quarta-feira, 8 de junho de 2016

O Que Significam As Siglas Mais Essenciais Da Gestão Industrial – Parte 2

17. EAV – Engenharia e Análise do Valor
A EAV surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, a partir de pesquisas, na General Eletrics nos Estados Unidos, buscando novos materiais de baixo custo e fácil de se produzir, em comparação com os materiais que se tornaram escassos por conta da guerra. As aplicações, feitas pelo engenheiro Lawrence D. Miles resultaram em melhoria na qualidade desempenho e satisfação do consumidor.
A Engenharia e Análise do Valor(EAV) é usada em produtos existentes, em fase de produção ou para projetos e produtos na fase de desenvolvimento, aplicando-se em todas as fases do ciclo do produto. Tem como objetivo entender melhor os processos da empresa e seus produtos buscando identificar as diferenças entre o valor adicionado e o que é percebido pelo consumidor. Temos então como benefícios da EAV:
·                     Compreensão dos processos da empresa
·                     Aumento do grau de satisfação dos consumidores
·                     Melhora dos recursos organizacionais
·                     Rapidez no atendimento de necessidades, através da redução do ciclo do produto
·                     Redução de custos de processos
18. EDI – Eletronic Data Interchange (Intercâmbio Eletrônico de Dados)
O EDI é a troca eletrônica de dados entre empresas por meios de comunicação padronizados. Por este processo ser automatizado, a quantidade de erros é diminuída, facilitando a alocação de recursos humanos em outras tarefas. Entre os principais benefícios estão:
·                     Menor ou nenhum fluxo de papéis
·                     Maior agilidade nos processos
·                     Redução de custos nos processos da sua indústria
19. ERP – Enterprise Resourse Plannig (Planejamento de Recursos Empresariais), são softwares complexos para controle de vários departamentos.
ERP (enterprise resource planning ou em português, planejamento dos recursos da empresa) é uma evolução do sistema MRP II (manufacturing requirement planning, ou planejamento das necessidades de manufatura), que é uma evolução do MRP I (materials requirement planning, ou planejamento das necessidades de materiais).
Portanto, um ERP é um sistema de gestão para empresas que integra todas as informações e processos do negócio em um banco de dados centralizado. Ou seja, ao invés de usar um sistema ou uma planilha para cada setor da sua indústria, você pode contar com o ERP para integrar todos os setores e áreas. Estes sistemas podem ser instalados nos computadores da sua fábrica ou em servidores online na nuvem.  
20. ETO – Engineering to Order (Projeto sob Encomenda)
O ETO é uma extensão do MTO (Make to Order), com o planejamento do produto feito praticamente apenas com as especificações do cliente. Os produtos são altamente personalizados e podemos considerar um alto nível de interação com o cliente durante o processo.
21. EVA – Economic Value Added (Valor Econômico Agregado)
O Economic Value Added (Valor Econômico Agregado), foi criado pela empresa de americana Stern Stewart & Co. Atualmente, o EVA é a melhor metodologia para avaliar negócios, sendo metrificado para identificar o quanto foi efetivamente criado de valor para os acionistas em um determinado período de tempo (mês, trimestre, semestre, ano etc.).
Podemos usar o o EVA no meio corporativo para:
·                     Avaliar projetos de investimento
·                     Analisar resultados passados
·                     Criar uma política de remuneração variável
·                     Elaborar orçamentos empresariais
Lembrando que o EVA é o resultado do lucro operacional após os impostos sobre o lucro, menos o custo de todo o capital empregado na operação, que é formado pelo capital próprio mais o de terceiros
22. FCS – Finite Capacity Scheduling (Sequenciamento com Capacidade Finita)
Com uma exigência cada vez maior para que as áreas de manufatura de bens e ou serviços sejam flexíveis e confiáveis, atuem dentro de prazos pré-estabelecidos e possuam qualidade em seus produtos, surgiram alguns softwares para auxiliar nas decisões que envolvem a produtividade: O MRP e o MRP II. Estes programas resolveram, a princípio, os problemas encontrados. Porém, com o passar do tempo, começaram a apresentar sérias limitações para conseguir atender especificamente ao chão de fábrica, análise de capacidade produtiva e alternativas de seqüênciamento da produção. Procurando formas de contornar estes problemas aparecem os primeiros softwares de capacidade finita ou os FCS’s.
23. FEFO – First-Expire, First-Out (Primeiro que Vence é o Primeiro que Sai)
É um termo utilizado na área de logística ou suply chain que indica qual o tipo de controle de movimentação de estoque será utilizado no armazém, almoxarifado ou centro de distribuição. Ele se aplica quando é recebido um mesmo produto de diferentes fornecedores e quando é entregue um produto com a validade menor, ou “mais velho” do que aquele que já está no estoque
24. FIFO, ou PEPS – First-In, First-Out (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai).
No método FIFO(ou PEPS), a primeira compra que entra é a primeira que sai do estoque, sempre seguindo a ordem cronológica e tornando o saldo do valor em estoque supervalorizado, já que o saldo final é relacionado ao valor da composição dos últimos lotes comprados, que podem ser mais caros do que os primeiros que já não constam mais em estoque.
25. FOFA ou FFOA.
É a sigla em português que indica a matriz SWOT. O nome SWOT são as iniciais em inglês de Forças (strengths), Fraquezas (weaknesses), Oportunidades (opportunities) e Ameaças (threats).
A análise SWOT é uma ferramenta muito utilizada no Planejamento Estratégico, para fazer uma análise do cenário do mercado. É uma ferramenta bastante simples, porém utilizada como base para o planejamento e gestão estratégica desde empresas juniores até multinacionais.
26. GED – Gerenciamento Eletrônico de Documentos
É o termo em português conhecido mundialmente como Enterprise Document Management (EDM). Que, como já indicado na parte 3 dessa série é uma evolução do sistema MRP II (manufacturing requirement planning, ou planejamento das necessidades de manufatura), que é uma evolução do MRP I (materials requirement planning, ou planejamento das necessidades de materiais).
Portanto, um ERP é um sistema de gestão para empresas que integra todas as informações e processos do negócio em um banco de dados centralizado. Ou seja, ao invés de usar um sistema ou uma planilha para cada setor da sua indústria, você pode contar com o ERP para integrar todos os setores e áreas. Estes sistemas podem ser instalados nos computadores da sua fábrica ou em servidores online na nuvem.  
27. JIT – Just in Time
Conceito relacionado com a produção puxada que surgiu com o avanço da filosofia Toyota de produção. A filosofia JIT diz que primeiro se vende o produto para depois produzi-lo. Logo, busca a eliminação ou redução máxima de estoques e, por consequência, os custos atrelados aos estoques.
Este sistema é muito utilizado pelas montadoras de automóveis na atualidade e sua evolução levou à criação dos condomínios industriais, nos quais os fornecedores estão a poucos metros das montadoras, reduzindo o tempo de transporte e possibilitando um estoque de matérias primas próximo do nulo.
28. LEC – Lote Econômico de Compra.
O lote econômico de compras é a quantidade de material a ser comprado que reduz ao máximo os custos logísticos. Ou seja, é o tamanho do lote de compra que faz com que a balança que soma os custos de material, estoque e pedido sejam reduzidos ao máximo, mantendo o mesmo nível de atendimento à demanda.
29. LEP – Lote Econômico de Produção.
O lote econômico de produção é a quantidade a ser produzida em um lote de forma que os custos de produção – que engloba os custos de fabricação, de setup’s de máquinas e de estoque – sejam reduzidos ao máximo mantendo o mesmo nível de atendimento da demanda.
30. LT – Lead Time, ou tempo de atravessamento.
Há uma discussão sobre o real significado de lead time. A definição mais aceita e divulgada é a de que lead time é o tempo total entre o pedido que o cliente faz até a entrega desse produto. Porém, alguns estudiosos da gestão da produção, tais como Erickesen et al. (2007) defendem que lead time, na realidade, é o tempo total do caminho crítico – sequência de atividades que o produto passa sem folga, sequência onde está o gargalo da produção. Na prática, ambas as definições estão relacionadas, posto que o menor tempo possível de entrega de um produto é exatamente o tempo do caminho crítico.
31. MES – Manufacturing Execution Systems (Sistemas de Execução de Manufatura).
Com o avanço da tecnologia, e o aumento da competitividade de mercado, há uma necessidade cada vez maior de utilizar sistemas de informações para controlar e monitorar a produção em tempo real. Os sistemas MES são conjuntos de softwares e hardwares que comparam o que foi planejado com o que está sendo executado de fato. São fontes de alimentação de ERP’s (ver parte 3 dessa série). Dessa forma, as tomadas de decisão são facilitadas e mais acertivas.
Assim, para ficar mais fácil de se entender, os sistemas MES são sistemas que fazem a comunicação entre os sistemas de automação industrial (hardwares e softwares operadores de chão de fábrica) e os ERP’s.
32. MPS – Master Production Schedule.
Sigla em inglês para Plano Mestre de Produção. Em médio prazo com o sistema produtivo já estruturado em cima de um Plano de Produção, o MPS buscará táticas para operar de forma mais eficiente esse sistema montado, planejando o uso da capacidade instalada para atender as previsões de venda de médio prazo e/ou pedidos em carteira já negociados com os clientes.
O objetivo desta programação é determinar quanto e quando deverá ser feito de cada produto final a partir dos estoques disponíveis de produtos finais, dos pedidos firmes já em carteira, do lead time de produção e da política de determinação dos lotes de produção.
Copiado www.nomus.com.br/blog-industrial/

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