quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O FUTURO DA GESTÃO ADMINISTRATIVA

INTRODUÇÃO -  A gestão administrativa à tempos têm sido vista como uma função social; e hoje não é diferente. Mas a pergunta é: Como promover um maior desenvolvimento social através da gestão? E, como incorporar a ela todos os benefícios dos avanços tecnológicos que estão a serviço do homem; devemos unir gestão e tecnologia visando uma transformação social constante.
No século 20 a prática administrativa dominante passou por uma grande transição democrática, sendo necessárias outras formas de gestão emergente.
Os clássicos da administração vêem passando por reciclagem do modismo gerencial atual. E embora estes valores e fórmulas gerenciais estejam em decadência; no século 21 têm sido muito pródiga em desafios requerendo novas perspectivas de gestão administrativas.
Os lideres visionários dos anos 90 perderam o controle da gestão, devido à queda dos poderes constituídos; e as organizações acabaram tornando-se cada vez mais complexas.
Vivemos o esgotamento da gestão pública; e as sucessivas crises existentes, indicam que os problemas não são apenas governamentais. Crises e catástrofes ocorrem por falta de estratégia e planejamento; ausência da dimensão social da gestão, tanto na ação de gestores governamentais e não governamentais, assim como a perspectiva dos cidadãos que utilizam os serviços públicos.
O controle deve ser considerado um fator essencial na ação gerencial. Um gestor eficiente sabe que o controle é indispensável, pois é através dele que se consegue avaliar os resultados, através da associação de dados, fatos e indicadores. O controle deve ser utilizado como meio de antecipação dos acontecimentos.
A gestão nesta nova era de renascimento, deve ser uma expressão qualificada de toda criatividade humana, e de bom senso para utilização de instrumentos de ações adequadas.
 Criatividade e instrumentalidade são hoje palavras-chave na gestão relacional; é a forma do novo agir.
Ao criar o homem exerce todo o seu potencial, configura sua vida e lhe dá um sentido.
Se a gestão não for essencialmente social, não será considerada gestão, e, talvez não haja futuro algum. Para tanto, nesta nova forma de gestão, criar e inovar é sempre preciso, desde que sejam traçadas estratégias e planejamentos sustentáveis visando a melhoria no relacionamento social.
A globalização da economia, os problemas socioambientais que vem ocorrendo em todos os cantos do mundo; o aumento da violência e da pobreza em muitos paises que antes eram considerados fortes potências econômicas, são fenômenos mundiais que contribuem cada vez mais para que haja uma profunda revisão no papel dos gestores na atualidade com uma ampla visão de ações para o futuro. Temos que refletir sobre todos estes aspectos que atingem direta e indiretamente toda a sociedade em geral, pois passamos por transformações constantemente a cada segundo.
O gestor contemporâneo, deve ter uma visão divergente sobre todas as possíveis perspectivas para o futuro. Dá-se muita importância aos valores éticos e solidários nos processos de gestão social.
Todas as questões sociais deixaram de ser preocupação somente do estado. No século passado, Mary Parker Follet, defendia o papel social dos cidadãos e das empresas; pois ela via a empresa como um serviço prestado à sociedade. Todo gerenciamento como uma função deve ter como finalidade tornar a sociedade cada vez mais justa.
É muito importante ter uma visão integral e interdisciplinar dos problemas. Atualmente as perspectivas para o desenvolvimento baseiam-se na satisfação das necessidades do presente sem comprometimento das gerações futuras. Para isso deverá ocorrer uma articulação dos atores sociais de todas as esferas, com mudanças capazes de aumentar as oportunidades sociais, a viabilidade econômica, e a condição de vida da população, integrando os eixos ambiental, social, político e econômico.
As possíveis articulações interorganizacionais são muito mais fáceis a partir da utilização dos meios de comunicação global e da difusão na participação social. Desta forma gestão e sociedade se aproximam estrategicamente para um maior e melhor desenvolvimento.
A gestão social nada mais é que um ato relacional capaz de dirigir, por meio da mobilização, na tomada de decisões, valorizando as parcerias, para alcançar um bem coletivamente planejado; é ter uma visão em conjunto que ajude nas transformações socioculturais. Por isso o gestor deve se manter vigilante e atento às mudanças e aos mecanismos de ação de auto-regulação. Toda ação deve ter uma estrutura de sustentabilidade.
O perfil deste novo gestor é ser o mediador entre o conhecimento e a prática, estabelecendo as mais viáveis transações entre as instituições, assumindo um papel fundamental nos processos de desenvolvimento social. Toda ação gestora, orienta-se por princípios de mudança e desenvolvimento para o social; o que envolve muitos desafios a serem vencidos.
Este no gestor do desenvolvimento social promove a conciliação dos conhecimentos, ética e efetividade; ou seja, ele deve ser um mediador entre as pessoas. Saber ser, interagir e agir são valores de competência de um bom gestor mutliqualificado, capaz de dar respostas eficazes à situações do dia a dia, e de enfrentar problemas de alta complexidade.
 CONCLUSÃO -  Finalizando, o gestor contemporâneo deve procurar ter sempre o controle da situação, estar sempre atendo as mudanças, ter uma maior sensibilidade e comprometimento nas relações interpessoais e interorganizacionais; deve saber usar o seu conhecimento e sua criatividade adequadamente. O controle é um fator essencial na ação gerencial, pois é através dele que podemos antecipar os possíveis acontecimentos futuros.
Por: Laize M. de Miranda L Sobrinha - http://www.artigonal.com/

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