O crescimento do setor de franchising em 2009 foi de 14,7% em relação a 2008 e um dos fatores que contribuiram para essa evolução foi a penetração nas classes B e C.
O recente aumento do consumo das classes B e C interferiram positivamente no crescimento do setor de franquias em 2009, segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising ).
Além do maior poder aquisitivo obtido por essa parcela da população, outros fatores podem ser apontados como decisivos na evolução do setor como por exemplo, os novos pólos de consumo abertos em diferentes regiões do Brasil, que antes não eram exploradas e passaram a receber unidades franqueadas como estratégia de expansão geográfica dos franqueadores. Isso permitiu o estímulo da demanda dos novos consumidores residentes nestas localidades, principalmente os oriundos das classes B e C.
Coincidência ou não, o setor de franquias brasileiro como um todo passou pela crise econômica mundial de 2009 sem qualquer turbulência, pois teve um crescimento de 14,7% sobre o mesmo período de 2008, chegando ao faturamento de R$ 63 bi, segundo pesquisa realizada pela ABF.
Esse estudo, realizado junto as 1.643 marcas atuantes no mercado brasileiro registrou, mais uma vez, a força do franchising como canal de vendas.
Trata-se de um sistema comercial de grande atratividade em função das suas inúmeras vantagens comerciais e operacionais que vem chamando a atenção de muitos empreendedores iniciantes e também dos empresários já estabelecidos no mercado que buscam novas oportunidades de comercialização.
Os números mostram isso, pois só em 2009 foram 264 novos players, responsáveis pela abertura de 8.034 novos pontos de vendas, absorvendo 72 mil postos de trabalho, um indicativo não só do potencial econômico como também do social do franchising, que já detém 700 mil empregos diretos no país.
A tendência do franchising para 2010 é de crescimento ( cerca de 16% segundo a ABF), pois o cenário visto acima deverá permanecer inalterado e além disso, a flexibilidade do sistema de franquias permite a formatação de negócios para vários segmentos, de produtos a serviços, não importando o porte da empresa, como os pequenos negócios por exemplo, que se encaixam no sistema através das microfranquias, onde os níveis de exigências são baixos e os patamares de investimentos não ultrapassam os R$ 50 mil.
Por Carlos Casartelli
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