negócios cria interdependência entre as organizações. Não há mais espaço hoje para empresas autossuficientes e que operam de maneira fechada."
Comparando o levantamento realizado pela Deloitte no ano passado com a previsão dos líderes para 2015, o desafio de aumentar a participação no mercado externo passou de 17% para 30%. Mais de 80% deles, inclusive, apostam no aumento de investimentos estrangeiros no Brasil e na internacionalização de empresas nacionais, o que fez crescer também a preocupação com o nível de governança corporativa. "Algumas companhias ainda veem essa questão com um certo distanciamento. Melhorar a governança, porém, é uma forte tendência em um cenário econômico global e de guerras cambiais", ressalta Rocha.

Rafael Sigollo - Fonte: Jornal Valor Econômico

terça-feira, 26 de abril de 2011

Cartão de visita: ou você inova ou será apenas mais um!

Pense naqueles cartões de visita que realmente te chamaram a atenção até o presente momento. Agora, lhe pergunto: você consegue lembrar o nome do contato ou pelo menos o nome da empresa destes respectivos cartões? Se sim, ótimo! É sobre estes tipos de cartões de visita que irei falar neste artigo. Se não, por favor, continue lendo este artigo mesmo assim.
O cartão de visita não é apenas um impresso com informações como nome, telefone, e-mail e site. Portanto, não deve ser tratado com desprezo ou desatenção. Por mais simples que pareça, ele carrega consigo um grande valor: o valor de uma marca e de uma história. Neste artigo, vou dar algumas dicas de como desenvolver um cartão de visita funcional e criativo, é claro. Afinal, ou você inova ou terá apenas mais um cartão de visita.
Definindo o conteúdo e diagramação
Imaginemos uma pessoa que não tem tempo para nada, ou seja, as informações precisam estar claras e ao seu alcance. É pensando neste tipo de pessoa que você vai começar a desenvolver o conteúdo para o seu cartão de visita. Lembre-se que o menos é sempre mais. Então, seja objetivo e organize o conteúdo do seu cartão de visita da melhor forma.
Dica de ouro: organize as informações em grupos e agrupe as informações que são semelhantes.
Definindo o visual
É fundamental que o cartão de visita seja uma extensão da empresa, seguindo a identidade visual da mesma em todos os aspectos: cores, estilo, tipografia, elementos, logos etc. Quer um exemplo simples para entender a importância do padrão visual? Tente imaginar um cartão de visita da Coca-Cola, na cor azul e em uma outra tipografia. Seria impossível associar a marca.
Dica de ouro: consulte o manual da marca da empresa. Se ela não tem, está na hora de criá-lo (clique aqui e saiba como fazer um).

Estas são algumas dicas importantes na hora de desenvolver um cartão de visitas. Lembre-se que o cartão de visita é como um comercial: para ser lembrado, tem que ser criativo e chamar a atenção do seu público e, principalmente, fazer com que o público lembre não somente do comercial, mas também do anunciante (marca/produto/serviço). Este é o segredo do sucesso de uma boa criação.

Paula Zago - Técnica em Publicidade, atualmente estudante do 3º ano de Propaganda e Marketing e autora do blog ZaggoDesign - http://www.pontomarketing.com/

O ser humano faz toda a diferença

Nas últimas décadas, as empresas passaram por grandes transformações econômicas e tecnológicas. Na Revolução Industrial, iniciada no século XVII na Inglaterra, por exemplo, iniciou-se um processo de mudanças com a entrada de máquinas que aceleraram a produção, mudando o cenário econômico e social.
Por um longo tempo, a única coisa que interessava era a produção e o lucro. Não havia muito investimento no ser humano e os trabalhadores enfrentavam longas jornadas em troca de baixos salários. Com a entrada da tecnologia, veio o que muitos chamam de Revolução Tecnológica. A produção aumentou ainda mais, exigindo mão-de-obra qualificada.
Hoje, as empresas possuem produtos e serviços de alto padrão. A maioria tem tecnologia avançada, preço atraente e muita qualidade. Contudo, todas essas vantagens não existem sem o ser humano. Para conseguir, de fato, se destacar em um mercado cada vez mais competitivo, é preciso algo mais: as pessoas.
Não dá para falar em crescimento sem deixar de lado o ser humano. O gestor que deseja aumentar o lucro do seu negócio precisa entender que são as pessoas de sua equipe que o ajudarão a alcançar as metas desejadas. As máquinas com alta tecnologia continuam importantes e necessárias no processo, mas a empresa que investe apenas nisso corre o risco de ter prejuízos.
A prosperidade de um negócio está ligada diretamente ao capital humano. São as pessoas que idealizam e realizam as atividades que impulsionarão o crescimento da companhia. Por isso, o ser humano é fundamental no processo e indispensável, mesmo com as mais altas tecnologias à disposição no mercado.
Pensando nessa realidade, muitas empresas investem em programas de treinamento e aperfeiçoamento de seus funcionários. Mais do que um simples custo, a medida é considerada um grande investimento. Muitas organizações, contudo, ainda são resistentes a treinarem seus funcionários por medo de perdê-los após estarem mais preparados antes que dêem o retorno desejado. Por outro lado, os gestores que apostaram na capacitação dos seus colaboradores conseguiram formar equipes mais motivadas.
As mudanças são perceptíveis. Há um aumento, por exemplo, na qualidade dos serviços, pois os colaboradores ficam mais seguros e satisfeitos por saberem que são valorizados. Além dos treinamentos, o gestor precisa aprender a gerenciar habilidades e competências. É preciso conhecer a personalidade dos colaboradores para, então, colocá-lo para realizar tarefas com as quais tem aptidão e afinidade.
É preciso, portanto, um esforço no sentido de tentar identificar os pontos fortes de cada funcionário e motivá-lo a desenvolver suas habilidades. Há gestores que tentam montar uma equipe dos sonhos e vão buscar pessoas fora da empresa quando, na maioria das vezes, os talentos estão ao lado, bastando apenas de incentivo e aprimoramento. Afinal, o ser humano, hoje, faz toda a diferença no mundo dos negócios.

Sebastião Luiz de Mello - Adiministrador - Presidente do CFA-Conselho Federal de Administração

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O que é empreendedorismo

Identificar oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para transformá-las em negócio lucrativo. Esse é o papel do empreendedor


A palavra "empreendedorismo" vem de entrepreneur, palavra francesa usada no século XII para designar aquele que incentivava brigas. O grande economista Schumpeter dizia que é o empreendedor que movimenta a sociedade e a inova.
 Identificar oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para transformá-las em negócio lucrativo. Esse é o papel do empreendedor. Não é necessário possuir os meios necessários à criação de sua empresa.
O empreendedor é motivado pela liberdade de ação, automotivado. Significa que ele tem consciência de que seus caminhos dependem muito do suor, trabalho redobrado e perspicácia nos negócios.
 Ele arregaça as mangas, colabora no trabalho dos outros e transforma o ambiente a sua volta. Naquilo em que os outros enxergam crise, ele deve enxergar oportunidades.
 Ele tem mais faro para os negócios do que habilidades gerenciais ou políticas. É o que denominamos "tino comercial" e isso nenhuma universidade consegue ensinar, deve-se nascer com ele.
 Freqüentemente, tem formação em áreas técnicas, como engenharia, ou ser da área de ciências sociais aplicadas, tais como Administração, Economia, Contabilidade etc.
 O centro de seu interesse é principalmente a tecnologia e o mercado, e considera que o erro e o fracasso são ocasiões nas quais se pode aprender alguma coisa.
 Entendo que aprendemos mais com nossos erros do que com nossos acertos, apesar de ver que na maioria das escolas de negócios do Brasil os professores gostam de mostrar os casos de sucesso, e não o contrário.
 Ser empreendedor é um estado de espírito e mais do que isso, uma necessidade na sociedade atual. Cabe ao empreendedor ser o agente de mudança e ainda fazer do seu autodesenvolvimento a mola mestra do seu sucesso, do sucesso da sua empresa (como funcionário ou dono) e, consequentemente, do seu país.
 É de empreendedores que o Brasil mais necessita e deve cultivá-los e dar condição ao florescimento dos mesmos. Viva o empreendedorismo!

Prof. Dr. Robson Paniago - é Doutor em Ciências Empresariais pela Universidad Del Museo Social Argentino, Coordenador do Curso de Administração do Centro UNISAL – Campinas 

sábado, 23 de abril de 2011

10 COISAS QUE DEVEMOS SABER SOBRE O CÉREBRO MASCULINO

As noções mais populares sobre o cérebro masculino vêm de pesquisas que analisam homens com idades entre 18 e 22 anos – então não é de se surpreender que os estudos digam que eles pensam mais sobre carros, cerveja, mulheres, sexo, mais mulheres e mais sexo. Mas a verdade é que o cérebro do homem varia muito de acordo com sua idade:

1. Meninos são mais emotivos:
Enquanto mulheres são consideradas mais sensíveis do que homens, meninos pequenos são considerados mais emotivos do que as meninas. De acordo com pesquisas não é que homens sejam menos sensíveis quando ficam adultos. Eles apenas aprendem a controlar melhor suas emoções. Segundo estudos, homens demonstram suas emoções até perceberem que os outros estão conscientes de suas reações. Após esse momento eles adotam uma expressão neutra e fingem que não estão nem aí. Isso por que, desde cedo, ensinamos aos meninos que “não é coisa de macho” se emocionar.
2. Homens são mais vulneráveis à solidão:
Homens não são tão extrovertidos quanto mulheres, o que agrava a sensação de solidão. De acordo com especialistas, viver com uma mulher pode ajudar bastante. Segundo estudos, homens que tem um relacionamento estável vivem mais, são mais saudáveis e menos ansiosos.
3. Eles se preocupam com as soluções e não com os problemas:
O mito é que as mulheres sentem mais compaixão do que os homens e se importam mais com problemas. A verdade é que, em vez de ficar se preocupando com o problema, o homem se concentra imediatamente na solução – o que dá a impressão que ele se importa menos. Então quando você e seu namorado estiverem perdidos na estrada e ele não quiser parar para pedir informações, saiba que é porque todo o cérebro dele está se esforçando para achar uma solução por conta própria.
4. Homens são “fabricados” para analisar as mulheres ao seu redor:
Talvez o cientista que descobriu esse fato tenha sido pego pela namorada enquanto olhava uma morena sambando no carnaval. O fato é que, segundo especialistas, por terem seis vezes mais testosterona no sangue do que as mulheres o controle dos impulsos naturais pelo cérebro masculino se torna mais difícil. Então a olhada que seu marido dá para a loira oxigenada que passou por perto não é de propósito – ele estaria no “piloto automático”.
5. Ciúmes:
Os homens, por questões evolutivas, têm uma necessidade de proteger suas parceiras. Enquanto mulheres sentem o ciúme possessivo o homem, mais frequentemente, parte para a violência com o adversário. Isso por que a área do cérebro que estimula essas reações em qualquer mamífero que seja macho é maior do que nas fêmeas.
6. Necessidade de um chefe:
Ou eles são os chefes ou precisam ter um. Estudos mostram que homens que estão em uma hierarquia instável e mal-estabelecida são mais ansiosos e agressivos. Aqueles que participam de organizações nas quais a hierarquia é bem definida, como no exército, têm níveis menores de testosterona e são menos agressivos entre si.
7. O cérebro masculino maduro:
Durante a evolução, machos mais novos se preocuparam em competir por status e por parceiras, enquanto homens mais velhos davam mais importância à comunidade e à cooperação. E isso acontece até hoje. Estudos psicológicos mostram que homens mais velhos são mais dependentes e se preocupam mais com questões sociais, além de trabalharem melhor em equipe.
8. Pai de primeira viagem:
Nos meses que antecedem o nascimento de um filho, o cérebro masculino se torna mais propício para raciocínios cooperativos. Até mesmo os hormônios mudam (a testosterona cai e a prolactina sobe) encorajando o comportamento paterno. Supõe-se que os responsáveis por isso sejam os feromônios de uma mulher grávida, que causariam essas mudanças em seu parceiro.
9. Brincadeiras paternas:
Os pais brincam com os filhos de forma diferente do que as mães. Os pais são mais espontâneos e cientistas acham que esse jeito especial faz com que os filhos tenham facilidade de aprendizado, sejam mais confiantes e mais preparados para o mundo, quando chegam à idade adulta.
10. Homens também querem casar:
A idéia dos solteirões inveterados pode ser um dos maiores mitos sobre a masculinidade. De acordo com estudos, os homens também querem achar a mulher ideal, casar, constituir família e serem felizes para sempre. Alguns homens, claro, têm problemas com o comprometimento, mas 60% da população masculina não teria esse problema (supostamente genético) e deseja se casar. E os que já casaram dizem estar felizes com a escolha e com a vida familiar.

Fonte: Live Science - http://www.acidezmental.xpg.com.br/

Os Poderes do Sal Grosso

O sal grosso é considerado um potente purificador de ambientes.
 Povos distintos usam o sal para combater o mau-olhado, e deixar a casa a salvo de energias nefastas.
O sal é um cristal e por isso emite ondas eletromagnéticas que podem ser  medidas pelos radiestesistas. 
Ele tem o mesmo cumprimento de onda da cor violeta, capaz de neutralizar os campos eletromagnéticos negativos.
Visto do microscópio o sal bruto revela que é um cristal, formado por pequenos quadrados ou cubos achatados.
As energias densas costumam se concentrar nos cantos da casa. 
Por isso,*colocar um copo de água com sal grosso ou sal de cozinha equilibra essas forças e deixa a casa mais leve. 
Para uma sala média onde não circula muita gente, um copo de água com sal em dois cantos é suficiente.
Em dois ou três dias já se percebe a diferença. 
Quando formam-se bolhas é hora de renovar a salmoura.
A solução de água e sal também é capaz de puxar os íons positivos, isto é, as artículas de energia elétrica da atmosfera, e reequilibrar a energia dos ambientes. 
Principalmente em locais fechados, escuros ou mesmo antes de uma tempestade,
esses íons têm efeito intensificador e podem provocar tensão e irritação.
A prática simples de purificação com água e sal deve ser feita à menor sensação de que o ambiente está carregado, depois de brigas ou à noite no quarto, para que o sono não seja perturbado.
Banho de sal grosso e o antigo escalda-pés  (mergulhar os pés em salmoura bem quente)  têm o poder de neutralizar a eletricidade do corpo. 
Para quem mora longe da praia é um ótimo jeito de relaxar  e renovar as energias. 
Já foi considerado o ouro branco (salmoura para conservar alimentos).
Os povos foram desenvolvendo técnicas de usar o sal, como as abaixo descritas: Uma pitada de sal sobre os ombros afasta a inveja.
Para espantar o mau-olhado ou evitar visitas indesejáveis, caboclos e caipiras costumam colocar uma fileira de sal na soleira da porta ou um copo de salmoura
do lado esquerdo da entrada .
A mistura de sal com água ou álcool absorve tudo de ruim que está no ar, ajuda a purificar e impede que a inveja, o mau-olhado e outros sentimentos inferiores entrem na casa.'
Depois de uma festa, lavar todos os copos e pratos com sal grosso para neutralizar a energia dos convidados, purificando a louça para o uso diário.
Tomar banho de água salgada com bicarbonato de sódio descarrega as energias ruins e é relaxante. 
O único cuidado é não molhar a cabeça, pois é aí que mora o nosso espírito e ele não deve ser neutralizado.
Na tradição africana, quando alguém se muda, as primeiras coisas a entrar na casa são:  um copo de água e outro com sal. 
Usam sal marinho seco, num pires branco atrás da porta para puxar a energia negativa de quem entra. 
Também tomam banho com água salgada com ervas para renovar a energia interna e a vontade de viver.
No Japão, o sal é considerado poderoso purificador. 
Os japoneses mais tradicionais jogam sal todos os dias na soleira das portas
e sempre que uma visita mal vinda vai embora.
Símbolo de lealdade na luta de sumô. 
Os campeões jogam sal no ringue para que a luta transcorra com lealdade.
Use esse poderoso aliado!
É barato, fácil de encontrar, e pode lhe ajudar em momentos de dificuldade 
e de esgotamento energético!
*Modo de tomar o banho de sal grosso*
Após seu banho convencional, deixe um punhado de sal grosso escorrer do pescoço para baixo, embaixo da água da ducha. 
Uma opção que agrada muitas pessoas, é colocar um punhado de sal dentro de uma meia, e repousar esta na nuca (atrás do pescoço) debaixo da ducha.
Não é aconselhável banhos freqüentes com o sal.
De preferência para os banhos na fase da Lua Cheia, utilize velas no banheiro, 
e se quiser ativar sua intuição, apague as luzes do banheiro. 
*Benefícios de banhos e escalda pé com sal grosso:*
*Benefícios Fisiológicos.*
Ajuda a desintoxicar o corpo e afastar os vírus.
Estimula a circulação natural para a melhoria da saúde.
Ajuda a aliviar o pé do atleta, calos e calosidades.
Relaxa a tensão, dores musculares e nas articulações.
Ajuda a aliviar artrite e reumatismo.
Ajuda a aliviar a dor lombar crônica.
*Benefícios estéticos:*
Tira as impurezas da pele.
Alivia irritações da pele como psoríase / eczema.
Alivia comichão, ardor e picadas.
Suaviza e amacia a pele.
Incentiva a pele se renovar.
Ajuda a curar as cicatrizes.
Restaura o equilíbrio a umidade da pele.
*Ocupacional*
Alivia o cansaço, os pés doloridos e os músculos da perna.
Alivia a tensão nas mãos e punhos.
Ajuda a aliviar lesões no desporto Psico-física.
Proporciona um relaxamento profundo.
Ajuda a aliviar o estresse e tensão.

Não custa tentar!!! 
Colaboração: Neide Carvalhêdo

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Diferença entre Poupar R$100 e Dever R$100.

SAIBA A DIFERENÇA ENTRE POUPAR 100 REAIS E DEVER 100 REAIS PELO MESMO TEMPO NO BRASIL.
Se um correntista tivesse depositado R$ 100,00 (Cem Reais) na poupança em qualquer banco, no dia 1º de julho de 1994 (data de lançamento do Real), teria hoje na conta a FANTÁSTICA QUANTIA de R$ 374,00 (Trezentos e Setenta e Quatro Reais).
Se esse mesmo correntista tivesse sacado R$ 100,00 (Cem Reais) no Cheque Especial, na mesma data, teria hoje uma pequena dívida de R$ 139.259,00 (Cento e Trinta e Nove Mil e Duzentos Cinqüenta e Nove Reais), no mesmo banco.
Ou seja: com R$ 100,00 do Cheque Especial, ele ficaria devendo 9 Carros Populares, e com o da poupança, conseguiria comprar apenas 1 pneu.
Não é à toa que o Bradesco teve quase R$ 2.000.000.000 (Dois Bilhões de Reais) de lucro liquido somente no 1º semestre, seguido de perto do Itaú e etc...
Dá para comprar um outro banco por semestre!
E os juros exorbitantes dos cartões de crédito?
  • VISA cobra 10,40 % ao mês
  • CREDICARD cobra 11,40 % ao Mês.
  • Em contrapartida a POUPANÇA oferece 0,62 % ao mês.

Campanha pela Reforma Tributária e Financeira no Brasil, já!

SOLIDÃO CONTENTE

Ontem eu levei uma bronca da minha prima. Como leitora regular desta coluna, ela se queixou, docemente, de que eu às vezes escrevo sobre “solidão feminina” com alguma incompreensão.
Ao ler o que eu escrevo, ela disse, as pessoas podem ter a impressão de que as mulheres sozinhas estão todas desesperadas – e não é assim. Muitas mulheres estão sozinhas e estão bem. Escolhem ficar assim, mesmo tendo alternativas. Saem com um sujeito lá e outro aqui, mas acham que nenhum deles cabe na vida delas. Nessa circunstância, decidem continuar sozinhas.
Minha prima sabe do que está falando. Ela foi casada muito tempo, tem duas filhas adoráveis, ela mesma é uma mulher muito bonita, batalhadora, independente – e mora sozinha.
Ontem, enquanto a gente tomava uma taça de vinho e comia uma tortilha ruim no centro de São Paulo, ela me lembrou de uma coisa importante sobre as mulheres: o prazer que elas têm de estar com elas mesmas.
“Eu gosto de cuidar do cabelo, passar meus cremes, sentar no sofá com a cachorra nos pés e curtir a minha casa”, disse a prima. “Não preciso de mais ninguém para me sentir feliz nessas horas”.
Faz alguns anos, eu estava perdidamente apaixonado por uma moça e, para meu desespero, ela dizia e fazia coisas semelhantes ao que conta a minha prima. Gostava de deitar na banheira, de acender velas, de ficar ouvindo música ou ler. Sozinha. E eu sentia ciúme daquela felicidade sem mim, achava que era um sintoma de falta de amor.
Hoje, olhando para trás, acho que não tinha falta de amor ali. Eu que era desesperado, inseguro, carente. Tivesse deixado a mulher em paz, com os silêncios e os sais de banho dela, e talvez tudo tivesse andado melhor do que andou.
Ontem, ao conversar com a minha prima, me voltou muito claro uma percepção que sempre me pareceu assombrosamente evidente: a riqueza da vida interior das mulheres comparada à vida interior dos homens, que é muito mais pobre.
A capacidade de estar só e de se distrair consigo mesma revela alguma densidade interior, mostra que as mulheres (mais que os homens) cultivam uma reserva de calma e uma capacidade de diálogo interno que muitos homens simplesmente desconhecem.
A maior parte dos homens parece permanentemente voltada para fora. Despeja seus conflitos interiores no mundo, alterando o que está em volta. Transforma o mundo para se distrair, para não ter de olhar para dentro, onde dói.
Talvez por essa razão a cultura masculina seja gregária, mundana, ruidosa. Realizadora, também, claro. Quantas vuvuzelas é preciso soprar para abafar o silêncio interior? Quantas catedrais para preencher o meu vazio? Quantas guerras e quantas mortes para saciar o ódio incompreensível que me consome?
A cultura feminina não é assim. Ou não era, porque o mundo, desse ponto de vista, está se tornando masculinizado. Todo mundo está fazendo barulho. Todo mundo está sublimando as dores íntimas em fanfarra externa. Homens e mulheres estão voltados para fora, tentando fervorosamente praticar a negligência pela vida interior – com apoio da publicidade.
Se todo mundo ficar em casa com os seus sentimentos, quem vai comprar todas as bugigangas, as beberagens e os serviços que o pessoal está vendendo por aí, 24 horas por dia, sete dias por semana? Tem de ser superficial e feliz. Gastando – senão a economia não anda.
Para encerrar, eu não acho que as diferenças entre homens e mulheres sejam inatas. Nós não nascemos assim. Não acredito que esteja em nossos genes. Somos ensinados a ser o que somos.
Homens saem para o mundo e o transformam, enquanto as mulheres mastigam seus sentimentos, bons e maus, e os passam adiante, na rotina da casa. Tem sido assim por gerações e só agora começa a mudar. O que virá da transformação é difícil dizer.
Mas, enquanto isso não muda, talvez seja importante não subestimar a cultura feminina. Não imaginar, por exemplo, que atrás de toda solidão há desespero. Ou que atrás de todo silêncio há tristeza ou melancolia. Pode haver escolha.
Como diz a minha prima, ficar em casa sem companhia pode ser um bom programa – desde que as pessoas gostem de si mesmas e sejam capazes de suportar os seus próprios pensamentos. Nem sempre é fácil.

Ivan Martins, editor-executivo de ÉPOCA

Colaboracao - Magna Rafaella

terça-feira, 19 de abril de 2011

Papo de gente antiga (Mario Prata)‏

Outro dia fui comprar um abajur. A mocinha me olhou e perguntou:
- Luminária?
Eu olhei em volta, tinha uma porção de abajur.
- Não, abajur mesmo, eu disse.
- De teto?
Fiquei olhando meio pasmo para a vendedora, para o teto, para a rua.
Ou eu estava muito velho ou ela estava muito nova.
- No meu tempo - e isso faz pouco tempo - o abajur a gente punha no criado-mudo, na mesinha da sala. E lá em cima era lustre.
- Lustre?
Descobri que agora é tudo luminária. Passou por spot, virou luminária.
Pra mim isso é pior que bandeirinha virar auxiliar de arbitragem, e passe (no futebol) chamar-se agora assistência.
Quem são os idiotas que ficam o dia inteiro pensando nessas coisas? Mudar o nome das coisas? Por que eles não mudam o próprio nome? A mocinha-da-luminária, por exemplo, se chamava Mariclaire. Desconfio até que já tivesse mudado de nome.
Pra que mudar o nome das coisas? Eu moro numa rua que se chama Rodovia Tertuliano de Brito Xavier. Sabe como se chamava antes? Caminho do Rei. Pode? Pode! Coisa de vereador com minhoca na cabeça e tio para homenagear.
Mas lustres e abajur, gente, é demais.
Programação de televisão virou grade. Deve ser para prender o espectador mais desavisado.
Entrega em domicílio virou delivery. Agenda de correio, mailing. São os publicitários, os agentes de 'marquetingui'?
Quer coisa mais bonita do que criado-mudo? Existe nome melhor para aquilo? Pois agora as lojas vendem mesa-de-apoio. Considerando-se a estratégica posição ao lado da cama, posso até imaginar para que tipo de apoio serve.
Antigamente virava-se santo, agora vira-se beato, como se já não bastassem todas as carolas beatas que temos por aí.
Mudar o nome de deputado para putado ninguém tem coragem, né? Nem de senador para sonhador. Sonhadores da República, não soa bem? E uma bancada de putados?
A turma dos dez por cento agora se chama lobista! E a palavra não vem de lobo, mas parece.
E por que é que agora as aeromoças não querem mais ser chamadas assim?
Agora são comissárias. Não entendo: a palavra comissária vem de comissão, não é? Aeromoça é tão bom e terno como criado-mudo. Pior se as aeromoças virassem moças-de-apoio, taí uma idéia.
E tem umas palavras que surgem de repente do nada.
Luau - Isso é novo. Quando eu era jovem, se alguém falasse essa palavra ou fosse participar de um luau, era olhado meio de lado. Era pior que tomar vinho rosê. Coisa de bicha, isso de luau.
Mas a vantagem de ser um pouco mais velho é saber que o computador que hoje todo mundo tem em casa e que na intimidade é chamado de micro, nasceu com o nome de cérebro-eletrônico. Sabia dessa? E sabia que o primeiro computador, perdão cérebro-eletrônico, pesava 14 toneladas? E que, na inauguração do primeiro, os gênios da época diziam que, até o final do século, se poderia fazer computadores de apenas uma tonelada?
Outra palavrinha nova é stress. Pode ter certeza, minha jovem, que, antes de inventarem a palavra, quase ninguém tinha stress. Mais ou menos como a TPM. Se a palavra está aí a gente tem de sofrer com ela, não é mesmo? No meu tempo o máximo que a gente ficava era de saco cheio. Estressado, só a turma do Luau.
E agora me diga: por que é que em algumas casas existe jardim de inverno e não jardim de verão?
E se você quiser mudar o nome desta crônica para lingüiça, pooode.

Mário Prata: profissão escritor
Colaboração: Neide Carvalhêdo

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Oito profissões prometem emprego garantido

Muitas pessoas pensam em uma profissão vendo apenas o retorno financeiro e as oportunidades de trabalho. Claro que isso deve ser levado em conta, mas não é tudo. Nem sempre uma profissão que está em alta hoje permanecerá daqui a 10 anos. Além disso, não é garantido que uma carreira de prestígio trará o dinheiro esperado. Entretanto, com base no mercado e suas necessidades é possível prever quais serão as profissões que deslancharão no País. Confira abaixo oito áreas que prometem ser promissoras:
  • Agronegócio
O setor é muito amplo, visto que abrange todas as atividades e empresas ligadas à produção de grãos e alimentos. A indústria de máquinas agrícolas, fertilizantes e rações e as próprias plantações fazem parte dessa gama de oportunidades que os profissionais podem atuar. Com o aumento da população mundial a busca por alimentos será maior e, portanto, o Brasil promete se destacar como um grande produtor de alimentos. Com isso, os formados em Agronomia, Engenharia Agrícola, Zootecnia, Engenharia de Alimentos, Medicina Veterinária e Engenharia de Pesca prometem ter mais oportunidade de trabalho.
  • Construção Civil
O setor está aquecido tanto pelo investimento de obras feito pelo governo por meio do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) quanto pela escolha do Brasil como o país para sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Portanto, a necessidade de profissionais qualificados para atuar no mercado aumentará. Uma boa chance para os graduados em Engenharia Civil, Arquitetura, Urbanismo, Construção de Edifícios, Engenharia de Agrimensura, Engenharia Hídrica e Logística e Transportes.
  • Energia

Para crescer qualquer país precisa de energia. As duas principais fontes hoje são petróleo e fontes de energia renováveis. Com a descoberta da camada pré-sal, que promete deixar o Brasil na lista dos dez países com maior reserva do planeta, novas oportunidades surgirão. A busca por fontes de energia limpa também promete aquecer o setor, visto que todos os países buscam não depender mais do petróleo, fonte de energia que libera muitos gases poluentes. Profissionais aptos para buscar novas maneiras e utilizar as já existentes serão necessários. Haverá vagas para os graduados em Geologia, Biocombustíveis, Produção Sucroalcooleira e Mineração, Petróleo e Gás e em engenharias como de Petróleo, de Segurança do Trabalho, de Produção e Química.
  • Ensino
Com o aumento do poder de consumo da população não apenas é apenas o comércio que fica aquecido, mas a educação também. Com isso, novas oportunidades são criadas para os formados em cursos como Pedagogia, Ciências Biológicas, Geografia, História, Matemática, Letras e outras licenciaturas. Dois segmentos precisarão de funcionários, tanto a formação de professores quanto profissionais para desenvolver e fornecer novos serviços educacionais, especialmente para educação a distância.
  • Meio Ambiente
O tema está em pauta na grande maioria das empresas que com o tempo passaram a buscar o desenvolvimento sustentável. Essa modalidade de negócio pretende que a natureza seja explorada de forma consciente e responsável e consiga gerar riquezas às empresas, que precisam dos materiais disponíveis no ambiente. A área cresce e o profissional que estiver inserido nesse cenário poderá ajudar empresas a se adequarem nesses padrões, controlar a poluição e elaborar formas de reaproveitar os resíduos produzidos. Profissionais graduados em cursos como Química, Biotecnologia, Engenharia Hídrica, Engenharia Florestal, Engenharia Ambiental, Ecologia, Ciências Biológicas e Gestão Ambiental terão chance nessa área.
  • Negócios
Os estudantes dos cursos de Administração, Ciências Econômicas, Comércio Exterior, Relações Internacionais, Gestão de Recursos Humanos e Marketing têm vagas de estágio para escolher. O motivo de todas as empresas procurarem por estudantes ou graduados nesse curso é decorrente da globalização, que fez com que todas as companhias necessitassem de pessoas capazes de cuidar dos negócios e se comunicar com o mundo inteiro.
  • Tecnologia
A inovação e a competitividade entre as empresas fazem com que a demanda por profissionais que lidem com tecnologia e informática só aumentem. O ritmo com que novas ferramentas e necessidades surgem não é tão rápido quanto o de profissionais que se formam no mercado. Portanto estudantes graduados em cursos como Sistemas de Informação, Gestão de Tecnologia da Informação, Engenharia de Telecomunicações, Rede de Computadores, Ciência da Computação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Engenharia da Computação tem oportunidades garantidas.
  • Saúde
A preocupação com a qualidade de vida só aumenta, assim como a expectativa de vida no país. A procura por profissionais especializados em cuidado com os idosos tende a aumentar bem como novos produtos e serviços para a população preocupada em envelhecer com qualidade. O setor público está carente de mão de obra e com o aumento do poder de compra mais pessoas buscam planos de saúde, o que aquecerá a área também. Haverá oportunidades para graduados em Medicina, Gerontologia, Educação Física, Esporte e Lazer, Fisioterapia, Nutrição, Fonoaudiologia, Musicoterapia, Naturologia, Enfermagem e Farmácia.


Fonte: Portal Universia - Portal www.cmconsultoria.com.br

As Teorias da Ciência da Administração

Teorias da administração

As teorias da administração podem ser divididas em várias correntes ou abordagens.Cada abordagem representa uma maneira específica de encarar a tarefa e as características do Trabalho de administração.
  • Abordagem clássica da administração
    • Administração científica
    • Teoria clássica da administração
  • Abordagem humanística da administração
    • Teoria das relações humanas
  • Abordagem neoclássica da administração
    • Teoria neoclássica da administração
    • Administração por objetivos (APO)
  • Abordagem estruturalista da administração
    • Modelo burocrático da administração
    • Teoria estruturalista da administração
  • Abordagem Comportamental da Administração
    • Teoria comportamental da administração
    • Teoria do desenvolvimento organizacional (D.O.)
  • Abordagem sistêmica da administração
    • Principios e Conceitos Sistêmicos
    • Cibernética e administração
    • Teoria matemática da administração
    • Teoria geral de sistemas
    • O Homem Funcional
  • Abordagem contingencial da administração
    • Teoria da contingência
    • Mapeamento Ambiental
    • Desenho Organizacional
    • Adhocracia
    • O Homem Complexo
  • Técnicas Modernas de Gestão
    • Administração participativa
    • Administração Japonesa
    • Administração Holística
    • Benchmarking
    • Downsizing
    • Gerenciamento com foco na Qualidade
    • Learning Organization
    • Modelo de Excelência em Gestão
    • Reengenharia
    • ReAdministração
    • Terceirização

Cronologia das teorias da administração
  • 1903 Administração científica
  • 1909 Teoria da burocracia
  • 1916 Teoria clássica da administração
  • 1932 Teoria das relações humanas
  • 1947 Teoria estruturalista
  • 1951 Teoria dos sistemas
  • 1954 Teoria neoclássica da administração
  • 1957 Teoria comportamental
  • 1962 Desenvolvimento organizacional
  • 1972 Teoria da contingência
  • 1990 Novas abordagens

Teorias Administrativas, suas ênfases e seus principais enfoques
Ênfase
 
Teorias administrativas
 
Principais enfoques
 
Tarefas
 
Administração científica
 
Racionalização do trabalho no nível operacional
 
Estrutura
 
Teoria clássica
Teoria neoclássica
 
Organização Formal;
Princípios gerais da Administração;
Funções do Administrador
 
Teoria da burocracia
 
Organização Formal  Burocrática;
Racionalidade Organizacional;
 
Teoria estruturalista
 
Múltipla abordagem:
  Organização formal e informal;
  Análise intra-organizacional e análise interorganizacional;
 
Pessoas
 
Teoria das relações humanas
 
Organização informal;
Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo;
 
Teoria comportamental
 
Estilos de Administração;
Teoria das decisões;
Integração dos objetivos organizacionais e individuais;
 
Teoria do desenvolvimento organizacional
 
Mudança organizacional planejada;
Abordagem de sistema aberto;
 
Ambiente
 
Teoria estruturalista
Teoria neo-estruturalista
 
Análise intra-organizacional e análise ambiental;
Abordagem de sistema aberto;
 
Teoria da contingência
 
Análise ambiental (imperativo ambiental);
Abordagem de sistema aberto;
 
Tecnologia
 
Teoria dos sistemas
 
Administração da tecnologia (imperativo tecnológico);
 
As principais Teorias Administrativas e seus principais enfoques

A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a administração científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista. A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia. Cada uma dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia - provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA. Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma dessas cinco variáveis, omitindo ou relegando a um plano secundário todas as demais.