quinta-feira, 27 de março de 2014

Medos Sociais: Você Tem Medo de Quê?

"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar."
William Shakespeare

Os Medos Sociais são antigos:Timidez, Insegurança, Medo de Falar em Público, de Iniciar uma Conversa, de Lidar com Estranhos, etc. 

No entanto, será que todos possuem um elemento em comum? 
O Medo de não ser aceito ou medo da exclusão seria o pai de todos os medos?
Você tem algum medo? 

Descubra como se livrar dele.

Você foi convidado por um amigo para ir a um evento social, quando chega lá percebe que o amigo não foi e que você não conhece ninguém ali. Parece que você está sobrando e não sabe o que fazer para interagir com os demais? 

Você passou mais de um semestre preparando o seu trabalho de conclusão de curso e sabe que fez uma excelente pesquisa. Porém, está quase morrendo diante da perspectiva de encarar os colegas (que estiveram com você por mais de quatro anos na mesma sala) na apresentação do mesmo? 

Você convive com uma pessoa sobre a qual tem interesse, mas nunca consegue se expressar de modo interessante para causar uma boa impressão? 

Você está numa reunião de trabalho e as pessoas falam e dão opiniões. Você pensa em tudo que poderia dizer, mas se cala com medo de que alguém, principalmente o chefe, o ache inadequado, bobo ou inconveniente?
  • Você pode estar com medo. 
  • O que causa sensação tão intensa? 
  • O que é o medo?

Medo: Perturbação resultante da ideia de um perigo real ou aparente ou da presença de alguma coisa estranha ou perigosa; pavor, susto, terror.
Apreensão. Receio de ofender, de causar algum mal, de ser desagradável. Gestos ou visagens que causam susto. 
Fobia: Nome genérico das várias espécies de medo mórbido. Aversão a alguma coisa. (Dicionário Michaelis).

Do ponto de vista da evolução podemos imaginar que aqueles organismos que souberam lidar melhor com a sensação de medo e as situações que a provocam, perpetuaram suas proles e, desses organismos, aqui estamos nós, seres humanos, lidando bem ou mal com nossos medos.

O sentimento perturbador diante de algo novo, o famoso frio na barriga, é normal e benéfico ao ser humano. Caso não fosse assim não desenvolveríamos novas habilidades e nem evoluiríamos como indivíduos e espécie. O problema é quando algum erro em nosso sistema interno generaliza as sensações de medo e o nosso comportamento passa a ser utilizado contra nós. Por mais que saibamos o quão aquilo é inadequado, não sabemos lidar com ele. Isto é o medo nos tornando reféns de nós mesmos.

Por outro lado, ouvimos falar que o medo é da natureza humana e que temos que conviver com ele. Isto não é verdade. Se assim o fosse todas as pessoas agiriam da mesma maneira e se você olhar à sua volta não é esta a realidade. Muita gente se enturma facilmente, outros adoram falar em público e muitos são tidos como arrebatadores de corações e há, no mundo do trabalho, aqueles que se dão bem mais por suas habilidades de comunicação do que propriamente por suas qualificações técnicas. Qual o segredo então?

As pessoas bem sucedidas, nos contextos mencionados, fazem isso naturalmente. Os traumas são exemplos de como o cérebro aprende. A Programação Neurolinguística-PNL estudou estes processos naturais de aprendizagem neurológica e desenvolveu técnicas eficientes para lidar com omedo e com a insegurança. Este conhecimento permite aos profissionais da PNL, os PeNeListas, manejem as técnicas que são sempre eficazes, por serem selecionadas e aplicadas adequadamente. 

Estas técnicas são processos de aprendizagem reversa, cuja função é levar o cérebro a desaprender a reação exagerada à uma situação, para depois aprender a nova maneira de se comportar adequadamente naquele contexto. A técnica em si é só o instrumento que deve ser aliado à experiência e capacidade do profissional em promover mudanças seguras e eficientes.

Fundamentação Neurocientífica
A Neurociência do Comportamento estuda como o sistema nervoso produz o comportamento e como este mesmo sistema nervoso é influenciado pelo comportamento.

O cérebro é um equipamento que só funciona através das informações que processa. A maioria das informações que o seu cérebro processa veio de sua interação com o meio e dos significados que você deu para elas, consciente ou inconscientemente. Sendo assim a sua mente é um disparador importante para as reações que seu cérebro processa. 

O medo é uma reação que começa com um estímulo sensorial real (algo que você vê, sente, ouve ou o conjunto disso tudo), mas pode ser algo quesua mente cria ou resgata de uma memória, uma lembrança sua. Areação acontece através de uma cadeia de estímulos sensoriais e eletroquímicos que contribuem para a liberação de substâncias químicas –neurotransmissores – que provocam o aumento da sua respiração, dosbatimentos cardíacos, geram tensão muscular e, nalgumas situações, pode desencadear reações viscerais. 

O estímulo pode ser aquela pessoa de seus sonhos, uma festa cheia de estranhos, um auditório lotado de pessoas ávidas pelo que você falaria ou seu chefe esperando a sugestão salvadora.
Apesar de a coisa não ser tão simples assim, tendo como base o que leu acima, veja nas imagens abaixo como o cérebro participa na geração do medo:


Tálamo: funciona como área de triagem dos sentidos, somente o olfato não passa pelo tálamo. Após receber os sinais dos sentidos ele decide para que parte do cérebro os dados serão enviados.
Córtex sensorial: é a parte superior do cérebro, a casca que veríamos se abríssemos seu crânio. É nesta área que são interpretados os dados sensoriais. O córtex possui uma área para cada sentido, córtex visual, olfatório, etc. (Por isso o Visual, Auditivo e Cinestésico – Tato, Olfato, Paladar e Propriocepcia, da PNL).
Hipocampo: está envolvido no registro e resgate de memórias importantes de sua vida, além de integrar os estímulos para estabelecer um contexto relacionado a eles.
Amígdala: gerencia emoções, especificamente as ligadas à aversão, distingue ameaças e armazena as memórias do medo.
Hipotálamo: Utiliza a combinação do sistema nervoso vegetativo com o sistema adrenocortical.  O primeiro prepara o corpo e o segundo irriga a corrente sanguínea com as substâncias necessárias para a situação de luta ou fuga.

Como sua sobrevivência é o objetivo a reação não depende de suas decisões conscientes. Elas tendem a levar você a lutar ou a fugir. (Por isso aquilo tudo que você pensa depois de uma situação limitante não funciona no contexto. As dicas bem intencionadas do comportamento adequado morrem aqui. Por isso elas não funcionam).

Simplificadamente poderemos dizer que o seu cérebro busca sempre garantir a sua sobrevivência e dotar você das condições evolutivas que perpetuarão a sua linhagem. Fugir, no contexto aqui abordado, pode parecer melhor do que lutar. Para você se sentir bem nos contextos que deseja, substituir o medo pelas habilidades comportamentais e enfrentar o desafio, seria mais apropriado. Enfrentar aqui não é sinônimo de luta de sobrevivência no nível cerebral rudimentar (tronco encefálico – cérebro reptiliano), mas sim a integração comportamental dos níveis cerebrais superiores (emocional e intelectual – sistema límbico e córtex) para você evoluir e se sobressair nesses contextos. 

Mas seu cérebro não sabe disso. Ele apenas acessa suas memórias e dispara processos anteriormente condicionados pela sua história evolutiva e por suas experiências de vida. O elegante é que você possui a explicação neurocientífica, para compreender os processos neurobiológicas do comportamento e dispõe da PNL para fazer os ajustes comportamentais necessários a seus objetivos contextuais.

Veja abaixo um esquema mais detalhado. Se tiver curiosidade pesquise sobre cada parte deste esquema e aprenda mais sobre seu cérebro.


 COPIADO: http://cursocoachingpnl.com.br/

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