quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Dezembrite, a Síndrome de Final de Ano que Faz Mal para a Saúde Física e Mental


Já ouviu falar da dezembrite
Pode parecer piada, mas é real é acontece todo fim de ano. 
No último mês do ano, as pessoas estão cheias de coisas para fazer. 
Programar o Natal, comprar presentes, encarar shoppings lotados, participar de festinhas de confraternização, organizar a viagem de réveillon, finalizar as pendências no trabalho, fazer planejamento para o ano que vem.
Com diversas coisas para se preocupar e pouco tempo, o estresse, a ansiedade e a irritabilidade provocados pelo corre-corre podem influenciar na saúde, tanto física quanto mental. 
A pressão para terminar tudo até o fim do ano pode piorar as doenças crônicas, como problemas no coração, cérebro e estômago, e insônia.
Uma pesquisa feita pela Isma-BR (Internacional Stress Management Association Brasil) revelou que o nível de estresse do brasileiro aumenta, em média, 75% em dezembro. 

Pois esta é a época da epidemia de dezembrite, que, embora não seja uma doença, prejudica a saúde ou piora problemas já existentes.
Além do cansaço físico, há a fadiga mental

Existe a pressão de que o final do ano deve ser o encerramento de um ciclo para o início de uma nova fase, e a sensação de ter pendências e resoluções não concluídas pode colocar para baixo nossa moral, levando a sentimentos depressivos, angústia e tristeza. 
O cérebro entra em parafuso com tanta demanda e expectativa geradas nesta fase, o que se reflete no sono.
A ansiedade gerada pelo excesso de expectativa também pode ser extremamente nociva ao coração. 
Não à toa, nesta época aumentam as ocorrências de problemas cardíacos em hospitais.
Veja algumas dicas para não padecer de dezembrite”.
  • Organize uma agenda de compromissos dia por dia (coloque no papel; não confie apenas na memória ou vai se embananar).
  • Resolva pendências pela internet, sempre que possível, para não ter que se deslocar para cima e para baixo no trânsito.
  • Compre os presentes online (observando bem os prazos de entrega, é claro).
  • Diminua seu nível de exigência consigo mesmo: faça só o que é capaz de dar conta. E não se culpe pelo que deixou de fazer.
  • Pense no lado prazeroso de cada compromisso ou atividade (deve existir um, pelo menos).
  • Distribua tarefas para a família ou seus subordinados, não queira fazer tudo sozinho.
  • Equilibre os compromissos com atividades relaxantes e exercícios físicos. Faça caminhada, corra, pedale, yoga…
  • Mantenha uma alimentação equilibrada, reserve tempo para as refeições e evite comer porcarias na rua.
  • Mantenha a saúde em dia.
  • Evite os “balanços” pessoais de fim de ano: 1 de janeiro é só mais um dia no calendário, não necessariamente o começo de uma nova vida.

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