17. EAV – Engenharia e Análise do Valor
A EAV surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, a partir de pesquisas, na
General Eletrics nos Estados Unidos, buscando novos materiais de baixo custo e
fácil de se produzir, em comparação com os materiais que se tornaram escassos
por conta da guerra. As aplicações, feitas pelo engenheiro Lawrence D. Miles
resultaram em melhoria na qualidade desempenho e satisfação do consumidor.
A Engenharia e Análise do Valor(EAV) é usada em produtos existentes, em
fase de produção ou para projetos e produtos na fase de desenvolvimento,
aplicando-se em todas as fases do ciclo do produto. Tem como objetivo
entender melhor os processos da empresa e seus produtos buscando identificar as
diferenças entre o valor adicionado e o que é percebido pelo consumidor.
Temos então como benefícios da EAV:
·
Compreensão dos processos da empresa
·
Aumento do grau de satisfação dos consumidores
·
Melhora dos recursos organizacionais
·
Rapidez no atendimento de necessidades, através
da redução do ciclo do produto
·
Redução de custos de processos
|
18. EDI – Eletronic Data Interchange (Intercâmbio Eletrônico de Dados)
O EDI é a troca eletrônica de dados entre empresas por meios de
comunicação padronizados. Por este processo ser automatizado, a quantidade
de erros é diminuída, facilitando a alocação de recursos humanos em outras
tarefas. Entre os principais benefícios estão:
·
Menor ou nenhum fluxo de papéis
·
Maior agilidade nos processos
·
Redução de custos nos processos da sua indústria
19. ERP – Enterprise Resourse Plannig (Planejamento de Recursos
Empresariais), são softwares complexos para controle de vários departamentos.
ERP (enterprise resource planning ou em português, planejamento dos
recursos da empresa) é uma evolução do sistema MRP II (manufacturing
requirement planning, ou planejamento das necessidades de manufatura), que é
uma evolução do MRP I (materials requirement planning, ou planejamento das
necessidades de materiais).
Portanto, um ERP é um sistema de gestão para empresas que
integra todas as informações e processos do negócio em um banco de dados
centralizado. Ou seja, ao invés de usar um sistema ou uma planilha para
cada setor da sua indústria, você pode contar com o ERP para integrar todos os
setores e áreas. Estes sistemas podem ser instalados nos computadores da sua
fábrica ou em servidores online na nuvem.
20. ETO – Engineering to Order (Projeto sob
Encomenda)
O ETO é uma extensão do MTO (Make to Order), com o planejamento do
produto feito praticamente apenas com as especificações do cliente. Os produtos são
altamente personalizados e podemos considerar um alto nível de interação com o
cliente durante o processo.
21. EVA – Economic Value Added (Valor Econômico Agregado)
O Economic Value Added (Valor Econômico Agregado), foi criado pela
empresa de americana Stern Stewart & Co. Atualmente, o EVA é a
melhor metodologia para avaliar negócios, sendo metrificado para
identificar o quanto foi efetivamente criado de valor para os acionistas em um
determinado período de tempo (mês, trimestre, semestre, ano etc.).
Podemos usar o o EVA no meio corporativo para:
·
Avaliar projetos de investimento
·
Analisar resultados passados
·
Criar uma política de remuneração variável
·
Elaborar orçamentos empresariais
Lembrando que o EVA é o resultado do lucro operacional após os impostos
sobre o lucro, menos o custo de todo o capital empregado na operação, que é
formado pelo capital próprio mais o de terceiros
22. FCS – Finite Capacity Scheduling (Sequenciamento com Capacidade
Finita)
Com uma exigência cada vez maior para que as áreas de manufatura de bens
e ou serviços sejam flexíveis e confiáveis, atuem dentro de prazos
pré-estabelecidos e possuam qualidade em seus produtos, surgiram alguns
softwares para auxiliar nas decisões que envolvem a produtividade: O MRP e o
MRP II. Estes programas resolveram, a princípio, os problemas encontrados.
Porém, com o passar do tempo, começaram a apresentar sérias limitações para
conseguir atender especificamente ao chão de fábrica, análise de capacidade
produtiva e alternativas de seqüênciamento da produção. Procurando formas de
contornar estes problemas aparecem os primeiros softwares de capacidade finita
ou os FCS’s.
23. FEFO – First-Expire, First-Out (Primeiro que Vence é o Primeiro que
Sai)
É um termo utilizado na área de logística ou suply chain que indica qual
o tipo de controle de movimentação de estoque será utilizado no armazém,
almoxarifado ou centro de distribuição. Ele se aplica quando é recebido um
mesmo produto de diferentes fornecedores e quando é entregue um produto com a
validade menor, ou “mais velho” do que aquele que já está no estoque
24. FIFO, ou PEPS – First-In, First-Out (Primeiro que Entra é o Primeiro
que Sai).
No método FIFO(ou PEPS), a primeira compra que entra é a primeira que
sai do estoque, sempre seguindo a ordem cronológica e tornando o saldo do valor
em estoque supervalorizado, já que o saldo final é relacionado ao valor da
composição dos últimos lotes comprados, que podem ser mais caros do que os
primeiros que já não constam mais em estoque.
25. FOFA ou FFOA.
É a sigla em português que indica a matriz SWOT. O nome SWOT são as
iniciais em inglês de Forças (strengths), Fraquezas (weaknesses), Oportunidades
(opportunities) e Ameaças (threats).
A análise SWOT é uma ferramenta muito utilizada no Planejamento
Estratégico, para fazer uma análise do cenário do mercado. É uma ferramenta
bastante simples, porém utilizada como base para o planejamento e gestão
estratégica desde empresas juniores até multinacionais.
26. GED – Gerenciamento Eletrônico de Documentos
É o termo em português conhecido mundialmente como Enterprise Document
Management (EDM). Que, como já indicado na parte 3 dessa série é uma evolução do sistema MRP
II (manufacturing requirement planning, ou planejamento das necessidades de
manufatura), que é uma evolução do MRP I (materials requirement planning, ou
planejamento das necessidades de materiais).
Portanto, um ERP é um sistema de gestão para empresas que integra todas
as informações e processos do negócio em um banco de dados centralizado. Ou
seja, ao invés de usar um sistema ou uma planilha para cada setor da sua
indústria, você pode contar com o ERP para integrar todos os setores e áreas.
Estes sistemas podem ser instalados nos computadores da sua fábrica ou em
servidores online na nuvem.
27. JIT – Just in Time
Conceito relacionado com a produção puxada que surgiu com o avanço da
filosofia Toyota de produção. A filosofia JIT diz que primeiro se vende o
produto para depois produzi-lo. Logo, busca a eliminação ou redução máxima de
estoques e, por consequência, os custos atrelados aos estoques.
Este sistema é muito utilizado pelas montadoras de automóveis na
atualidade e sua evolução levou à criação dos condomínios industriais, nos
quais os fornecedores estão a poucos metros das montadoras, reduzindo o tempo
de transporte e possibilitando um estoque de matérias primas próximo do nulo.
28. LEC – Lote Econômico de Compra.
O lote econômico de compras é a quantidade de material a ser comprado
que reduz ao máximo os custos logísticos. Ou seja, é o tamanho do lote de
compra que faz com que a balança que soma os custos de material, estoque e
pedido sejam reduzidos ao máximo, mantendo o mesmo nível de atendimento à
demanda.
29. LEP – Lote Econômico de Produção.
O lote econômico de produção é a quantidade a ser produzida em um lote
de forma que os custos de produção – que engloba os custos de fabricação, de
setup’s de máquinas e de estoque – sejam reduzidos ao máximo mantendo o mesmo
nível de atendimento da demanda.
30. LT – Lead Time, ou tempo de atravessamento.
Há uma discussão sobre o real significado de lead time. A definição mais
aceita e divulgada é a de que lead time é o tempo total entre o pedido que o
cliente faz até a entrega desse produto. Porém, alguns estudiosos da gestão da
produção, tais como Erickesen et al. (2007) defendem que lead time, na
realidade, é o tempo total do caminho crítico – sequência de atividades que o
produto passa sem folga, sequência onde está o gargalo da produção. Na prática,
ambas as definições estão relacionadas, posto que o menor tempo possível de
entrega de um produto é exatamente o tempo do caminho crítico.
31. MES – Manufacturing Execution Systems (Sistemas de Execução de
Manufatura).
Com o avanço da tecnologia, e o aumento da competitividade de mercado,
há uma necessidade cada vez maior de utilizar sistemas de informações para
controlar e monitorar a produção em tempo real. Os sistemas MES são conjuntos
de softwares e hardwares que comparam o que foi planejado com o que está sendo
executado de fato. São fontes de alimentação de ERP’s (ver parte 3 dessa série). Dessa forma, as tomadas de decisão
são facilitadas e mais acertivas.
Assim, para ficar mais fácil de se entender, os sistemas MES são
sistemas que fazem a comunicação entre os sistemas de automação industrial
(hardwares e softwares operadores de chão de fábrica) e os ERP’s.
32. MPS – Master Production Schedule.
Sigla em inglês para Plano Mestre de Produção. Em médio prazo com o
sistema produtivo já estruturado em cima de um Plano de Produção, o MPS buscará
táticas para operar de forma mais eficiente esse sistema montado, planejando o
uso da capacidade instalada para atender as previsões de venda de médio prazo
e/ou pedidos em carteira já negociados com os clientes.
O objetivo desta programação é determinar quanto e quando deverá ser
feito de cada produto final a partir dos estoques disponíveis de produtos
finais, dos pedidos firmes já em carteira, do lead time de produção e da
política de determinação dos lotes de produção.
Copiado www.nomus.com.br/blog-industrial/
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