Uma tragédia sem precedentes é o incêndio no Museu Nacional na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.
Seu presente de 200 anos foram cortes orçamentários que levaram à completa destruição de 20 milhões de peças.
O museu mais antigo do país, onde funcionou a sede da Monarquia, foi abaixo pela irresponsabilidade de como as autoridades vêm tratando a memória histórica e o conhecimento.
Perdemos um acervo histórico, arqueológico, antropológico, etnográfico e de História Natural respeitável internacionalmente.
Tínhamos a maior coleção egípcia da América Latina, com múmias intactas dentro de seus sarcófagos.
Acervo africano, americano pré-colombiano, grego, mediterrâneo, do Brasil pré-histórico e fósseis até mesmo da mais antiga brasileira já encontrada: Luzia.
Havia ainda animais desde a explosão cambriana, dinossauros, a megafauna do pleistoceno, como a preguiça gigante e até mesmo milhares de borboletas.
Perdemos uma biblioteca insubstituível, com obras raríssimas como os livros da expedição de Napoleão no Egito e o diário de viagem de Dom Pedro II às pirâmides e a Luxor.
Pesquisas em andamento viraram pó. A memória e a ciência brasileira e mundial estão em luto. Uma dor irreparável!
Que nestas eleições, haja um compromisso dos políticos com a memória, a história e a ciência.
Minha solidariedade a todos os trabalhadores e pesquisadores.
Por: Prof. Thomas de Toledo - https://jornalggn.com.br
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