A Administração passou a ser vista e tratada de forma científica, a partir da Revolução Industrial, movimento que trouxe à tona inúmeras mudanças no que concerne ao modelo de produção adotado e, por consequência, na forma de administrar/gerir os recursos pertencentes à organização.
De modo a otimizar sua utilização e consequentemente os seus resultados. A partir desse tratamento (administração como ciência), começou-se a pensar formas de melhorar os resultados apresentados pelas empresas e assim iniciou-se a aplicação de métodos científicos à busca por essa melhorias.
No início do século XX, dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos a respeito da administração. Embora sejam contemporâneos em seus trabalhos, os realizaram de forma individual. Enquanto o americano Frederick Winslow Taylor enfatizou a adoção de métodos racionais, padronizados e máxima divisão de tarefas, aumentado assim, a produção através racionalização do trabalho operário (das partes para o todo), e tendo para isso baseado-se na aplicação dos métodos científicos aos problemas da administração, sendo os principais, a observação e mensuração e, originando dessa forma, a Escola da Administração Científica.
O europeu Henry Fayol desenvolveu a Teoria Clássica da Administração, a qual enfatizava a estrutura que a organização deveria ter para ser eficiente (de cima para baixo).
Taylor, com base em observações diretas feitas em oficinas, concluiu que, de modo geral, os operários, produziam muito menos que poderiam produzir. A partir daí desenvolveu seu sistema de administração científica. Ele pretendia uma verdadeira revolução mental por parte dos empregados e empregadores, que deveriam abandonar a luta pela repartição do produto do trabalho em favor da coordenação de esforços para aumentar esse lucro, o que ficou conhecido como estudos dos tempos e movimentos.
Fayol atribuiu aos subordinados uma capacidade técnica, que pode ser expressa através do que ele denominou de cinco princípios básicos da administração: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar (POCCC), princípios esses que sofreram alterações, sendo condesados.
Mas o que essas duas abordagens tinham em comum? O seu mecanismo. Ficaram conhecidas como teorias da máquina, pois as pessoas eram tratadas como engrenagens de máquinas, buscava-se sempre alcançar o máximo da sua capacidade produtiva, sem levar em conta fatores como a fadiga, a forma como essas pessoas de relacionavam, dentre outros tantos fatores.
Como resposta à Abordagem Clássica da Adminstração, tornaram-se públicos os primeiros trabalhos envolvendo o estudo do comportamento humano, bem como o impacto de algumas mudanças de fatores sobre esses comportamentos.
Como consequências dos resultado obtidos a partir da realização da experiência de Hawthorne, em Chicago, para pesquisar a correlação entre iluminação e eficiência dos operários, medida por meio da produção, surgia a abordagem Humanística da Administração. a qual defendia a ideia de que se deveria humanizar as organizações.
Começaram a ter notoriedade aspectos como motivação humana, liderança, relações interpessoais, presença do fator psicológico. E assim, as empresas começaram a perceber a importância de se levar em conta os referidos fatores, sendo atribuído ao departamento de pessoal, a função de administrar esse novos desafios.
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