quinta-feira, 28 de outubro de 2010

JORGENCA: 5 dicas para usar a Inteligência Emocional

JORGENCA: 5 dicas para usar a Inteligência Emocional: "O conceito de Inteligência Emocional é recente, embora há muito tempo os estudiosos do comportamento humano já se debruçam neste tema. O fa..."

5 dicas para usar a Inteligência Emocional


O conceito de Inteligência Emocional é recente, embora há muito tempo os estudiosos do comportamento humano já se debruçam neste tema. 

O fato é que as empresas cada vez mais estão atentas as pessoas que conseguem realizar suas atividades com maior poder de criar relações positivas e duradouras com seus pares, clientes e fornecedores.
Mas como aplicar a inteligência emocional de forma simples e direta? Veja abaixo cinco dicas para usar sua inteligência emocional e se destacar no trabalho e na vida pessoal.

1. AUTO-CONHECIMENTO - o começo de tudo é fazer uma auto-análise de suas emoções. Quais situações do dia-a-dia fazem você sentir medo, raiva, alegria, motivação, frustração, estresse, satisfação, contentamento, realização e outros sentimentos. Faça uma lista destes sentimentos e coloque ao lado as situações mais comuns em que eles aparecem.
2. AUTO-CONTROLE - com esta lista inicial nas mãos está na hora de lidar com eles de forma mais racional. Pensar antes de agir. Administrar ou controlar estas emoções. Usar com inteligência as emoções. Perceber o progresso e fazer os ajustes necessários.
3. AUTO-MOTIVAÇÃO - buscar os motivos que fazem com que você mantenha a positividade e o foco no futuro sustentável. O que motiva você para a vida? Manter o entusiasmo em tudo o que faz. Ser uma referência para os demais no que diz respeito a superação e atingimento de metas.
4. EMPATIA - saber se colocar no outro para buscar o entendimento das emoções alheias em vez do julgamento precipitado. Interpretar as emoções e saber apoiar os demais quando necessário.
5. NETWORKING - criar e manter uma sólida rede de contatos virtuais e, principalmente, reais. As mídias sociais facilitam os contatos, mas nada substitui o contato direto. Por isso, é importante agir no sentido de manter as relações pessoais e profissionais com contatos periódicos.
Como você utiliza sua inteligência emocional? Comente.

Rogerio Martins Professor Universitário, Consultor de Empresas e Palestrante e Presidente da Persona Consultoria & Eventos.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

XIII Encontro Maranhense de Administração do Maranhão- EMAD

Será realizado nos dias 27 e 28 de outubro o XIII Encontro Maranhense de Administração do Maranhão- EMAD, evento científico promovido anualmente pelo Conselho Regional de Administração do Maranhão - CRA/MA. Este ano traz como tema central, “Administração: Mudanças nas Áreas Públicas e Privadas”. E um amplo espaço de informação e discussão que promoverá debate sobre as tendências na gestão das organizações públicas no âmbito municipal, estadual e federal, além de reforçar o importante papel do Administrador na modernização Administrativa nos Órgãos e nas Empresas, contribuindo de forma consubstancial para o Desenvolvimento do País. Estudantes, Administradores e Empresários de todo o Maranhão participarão do evento que acontecerá no auditório do Rio Poty Hotel,

Estarão presentes no evento os Palestrantes: Helder Caldeira, Especialista em Gestão de Políticas Públicas, Dill Casella, Compositor, Escritor e Ator, Especialista em Desenvolvimento Gerencial e Mauro Kreuz, Doutor em Ciências Empresariais, Presidente da Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração. A abertura do evento será animada ao som dos cantores sertanejo Jonathan e Jardel. Os interessados em participar do EMAD deverão entrar em contato com o Conselho Regional de Administração através dos telefones: (98) 3231-4160/ 2976 ou pelo e-mail: crama@cra-ma.org.br.


domingo, 24 de outubro de 2010

XXI ENANGRAD em Brasilia e EMAD - Encontro Maranhense de Adminisrtreadores em São Luis - Ma.

Hoje estou em Brasilia...até Terça feira...participando do XXI ENANGRAD.... na quarta feira estarei fazendo a Abertura do XIII EMAD - Encontro Maranhense de Administradores em São Luis - Ma.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Quanto você paga pela falta de foco?

A tecnologia e o ambiente de trabalho têm sido fatores determinantes para todo mundo deixar de manter a concentração de determinadas tarefas


Se te perguntassem hoje, neste exato momento, quantas vezes você perdeu o seu foco com outras atividades, ligações, e-mails, redes sociais ou pessoas, provavelmente diria que foram inúmeras as pausas, não é mesmo? Um ingrediente que está em falta no dia-a-dia das pessoas, cada vez mais, é o foco.
A tecnologia e o ambiente de trabalho têm sido fatores determinantes para todo mundo deixar de manter a concentração de determinadas tarefas.
Essa "desatenção" cria, consequentemente, o modelo de "multi-tarefação", ou seja, as pessoas preferem adotar esse método para correr atrás do tempo perdido e realizar todas as pendências em curto prazo. Feito alguns cálculos, consegui avaliar que "multitarefar" pode custar de 1 à 3 horas por dia. Isso quer dizer que, se cumpríssemos apenas uma atividade por vez economizaríamos algumas horas diárias, produzindo o mesmo volume de atividades, em um menor espaço de tempo.
De acordo com pesquisa realizada pela Workplace Options, empresa especializada em serviços de Estrutura Analítica de Projetos (EAP) para analisar o resultado da perda de foco, ao serem questionados, 53% dos entrevistados afirmaram que as distrações no ambiente de trabalho afetam sua produtividade. Segundo Jonathan Spira, co-autor do estudo, estas distrações chegam a custar US$ 650 bilhões por ano! É muito dinheiro gasto de maneira improdutiva, não é mesmo?
A pesquisa ainda questionou os profissionais sobre o uso da tecnologia nas empresas. Para 60% dos trabalhadores, ter um smartphone auxilia no aumento da produtividade. Já 35% afirmaram que esses equipamentos aumentam o nível de distrações durante o dia e, para 50% dos participantes esse padrão se replica na vida pessoal.
Agora, somando o problema dos aparelhos tecnológicos com as redes sociais, a situação se agrava. No estudo, 55% dos entrevistados sentem que acessar esses meios de comunicação no trabalho aumenta um pouco ou de forma significante o volume de distração. Imagine mais da metade de sua empresa deixando de prospectar novos clientes, criar os relatórios do mês ou pensar em novas ações por terem dedicado tempo às atividades circunstanciais, aquelas que não trazem resultados efetivos. Provavelmente toda a produtividade do seu negócio seria comprometida.
Outro resultado importante divulgado na pesquisa remete ao que todos nós já percebemos: 42% dos entrevistados estendem o seu horário de expediente para poder trabalhar sem serem interrompidos. Isso é a tradução de que as pessoas estão precisando de mais tempo para fazer as mesmas atividades que fariam durante um dia normal de trabalho, caso não fossem interrompidas com todas essas demandas.
E esse problema não fica só na pesquisa, há consequências: cerca de 1/4 dos entrevistados conhecem alguém que foi demitido por perder tempo no escritório com esses tipos de distrações. E você, anda perdendo o seu foco?
Veja algumas ações que podem auxiliar para você cumprir suas atividades mais concentrado:
· E-mail – Ficar com e-mail aberto faz o nível de interrupções crescer e aumenta a sensação de atividades por fazer. Defina períodos para lidar com as suas mensagens;
· Redes Sociais – Você usa twitter, facebook, orkut, etc? Controle a ansiedade de ficar conectado a essas redes. Utilize em eventuais intervalos do dia ou no horário de almoço.
· Pessoas – Se muita gente interrompe você, pode ser porque sua comunicação não anda muito adequada. Faça uma revisão de como redige os e-mails, concede informações e delega atividades.
· Ainda está com falta de foco? – Começa uma atividade e em pouco tempo salta para outras tarefas? Se a atividade for grande, quebre em pequenas atividades, feche qualquer outro software que não esteja usando, coloque o celular no silencioso e, se funcionar para você, ouça música.
E lembre-se: não ter foco para cumprir suas atividades diárias pode custar bilhões de dólares! E mais, o problema só tende a se agravar. Então, vá atrás da concentração e seja mais produtivo!

Por Christian Barbosa -Facilitador do programa de empreendedores do Sebrae/ONU-Empretec e autor dos livros A Tríade do Tempo e Você, Dona do Seu Tempo, Estou em reunião e Mais tempo mais dinheiro.  http://www.triadedotempo.com.br/ e http://www.christianbarbosa.com.br/

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Lei do Caminhão de Lixo.

Um dia peguei um taxi para o aeroporto. Estavamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.
O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!
O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigavel.
Indignado lhe perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!'..Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de "A Lei do Caminhão de Lixo."
Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu!
Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, EM CASA, ou nas ruas. Fique tranquilo... respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR.
O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta, não leve lixo. Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustações.
Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem.
A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!

Colaboração : Adm. Fauze Maluf Sobrinho

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O que faz diferença nas tecnologias?

Professor da Fundação Vanzolini explica que não basta ter acesso a uma tecnologia. É preciso entender o potencial dela e saber tirar proveito.
Não é de hoje que a mesma tecnologia pode ser usada para o sucesso ou simplesmente ser irrelevante. Os ingleses comemoram em setembro os 70 anos de sua vitória na chamada “Batalha da Inglaterra”, a primeira exclusivamente aérea da História, na qual a Royal Air Force venceu a até então invencível Luftwaffe alemã. Os pilotos ingleses ganharam o famoso elogio de Winston Churchill: “Nunca tantos deveram tanto a tão poucos”.
Entre vários fatores (como o de estar “jogando em casa”), os ingleses tiveram a seu favor dois trunfos tecnológicos: o avião de caça Spitfire (que até aquele momento era preservado para a defesa do país) e o radar, que trazia a inovação de poder detectar os aviões atacantes com antecedência. O Spitfire garantiu aos ingleses um equipamento que poderia se sair muito bem contra qualquer coisa enviada pelos alemães.
E os alemães tinham aviões muito bons! Já o radar permitiu que os ingleses alocassem seus recursos escassos onde eles fossem realmente necessários. Até porque essa era uma questão crítica, uma vez que a força aérea alemã tinha pelos menos quatro vezes mais aviões do que a britânica.
Os alemães de início não associaram a razão dos ingleses estarem (quase) sempre no lugar correto com aquelas estranhas antenas distribuídas ao longo do litoral no Canal da Mancha. Um atraso de percepção até que passaram a bombardeá-las. Felizmente, para os ingleses, estes ataques não duraram muito e os alemães resolveram se concentrar sobre Londres, facilitando a vida dos defensores. A tecnologia fez a diferença, mas para isto outros fatores tiveram que ser considerados.
Para tirar partido das suas cartadas tecnológicas, os ingleses tinham um serviço de controle altamente eficiente, que rapidamente coletava e interpretava as informações recebidas, permitindo que o Alto Comando tomasse de imediato as decisões necessárias e saíssem vitoriosos. Pouco mais de um ano depois, os norte-americanos também dispunham de radar na sua base de Pearl Harbor no
Havaí, na fatídica manhã de domingo de 7 de dezembro de 1941.
Os numerosos pontos na tela foram inicialmente interpretados com erros do equipamento, depois como bandos de gaivotas e finalmente como aviões amigos que estariam chegando do continente. Pior, para não haver confusão, simplesmente resolveram ignorar novos alertas do radar, chegando mesmo a desligar o equipamento. O fim da história é bastante conhecido: uma reação americana fraca e tardia; diante de um ataque japonês bem-sucedido.
A mesma tecnologia, o radar, estava presente tanto no caso dos ingleses quanto no dos americanos, mas os resultados foram muito diferentes. Qual a razão? Como explicar isso pensando em termos da tecnologia?
Podemos conjecturar alguns fatores. Primeiramente, os ingleses entendiam a importância do alerta da chegada dos aviões inimigos. Depois eles sabiam como interpretar o resultado desse sistema de apoio à decisão pela eficiente estrutura organizacional e de bons processos administrativos e operacionais para colocar as ações em prática.
Também pesou o fato dos ingleses acreditarem no radar e o integrarem à sua estratégia e às suas táticas. Assim também ocorre hoje com a tecnologia da informação. Muitas vezes diferentes empresas usam a mesma tecnologia e obtêm resultados completamente distintos. Nicholas Carr declarou bombasticamente há alguns anos que a TI já não importaria mais, pois todos têm acesso às mesmas tecnologias.
Contudo, no mesmo ano, Diana Farrell afirmou que a TI possibilitaria uma “verdadeira nova economia”, principalmente quando implementada conjuntamente com novos processos. Posteriormente, vários autores rebateram a afirmação de Carr, tal como Rangone e Bertelé, que mostraram que a TI como infraestrutura pode ter se tornado commodity, mas as aplicações de TI continuam a fazer toda a diferença e devem receber atenção como fonte de ganhos estratégicos.
A maneira como a TI está alinhada com a estratégia e os processos operacionais das organizações, a TI pode trazer grandes vantagens competitivas, pois em geral não é algo simples de ser imitado. É preciso acreditar na tecnologia e entender como ela deve ser utilizada em um contexto maior. Além disso, enfoques inovadores podem conceber novos produtos e serviços com alta carga de informações e de conhecimento disponibilizada pela TI.
Não basta ter acesso a uma tecnologia. É preciso compreender sua natureza, seu potencial e continuamente repensar como os processos de operação e de gestão das empresas podem tirar partido dela. E isto faz toda a diferença.
Por - Fernando José Barbin Laurindo (Professor da Fundação Vanzolini (www.vanzolini.org.br), entidade gerida por professores do Departamento de Engenharia de Produção POLI/USP. Email: fjblau@usp.br)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Mercado de luxo de volta ao crescimento

Após crise, grupos como Louis Vuitton apresentam crescimento de até 40% no ano.

Andrei Netto - O Estado de S.Paulo


A indústria especializada em produtos de luxo, um dos mais importantes setores da economia da França, reatou com os lucros. Passado o auge da crise financeira internacional, marcas como Louis Vuitton, Cartier e Yves Saint-Laurent (YSL) continuaram a retomada no terceiro trimestre de 2010.
Números, anunciados esta semana demonstram o vigor do setor, que registra crescimentos de até 40% no acumulado do ano. Ontem, por exemplo, o grupo francês Moët Hennessy Louis Vuitton (LVMH), número 1 mundial da indústria do luxo, anunciou ter atingido um crescimento de 23,6% em suas vendas no terceiro trimestre de 2010, movimentando 5,11 bilhões.
No acumulado do ano, o crescimento das vendas da holding - que administra marcas como Louis Vuitton, Givenchy, Christian Dior, Veuve Clicquot e Tag Heuer - chegou a 19%, somando 14,2 bilhões. Segundo a empresa, "a dinâmica continua a ser muito forte na Ásia, na Europa e na América".
Questionado pelo Estado sobre os números e o papel dos países emergentes, como o Brasil, no desempenho da empresa, o grupo se limitou a informar que "continuará a estratégia proativa que tem como foco a inovação e a expansão geográfica nos mais promissores mercados".
Novo horário. O desempenho positivo da Louis Vuitton já era esperado pelo mercado desde que a empresa passou em setembro a antecipar em uma hora do horário de fechamento de suas lojas de Paris. A medida seria um meio de preservar seus estoques. Isso teria sido necessário porque a demanda por produtos da marca, em especial por clientes asiáticos, estaria colocando em risco o volume de peças produzidas para a época de Natal.
Em algumas lojas, como a da Avenida Champs-Elysées, o número de produtos por clientes chegou a ser limitado, e filas se criaram no exterior da loja. A empresa, entretanto, não confirma as razões da estratégia.
Apesar do bom desempenho, a LVMH não é uma exceção na indústria do luxo. Passado o pior da crise econômica, o mercado inteiro vive um momento de euforia na Europa. A suíça Richemont, número 2 do mundo no mercado de luxo e proprietária de marcas como Cartier, Baume et Mercier, Lancel e Montblanc, alcançou 35% de crescimento no terceiro trimestre. No acumulado do ano, a marca aumentou sua lucratividade em 40%.
A cifra é muito próxima da obtida pela número 3 do ramo, a Pinault-Printemps-Redoute (PPR), grupo francês concorrente que administra as grifes Gucci e YSL. No terceiro trimestre, a empresa cresceu 35%, alcançando 41,3% nos nove meses do ano. No Reino Unido, as ações da Burberry, outro ícone desse mercado, teriam atingiu 70% de valorização após a crise em razão do desempenho positivo.
Na Alemanha, o grupo Hugo Boss também apresentou ontem cifras melhores do que o esperado para 2010. Segundo relatório da empresa, a receita é "cada vez mais dinâmica" e no terceiro trimestre cresceu 19% em relação a 2009, chegando a 538 milhões. Nos nove primeiros meses do ano, o avanço chegou a 42%.
Um porta-voz da Hugo Boss informou que a empresa estava "satisfeita" com o desempenho em todos os seus mercados e que seu objetivo era abrir até 60 lojas próprias este ano, o que levaria o grupo a um total de 425 lojas próprias.
No setor de bebidas mais sofisticadas, grifes como Dom Perignon, Moët & Chandon e Ruinart, todas do grupo LVMH, aumentaram suas vendas em 25,8% no ano. De acordo com um relatório preparado pelo banco HSBC sobre o setor, a indústria do luxo vive um momento favorável graças "ao forte crescimento da China continental e de Hong Kong, que se soma às ondas de turistas chineses, japoneses e também de americanos que vêm fomentar as vendas na Europa".

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Empresas de TI vão ao mercado em busca de novos talentos

Situação de falta de mão de obra obriga as empresas a enfrentar três desafios: capacitação, retenção e reciclagem.
A falta de mão de obra especializada no Brasil não é característica exclusiva do setor de engenharia. Pouco explorado no País, o segmento de segurança da informação passa pelo mesmo problema. O mercado de TI (Tecnologia da Informação), em geral, detém mais vagas do que profissionais capacitados para ocupá-las.
“Tecnologia da informação sempre foi e será uma área muito especializada. O surgimento de novas tecnologias força os profissionais dessa área, assim como as empresas, a buscar ciclos de reciclagem de forma constante. Na área de segurança não seria diferente e avalio ser ainda mais complexa, dado o avanço das tecnologias, assim como a habilidade de pessoas que buscam a fraude”, afirma o presidente da True Access Consulting, Pedro Goyn.
Segundo ele, a situação obriga as empresas a enfrentar três grandes desafios para se manter no cenário comercial tecnológico: capacitação, retenção e reciclagem de profissionais.
O mercado nacional passa por obstáculos para contratar de forma robusta profissionais qualificados. Os bons funcionários já estão empregados e caracterizam-se por não mudarem facilmente de emprego.
Fora isso, a especialização tem um peso substancial entre as empresas. Com a disputa de mercado, quanto maior o conhecimento, mais altos os salários. "Entramos aí na balança do custo e benefício, se o profissional é bom, as empresas, sem dúvida, irão pagar um valor alto por ele", observa Goyn.
Fortalecimento
Existem poucos cursos superiores de qualidade que, de fato, capacitem o profissional em segurança da informação com excelência. Os preceitos básicos desse profissional consistem em formação em TI, cursos superiores, como é o caso de engenharia de sistemas, engenharia da computação, análise de dados, entre outros.
"Aí entramos na fase da especialização. Uma boa dica é, além da graduação na área de TI, ter certificações baseadas em normas como a ISO 27000. Em seguida, para aqueles que desejam se aprofundar nos aspectos de segurança da informação, certificações como CISSP (Certified Information Systems Security Professional) e CISM (Certified Information Security Manager) são ainda um diferencial. E se esse profissional desejar, pode fazer também uma complementação com cursos como ITIL, Cobit, PMI, entre outros", explica o executivo.
Tido como essencial em qualquer profissão, o domínio da língua inglesa também tem forte predominância na área tecnológica.
Diferentemente do passado, quando muitos profissionais estudavam em casa, muitos interessados na área hoje passam por cursos e laboratórios de especialização.
Futuro
O profissional do futuro em segurança da computação deverá ser um "malabarista". Esta é a percepção de Goyn, que analisa a impossibilidade das empresas terem condições de contratar o número de profissionais necessários. "A competitividade e o nível de empregabilidade também são um desafio no que tange se atualizar sempre, buscar a autorreciclagem e estar atento a todas as novidades do mercado", explica.
"Se TI é um mercado promissor, o de segurança é ainda mais. Todo mercado que provoque a sua autorrenovação cresce. Isso porque, quanto mais você se renova, mais é cobiçado pelas empresas que buscam por um bom profissional de segurança da informação", projeta Goyn.
De acordo com o executivo, em cinco anos, o setor passará por um grau de especialização jamais visto. Em decorrência desse fator, a capacidade de trabalho em equipe será fundamental nas empresas.
Por Equipe InfoMoney - http://www.administradores.com.br/

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Como não perder tempo com as redes sociais

As redes sociais entraram para ficar na vida das pessoas e das empresas, e isso obviamente afetou o nosso tempo de alguma forma.
Há alguns anos, quando falávamos sobre redes sociais - ou mais especificamente o Orkut (que era a rede predominante na época) - a maioria das pessoas achava uma perda de tempo, que eram desnecessárias, coisa de adolescente ou apenas para diversão. Em pouco tempo essa percepção foi totalmente alterada.
Podemos comparar a entrada das redes sociais com a entrada do celular na vida das pessoas. No começo muita gente jurava que nunca precisaria de um celular, e que era o "fim dos tempos" ter que andar com o telefone no bolso. Hoje em dia, a grande maioria dos brasileiros não consegue mais viver sem o seu aparelho.
As redes sociais entraram para ficar na vida das pessoas e das empresas, e isso obviamente afetou o nosso tempo de alguma forma. Se usar bem essas ferramentas, você pode aproveitar dos benefícios, agora se usar mal, vai conseguir mais um ladrão de tempo para você se perder na sua rotina.
Muitas empresas me questionam se devem ou não liberar o acesso às redes sociais na empresa, e digo que deve ser proibido apenas se sua empresa revista os funcionários e proíbe a entrada de celular. Caso contrário, tem de estar liberado! Rede social é parte da vida e do tempo de todo mundo, ajuda a impulsionar muitos negócios, gera networking, contrata pessoas, busca informações, ajuda a pessoa a relaxar, a se comunicar, etc.
Na minha visão, as empresas e você precisam se preocupar como o uso consciente da ferramenta, ou do contrário, a má utilização poderá matar sua produtividade por completo. Se mesmo assim achar que deve bloquear, então use um meio termo: libere nos horários pré e pós-expediente.
Veja algumas dicas sobre como não perder tempo com as redes sociais:
Participe de redes sociais relevantes – Você não precisa estar em 10 redes sociais, selecione as mais relevantes e que tenha o maior número de pessoas conectadas a seus objetivos. Eu participo apenas de 4 redes (atualizo pessoalmente): Twitter, Facebook, LinkedIn, Orkut, o resto não me agrega.
Desabilite os avisos de recados e mensagens – Configure suas redes para não ficar te avisando, apitando ou enviando e-mails a cada nova mensagem ou scrap que você receber. Se você visualizar todos os avisos, vai perder um tempo que você nem imagina e o que os olhos vêem, a curiosidade não consegue controlar, não é?
Tenha horários – Assim como no e-mail, nada de ficar com a rede aberta toda hora. Defina horário ou dias para atualizar e olhar suas redes. Costumo olhar minhas redes sempre de noite ou aos domingos. O twitter, quando estou na empresa, vejo três vezes por dia e olhe lá.
Utilize Softwares – Existem milhares de programas que ajudam você a atualizar suas redes sociais de forma simples e integrada. Recomendo o Tweetdeck, ele integra todas as minhas redes, ou seja, basta escrever uma vez para todas as redes serem atualizadas. O Echofon para Firefox também é excelente. Para celulares existem diversos, basta dar uma pesquisada para encontrar algum com a sua cara.
Dica para o twitter – Como o twitter está na moda, a minha dica é: siga poucas pessoas, mas com conteúdo relevante. Se você seguir muita gente não deve estar usando o twitter como fonte de conhecimento e provavelmente ele não deve estar agregando muito valor ao seu dia-a-dia, pois acaba tendo tantas mensagens que dificilmente você vai ver.
Redes Sociais é a invenção mais nerd que deu mais certo no mundo dos "pops"! Impossível viver sem, mas não se perca por causa dela, saiba usá-la com sabedoria e não jogue seu tempo no lixo!

Por Christian Barbosa - Autor dos livros A Tríade do Tempo e Você, Dona do Seu Tempo, Estou em reunião e Mais tempo mais dinheiro.  http://www.triadedotempo.com.br/ e http://www.christianbarbosa.com.br/

domingo, 10 de outubro de 2010

O PODER DA (IN) DIFERENÇA

“Quem não vive o espírito de seu tempo, vive suas mazelas”.

O poeta diz que o contrário do amor não é o ódio e sim a indiferença.
Quantas vezes já fomos vítimas de pessoas mal humoradas, rancorosas e sem a menor pretensão de ajudar ou aceitar ajuda?
Quem não conhece aquele sujeito que sabe tudo, que para ele nada presta, ninguém serve, nada dá certo, e que sempre diz “eu não avisei?”.
Quantas vezes já fomos vítimas do(a) atendente de telemarketing da grande empresa, que se apresenta como anjo de candura para nos oferecer algo, mas que no momento de solucionar um problema tudo fica tão difícil, complicado e estressante?
Quem nunca se irritou com o garçom que demora em atender ou ignora nosso chamado como se não tivesse visto, com a recepcionista que “compreende nosso problema” mas diz que regras são regras, com o gerente que se faz de ocupado e nos deixa aguardando infindáveis minutos ao telefone ou em pés na frente de sua mesa, com a telefonista que nos deixa na espera ao som torturante daquele musica irritante? Isso para citar apenas alguns exemplos do praticamente infindável poder da indiferença.
Constantemente ouço empresários e dirigentes reclamando dos seus funcionários, alegam que não se encontra mais “gente de qualidade”, dizem serem vítimas de pessoas que tem vícios de trabalho, fazem “corpo mole”, e principalmente não se envolvem com nada.
Nada é suficiente para elas (as pessoas indiferentes), nada as contenta, nada faz com que se movam de forma genuína. Em muitas situações o que se vê são pessoas que passam oito, nove, dez, doze horas trabalhando, porém loucas para não precisarem mais colocar seus pés naquele local.
Essas pessoas são aquelas que vivem reclamando, achando tudo difícil, colocando defeito em tudo e todos a sua volta, e o pior, contagiam com desânimo aqueles que chegam com todo o “gás” para produzirem algo.
Um senhor se aposentou, quase 63 anos de idade, 32 deles dedicados a uma única instituição bancária. Passou mais da metade de sua vida lá, e pouco antes de se aposentar revelou a alguns colegas que “agora sim, iria se dedicar a algo que realmente gostava”. Passou mais da metade de sua vida fazendo algo que não gostava, por puro comodismo, falta de diferenciação ou sabe-se lá qual motivo. Mas o fato é que desperdiçou mais de 11.680 dias de sua vida. E a pergunta que não quer calar: para que?
Imagine esse senhor levantando todos os dias, semana após semana, mês após mês, ano após ano e se dirigindo ao mesmo local, para fazer as mesmas coisas que odiava, convivendo com pessoas que possivelmente não gostava, aturando e sendo aturado todos os dias de sua vida para no final dizer que odiava o que fazia.
É inconcebível que um ser humano dedique sua vida a algo que odeia fazer. A quantidade de pessoas que estão no lugar errado nos faz entender a indiferença da qual somos vítimas constantemente quando precisamos nos relacionar com alguém em uma empresa.
A apatia e o desinteresse são tamanhos, e atinge a tantos que nem o melhor profissional de motivação ou o melhor dos programas de melhoria conseguiria manter uma criatura dessas “ligada” por mais que vinte dias. 
Tenho uma séria restrição as pessoas que se dizem desmotivadas, que querem que alguém massageie seu ego ou diga o quanto elas são queridinhas com palavras de incentivo.
Posso estar sendo um tanto o quanto radical, mas creio que cabe a cada um de nós buscar seu espaço, cabe a cada um decidir como será o seu dia, sua semana, seu mês sua vida. Cabe a cada um definir como quer passar os próximos dez anos, e ninguém pode fazer isso pelo outro.
Argumentos como “não é fácil”, “já estou velho demais para isso”, “tenho muito a perder” são as “muletas” mais comuns. Porém, aquele que por indiferença e desrespeito a sua vida e carreira se deixam levar pelo comodismo, apatia e indiferença frente aos desafios não pode se queixar, afinal foi ele quem decidiu estar nessa situação. Exatamente, decidiu sim. Isso porque as chances existem para todos, as possibilidades estão em toda parte, aproveita quem quer e fundamentalmente quem as enxerga ou deseja enxerga-las. E quando não se tem uma oportunidade, se cria.
E se isso fosse tão difícil não teríamos as grandes evoluções, inventos, mudanças de rumo na vida pessoal e profissional que sempre lemos nas revistas, jornais, telejornais e na própria internet.
O problema é que você e eu podemos encontrar um desses sujeitos como colega de trabalho, parceiro comercial ou qualquer outra situação que nos prenda a ele. E o pior, parece que existe uma espécie de vírus que contagia aqueles que estão a volta de um sujeito indiferente.
Milhares de pessoas compareceram ou viram pela televisão o enterro do grande piloto Ayrton Senna, lembra dele? Quem não se lembra. Duas pessoas compareceram ao enterro do bandido da luz vermelha. Mas qual o motivo de tal comparação? Simples: cada um herda exatamente aquilo que propagou ou proporcionou aos que estavam a sua volta.
Vivemos do passado, usufruímos hoje daquilo que construímos, pregamos e fizemos antes. E a jornada continua, pois vamos colher para a próxima semana, ano ou década em um ciclo que vai até o fim de nossas vidas, aquilo que estamos realizando nesse momento.
Segundo a Bíblia o ser humano é dotado do livre arbítrio, cada um pode decidir o que será e como será sua vida. Sendo assim, todos têm o direito a serem medíocres, a realizarem menos do que desejavam ou poderiam, não há problema. O problema é que a maioria dessas pessoas são “amargas” e o pior “amargam” a vida alheia e isso é inconcebível.
Muitos se ressentem por não progredirem o quanto gostaria – e a maioria não faz por onde progredir - e tornam a vida daqueles a sua volta um suplício. A convivência é difícil, cansativa, literalmente um sacrifício conviver com alguém “indiferente”.
Cabe a cada um de nós decidir se quer ser mal atendido, se quer conviver com pessoas medíocres, azedas ou – me perdoem a expressão – literalmente fracassadas.
Nada o impede de aceitar, como nada o impede de não aceitar ser ou conviver com pessoas indiferentes as mudanças da vida.
Ainda existem aquelas pessoas que reclamam que antigamente era melhor, que no seu tempo as coisas eram diferentes. Essas pessoas estão presas a um passado que já não existe mais. Como diz a frase no epitáfio de Voltaire “quem não vive o espírito de seu tempo, vive suas mazelas”.
Pode parecer lugar comum ou até piegas, mas o importante não é caminho que se trilhou ou o ponto a que se chegou. O importante é o que se fez durante o caminho, como a jornada foi aproveitada, e principalmente como ficou o caminho depois que você passou.
Não peque pela indiferença, nem consigo, nem com o próximo.
Não faça menos apenas por ser mais fácil. Grandes avanços exigem grande dedicação. Grandes resultados exigem grande empenho.
Ninguém é grande por acaso, ninguém é pequeno por acaso.
Pense nisso antes de aceitar ser ou conviver com alguém indiferente.
Se tiver que fazer, faça bem feito, afinal você esta trocando um dia de sua vida por isso e, portanto no final tem que valer a pena.  

Fábio Luciano Violin,
Mestre em Estratégias e Organizações (UFPR).

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Os segredos para você se dar bem em processos seletivos

Consultores em Recursos Humanos elencam algumas técnicas e habilidades que fazem a diferença em processos de seleção. Confira!

Encarar um processo seletivo seja para estágio, trainee ou emprego, não é tarefa das mais fáceis. Surge o nervosismo, aquele friozinho na barriga, em alguns momentos "dá um branco" no que se vai dizer, nunca sabemos se a roupa escolhida é a ideal e, às vezes, aparecem dúvidas no que falar (e no que não falar).
Todos que passam por algum processo seletivo estão sujeitos a um ou mais fatores desse nível. Por isso, estar bem preparado para a entrevista diminui as chances desses "imprevistos" acontecerem, o que pode ser o diferencial para a conquista da tão sonhada vaga.
Ensaiar em casa o que irá dizer, tendo suas experiências, habilidades e competências na ponta da língua, é uma forma de ajudar na seleção, explica Sueli Brusco, consultora em RH e diretora de serviços da SimGroup, especializada em comportamento humano. Segundo Sueli, "durante o processo seletivo é preciso estar confiante em si próprio, em sua carreira e em seus objetivos. Isso diminui o nervosismo e fortalece na hora de falar.
Já Hegel Botinha, diretor do Grupo Selpe Recursos Humanos, empresa em consultoria de recrutamento e seleção há 45 anos no mercado, relata que transmitir tranquilidade e segurança são outros fatores imprescindíveis. "Ter uma boa comunicação, mostrar que conhece a empresa e exibir uma postura correta influenciam a decisão do recrutador", indica o especialista.
O corpo fala
Durante uma entrevista de emprego, inúmeros aspectos são levados em conta e poucos deles percebidos realmente pelo candidato. Esse é o caso da linguagem corporal que, segundo a consultora Sueli Brusco, pode revelar se o candidato está nervoso, inseguro, confiante ou tranquilo.
"O corpo é o espelho da nossa mente. Gestos, tom de voz, postura, olhar e o posicionamento de modo geral deveriam receber mais atenção. A leitura corporal é uma dica básica, significativa e válida para todos os candidatos", revela Sueli.
De acordo com a consultora, pessoas nervosas e ansiosas devem procurar fazer um relaxamento antes da entrevista e ter uma boa noite de sono na véspera da entrevista. "Se não dormimos suficiente, não estivermos bem no dia, calmos, com a mente saudável, isso com certeza vai transparecer".
A especialista ressalta também que o candidato que faz esportes ou tem uma rotina saudável possui mais facilidade para filtrar o nervosismo e a ansiedade.
Erros Comuns
Alguns deslizes cometidos pelos candidatos podem ser verdadeiros vilões durante o processo seletivo e significarem o "adeus" da disputa pela vaga. Entre os erros mais comuns estão: falar e escrever errado; inventar cursos ou experiências no currículo e falar mal sobre pessoas e empresas pelas quais já trabalhou.
Dicas
Como forma de colaborar com profissionais e estudantes na hora de conquistar uma vaga de estágio, trainee ou emprego, os especialistas em RH, Hegel Botinha e Sueli Brusco, elencaram algumas técnicas e dicas que fazem a diferença em processos seletivos. Veja:
■Currículo
- No currículo é preciso fazer um resumo sobre todas as atividades profissionais realizadas sem 'encher linguiça', trazer as informações de forma clara e falar sobre seu objetivo;
- Jamais invente cursos ou experiências;
■Entrevista
- Pesquisar o máximo de informações possíveis sobre a empresa, como: setor de atuação e o departamento/área na qual se pleiteia a vaga;
-Pensar nos pontos relevantes a falar na entrevista, repassar as informações relevantes de sua carreira, além de procurar estar tranquilo;
- Definir os objetivos da entrevista. Para que se candidatou à vaga de emprego? Os seus propósitos de curto, médio e longo prazos profissionais;
- Definir uma sequência de argumentos a abordar durante a entrevista e preparar as falas;
- Chegar 30 minutos antes do marcado para evitar imprevistos;
■Roupa
- Vestir-se de acordo com a cultura que a empresa prega. O ideal, na entrevista, é utilizar a roupa que usaria no dia normal de expediente;
- Não vista roupas sujas e amassadas. As mulheres devem evitar decotes, roupas coladas e maquiagem excessiva. Homens não devem ir com bonés, camisas de times, regatas ou bermudas, mesmo em seleções de estágios;
Linguagem Corporal
- Um olhar inquieto, que raramente encontra os olhos do interlocutor, pode passar uma imagem de insegurança e de falta de confiança. Já um olhar firme e que se detém nos olhos do entrevistador, demonstra segurança e passa firmeza em suas colocações
Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com.br

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Novos caminhos para o profissional de Marketing

Especialistas e professores mostram o que o mercado pede.
Recém-formado, diploma de Markeitng na mão e... o que fazer? Como está o mercado? Quais as áreas mais indicadas? O que é indispensável hoje para o sucesso na carreira do Marketing? Inglês fluente, espanhol básico já não são os diferenciais apesar de terem ainda grande importância para os novos profissionais de Marketing. Mas, nenhuma língua fala mais alto do que a especialização na área e a busca pelo pensamento produtivo.

A meninas dos olhos dos alunos da ESPM-SP é o Marketing de busca ou o esportivo, áreas sempre bem posicionadas no ranking dos cargos mais cobiçados pelos estudantes. Ultimamente cresce a demanda pela área de Trade Marketing, a negociação entre o varejista e as marcas, área que anda carente nas escolas que forma os novos profissionais de Marketing. A ESPM-SP criou esta especialização em sua grade para fazer com que o profissional entenda que o Trade não é só varejo.

No cenário atual, os profissionais de Marketing adquirem experiências diferentes, mas de igual importância, em empresas de grande, médio e pequeno porte. Seja pela estrutura organizada das multinacionais que oferecem a prática do que foi aprendido em sala, ou pela experiência de atuar em todas as frentes de uma estratégia de Marketing sem grandes valores de uma pequena empresa, o certo é que o Marketing continua encantando alunos e profissionais a cada formatura.

Cada vez mais conhecimento
"O Marketing não é mais o filho feio dentro da organização. Hoje essa área é a esperança da empresa de aparecer para o mercado", define Marcelo Guedes (foto), Chefe da área de Marketing da ESPM-RJ, em entrevista ao Mundo do Marketing. Diante deste cenário, a responsabilidade do profissional desta área aumenta. "O grande desafio é entender que está cada vez mais especializado. O mercado sabe da importância do Marketing e, por isso, cobra mais deste profissional", afirma Guedes.

Saber como agir no mercado requer experiência, mas a maioria dos profissionais recém-formados não a possui. Porém, existem outras questões que fazem a diferença na escolha do novo ocupante da cadeira de Marketing: conhecimento. "É indispensável para a formação do profissional de Marketing estar antenado na empresa para a qual trabalhará e no panorama mundial. É preciso enxergar a empresa, o mercado, a macroeconomia e o consumidor final", ensina Joseph Tepperman, Headhunter de Marketing da Michael Page, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Gostar de atuar no Marketing também deixou de ser um diferencial competitivo no setor. Não adianta adorar a disciplina e não saber em qual área trabalhar. Por isso, a recomendação é de que, desde cedo, os alunos precisam investir em cursos, workshops e eventos que os direcionem para o caminho a seguir. "Estamos na década dos eventos. Da gestão do entretenimento. Aposto no Marketing de serviços, cultural, esportivo e gestão de marcas. Esses caminhos estão crescendo com cursos e treinamentos no mundo todo", aponta Marcelo Guedes, da ESPM-RJ.

Grande X Pequenas
Se no decorrer do curso as dúvidas são muitas, com o diploma na mão elas parecem se multiplicar. Pequenas e grandes empresas podem acrescentar de maneiras diferentes na experiência de cada um. Na grande empresa, o papel deste profissional será sempre menor que nas pequenas companhias. "A grande serve como uma pós-graduação para ele porque o departamento de Marketing estará funcionando redondo. Já nas pequenas, o ex-aluno terá a aplicabilidade do que aprendeu na escola e, em alguns casos, criam-se revoluções no dia a dia dela", acredita Marcelo D"Emídio, Chefe do Departamento de Marketing da ESPM-SP, em entrevista ao site.

De uma forma ou de outra, a experiência adquirida será importante na formação dos novos profissionais de Markerting. Tanto a pequena quanto a grande empresa tem sempre algum conteúdo propício que vai ajudar na formação profissional do colaborador. Porém, cabe ao recém-formado saber tirar proveito. "Nas pequenas empresas, ele terá mais dificuldade para crescimetno que em uma grande empresa, que ainda tem condições de proporcionar treinamentos para ajudar na formação", afirma Edmundo Monteiro, Vice-presidente da AMPRO (Associação de Marketing Promocional) ao portal.
Nas grandes organizações a estrutura sempre será citada como um chamariz para a formação do profissional de Marketing. "Apesar disso, é possível que o recém-formado fique frustrado por não poder se envolver em mais assuntos relacionados ao Marketing, como as pequenas permitem. Lá existe uma liberdade de ação, o aprendizado é maior, mas menos estruturado", conta Tepperman, da Michael Page.

Dificuldades, dica e cenário competitivo
Mesmo diante de um novo cenário, as prinicipais dificuldades encontradas pelos novos profissionais de Marketing são as mesmas. Ainda é preciso convencer os donos de empresas a fazerem o investimento que ele acredita ser o ideal sem falar da rotineira dificiuldade em mensurar o retorno sobre o investimento. Este é outro ponto que normalmente frustra os novos diretores e gerentes de Marketing, já que, sem as garantias de retorno, a verba não será concedida.

Uma das iniciativas que podem evitar tropeços no mundo corporativo, principalmente para os que acabam de chegar ao mercado de trabalho, é o interesse. É fato que o candidato precisa se destacar de alguma forma e, às vezes, uma formação sólida abre portas, mas não as mantém abertas. "A dica para todo candidato a uma vaga de Marketing é, ao fazer a entrevista, demonstrar interesse pela empresa com pesquisa antes. É importante ele mostrar que sabe onde está, quem é a empresa, o que ela faz e se tem referências publicadas nos ultimos meses. Sem saber essas coisas, o candidato mostra falta de interesse", aconselha Jorge Martins (foto), especialista em recrutamento na Divisão de Marketing e Vendas da Robert Half, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Considerando que 30% dos ex-alunos de graduação que saíram da ESPM-SP há 5 anos estão atualmente trabalhando na área de Marketing, nota-se a demanda do mercado por mais do que especialização e experiência. "Para ser um grande profissional é preciso leitura, trabalho árduo, ser um maestro de ações, polivalente, conhecer o mercado de forma ampla, ser proativo e enfrentar o risco. Essa é a grande receita", completa Marcelo Guedes, Chefe da área de Marketing da ESPM-RJ. Isso, só para comerçar.


Fonte: www.administradores.com.br - Por Thiago Terra, Mundo do Marketing

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Estudante formado em Administração pode trabalhar em praticamente todas as áreas ou ainda montar o próprio negócio

Em um bate-papo com alunos do curso de Administração da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a história da escolha da carreira se repete: a maioria estava em dúvida sobre qual profissão seguir, gostava de muitos assuntos e tinha dificuldade de decidir por apenas um.
- Eu estava meio perdida na época do vestibular, fiz orientação profissional e optei por um curso mais abrangente. Fiz sem muita convicção, para ver se ia gostar... E me encontrei - diz Bianca Braga, aluna do 4 período.
Já o colega Daniel Alves conta que veio em busca de um campo de atuação amplo:
- Eu gostava muito de história, geografia econômica e matemática. O mercado tem muitas oportunidades em diferentes áreas, isso me atraiu. Muita gente diz que Administração é para quem não sabe o que quer, mas eu acho que é para quem quer muitas coisas - defende.
Para a diretora da Faculdade de Administração e Finanças (FAF) da Uerj, Adriana Lana Ramos, as disciplinas citadas por Daniel são, com certeza, bem próximas da formação do administrador. Afinal, é uma área ligada às ciências sociais com uma dose de matemática.
Ela explica que o graduado tem todas as condições de atuar nas mais diversas áreas: recursos humanos, marketing, planejamento, finanças, logística e produção. Ou seja, em quase todas os setores de uma empresa. Por isso, sua formação é também abrangente. Emprego também não é problema para quem sai da faculdade.
- Ninguém fica desempregado, é um curso que tem absorção bem forte pelo mercado. Os salários não são muito altos para início de carreira, a não ser no setor público, mas as perspectivas são boas.
Ao contrário de outros cursos, a pós-graduação em Administração costuma ser um caminho feito depois de um tempo de atuação profissional. E o mestrado acadêmico perde espaço para os cursos de especialização lato sensu.
- Poucos emendam na pós pela oferta de trabalho. No entanto, quando chegam a determinado momento da carreira, o retorno será exigido, e costuma ocorrer na especialização. O próprio enfoque dos cursos busca atender às demandas das empresas.
A quantidade de estudantes que pensam em abrir o seu próprio negócio ao sair da faculdade também tem aumentado. Com vistas a atender a jovens com perfil empreendedor, até foi criada uma disciplina específica.
- É uma cadeira voltada para a criação de um plano de negócios. O aluno escolhe uma área e sai com um projeto pronto para colocar em prática. Tenho três ex-alunos que já montaram suas empresas em diferentes ramos de atuação - conta o professor Ricardo Motta, chefe do departamento de Administração.
A CARREIRA
Quem pretende fazer o curso de Administração e já pensa na vida depois do diploma tem uma ótima notícia: os formados não costumam ter problema para conseguir emprego. As oportunidades são muitas, tanto no setor público quanto no privado, pois se trata de um profissional que se encaixa em diversas áreas. Em termos salariais, as estatais costumam oferecer remunerações iniciais mais altas, embora em empresas multinacionais são boas as perspectivas de carreira. A pós-graduação costuma vir depois de algum tempo de atuação profissional, na forma de uma especialização lato sensu.
O CURSO
Para conseguir atender a um campo de atuação tão amplo, a formação em Administração também precisa englobar várias áreas. O curso, normalmente, dura quatro anos e é estruturado em três eixos: o primeiro é conceitual, quando serão apresentadas questões mais teóricas, base para as etapas seguintes; depois, um instrumental, em que se tem contato com as atividades mais práticas; e, por último, aquele chamado de formação estratégica, mais ligado à atuação profissional propriamente. O estudante pode, inclusive, escolher as disciplinas de acordo com seus interesses
TIRA-DÚVIDAS
- Quais as perspectivas para os alunos de Administração em relação ao mercado? (Decio Moraes, aluno de Administração à Distância no Polo Presidente Vargas da Estácio)
ADRIANA RAMOS: Ninguém fica desempregado, é um curso que tem absorção. Os salários não são muito altos para início de carreira, a não ser no setor público. No setor privado, as perspectivas de carreira são boas. E, dependendo do perfil do estudantes, ele também pode criar o seu próprio negócio. Isso é fruto, em grande parte, da enorme quantidade de áreas em que o administrador está habilitado a atuar.
- Estudamos muitas disciplinas, tanto da área de recursos humanos quanto financeira e mercadológica. É preciso se especializar em todas? (Marcello Aloe Assis Ribeiro, aluno de Administração do Campus Presidente Vargas da Estácio)
ADRIANA: Pela sua formação, o aluno pode atuar em muitas áreas, como marketing, recursos humanos, produção, logística, operações, finanças, gestão tecnológica, projetos de inovação, contábil, planejamento, mercado financeiro... Esse trabalho pode ser tanto no setor público quanto no privado, cada um com suas especificidades. Normalmente, o estudante procura se aprofundar em determinada área que é de seu maior interesse. Isso pode ser feito através das eletivas, no fim do curso ou, no futuro, através de uma especialização.

Fonte: O Globo on line - Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

As 7 chaves da competitividade

Quando se menciona a palavra 'competitividade' no mundo empresarial, a impressão que se tem é que a mesma não passa de um tema para palestras, seminários e outros eventos deste tipo.
Ao explicar o que vem a ser a competitividade de uma empresa, um questionamento surge: como tornar minha empresa competitiva? Como colocar em prática a sugestão que li em um artigo de revista?
A resposta é simples, mas a implementação certamente é complexa. Note que a palavra utilizada foi 'complexa' e não 'difícil'.
Primeiramente, há que se compreender que competitividade é a competência para competir.
Para competir neste mercado globalizado e mutante o gestor deve estar atento aos seguintes aspectos:

Percepção: Como a empresa percebe o ambiente? Existe um sistema de inteligência que trabalha de forma a suprir a necessidade de conhecimento (dos clientes, fornecedores, ambiente, concorrente). A resposta certa aos desafios do mercado depende da compreensão dos estímulos que a empresa recebe.

Qualidade: Algo que parece básico ao mundo empresarial. No entanto, há que se ressaltar que a qualidade do produto é diferente da qualidade da empresa. A preservação e o enaltecimento da qualidade dependem da disposição dos seus membros em aprender novos caminhos para se chegar ao mesmo lugar; a satisfação do cliente.

Inovação: Tanto de produtos (ou soluções para os clientes) quanto de processos. Uma necessidade não atendida pelos concorrentes pode ser uma dica para o gestor que deseja inovar.

Custos: Vários são os casos que ilustram a necessidade de se alterar a estrutura de custos de uma empresa quando o mercado assim o exige. Um destes casos de sucesso foi a aceitação da empresa aérea Gol. Uma nova estrutura de custos foi criada para se atender o que o cliente desejava. O resultado foi a possibilidade se oferecer um preço menor do que a concorrência.

Velocidade: Este é um quesito essencial. A velocidade na tomada de decisões e de resposta ao mercado pode ser o fator de sobrevivência de uma empresa. A falta de velocidade inibe a inovação e destrói a produtividade. Para aumentar a velocidade de uma empresa o gestor deve estar habituado a trabalhar com uma ferramenta fundamental que é o planejamento. Lincoln dizia que "se dispusesse de 12 horas para cortar uma árvore, passaria 8 amolando o machado". O planejamento é a preparação para se correr na direção certa, prever obstáculos e a forma como serão transpostos. Uma última dica; utilize o machado de Lincoln para cortar a burocracia em excesso.

Reputação: Trabalhar atento aos valores e princípios que um comportamento ético exige. Relacionamentos entre empresas têm como substrato a confiança. Daí reforça-se a importância da reputação.

Habilidade para negociar: Negócio bom é aquele que persiste no tempo.

O negociador deve buscar alternativas para somar esforços junto aos clientes e fornecedores para que assim toda a cadeia de suprimentos possa dividir benefícios.

Roberto Balbino,
Professor da FASERT.