segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Seu chefe nas redes sociais: como lidar?

 Comportamentos de proximidade entre colaboradores e gestores são cada vez mais comuns, diz especialista
 
Ter os colegas de trabalho nas redes sociais é comum. Mas quando o seu líder quer lhe seguir no Twitter ou ser seu amigo no Orkut ou Facebook, como lidar? Nas redes sociais, não existem regras consolidadas. O que vale é o bom senso, afirma a consultora de Recrutamento e Seleção da Ricardo Xavier Rercursos Humanos, Thais Pontin.
Para ela, comportamentos de proximidade entre colaboradores e gestores são cada vez mais comuns. Daí o fato de o líder querer fazer parte da vida social e virtual dos seus colaboradores. "É preciso observar o contexto, pois dependendo do grau de relacionamento entre o chefe e o subordinado, essa proximidade fora da empresa é comum", diz.
Contudo, com o mercado aquecido, e ainda que a relação entre líder e colaborador seja boa, sempre há certa desconfiança por parte dos profissionais quando o assunto é o chefe nas redes. "O receio do profissional existe, mas acaba sendo mais mito, sem muito fundamento", afirma Thais.
Seu chefe quer ser seu amigo
Recusar o pedido nas redes gera um mal estar desnecessário. E não adianta demorar a aceitar, a menos que você, de fato, não utilize as ferramentas. Para Thais, a tendência é que esses pedidos sejam mais recorrentes. E isso é saudável, pois ajuda a criar uma relação mais próxima com o líder. E essa proximidade só ajuda a resolver problemas mais rápido. Sem contar no networking.

E agora: aceitar ou não?
(Imagem: Administradores.com.br)

"Acredito que é possível estabelecer um ponto mais próximo sem grandes problemas", afirma. Para ela, não é preciso muito para isso. "Demonstrar insatisfação e denegrir a imagem da empresa não pode", diz. Isso porque, na avaliação de Thais, comportamentos como esse prejudicam a sua imagem como profissional, pois nem só o líder está lendo esse tipo de comentário.
E quando um desabafo gera um desconforto? "É importante o líder saber separar o pessoal do profissional nas redes", diz Thais. "Mas não acredito que chefes utilizem as redes para repreender o funcionário", considera.
É importante o líder saber separar o pessoal do profissional nas redes (Istockphoto)
Para Thais, se tanto o profissional como o líder souberem estabelecer essa linha de separação, as redes sociais só ajudarão. "Redes sociais são algo particular, mas o ideal é manter o bom senso e uma postura no que você diz", completa. E isso vale não só no mundo virtual, mas no real também.
Camila F. de Mendonça , Infomoney - www.administradores.com.br/

sábado, 29 de janeiro de 2011

Crônica de Luiz Fernando Veríssimo sobre o "BBB"

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima terceira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil, encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 10 é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 10 é a realidade em busca do IBOPE..
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do “zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível.
Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.
Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?
São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..
Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.
Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis, são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína, Zilda Arns).
Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.
E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?  (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...,estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.
Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade
Luís Fernando Veríssimo - Escritor, jornalista, humorista e cronista brasileiro, filho do também escritor Érico Veríssimo. É o escritor que mais vende livros no Brasil

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Seja difícil de imitar

Empresas únicas, marcas singulares que fazem a diferença, criam mercados e mantêm a lealdade dos seus consumidores
O Guaraná Antarctica tem um sabor inigualável. O "Old Mother Owl" (Velha Mãe Coruja) mais conhecido como Omo, rende mais? Não sei, nunca fiz o teste. E o que dizer de um carro Ferrari ou da moto Harley-Davidson? E quem nunca usou um bandaid - band (faixa, em inglês) por causa do pedaço de esparadrapo e aid (socorro, ajuda) - que desde 1947 nos socorre em pequenos ferimentos? E a experiência de jogar no Nintendo Wii ou no PlayStation 3?

Empresas únicas, marcas singulares que fazem a diferença, criam mercados e mantêm a lealdade dos seus consumidores.
Em uma época onde se fala tanto em crescimento sustentável, ecologia e respeito ao consumidor fica cada vez mais difícil ser diferente ou fazer a diferença, mas creio que independente do tamanho da sua empresa ou área de atuação você pode sim crescer e ser reconhecido. Como? Sendo difícil de imitar.
Os consultores norte-americanos Alexander Kandybin e Surbhee Gorver listaram alguns pontos que podem fazer efetivamente a diferença para uma empresa conquistar o mercado. Já adianto que a ideia não é ter todos simultaneamente, mas trabalhar forte para ser referência em pelo menos dois ou três dos pontos citados pode ser questão de sobrevivência.
Ser o único a oferecer uma determinada tecnologia é algo raro e que dura pouco, pois rapidamente a concorrência copia ou faz melhor

Ser o único a oferecer uma determinada tecnologia é algo raro e que dura pouco, pois rapidamente a concorrência copia ou faz melhor (Imagem: iStockPhotos)
Ponto 1 - Tecnologia Ser o único a oferecer uma determinada tecnologia é algo raro e que dura pouco, pois rapidamente a concorrência copia ou faz melhor. Tentar se basear nesta estratégia exige alto investimento em inovação e pesquisa, mas que, dependendo do seu mercado, se faz necessário. O que jamais pode acontecer é sua empresa e produtos serem deficitários em tecnologia. O motivo: é morte certa em médio prazo. Além da tecnologia em produtos não podemos esquecer-nos de adotar a tecnologia em gestão. A diferença não deve estar só no que se produz, mas no modelo de negócio que possa trazer um diferencial no atendimento, distribuição, logística, escala ou custos operacionais menores do que a média do mercado.
Ponto 2 - BenefíciosDizem que 98% do processo de vendas se dá em conhecer as necessidades, sonhos ou desejos dos seus clientes. Os benefícios que a sua empresa oferece aos seus clientes estão adequados ao que ele necessita, sonha ou deseja? Benefício efetivo é aquele percebido pelo cliente como tal. Aquilo que ele efetivamente usa e que só a sua empresa oferece. Caso o concorrente ofereça também, deixa de ser uma vantagem e cai na faixa do senso comum. Veja a linha calorias zero dos refrigerantes. Alguém lançou primeiro, hoje todos tem.
Ponto 3 - Características únicasO que só o seu produto ou empresa faz de diferente? O que só você tem? Você vende commodity ou algo que vale a pena para o cliente pagar mais? O método de produção do que você vende torna seu produto único exatamente em quê? Esqueça o discurso da qualidade e mude para o da qualidade comprovada. Prove que seu produto é único por meio de testes comparativos, planilhas que demonstrem o quanto sua empresa pode ajudar em termos de produtividade, certificados de organismos reconhecidos, ou ainda melhor, depoimentos técnicos de clientes satisfeitos.
Ponto 4 - ExperiênciaA experiência de consumo envolve o aspecto emocional. A questão preço se torna de menor proporção pelo sentimento, sensação ou status que confere ao consumidor. As linhas de produtos gourmet são um bom exemplo como cafés, vinhos, cervejas. Posso citar também resorts, hotéis fazenda, aplicativos de informática, canais de TV fechados como de esportes, notícias ou filmes, entre milhares de outros exemplos que fazem a alegria dos aficionados por acesso ao que se há de melhor em determinado assunto. Neste ponto sua empresa precisa criar ou atender uma necessidade emocional dos seus clientes e assim manter uma relação de cumplicidade, fidelização e lealdade com o seu público.
Ponto 5 - Design e embalagemNeste caso, normalmente exige-se mudanças no processo de produção o que torne e garanta a sua empresa certo período de exclusividade no mercado. As novas latas de cerveja ou as garrafas litro foram durante um bom tempo encontradas por uma ou outra marca nas prateleiras dos supermercados. No mercado de cosméticos certas embalagens e design são verdadeiras obras de artes e difíceis de resistir à tentação de compra. Praticidade e beleza já são itens consagrados e agora a novidade é a exploração do olfato para estimular o consumidor a escolher o seu produto.
Agora é hora de refletir quais dos pontos acima se aplica ao seu mercado e a sua realidade organizacional e criar algum método para ser reconhecido como diferente. O seu cliente não irá se lembrar ou escolher a sua marca pelo fato de ser igual as demais, mas sim pelo valor que criou pelo seu desempenho ou experiência de consumo.
O ditado diz que quem ri por último ri melhor. Então vale a pena citar a famosa frase do lendário Bob Marley:
- Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais.

Paulo Araújo
é escritor e conferencista. Administrador de Empresas, pós-graduado em Marketing e em Gestão pela Qualidade e Produtividade. http://www.pauloaraujo.com.br/

Compatibilizando gerações em ambientes corporativos

Atualmente o mercado de trabalho está polarizado entre duas gerações: a geração Y, representada por pessoas de até 29 anos de idade, e a geração X, com indivíduos entre 30 e 49 anos.
Esta é uma das constatações observadas na 26º Pesquisa Salarial e de Indicadores de Gestão, realizada anualmente pela Associação Serrana de Recursos Humanos (ARH Serrana). A pesquisa mostra que 47% dos trabalhadores pertencem à geração Y, 46% correspondem a geração X e outros 7% são da geração dos baby boomers, composta por trabalhadores com mais de 50 anos de idade. A pesquisa coletou mais de 40 mil formulários, envolvendo 120 empresas de diversos segmentos de atuação e diferentes portes, localizadas na região da serra gaúcha.
Com características específicas de comportamento diferentes em cada um destas gerações, não é difícil imaginar conflitos entre estes dois perfis de trabalhadores atuando lado a lado dentro de nossas empresas.
A forma de atuação da geração Y envolve ambientes agradáveis, pouca ou nenhuma formalização hierárquica. Querem liberdade para criar novas formas de execução das tarefas, se envolvem em várias iniciativas simultaneamente, querem dar sugestões e opinarem em outras áreas ou funções. Demonstram ansiedade em aprender, mas querem ser ouvidas. Nascidos já dentro do advento da internet, os jovens desta geração estão constantemente plugados seja no computador ou celular. Também esperam construir uma carreira que lhes dê mais conhecimento, melhores salários e mais prestígio.
Já a geração X trabalha dentro de padrões mais convencionais, têm grande respeito à hierarquias assim como preferem atividades que demandem mais o desempenho individual e menos o esforço do trabalho em grupo. Também se sentem à vontade quando lhes é dito o que e como fazer. Direcionam suas carreiras dentro da sua área de conhecimento e aprendizado já internalizado, em suma, a forma de trabalho se enquadra no pensamento linear e cartesiano.
Outro componente importante neste contexto é a forma de estruturação das empresas. A grande maioria das companhias está estruturada por departamentos ou setores e dentro destes, as atribuições estão separadas por cargos e funções, ou seja, há hierarquias e posições (funções) a serem preenchidos. Esta estrutura foi desenhada pelos antigos gestores que hoje pertencem à geração baby boomers e não a esta nova geração.
Neste cenário, as empresas estão tendo que lidar com modelos mentais e comportamentais distintos entre si. Estruturas organizacionais arquitetadas no século 19, parte de seus quadros pessoais com modelos do século 20 e a nova geração de pessoas com anseios do século 21.
Tendo consciência desta nova realidade há duas alternativas de encaminhamentos para conciliação entre gerações: a primeira diz respeito a área de Recursos Humanos. Cabe ao RH descobrir como compatibilizar estas diferentes formas de trabalhar e canalizá-lo para dentro das organizações. E a segunda alternativa e não menos importante, fazer com que a liderança esteja preparada para acolher e lidar com estes perfis em um mesmo local de trabalho.
As empresas que mais rapidamente encontrarem o equilíbrio nesta realidade, podem se considerar vencedoras. Não só pela significativa diminuição nos conflitos no ambiente de trabalho, bem como terão a vantagem adicional de reter estes novos profissionais, os quais estarão comandando nossas empresas em breve.
Marcos Antonio Pozzer - é vice-presidente da ARH Serrana e atual gerente de RH da Transportadora Plimor.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Como Conquistar uma Mulher

"Nos bailes de antigamente, as mulheres faziam um verdadeiro teste psicológico, físico e social de um futuro marido e obtinham o que poucos testes psicológicos revelam."
Adolescentes encontravam o sexo oposto em bailes de salão organizados por clubes, igrejas ou pais responsáveis preocupados com o sucesso reprodutivo de seus rebentos.
Na dança de salão o homem tem uma série de obrigações:
1. Como cuidar bem da mulher
2. Planejar o rumo
3. Variar os passos e saber qual pé a companheira está
4. Prever o próximo passo
5. Segurar com firmeza
6. Orientar delicadamente o corpo da mulher

Homens levam três vezes mais tempo para aprender a dançar do que mulheres, não que sejam menos inteligentes, mas porque têm muito mais funções a executar.
Essa sobrecarga em cima do homem permite à mulher avaliar rapidamente a inteligência do seu par, a sua capacidade de planejamento, a sua reação em situações de stress.
A mulher só precisa acompanhá-lo. Ela pode dedicar seu tempo exclusivamente à tarefa de avaliação do futuro par.
Uma mulher precisa de muito mais informações do que um homem para se apaixonar.
E a dança permite avaliar o homem na delicadeza do trato, na firmeza da condução, no carinho do toque, no companheirismo e no significado que ele dava ao seu par.
Ela pode analisar como o homem lidava com o fracasso, quando inadvertidamente dava uma pisada no seu pé.
Podia ver como ele se desculpava, se é que se desculpava, ou se era do tipo que culpava os outros.
Essa convenção social de antigamente permitia ao sexo feminino avaliar numa única noite vinte rapazes entre os 500 presentes num grande baile.
As mulheres faziam um verdadeiro teste psicológico, físico e social de um futuro marido e obtinham o que poucos testes psicológicos revelam.
Em poucos minutos conseguiam ter uma primeira noção de inteligência, criatividade, coordenação, tato, carinho, cooperação, paciência, perseverança e liderança de um futuro par.
Infelizmente, perdemos esse costume porque as feministas começaram a considerar a dança de salão uma submissão da mulher ao poder do homem, porque era o homem quem convidava e conduzia a mulher.
Criaram o disco dancing, em que homem e mulher dançam separados, o homem não mais conduz nem sequer toca no corpo da mulher.
O som é tão elevado que nem dá para conversar. Os usuais 130 decibéis nem permitem algum tipo de interação entre os sexos.
Por isso, os jovens criaram o costume de "ficar", o que permite a uma garota conhecer, pelo menos, um homem por noite sem compromisso, em vez de conhecer vinte rapazes numa noite, também sem compromissos maiores.
Pior, hoje o primeiro contato de fato de um rapaz com o corpo de uma mulher é no ato sexual, e no início é um desastre.
Acabam fazendo sexo mecanicamente em vez de romanticamente como a extensão natural de um tango ou bolero.
Grandes dançarinos são grandes amantes, e não é por coincidência que mulheres adoram homens que realmente sabem dançar e se apaixonam facilmente por eles.
Masculinizamos as mulheres no disco dancing em vez de tornar os homens mais sensíveis, carinhosos e preocupados com o trato do corpo da mulher.
Não é por acaso que aumentou a violência no mundo, especialmente a violência contra as mulheres.
Não é à toa que perdemos o romantismo, o companheirismo e a cooperação entre os sexos.
Hoje, uma garota ou um rapaz tem de escolher o seu par num grupo muito restrito de pretendentes, e com pouca informação de ambas as partes, ao contrário de antigamente.
Eu não acredito que homens virem monstros e mulheres virem megeras depois de casados.
As pessoas mudam muito pouco ao longo da vida, na realidade elas continuam a ser o que eram antes de se casar.
Você é que não percebeu, ou não soube avaliar, porque perdemos os mecanismos de antigamente de seleção a partir de um grupo enorme de possíveis candidatos.
Fico feliz ao notar a volta da dança de salão, dos cursos de forró, tango e bolero, em que novamente os dois sexos dançam juntos, colados e em harmonia.
Entre o olhar interessado e o "ficar" descompromissado, eliminamos infelizmente uma importante etapa social que era dançar, costume de todos os povos desde o início dos tempos.

STEPHEN KANITZ - Mestre em Administração de Empresas pela Harvard University, foi professor Titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Consultor de empresas e conferencista.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Três conselhos...

1. NUNCA TOME ATALHOS EM SUA VIDA. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida.

• Muitas vezes achamos que o atalho "queima etapas" e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade...

2. NUNCA SEJA CURIOSO PARA AQUILO QUE É MAL, pois a curiosidade para o mal pode ser mortal.

• Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará...

3. NUNCA TOME DECISÕES EM MOMENTOS DE ÓDIO OU DE DOR, pois você pode se arrepender e ser tarde demais.

• Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos depois....

Espero que você, assim como eu, não se esqueça desses três conselhos e que, principalmente, não se esqueça de CONFIAR em Deus... (mesmo que a vida, muitas vezes já tenha te dado motivos para a desconfiança).

Com geração Y, diminuem as diferenças entre homens e mulheres na liderança

Poucas características podem ser atribuídas aos homens e às mulheres, distintamente
Mulheres e homens agem de maneira diferente quando lideram equipes. Para a consultora da Search Recursos Humanos, Lucila Yanaguita, essa percepção já está ultrapassada e, hoje, os líderes têm seu próprio estilo para liderar, independentemente do gênero. "Essa diferença diminuiu muito", afirma.
geracaoy-homens-mulheres
As diferenças entre homens e mulheres na liderança não são tão perceptíveis hoje devido à geração / (Imagem: iStockPhoto)
Para ela, poucas características podem ser atribuídas aos homens e às mulheres, distintamente. "Os homens tendem a ser mais diretos e não se preocupam tanto com o conforto dos colaboradores ao fazer um feedback, por exemplo", afirma a consultora. "Já as mulheres tentam amenizar as situações, por meio de exemplos, e se preocupam mais com o conforto dos profissionais", avalia.
Mesmo essas características, no entanto, dependem da própria natureza dos gestores, de suas características pessoais.
Uma questão de geração
Para a especialista, as diferenças entre homens e mulheres na liderança não são tão perceptíveis hoje devido à geração. Aqueles que começam a ocupar cargos de chefia pertencem à geração Y - o que impacta na queda das diferenças de estilo, uma vez que tanto homens como mulheres dessa geração atuam no mercado praticamente de igual para igual, com foco nas competências.
"De uma maneira geral, essa geração não tem preocupação com hierarquia e possuem uma tendência de criar um estilo próprio", afirma Lucilia. Líderes de gerações anteriores, na avaliação da consultora, têm características mais marcantes, considerando os gêneros. Segundo ela, os homens das gerações anteriores são mais dominadores frente aos subordinados. E as mulheres mais maternais.
Lucila reforça que hoje, embora essas características tenham sido preservadas em menor grau, as diferenças entre homens e mulheres na liderança não são tão marcantes.
Competência
Para a consultora da Search, até a avaliação das equipes sobre a atuação dos seus líderes não leva em consideração o gênero, principalmente quando a liderança está nas mãos de uma mulher. "Os homens aprenderam a respeitar e admirar as mulheres", acredita Lucila.
Mesmo em uma equipe predominantemente formada por mulheres, na qual, na avaliação de Lucila, a competitividade é mais forte, essa diferenciação na liderança não existe mais. "O que o mercado está buscando hoje nos líderes é que eles sejam pessoas que inspirem", afirma. "Não basta mais ter apenas o domínio técnico, mas é preciso, também, saber trabalhar com pessoas". E isso serve para homens e mulheres.
Por Camila F. de Mendonça , InfoMoney -




terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Inovação, Resiliência e Gestão Emocional

 Uma das coisas que todo mundo sabe é que o mundo das inovações e do empreender é repleto de altos e baixos, assim como períodos de euforia e até mesmo desespero. Quanto maior a ambição ou o grau de ruptura da inovação maior são as incertezas e as armadilhas. No caso de novos negócios os riscos são sistêmicos e nem sempre facilmente mapeados.
Vários livros sobre as estórias de grandes inovadores e empreendedores mostram como mudanças não convencionais seja nos paradigmas tecnológicos, seja em novos modelos de negócio não acontecem de forma rápida ou sem percalços no meio do caminho. Histórias fantasiosas podem dar a impressão que tudo aconteceu de forma linear segundo um processo decisório altamente analítico, algo como em uma matriz 2x2 ou mesmo 3x3 que algum professor ou consultor utiliza para contar os processos decisórios envolvidos na criação e inovação. Ledo engano!
Uma das coisas que venho observando tanto pessoalmente, como na fascinante literatura associada à estória das invenções, descobertas, inovadores e empreendedores é que os inovadores e empreendedores compartilham de uma resiliência muito acima da média. Bons executivos, bons gerentes e mesmo bons profissionais podem até ter muito destaque e serem mesmo muito mais efetivos quando tudo e todos remam a favor, quando o negócio principal é “milk the cow”, manter ou acelerar o crescimento orgânico ou fazer inovações incrementais.
Há momentos, no entanto, em que a vaca leiteira dos negócios já não vai sustentar toda a família. São aqueles momentos em que as ameaças ao core da empresa se avizinham por vários lados: novas tecnologias, novos concorrentes, mudanças na regulamentação, etc. É neste momento que os inovadores e empreendedores são ainda mais necessários. Mas a pergunta que é difícil de ser respondida é: será que os executivos que conduziram os negócios em tempos de vacas gordas são os mesmos para conduzir em tempos de vacas magras?
Vacas gordas, negócios estáveis e sem competição de peso são, no entanto, muito mais a exceção do que a regra. Inovar é necessário. Toda empresa precisa, na verdade, de líderes, em vários níveis e áreas que não se abatem com pequenas ou grandes derrotas, que tem certo grau de teimosia, que mantém sempre um outlook otimista (isto não quer dizer visão cega da realidade) e que sabem que desafios sejam técnicos ou de negócios podem e vão ser vencidos a partir da mobilização de mentes e corações de uma rede vigorosa de relacionamentos internos e externos. Os inovadores e empreendedores não são necessariamente mais inteligentes que a média de seus pares. Isto nunca ninguém conseguiu mostrar ou provar. Contudo, é evidente que eles dispõem de uma resiliência diferenciada, disciplina para chegar a seus objetivos e uma gestão emocional que lhes permite superar com elegância emocional os momentos mais duros de suas trajetórias.
Fonte: Portal Terra Forum 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Líderes ou gestores: o que é melhor para as empresas?

Para o verdadeiro líder, a sua realização pessoal é colocada de lado e seus colaboradores vêm em primeiro lugar. Chefes e gestores não fazem isso.
Nos últimos anos, intensificou-se a exigência por um ambiente de trabalho saudável dentro das empresas. Vemos diversas literaturas sobre isto como "Great Place To Work" ("As 150 Melhores Empresas para se Trabalhar"), e se procurarmos este assunto em sites de busca encontraremos milhões de informações sobre a forte demanda, por ter um clima organizacional favorável em prol de ótimos resultados financeiros. O grande responsável pelo equilíbrio entre ambiente de trabalho agradável e alta performance é um só: o líder.
E o que realmente acontece no mundo corporativo?
Numa pesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Coaching, 84% das pessoas que trabalham nas empresas desempenham apenas 60% de seu potencial. Por quê? Qual é a relação com a liderança?
Segundo Abraham Maslow, todo ser humano almeja a realização pessoal. Ela só ocorre se a pessoa está motivada e sentir pertencente a algo importante. Vale lembrar que a motivação é intrínseca, ou seja, ninguém consegue motivar alguém, mas sim, estimular.
O papel do líder é oferecer desafios aos seus colaboradores de forma a estimular a sua motivação e, ao mesmo tempo, dar sentido aos desafios oferecidos. Fazendo isso, o líder gera um forte vínculo do colaborador com a organização tornando-o cada vez mais comprometido com os resultados a serem atingidos.
Para o verdadeiro líder, a sua realização pessoal é colocada de lado e seus colaboradores vêm em primeiro lugar. Ele lhes dá poder e, com isso, gera um ótimo clima organizacional e resultados excepcionais. Desta forma, para este líder, o crescimento na carreira, o aumento salarial, entre outros são consequências do legítimo interesse pelo colaborador. Chefes e gestores não fazem isso, e se não o fazem não conseguem a alta performance.
No Brasil, de acordo com o banco de dados da Muttare, consultoria de gestão, nos últimos cinco anos foram avaliados quase 1700 gestores. Entre os resultados, podemos destacar que, numa escala que vai até 100% de uso do estilo:
- 78,2% dos casos predominam o estilo de liderança modelador, aquele que consegue fazer com que seus colaboradores façam suas tarefas da mesma forma como ele faria, não aceitando formas diferentes de execução. Se não consegue convencer o colaborador a fazer do seu jeito, torna-se autoritário.
- 66,8% dos gestores predominam o estilo afiliativo, aquele que, com a justificativa de manter um clima agradável em sua área, evita o conflito a todo custo. Ele coloca "panos quentes" em situações em que demandariam um posicionamento, e como "protege" os seus colaboradores de pessoas ou situações "ruins", sua equipe tem grande dificuldade de crescer na organização.
Com estes resultados, podemos afirmar que o modelador cria clones evitando a inovação e o afiliativo cria "aleijados" que não pensam por si. Os dois combinados fazem um grande estrago nas organizações. Estes estilos não agem com foco na visão da empresa nem de acordo com os valores dela e sim por interesses próprios. Colocam a si em primeiro lugar.
Desta forma, o que você gostaria de ter em sua empresa: gestores ou líderes?

Roberta Yono Ebina - é consultora associada da Muttare, consultoria de gestão, fundada em 2002 - www.muttare.com.br.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Como agir na entrevista de emprego

"Os jovens não ganham salários, eles fazem salários", alerta especialista
Há quem afirme que o primeiro emprego é muito importante porque se torna a base dos contatos da vida profissional que começa. Outros consideram apenas uma primeira experiência de muitas outras mais importantes que virão. No fim das contas, quem está certo?
A resposta mais correta é: ambos os lados. O primeiro trabalho é, sim, o momento de o profissional mostrar suas capacidades ao mercado, e é lá que vai dar os primeiros passos de uma carreira de sucesso. Por outro lado, o momento também é de aprendizado. Agora o que, de fato, não pode deixar de existir é o comprometimento e a consciência de que a partir do momento em que se assina um contrato, há responsabilidades a cumprir.
Tudo isso, no entanto, tem de ficar bastante claro na entrevista de emprego, porque é lá que a empresa vai tentar conhecer e entender quem é o profissional que está contratando.
"A maioria dos candidatos chega à empresa sem saber o que ela vende, produz, fabrica ou que serviço oferece. Isso é básico! O primeiro passo é conhecer melhor as empresas nas quais desejam trabalhar. Na minha opinião, dar uma boa resposta à pergunta 'por que quero trabalhar nesta empresa' vale um milhão de dólares", afirma o empresário Marco Valério.
Segundo ele, para respondê-la adequadamente, o candidato precisa alocar tempo para pesquisar estas organizações. Quem as dirige? Como pensam estas pessoas? Qual é realmente o business destas organizações? Conheço alguém que trabalha ou trabalhou nestas empresas? O que elas pensam a respeito destas empresas? Como é o relacionamento destas empresas com os seus funcionários? Em que mercados elas atuam?
Sobre salários, Marco define como a segunda questão de um milhão de dólares. "Quanto realmente eu valho?" Essa é a pergunta que o jovem deve fazer para si. E se ele souber responder a esta pergunta, saberá o que dizer ao entrevistador", explica.
O empresário reconhece que o nervosismo pode ser um grande empecilho na hora de conseguir o emprego. E ele dá a dica para segurar a tensão no momento da entrevista: estar preparado. "Será a hora do show do candidato. Ele deve ensaiar, ensaiar, ensaiar, ensaiar e ensaiar. Sendo o jovem a estrela do espetáculo da entrevista, o entrevistador é a platéia. Se o candidato souber respeitá-la (ensaiando e se preparando) terá boas chances de agradar", diz.
Por Redação, www.administradores.com.br

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ser Ludovicense (Morar em Sao Luis - Ma)


Tu és ludovicense - v(São Luis - Maranhão) quando:


  • Tu chamas São Luís de Upaon-Açu e sabes o que significa !!!!
  • Tu já banhaste de mar em Panaquatira... mesmo o mar estando bem distante ...aliás muito , muito , muito.... só tu sabes o quanto a maré desce !!!!
  • Férias de janeiro significa chuvas incalculáveis... dias com muita água caindo do céu... a casa com cheiro de mofo... e nenhum lugar pra ir...
  • São João é muito mais que uma festa ...é viver um mês de correria atrás dos bois...com os batalhões ... com a sua própria matraca...seu boi favorito ...seu sotaque predileto...
  • Ir no IPEM sempre foi uma tradição...no Arraial do Renascença...no Forquilhão... 
  • E no dia 28 de junho ver o encontro dos Bois no Largo de São Pedro... 
  • O dia 30 de junho é feriado pra ti ... e sabes que é dia de São Marçal...onde a cidade pára porque todos os Bois vão para o João Paulo...
  • Tu já dançaste pelo menos uma vez na vida o cacuriá na escola, em dia de festa de São João...ou mesmo aquela coisa de quadrilha invertida...
  • Tu sabes como colocar a expressão " e aí pequeno? " e não vai ficar ridículo como na novela das 7... sabes o que é " pequeno / pequena "...
  • Tu achas maravilhosa a vista de São Luis na chegada de Alcântara ...vindo de Bate Vento ...Mensageiro da Fé... ou de Diamantina...
  • Tu sabes da rivalidade no JEM´S entre os Cheiro Verde (Batista) e o Marista ... CDB (Dom Bosco) e Meng (Azul e Branco) e como não poderia deixar de falar ... o Liceu que com sua torcida dali de pertinho, e que fazia o Costa Rodrigues tremer em qualquer jogo , contra qualquer um ...
  • Tu assistes " A cor do pecado" só pra ver as pessoas que conheces..falar mal do sotaque ridículo de nordestino que a galera da globo insiste em colocar em nós , que não temos sotaque algum...e é claro , para saber qual é aquele ônibus que passa pela Praia Grande via Barreirinhas e Alcântara !!!!.
  • Já comeste fazendo capitão com a mão para lembrar de quando era criança e podia mexer com a comida sem compromisso...
  • Tu sabes que o São Luis Shopping foi construído em cima do lixão do Jaracati...
  • Quando alguém te fala de reggae , você logo sabe que está falando de sua terra...e o que quer dizer ser a Jamaica Brasileira !!!
  • Tu sabes que em ônibus se sobe pela frente e não mais por trás...sabe o que é dar bico...e já deu algum, alguma vez na vida!!!!
  • Tu já deste pelo menos uma volta na litorânea...seja isso a pé ...ou de bicicleta ...só pra começar uma dieta ou pra ver o pôr-do-sol !!!!
  • Tu podes até gostar de cerveja ...mas já experimentou catuaba no Tonico... tiquira no mercado das Tulhas no Reviver... e comeu um bom camarão seco se fazendo de turista...
  • Tu sabes que é na Alemanha que fica a antiga rodoviária ...que é alpegada do Barreto e do Apeadouro...
  • Tu já comeste um bom arroz de cuxá , peixe pedra frito , caranguejo a toc-toc ...ou já levaste um amigo turista para comer isso tudo ao mesmo tempo sem ao menos perguntar se ele é ou não alérgico a marisco...
  • Tu sabes que o Rui sempre foi velho...sempre vendeu a cerveja mais barata da cidade e que todo mundo sempre foi pra lá depois da faculdade ...
  • Todo domingo tu vais a praia do Meio com os amigos ver e ser visto...estaciona o carro na praia..vê a maré subir e sempre tem um otário bêbado que deixa o carro ser coberto pelo mar...é sempre uma comédia...
  • Tu sabes que todo Natal a caixa d'água do retorno do Calhau vira uma vela ridícula ...e a decoração sempre fica para o outro ano só que apagada ...
  • Tu és ou já fostes sócio de pelo menos um clube .......seja ele o Araçagy ....(para curtir o parque aquático ...kkkkk) .... o Jaguarema...(para ir nos carnavais concorridos..entrando ou não com a carteirinha de alguem...ou no porta mala...) .... ou o Lítero ... ( para ir aos shows de axé...nos primórdios de tudo!!!!)
  • Tu sabes que a ponte velha é a José Sarney...e a ponte nova é a Bandeira Tribuzi...
  • Tu tens um mar barrento...escuro e que as vezes dá três vezes a distância que você gostaria de andar ...mas mesmo assim vai ao mar tirar o mau olhado...
  • Tu já comeu pelo menos uma vez o cuscuz Ideal...
  • Tu já fizeste muita Lusitana do mês... sempre gostava de ir na Internacional do Tropical comer uma pizza dobrada com Jesus ...
  • Sabes que tomar Jesus é um capitulo a parte na nossa história... tomar Jesus é mais do que aceitar o Senhor ..." um sonho cor de rosa!!!! "
  • Sabes que comer cachorro quente é um hábito mais do que normal...é uma refeição...tem que ter batata palha...ervilha...milho... carne moída e salsicha( se for completo ) e podes tirar tudo e fazer o básico , pão e salsicha ou carne ( se for simples)...lembrando que se quiseres comer no Souza vai ser bom... mais se quiseres comer o melhor vais ter que ir no Filipinho...
  • Tu sabes que quando ias na Mesbla no Natal era mais do que fazer compras ... era ver todo mundo e de quebra tomar um pouco de ar condicionado na Rua Grande...sabes que a primeira escada rolante que subia e descia na cidade era na Pernambucanas...
  • Já passaste algum ano novo acampado no Olho d'agua com a galera da escola...onde ficávamos em praticamente um condomínio de barracas com um monte de adolescentes famintos e sem os pais...
  • Já leu pelo menos uma vez, a coluna do Dr. Pêta no Jornal Pequeno...
  • Sabes que Africanos , Portugueses , Holandeses e Franceses é mais que algumas definições de pessoas e lugares ...
  • Tu já viu pelo menos uma vez a peça... "Uma Linda Quase Mulher "....no Teatro Artur Azevedo...
  • Tu sabes que Noronha é uma figura e está envolto de várias piadas...
  • Chamas Açaí de Jussara ...comes com farinha d'água e camarão seco...claro que depois nem pense em tomar nada cítrico poruqe podes morrer...
  • Tu sabes quem é Antonio Vieira...Patativa...Dona Téte ...
  • Sabes o que estamos falando se dissermos.."me dá um refri "/ " liga o arcon " / " eiii.. minha colega " / "" me dá um pão massa fina e um massa grossa "/ " vamos na panificadora" ...
  • Quando alguma coisa é muito engraçada, tu acabas dando uma "gaitada" " heheim..heheim.." serve como ponto final..ponto de exclamação...vírgula...e pode sim servir como várias formas de expressão...
  • Tu sempre vais conjugar o verbo na segunda pessoa como se fosse natural...
  • Sabes que se alguém te perguntar " ei meu colega , tu és qualhira????"... tá na hora de você prestar atenção que estão te sacaneando...
  • Tu já comeste vinagreira... com joãogome... quiabo...com gergilim... ( tudo batidinho e feito o cuxá ) ... arroz de toucinho...Caranguejo...pescada frita ...na Base do Rabelo !!!!
  • Já passastes mal pelo menos uma vez quando fostes a Alcântara de catamarã...
  • Tu sabes que o pessoal que mora no Filipinho tira onda dizendo que mora no Sítio Leal...o pessoal que mora na COHAB acha que é praticamente uma parte independente da cidade...que o pessoal do Planalto mora no Pingão... 
  • E que tem gente que mora no Turu e tira onda de bacana dizendo que é do Olho d'agua....sabes também que Vila Luizão e Divinéia não é exatamente morar no Araçagy....
  • Tu torces pelo Moto... Sampaio... Mac...Expressinho ????
  • Entre cada 10 amigos seus tem pelo menos 1 que é regueiro...e vai ao Nelson ...no Espaço Aberto...no Coqueiro Verde...
  • Tu sabes que Papão ...Tubarão ...são no mínimo um forma de identificar os dois maiores times da cidade... 
  • Tu já foste pelo menos a um show da Tribo de Jah... Mystical Roots... General Purpouse... Zeca Baleiro ...Rita Ribeiro...
  • Assistir jogos do Brasil em algum barzinho é o de rotina .... comemorar tem que ser com trio na litorânea , afinal tradição é tradição!!!!!
  • Tu entendes perfeitamente a música " Ilha Magnética "... já tocou muitas vezes com os amigos em várias luaradas ...em viagens com a turma da faculdade e já chorou muito ouvindo essa música , bêbado ou não , em algum lugar longe da sua Ilha....
  • Se tu entendeste pelo menos a metade ...

  • Parabéns! Tu és definitivamente ludovicense... Adora São Luis e Ama o MARANHÃO ... Brasil... 

Colaboração - Magna Rafaella Ribeiro (Turismóloga)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

E se o seu líder for da Geração Y? Confira como eles agem

Um líder Y dificilmente ficará dando suporte a seus colaboradores.

Quem vem depois da Geração Y? Novo perfil de profissional já sonda o mercado Franchising brasileiro "abre as portas" para franqueados da Geração Y.
Geração Y, obrigado.
Eles entraram no mercado, cresceram rápido e já começam a ocupar cargos de liderança. Os profissionais da Geração Y são conectados com a tecnologia, são dinâmicos e repudiam organogramas muito verticais. E quando estão à frente de uma equipe, buscam resultados.
Diferentemente das gerações anteriores, os líderes Y gerem pela referência. "Antigamente, o chefe era aquele que tinha mais conhecimento, era aquele líder professor. Com o líder da Geração Y isso não ocorre", afirma a presidente do Grupo Foco e especialista em gerações, Eline Kullock. "Ele dá o exemplo para a sua equipe fazendo, agindo", explica.
Um líder Y, na avaliação da especialista, dificilmente ficará dando suporte a seus colaboradores. Ao contrário, ele delegará e cobrará resultados. "Ele não vai ser um couch porque ele aprendeu na tentativa e no erro. Nem a escola conseguiu dar as respostas para as perguntas desse jovem. Ele aprendeu tudo sozinho", afirma.
"O líder Y leva a sério a questão de inspirar pessoas e fazer a diferença", analisa a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital Cláudia Pessoa. "Ele acredita que pode sempre fazer melhor", diz. Segundo Cláudia, ao contrário dos gestores mais tradicionais, o Y aceita a liderança participativa. "Ele sabe que é ele quem bate o martelo, mas ele escuta seus colaboradores", diz.
O gosto pelos riscos e pelos desafios fazem desse líder um profissional que tenta todos os caminhos para se ter sucesso. Para ele, o que importa é o resultado, mas alcançado dentro dos limites éticos de sua profissão. A objetividade é muito apreciada pela Geração Y. Quando ela lidera, esse item é ainda mais valorizado. "Quando estão na liderança, eles vão direto ao ponto. Para essa geração, a sala de reunião acabou", reforça Eline.
Os prós e contras do líder Y
O reflexo dessa visão de mundo para os subordinados que têm um jovem da Geração Y como líder pode ser positivo ou negativo. Para muitos profissionais, atuar com um gestor da Geração Y, do ponto de vista da comunicação, é mais fácil, exatamente porque esse líder preza o relacionamento interpessoal, é direto e objetivo e busca respostas claras.
Outra vantagem de se lidar com um gestor Y é o fato de ele enxergar a equipe não como uma equipe de profissionais sobre o seu comando, mas como um verdadeiro time. "Esse jovem sempre quis fazer parte de um time e aprendeu que a vida não tem uma hierarquia definida, como tempos atrás", explica Eline. "Ele sempre acredita que vai dar para fazer e leva essa percepção para a equipe", afirma Cláudia.
Para a headhunter, os líderes Y são mais maduros emocionalmente que os gestores de outras gerações. Eline também acredita nessa percepção e diz que, por isso, os novos líderes são menos sensíveis aos problemas dos seus colaboradores. Apesar de entender esses problemas, eles focam no resultado dos projetos corporativos.
Essa característica, ao extremo, pode tornar os líderes Y frios aos olhos dos colaboradores. Para Eline, se não existir uma avaliação do modo de atuar desse gestor por parte do subordinado, essa característica pode passar de positiva para negativa.
Uma gana em correr atrás dos resultados, que a especialista chama de "raiva criativa", também está entre as características positivas do líder Y. Aliado a isso, esse gestor alia a velocidade de fazer com a de decidir. "O mundo exige pessoas com tomada de decisão rápida. Para esse jovem, é mais importante decidir, as consequências dessa decisão ele vê depois", explica.
Esse ponto, considerado positivo, pode gerar um problema para os líderes Y. "Para essa geração, diferente da anterior, é possível errar. Mas a rapidez de uma decisão pode trazer consequências graves", avalia Eline. Dependendo da área de atuação desse profissional, essa história de errar e recomeçar não vale para o mercado.
Conflito entre gerações
A Geração Y está chegando no topo tão rápido que hoje começa a liderar até profissionais que entraram no mercado antes dela. E as áreas de RH começam agora a enfrentar um problema: o conflito entre as gerações.
Para Eline, embora o tema seja muito recorrente, há ainda pouca ação no sentido de sanar essas diferenças. "É preciso haver um entendimento de um sobre o outro: o que cada um pensou e aprendeu. Para isso, é preciso alguém de fora do cotidiano desses profissionais", aconselha.

Camila F. de Mendonça , InfoMoney - Fonte: www.administradores.com.br

sábado, 15 de janeiro de 2011

Os Conselheiros da ANGRAD

Os Conselheiros da  Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração -  ANGRAD confraternizaram e brindaram pelos resultados alcançados em 2010 e, também, por um ano de 2011 ainda mais exitoso.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

EMPREGABILIDADE - COMO SER RARIDADE NO MUNDO DOS IGUAIS

Este artigo surgiu através de uma reflexão sobre vários treinamentos que já ministrei sobre o mercado de trabalho e suas tendências. Ao ser indagado por vários participantes sobre oportunidades de colocação e recolocação no mundo do trabalho, senti-me incomodado ao perceber que várias pessoas não tem a mínima idéia de qual caminho trilhar e se posicionar diante de tais mudanças, face a nova economia.
Ao analisar o desenvolvimento da economia do Brasil, percebo grandes avanços, não só no setor secundário, como o desenvolvimento exponencial do setor terciário que vem aumentando em grandes proporções suas necessidades por mão de obra. Já se tratando de Pernambuco e os investimentos que vem sendo continuadamente aplicados, percebe-se que as oportunidades estão surgindo e que o próprio Governo do Estado já percebeu que o grande problema é encontrar pessoas qualificadas para suprir essas demandas.
Ao conversar com alguns amigos que atuam nas áreas de Recursos Humanos, muitos me afirmaram que não conseguem encontrar alguém que seja qualificado o suficiente para assumir determinadas vagas, por vezes a mesma fica em aberto 2 a 3 meses sem aparecer um candidato que se enquadre dentro do perfil especificado a vaga.
O perfil de muitos profissionais que estão a certo tempo fora do mercado de trabalho, não diverge muito de uma grande massa de jovens que estagnaram no tempo, com o ensino médio concluído e que não buscaram se qualificar para o mercado de trabalho, para as novas exigências que as empresas estabelecem.
Desde que ocorreu a revolução industrial e as relações do trabalho, o salário tem a mesma regra como afirma WALDEZ: "A política de remuneração do salário é a mesma desde que o mundo existe as pessoas recebem por sua raridade e importância e não pelo fato de querer receber aumento". Deste modo muitas pessoas encontram-se desmotivadas em seus atuais empregos e trabalham mal, fazendo notório o baixo nível produtividade e colaboração, muitos destes, quando questionados, afirmam que o motivo é por causa de baixo salário, e a não valorização profissional, porém percebe-se que ninguém faz nada para mudar esta situação.
Como diz o Dr. Augusto Cury "Seja líder de si mesmo", administre sua vida, a sua carreira, as oportunidades estão surgindo e as pessoas perdendo por falta de qualificação profissional. Seja diferente, torne-se raridade no mundo dos iguais, mas para isso o profissional precisa se qualificar, estudar, estar atento as novas tendências e mudanças que estão surgindo, as instituições profissionalizantes das prefeituras, as escolas técnicas do Estado, universidades federais vêm projetando-se para qualificar a população do estado de Pernambuco, para assumir essas vagas tão cobiçadas por brasileiros de outros estados.
A qualificação pode ser também através de instituições filantrópicas, a exemplo: CIEE-PE, Junior Achievement etc. onde o candidato não paga para fazer cursos de aperfeiçoamento profissional, geralmente essas intituições oferecem uma grande variedade de cursos gratuitos, podemos lembrar que também através da própria internet o profissional deve buscar o desenvolvimento pessoal, através de sites que oferecem cursos com certificações gratuitas.
Hoje uma das exigências das empresas e que não podemos mais classificar como um diferencial para alcançar uma boa colocação profissional, é um idioma estrangeiro, idioma esses como "Inglês, Espanhol, Francês, e Alemão" são bastante requisitados principalmente para cargos de trainee em grandes corporações.
Há uma década atrás o inglês era considerado um diferencial nos processos seletivos. Hoje esse papel inverteu e tornou-se uma exigência para o profissional do futuro.
E quando o candidato tem a qualificação e não tem experiência? O que fazer? Como proceder? Tais perguntas surgem principalmente por jovens recém formados tanto do ensino médio como na universidade, muitos se frustram quando não conseguem uma oportunidade. Nestes casos, uma dica para aos que ainda não possuem experiência, é o trabalho voluntário, o mesmo proporciona aos que se comprometem em fazê-lo, bem estar por ajudar ao próximo, e uma experiência ímpar de auto-desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional. Muitas empresas vêem o trabalho voluntário com bons olhos, e reconhecem isso no profissional.
Mas o trabalho voluntário não deve ser encarado com o fim para obtenção de experiência ou marketing pessoal para empresas contratantes, os candidatos devem ter a plena consciência de que outras pessoas precisam e contam com a sua ajuda. Deste modo para que se consiga a oportunidade de ouro é necessário estar preparado, conectado com as novas tendências e tecnologias do mundo moderno, acompanhando de perto a metamorfose das relações de trabalho e trabalhador.

Jessé Barbosa de Araújo - Formado em Gestão de Recursos Humanos pela IPESU e Pós Graduado em Administração de Empresas pela FADEPE  -  http://www.artigonal.com/

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Mude o seu jeito de pensar

Cuidado com os seus pensamentos, pois eles irão determinar a sua atitude

Cogito, ergo sum é uma conclusão do filósofo e matemático francês René Descartes, que significa penso, logo existo.
Ele quis dizer que o fato de pensar assegura à mente o fato da própria existência psicológica. Em outras palavras, quando ela se dá conta de que está pensando, pode ter certeza de que existe.
Então lembre-se sempre das palavras de Gandhi, "Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas atitudes. Mantenha suas atitudes positivas porque suas atitudes tornam-se seus hábitos. Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores. Mantenha seus valores positivos porque seus valores tornam-se seus destinos".
Tenho observado que a maioria das pessoas se irrita quando algo não ocorre como planejavam ou gostariam. Às vezes isso acontece, mas a vida não precisa ser assim. Nem sempre as coisas correm como aquilo que pretendíamos, mas ficar mal humorado e tratar os outros como se eles fossem os culpados não é o correto!
Por isso se você ainda espera que algo ou alguém o salve de todos os problemas que criou em sua vida, esqueça, ninguém aparecerá para salvá-lo. O trabalho é seu, todo seu. Esse é o grande aprendizado desta era que se inicia.
Cada vez mais vejo as pessoas descarregarem nos outros aquilo que é somente culpa delas.
Isso acontece, pois nossos pensamentos têm papel fundamental na busca da qualidade de vida, diuturnamente, nosso cérebro é bombardeado por pensamentos, positivos e negativos, os quais achamos muitas vezes inofensivos. Até quando dormimos e o corpo está recuperando suas energias, continuamos pensando.
Mas o que fazer com os pensamentos negativos? Muitas pessoas não têm idéia do que fazer com eles, e assim eles permanecem na mente as assombrando. O segredo é substitui-los. Tente sempre substituir imediatamente pensamentos negativos por pensamentos positivos, como o pensamento é criativo, o que quer que acreditemos ser verdade na mente será manifestado ou criado na realidade. Lembre-se tudo começa com um simples pensamento.
Certa vez, Enrico Caruso, o grande tenor, foi assaltado pelo medo do palco. Contou que sua garganta ficou paralisada pelos espasmos causados pelo medo intenso, o qual lhe contraía os músculos da garganta. O suor começou a escorrer copiosamente pelo seu rosto. Estava envergonhado porque em poucos minutos teria de entrar em cena. No entanto, tremia de medo. E pensou: "Vão rir de mim. Não posso cantar". E, então, na presença das outras pessoas que se encontravam nos bastidores, Caruso gritou. "O Pequeno Eu quer estrangular o Grande Eu que há dentro de mim".E acrescentou para o Pequeno Eu: "Afaste-se, pois o Grande Eu quer cantar por meu intermédio", com isso afastou seu medo, estava tudo em sua mente.
Joseph Murphy em seu livro "O Poder do Subconsciente", encontrou uma maneira simples de exemplificar como funciona a mente, consciente e subconsciente. Considere-a como um jardim onde você é o jardineiro que fica plantando sementes (pensamentos) em seu subconsciente o dia inteiro. Na medida em que você semeia em seu subconsciente, terá colheitas em seu corpo, mente consciente e ambiente.
Quais são os seus pensamentos habituais? O que você está semeando em sua mente? Quem planta rosas colhe rosas, quem planta milho colhe milho, quem planta amor colhe amor, quem planta ódio colhe ódio, quem planta fracasso colhe fracasso, enfim seus pensamentos determinam sua atitude.
Aprenda a não se prender ao fatalismo, dizendo que tudo é o destino, que não adianta se esforçar. Isto é uma incompreensão das leis do pensamento. Você criou seu próprio destino pelos seus pensamentos e pelas suas ações.
O subconsciente não julga valores, mas procura a impressão que é deixada de agradável ou desagradável. Por exemplo, é mais provável repetirmos uma ação que o cérebro registrou como agradável do que repetir a que foi registrado como desagradável. É como se ficasse na nossa memória que fazer ou agir daquela forma traria um bom resultado, o que nem sempre é verdade, levando em consideração as circunstâncias.
Não estou fazendo apologia ao fato de que simplesmente o pensamento positivo irá resolver todos os seus problemas e lhe garantirá o sucesso, isso seria uma imensa irresponsabilidade. Senão bastaria deitar-se em uma rede e ter pensamentos positivos o dia inteiro que tudo se resolveria como em um passe de mágica. Isso somente acontece em filmes, na vida real, alem do pensamento temos que agir. Mexa-se. O pensamento é o ponto de partida não o de chegada.
Para você alcançar os seus objetivos é necessário ter consciência que o elemento principal é você mesmo, cultive cobranças interiores, elas são necessárias para se poder aprender mais na vida, mas não se torne refém delas. Aprenda a sentir e a valorizar as suas pequenas e grandes conquistas. Não se torne áspero somente porque as coisas não estão saindo como você deseja.Tudo tem seu tempo. Tempo de plantar, tempo de colher, cada semente tem seu tempo de maturação.
Voltaire, escritor e filósofo iluminista comparou a vida a um jogo de cartas. Os jogadores recebem um numero "x" de cartas. No entanto, uma vez com aquelas cartas em mão, somente eles é que escolhem como irão jogá-las. São eles que decidem que riscos correr e ações praticar.
Como são tantos os pensamentos que fluem em nossa mente, na maioria das vezes não nos damos conta do quanto somos invadidos por atitudes mentais destrutivas. Basta seguirmos um ínfimo pensamento negativo para desencadearmos uma série de dúvidas e frustrações! Nossos pequenos pensamentos negativos são como um vírus, que rapidamente se multiplica e cresce, contaminando assim nossas atitudes.
O pensamento é a causa e a atitude seu efeito direto. Suponha que você se proponha a fazer caminhada todos os dias nas primeiras horas da manhã.
Você, então, pode pensar como é aborrecido acordar cedo, sair da cama com sono e nas possíveis dores que a caminhada lhe proporcionará. Com este tipo de pensamento é muito provável que você nem levante da cama, enfim são auto-sabotadores. Agora, ajudaria muito pensar que durante a caminhada você poderia aproveitar para relaxar e descontrair a mente, que apesar de estar com um pouco de sono você possui muita energia física, que seus músculos vão responder bem aos treinos, que enfim terá uma oportunidade bem mais realista de chegar mais perto do seu objetivo.
Você concorda que esta maneira de pensar é bem mais eficaz do que a primeira?
Este é um exemplo do chamado pensamento positivo. A atitude mental positiva nada mais é do que enxergar o lado bom das coisas. É mudar o seu ponto de vista.
Você deve conhecer a historia do vendedor de calçados que foi enviado para a uma cidade distante e retornou justificando que não vendera nada, pois ninguém usava sapatos, já o segundo vendedor voltou eufórico com a oportunidade de vender sapatos para todo mundo naquela cidade, já que o mercado era totalmente inexplorado.
A atitude mental positiva é a maior arma que possuímos para vencer medos, cansaços, frustrações, descrenças, mentiras, etc. Ela gera atitudes positivas e atitudes positivas é tudo o que precisamos para alcançar nossas metas.
Pense nisso!
Roberto Recinella - http://www.rrecinella.com.br/

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

CIRURGIA de LIPOASPIRAÇÃO?


Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém, nem falar do que não sei, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipo-as e muito mais piração?
Uma coisa é saúde outra é obsessão.
O mundo pirou, enlouqueceu.
Hoje, Deus é a auto-imagem. Religião é dieta.
Fé, só na estética. Ritual é malhação.
Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo,sentimento é bobagem.
Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção.
Roubar pode, envelhecer não. Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação.
Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso.
A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem?
A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz, não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem.
Imagem, estética, medidas, beleza. Nada mais importa.
Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa.
Não importa o outro, o coletivo.
Jovens não tem mais fé, nem idealismo, nem posição política.
Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.
Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar correr, viver muito, ter uma aparência legal mas…
Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados aos vinte anos não é natural. Não é, não pode ser.
Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que o mundo mude. Que eu me acalme. Que o amor sobreviva.
‘ Cuide bem do seu amor, seja ele quem for ‘

Composição de Herbert Vianna

As dez características do profissional de vendas

Ter objetivos bem definidos – Só desta forma sabemos exatamente o rumo que queremos dar às nossas vidas e, consequentemente, o que precisamos fazer para chegar lá.
Ser ambicioso e ajudar os clientes a satisfazer as ambições – Ambições são sonhos que precisam ser realizados. O profissional de vendas precisa sonhar e ajudar seus clientes a também concretizá-los.
Gostar do que faz – Esta é a grande diferença entre o bom e o mau profissional. Quem, na sua opinião, entrega-se mais a uma causa: aquele que por ela sente amor ou quem a executa por não ter nada mais a fazer?
Conhecer – Estamos em plena era do conhecimento. Cada vez mais, as pessoas de modo geral, e de forma muito especial os profissionais de vendas, valerão pelo que sabem e pelo que são capazes de fazer com o que sabem.
Gostar de se relacionar com gente – Vender é puro relacionamento. Clientes gostam de respeito e atenção. Eles dividem seus salários com os diversos vendedores que satisfazem suas necessidades.
Ser criativo e audaz – Ser criativo significa ter jogo de cintura para transpor certos obstáculos. Audácia significa coragem e força de vontade para transpor esses mesmos obstáculos.
Ser capaz de evoluir de acordo com o mundo que o cerca – Por que ainda há vendedor que não utiliza o computador e os meios de comunicação para estreitar o relacionamento com os seus clientes? Por que lutar contra a evolução? O que seríamos se não tivéssemos evoluído? Macacos? Ou, no máximo, homens da caverna?
Assumir responsabilidades – O bom profissional não tem hora. Deve estar sempre disponível para atender seus clientes e resolver seus problemas. Por outro lado, precisa assumir a responsabilidade pelo que promete e entrega. Para muitos vendedores, os problemas terminam quando entregam o produto ao cliente. Mas, para o cliente, muitas vezes é a partir daí que começam seus problemas.
Ter visão empresarial – As pessoas que apenas fazem aquilo para o qual são pagas não merecem o que ganham. É preciso ir além, vestir a camisa, estar comprometido com os resultados globais da empresa, sugerir, participar, dar ideias e trabalhar em equipe.
Ser capaz de pensar – A diferença entre um bom e um mau profissional é que o primeiro pensa e o segundo não. É comum ver profissionais de vendas agirem exatamente da mesma forma, qualquer que seja o cliente. Pensar significa analisar o cliente e suas necessidades, definir a melhor forma de com ele se relacionar para, enfim, tomar a decisão correta.

Aline Xavier - Agente comercial: apoggian@yahoo.com.br
www.vendamais.com.br

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Licões que aprendi sendo um empreendedor em 2010...

O ano de 2010 foi uma escola para mim, aprendi muitas lições e, pela primeira vez, estive inteirado de todas as funções estratégicas das minhas empresas e isto me ensinou muito. Assim, para começar bem o ano de 2011, vou compartilhar com vocês algumas coisas que aprendi este ano. Espero que elas o ajudem a aprender um pouco mais para ter muito sucesso neste novo ano, confira:
Empreender não é nada fácil: Ter a responsabilidade de toda empresa na suas costas, dos pagamentos, dos controles e tudo que envolve a gestão de um negócio não é fácil. Isto é um dos motivos que fazem com que as pessoas prefiram o caminho mais estável de serem colaboradores, ao invés de se arriscarem como empresários, muitas vezes este risco costuma parecer alto demais.
Os planejamentos sempre precisam ser revisados: Não importa o cuidado que você teve ao montar um planejamento, algo nele vai dar errado. São muitas variáveis a se considerar e se você tiver miopia para isto, pode acabar perdendo tudo que lutou para conseguir. Revise, revise e revise.
Ao começar uma empresa, tudo vai custar mais do que esperava: Minha empresa está gastando mais do que eu planejei em meu plano de negócios, precisei estar bem preparado para isso. Acredito que você vá gastar até 3 vezes mais do que tem planejado, então espere ter alguma reserva para isto, se planeje para não ser pego de surpresa.
Não existe fórmula de bolo dentro da administração: Cada empresa é uma empresa, cada mercado é um mercado, cada cidade é uma cidade, tudo é diferente e confuso se você for tentar copiar algo de uma empresa e implantar exatamente igual em outra. Por isso, tome cuidado com alguns serviços que são oferecidos à sua empresa, procure saber se existirá um estudo prévio antes de implantar alguma ferramenta de gestão em sua empresa.
Postergar na gestão de uma empresa é igual a estresse e prejuízo: Se algo pode ser feito agora, faça, se você não pode fazer delegue para alguém fazer, não deixe nada para depois. A chance disto virar uma bola de neve é absurda, e ai você vai sofrer com o estresse e a amolação.
Procure sucessos pequenos ao invés de procurar eternamente um grande sucesso: Você pode conseguir lançar um produto que mude o mercado, mais isto é muito difícil de acontecer nos dias de hoje. Porém, você pode fazer o que todo mundo faz de uma forma melhor e mais bem desenvolvida, e de pouco em pouco chegar no mesmo nível de sucesso que esperava com um tiro no escuro.
Bom, estas foram algumas lições que aprendi empreendendo em 2010 que gostaria de compartilhar com vocês.
Claudio Henrique de Castro, formado em Administração. É empresário do ramo de alimentos e eventos. É editor do blog www.papoempresario.blogspot.com .

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

REFLEXÃO PARA HOJE - (Chico Xavier)

Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamento, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.
Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na bênção de Deus que permitiu a cura.
Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade, e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.
Uns queriam um carro;  outros, andar.
Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.

Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera; a inferior, julga;
a superior, alivia; a inferior, culpa;
a superior, perdoa; a inferior, condena.

Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!

Chico Xavier

sábado, 8 de janeiro de 2011

O VALOR DA MARCA...

Marca é uma palavra germânica, originária da Suábia, região da Europa no séc. XVI. Seu significado pode ser obtido através do verbete a seguir, de acordo com Ferreira (1975, p. 887).


Marca. [Do suevo *marka, ou dev. De marcar.] S.f. [...] 2. Sinal que se faz num objeto para reconhecê-lo: Pôs uma marca nos embrulhos. 3. Desenho ou etiqueta de produtos industriais:A marca desta seda são três estrelas. 4. Categoria, espécie, tipo: esta é a marca preferida de café pelo mercado externo. [...] De marca. 1. De qualidade; de importância; marcante; personalidade de marca.
Através de seu verbete podem ser extraídas características e funções relevantes da marca como a consciência cultural de propriedade e comercialização de produtos, além da associação da marca com o valor, através do termo cultural de marca. 
Alguns dos significados de marca encontrados no verbete anteriormente citado são abordados por autores, como Kotler (2000). A marca, segundo ele, pode ser nome, termo, símbolo, desenho, ou mesmo a combinação desses elementos que têm a importante função de identificar bens ou serviços de uma empresa com o objetivo de diferenciá-los da concorrência. Em conformidade, Aaker (1998) afirma que uma marca é um nome diferenciado e/ou símbolo (tal como um logotipo, marca registrada, ou desenho de embalagem) destinado a identificar os bens ou serviços de um vendedor ou de um grupo de vendedores e a diferenciar esses bens e serviços daqueles dos concorrentes. Assim, uma marca sinaliza ao consumidor a origem do produto e protege, tanto o consumidor quanto o fabricante, dos concorrentes que oferecem produtos que pareçam idênticos (AAKER,1998, p. 7).
A marca, portanto, está atrelada, principalmente, às funções de identificar e diferenciar produtos e serviços dos concorrentes, com o objetivo de resguardar seus valores intrínsecos.
Na Antigüidade, as mercadorias eram distinguidas por sinetes, selos, siglas e símbolos. Na Grécia, as cargas de interesse especial eram anunciadas a viva voz por arautos. Os romanos escreviam mensagens com endereços de pontos-de-venda de calçados e vinhos, e a pintura auxiliava aos analfabetos a identificarem os comerciantes e o que eles vendiam. Na Idade Média, as corporações e ofícios de mercadores adotaram o uso de marcar como procedimento para controlar a quantidade e a qualidade do que era produzido.
Com a adoção das trademarks foram adotadas medidas para o ajuste da produção com a demanda do mercado. No século XI, as marcas individuais tornaram-se obrigatórias, adquirindo sentido comercial (PINHO, 1996). No começo do século XVI, os barris de madeira, transportados pelas destilarias, traziam gravado a fogo o nome do produtor, evitando a substituição por produto mais barato (AAKER, 2000).
No início do século XX, devido ao sucesso de marcas lançadas pelas indústrias e divulgadas intensamente pela publicidade comercial, cooperativas, organismos oficiais e grupos econômicos estimularam-se a criarem e divulgarem suas marcas. A crise de 1929 deslocou a publicidade de produtos e marcas para uma forte concorrência de preços. Após a Segunda Guerra Mundial, surgiu uma nova era do marketing na qual as marcas estabeleceram expressões da economia moderna por meio do uso de instrumentos da comunicação mercadológica (PINHO, 1996).
O marketing moderno enfoca a criação de marcas diferenciadas, lembrando que hoje a construção de marcas é mais difícil do que no passado, devido ao custo da propaganda e à competitividade pela multiplicação do número dessas marcas. Só nos supermercados, por exemplo, são lançadas três mil marcas todos os anos (AAKER, 1998).
Ries e Trout (2002) retratam um problema cujas conseqüências acabam por afetar marcas de forma generalizada: o excesso de comunicação na sociedade. São veículos, meios de comunicação, ações de marketing e propaganda crescendo em volume, enquanto a capacidade do homem em absorver tais informações continua limitada. Esse cenário maniqueísta resulta na progressiva ineficácia destas ações, ou mesmo no exagero crescente da utilização da propaganda para expor grande volume de informações.

Fonte: www.Artigos.com 
Frederico Rafael Vargas Rocha é administrador:
frederico_funcionalcard@yahoo.com.br

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Bom Humor é Bom, estimula a criatividade, mas exige cautela ...

Você já ouviu falar que o bom-humor é favorável e até conta ponto no ambiente de trabalho. Afinal, essa é também uma característica onde poderá nascer a criatividade. E, convenhamos, conviver todos os dias com aquele tipo sempre de mal com a vida, ainda que extremamente competente não é nada fácil. Você vive este drama? Mas é bom ficar alerta para não passar da conta, pois a linha que separa o engraçado do inconveniente por vezes é muito tênue.
O engraçadinho de plantão quase sempre desperta sentimentos ambivalentes, que podem ir do amor ao ódio. Quando ele falta, sempre tem quem dá graças a Deus porque vai poder trabalhar em paz, como os que lamentam porque o dia vai ficar sem graça. Às vezes não é fácil lidar com a situação. Mas é bom não bater de frente com o piadista e reprimi-lo, primeiro porque isso vai gerar um clima desagradável e depois porque, muitas vezes são suas atitudes que conseguem amenizar o estresse do dia-a-dia.
Alertar a pessoa em questão dos seus limites, entretanto, é aconselhável. O humor no ambiente de trabalho, na medida certa é bom, pois ajuda as pessoas a ficarem mais descontraídas e muitas soluções criativas podem surgir de sátiras e brincadeiras. Sempre aconselho, quando estiver criando brinque com a idéia, dê risada, vire criança, pinte e borde com a nova idéia, ela vai melhorando e aprimorando. Para mostrar seus exageros uma boa dose, também de bom humor e amizade, pode dar certo.
Observe a cena: Você está diante de uma pessoa chata, aquele de plantão, por vezes inconveniente, você começa a ficar nervoso, prestes a ter um ataque de nervos o que faz? Conforme conselho popular: Comece a contar até dez. Porque será? Será um número cabalístico? Apesar de que podemos encontrar pessoas que nem contando até 1000 consegue minimizar a raiva.
Cabe uma explicação científica. O nosso cérebro determina o nosso pensamento e como eu penso eu me comporto, quanto mais eu conheço sobre ele, maior a chance de modificar minhas atitudes. Diante da ira, como você já sabe, há um desequilíbrio entre os dois lados do cérebro e isso é perceptível por todos, as vezes, menos pelo irado. Quando está à beira de um ataque de nervos o que está predominando é o lado direito do cérebro (lado da emoção), quando começa a contar até dez, outros até 1000, você está reativando o lado esquerdo do cérebro (lado da razão) e não adianta contar aleatoriamente é preciso que seja seqüencial, ai o que acontece? Você disponibiliza respostas mais centradas e comportamento mais controladas agindo pela razão. Não significa que não deverá expressar suas emoções, mas sim controla-las.
Agora se o engraçadinho do plantão persistir, e continuar deixando você a beira de um ataque de nervos, expresse o seu descontentamento, pois ele também deverá respeita-lo, mesmo porque paciência tem limites.
Exercícios cerebrais contribuem para ajudar na tomada de decisão e posicionamento diante da vida e também poderá aprender a perceber que onde há fumaça há fogo. Com os hemisférios bem relacionados sua vida será mais saudável.
O humor é na verdade um antídoto para a chatice e um remédio para quase todas as coisas. Para o pensamento criativo é recomendado e não tem contra indicação. Em situação de conflito, tensão e constrangimento o humor poderá ajudar a persuadir ou convencer as pessoas, sem contar que ativa o pensamento criativo, favorecendo a inovação, assim como uma boa gargalhada pode quebrar o constrangimento causado por algumas gafes. Afinal, quem já não pisou na bola atire a primeira pedra. Considere-se fazendo parte do grupo dos normais.
O bom humor é uma das características das pessoas criativas. Veja por exemplo Mozart, cuja biografia revela que por mais difícil que tenha sido sua vida ele nunca perdia o bom humor. Comece. Você vai aprender, acredite.
Quando sou convidada para desenvolver um programa de criatividade, ao conversar com presidentes, diretores e diversos profissionais na empresa, durante o levantamento preliminar, logo percebo como está o humor dentro da organização e assim entre outras coisas, defino o tempo de horas que vou utilizar para desbloquear e estimular a criatividade nos participantes, por incrível que pareça, para mim isso funciona como um termômetro.
Mantenha o bom humor, aproveite do bom humor dos colegas, juntos buscarem respostas criativas, inovadoras para os problemas ou chatices do dia a dia.

Maria Inês Felippe - Artigo extraído do site http://www.consultores.com.br/

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Quem vem depois da Geração Y? Novo perfil de profissional já sonda o mercado...

Eles ainda não entraram no mercado de trabalho. Mas comportamento da Geração "Z" mudará a dinâmica nas empresas


A Geração “Y” mudou o mercado de trabalho. Ansiosos por um crescimento rápido na carreira, os profissionais dessa geração alteraram a dinâmica e a hierarquia das empresas. E essas alterações foram tão profundas que pareciam ser as únicas sofridas pelo mercado. Contudo, mal a “Y” se estabeleceu e uma nova geração já promete mudar, de novo, a dinâmica do mercado.
Eles nem entraram no mercado de trabalho e já dão sinais de que vieram para causar mudanças tão intensas quanto as provocadas pela Geração “Y”. Para a gerente-geral da Right Management, Eliane Saad, ainda pairam dúvidas no ar sobre as exatas características da chamada Geração “Z”, até com relação ao seu início. Muitos afirmam que fazem parte dessa geração aqueles que nasceram em 1990. Há quem diga que somente aqueles que nasceram a partir de 1994 são considerados “Zs”. Para Eliane, essa nova leva de profissionais nasceu a partir do ano 2000.
Como a Geração “Y”, os profissionais da Geração “Z” têm ânsia por crescer. Diferentemente da geração atual, contudo, os novos profissionais que começarão a entrar no mercado daqui há alguns anos estão preocupados com outras questões para além do sucesso dentro da empresa. “Eles não querem crescer a qualquer preço”, ressalta Eliane.
O que já podemos observar e que vem dos jovens do final da Geração Y é uma certa irreverência em relação ao trabalho”, diz Eliane. “São muito preocupados com a vida, com o planeta e com sua própria evolução em termos de bem-estar. Querem poder equilibrar trabalho e lazer melhor do que estão vendo seus pais fazerem”, diz.
O que vem depois da Y
Intensidade é a palavra usada pela professora de Gestão de Pessoas da Trevisan Escola de Negócios Juliana Dutra para definir essa nova geração de profissionais que estão se formando agora.
Para ela, a nova geração tem tudo o que a atual tem, só que de uma maneira mais intensa, porém, mais planejada. “Para eles, o crescimento profissional é visto de uma maneira diferente”, afirma. “Eles acreditam que o aprendizado vem com a prática”, ressalta a professora.
De acordo com Juliana, que também atua na preparação de educadores para lidar com a nova geração de profissionais, esses jovens querem crescer tanto quanto a Geração “Y”, por isso, se arriscam mais. O risco, na avaliação da professora, é um dos pontos que mais diferencia a Geração “Y” da “Z”.
“É aí que os líderes devem dosar a coragem e o preparo desses jovens, pois correr riscos demais pode não ser vantajoso”, avalia Juliana. “Os líderes atuais terão de compreender como lidar com esses novos profissionais e como motivá-los e satisfazê-los num mundo que não estará totalmente pronto para eles”, ressalta Eliane.
Tecnologia
O risco também é a palavra-chave encontrada pela gerente de Planejamento de Carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Melina Graf, para diferenciar a nova geração de profissionais, que ainda sonda o mercado, da geração que já está se preparando para liderar.
Contudo, como essa nova geração é nascida no berço da tecnologia, a agilidade deve ser a característica mais marcante dela. “A Geração Z está ligada à tecnologia desde o nascimento. São pessoas que são mais antenadas, mais ligadas a esse meio”, ressalta.
“Provavelmente será uma geração que usará a tecnologia de uma forma um pouco diferente”, completa Eliane. “Observando-os, percebemos que lidam com seus compromissos e tarefas de maneira imediata e prontamente”, diz. Para eles, diz a gerente, a tecnologia serve para comunicá-los de maneira imediata.
“Também serão profissionais que usarão a tecnologia para construir e customizar seus próprios equipamentos”.
Diante disso, a nova geração de profissionais não quer saber de esperar. Dentre as características da geração que vem depois da Geração “Z”, Melina identifica outra que diferenciará ainda mais esse novo perfil de profissional: a criatividade. Empresas de tecnologia, que permitam um trabalho criativo e com horário flexível, serão as mais requisitadas pela nova geração.
E elas vão corresponder aos anseios da Geralção “Z”? “As empresas terão de se adaptar”, ressalta Melina.
Eliane também acredita que as empresas passarão, de novo, por mais uma fase de adaptação.

Por Camila F. de Mendonça, InfoMoney (http://administradores.com.br/)