Este artigo surgiu através de uma reflexão sobre vários treinamentos que já ministrei sobre o mercado de trabalho e suas tendências. Ao ser indagado por vários participantes sobre oportunidades de colocação e recolocação no mundo do trabalho, senti-me incomodado ao perceber que várias pessoas não tem a mínima idéia de qual caminho trilhar e se posicionar diante de tais mudanças, face a nova economia.
Ao analisar o desenvolvimento da economia do Brasil, percebo grandes avanços, não só no setor secundário, como o desenvolvimento exponencial do setor terciário que vem aumentando em grandes proporções suas necessidades por mão de obra. Já se tratando de Pernambuco e os investimentos que vem sendo continuadamente aplicados, percebe-se que as oportunidades estão surgindo e que o próprio Governo do Estado já percebeu que o grande problema é encontrar pessoas qualificadas para suprir essas demandas.
Ao conversar com alguns amigos que atuam nas áreas de Recursos Humanos, muitos me afirmaram que não conseguem encontrar alguém que seja qualificado o suficiente para assumir determinadas vagas, por vezes a mesma fica em aberto 2 a 3 meses sem aparecer um candidato que se enquadre dentro do perfil especificado a vaga.
O perfil de muitos profissionais que estão a certo tempo fora do mercado de trabalho, não diverge muito de uma grande massa de jovens que estagnaram no tempo, com o ensino médio concluído e que não buscaram se qualificar para o mercado de trabalho, para as novas exigências que as empresas estabelecem.
Desde que ocorreu a revolução industrial e as relações do trabalho, o salário tem a mesma regra como afirma WALDEZ: "A política de remuneração do salário é a mesma desde que o mundo existe as pessoas recebem por sua raridade e importância e não pelo fato de querer receber aumento". Deste modo muitas pessoas encontram-se desmotivadas em seus atuais empregos e trabalham mal, fazendo notório o baixo nível produtividade e colaboração, muitos destes, quando questionados, afirmam que o motivo é por causa de baixo salário, e a não valorização profissional, porém percebe-se que ninguém faz nada para mudar esta situação.
Como diz o Dr. Augusto Cury "Seja líder de si mesmo", administre sua vida, a sua carreira, as oportunidades estão surgindo e as pessoas perdendo por falta de qualificação profissional. Seja diferente, torne-se raridade no mundo dos iguais, mas para isso o profissional precisa se qualificar, estudar, estar atento as novas tendências e mudanças que estão surgindo, as instituições profissionalizantes das prefeituras, as escolas técnicas do Estado, universidades federais vêm projetando-se para qualificar a população do estado de Pernambuco, para assumir essas vagas tão cobiçadas por brasileiros de outros estados.
A qualificação pode ser também através de instituições filantrópicas, a exemplo: CIEE-PE, Junior Achievement etc. onde o candidato não paga para fazer cursos de aperfeiçoamento profissional, geralmente essas intituições oferecem uma grande variedade de cursos gratuitos, podemos lembrar que também através da própria internet o profissional deve buscar o desenvolvimento pessoal, através de sites que oferecem cursos com certificações gratuitas.
Hoje uma das exigências das empresas e que não podemos mais classificar como um diferencial para alcançar uma boa colocação profissional, é um idioma estrangeiro, idioma esses como "Inglês, Espanhol, Francês, e Alemão" são bastante requisitados principalmente para cargos de trainee em grandes corporações.
Há uma década atrás o inglês era considerado um diferencial nos processos seletivos. Hoje esse papel inverteu e tornou-se uma exigência para o profissional do futuro.
E quando o candidato tem a qualificação e não tem experiência? O que fazer? Como proceder? Tais perguntas surgem principalmente por jovens recém formados tanto do ensino médio como na universidade, muitos se frustram quando não conseguem uma oportunidade. Nestes casos, uma dica para aos que ainda não possuem experiência, é o trabalho voluntário, o mesmo proporciona aos que se comprometem em fazê-lo, bem estar por ajudar ao próximo, e uma experiência ímpar de auto-desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional. Muitas empresas vêem o trabalho voluntário com bons olhos, e reconhecem isso no profissional.
Mas o trabalho voluntário não deve ser encarado com o fim para obtenção de experiência ou marketing pessoal para empresas contratantes, os candidatos devem ter a plena consciência de que outras pessoas precisam e contam com a sua ajuda. Deste modo para que se consiga a oportunidade de ouro é necessário estar preparado, conectado com as novas tendências e tecnologias do mundo moderno, acompanhando de perto a metamorfose das relações de trabalho e trabalhador.
Jessé Barbosa de Araújo - Formado em Gestão de Recursos Humanos pela IPESU e Pós Graduado em Administração de Empresas pela FADEPE - http://www.artigonal.com/
Muito bom esse post....
ResponderExcluir@leosouza01