segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Carlos R da S Calderon: COMO FUNCIONA O ZIPER ???

Carlos R da S Calderon: COMO FUNCIONA O ZIPER ???

Como enviar e-mails eficazes?

Nos dias atuais sem dúvida alguma o correio eletrônico é o mecanismo mais fácil quando se trata de contatar uma pessoa, mas existem alguns pontos que precisam ser lembrados na hora de escrever uma mensagem. Se você já ficou sem receber respostas ou recebeu uma informação sobre algo que não formulou em sua pergunta então é hora de você ler este texto.
Emails são como redações que devem ter seu início, meio e fim mesmo que sejam de poucas ou pouquíssimas linhas. Estes cuidados devem ser observados na hora em que escrevemos um email, pois é através da eficácia do seu texto que você obterá a resposta certa já no primeiro contato. Devemos também levar em consideração um texto gramaticalmente correto e, neste caso, o uso do corretor ortográfico pode ser de muito valor. Vamos ver o que pode ser feito neste sentido tanto no campo corporativo como no email particular, pois as regras são muito semelhantes:

• Destinatário(s):
Para (To) - O destinatário deverá ser em geral aquele que te enviou a mensagem, porém há casos em que a resposta deve ser enviada para outra pessoa que está sendo copiada na mensagem que você recebeu. Copiar ou não a pessoa que inicialmente te enviou a mensagem é uma questão do contexto.
Com Cópia (Carbon Copy - Cc) - Usa-se em geral para discussões em grupo ou solicitação de opinião que devem ser respondidas à pessoa que enviou a mensagem com cópia para as demais.
Com Cópia Oculta (Blind Carbon Copy - Bcc) - Nos emails particulares devemos ter o cuidado quando se trata de mensagens de brincadeiras ou semelhantes, pois neste caso o correto é enviarmos para os nossos amigos sempre como Bcc de forma à protegê-los de receberem outros emails de outras pessoas que sequer o conhecem e, às vezes, com um conteúdo inapropriado. Outro fato importante é que estas mensagens acabam chegando às mãos de vendedores que usam a rede de computadores e que passarão a enviar mensagens com grande freqüência. Já do lado corporativo o Cco ou Bcc é usado quando queremos apenas que uma pessoa ou grupo de pessoas sejam sabedores de uma situação sem que as demais tenham conhecimento deste fato. Seu uso deve ser de qualquer forma ético e adequado à situação em questão.

• Assunto:
Não conte todo objetivo neste campo, ele deve ser um resumo apenas e não deve conter entre 6 e 8 palavras. Se for marcar uma reunião cuja pauta já é de conhecimento, neste caso, este campo pode ser o próprio convite não havendo necessidade de escrever no corpo da mensagem que seguirá em branco.

• Um tema por mensagem:
Não misture assuntos na mesma mensagem, cada assunto deve ser tratado em uma mensagem de forma a manter coerência, priorização e foco. Caso contrário você poderá receber uma resposta de algo que só vai ocorrer daqui a um mês e aquilo que vai acontecer amanhã ficará sem resposta.

• Vá direto ao assunto:
Mesmo que tenha início, meio e fim não fique escrevendo muito, pois você corre o risco de não ser lido. Lembre-se que estamos na Era da comunicação, mas estamos nos comunicando cada vez menos ou com menor qualidade e com tantas mensagens recebidas seu leitor pode não ter tempo suficiente para ler a sua. Seja breve e conciso e tente fazê-la de forma que caiba na tela. Deixe para contar a história pessoalmente.

• Dê opções quando quiser ser objetivo:
Não perca tempo explicando o que não é necessário e se for uma questão de dar opções de escolha, deixe bem clara quais são as do seu leitor.

Identifique-se:
Para primeiros contatos é importante uma breve apresentação mas seja breve pois seu leitor não quer ler a sua autobiografia. Se seu destinatário já te conhece então nada de apresentações. Vale à pena tê-la no rodapé de sua mensagem apenas.

• Releia seu texto antes de enviá-lo:
Quando se trata de assuntos polêmicos o cuidado deve ser redobrado. Frases bem colocadas, com lógica e estrutura farão do seu texto algo apreciado pelo seu leitor. Tratamentos adequados, cordialidade são formas de boa apresentação, no entanto lembre-se que muitas vezes tudo o que precisa ser escrito é “Aprovado” ou “Favor enviar as próximas mensagens sobre este assunto para fulano de tal” então não perca tem explicando os “Porquês”. Cuidado com parágrafos repetidos, porém escritos de forma diferente (textos ambíguos).
Use o sublinhado quando necessitar realçar uma data, uma palavra importante ou um nome, mas não exagere no seu uso.
Use o negrito quando quiser chamar bastante a atenção para um fato mas lembre-se que dependendo do contexto ele será entendido como se você estivesse “falando” alto e secamente. O mesmo acontece com uma palavra escrita com letras maiores. Certamente que, se tudo estiver bem, o sublinhado e o negrito serão percebidos como simples sinais de alerta.
Com tantas mensagens na nossa caixa postal devemos lembrar que, vez ou outra, o nosso leitor poderá falhar e não ler a sua mensagem ou dar a ela a prioridade que você deseja. Deixe bem claro na sua mensagem qual a expectativa de resposta com relação ao prazo e se não receber em tempo, ligue pois às vezes as mensagens não chegam.
Nota: para os casos em que o texto deve ser necessariamente grande, coloque esta informação em destaque no campo Assunto ou no início do corpo do seu texto.
Não abordei aqui o linguajar usado na internet (vc, blz, ashusasshua, iae, naum, koe, etc), pois entendo que se trata de um desvio de nossa grafia e que não deve ser usado, sob qualquer hipótese, em e-mails corporativos. E-mail particular é problema particular, porém lembre-se que “O uso do cachimbo faz a boca torta”.
Comunique-se bem!
Natanael Gomes Filho - Graduado em Proc. de Dados pelo Mackenzie/SP, Pós em Administração Industrial e MBA pelo INPG. Palestrante e Diretor do Palestra Cênica. http://ngfconsultoria.blogspot.com







sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ferramentas gerenciais servem para auxiliar e não para burocratizar

Mais do que um sistemas de coleta de dados, ferramentas como ERP, EVA e CRM devem seguir as inovações tecnológicas, antecipar tendências e auxiliar os gestores no processo decisório. O sistema da sua empresa te proporciona isso?
Diversas modificações vêm acontecendo nas empresas tanto em relação às suas atuações de mercado quanto em seus modelos de gestão. Uma delas é a concorrência mundial, que tem obrigado os gestores a buscarem, continuamente, novas metodologias para agrupamento de dados internos e externos por meio do desenvolvimento de estratégias cada vez mais complexas para atingirem resultados satisfatórios.
Algumas ferramentas como EVA® (Economic Value Added), Balanced Scorecard e gestão baseada em valor, propõem eficiência e agilidade em processos produtivos visando um alinhamento estratégico e a redução de custos e redesenhando novos modelos de gestão. Mas, a dúvida que persiste é: será que os sistemas de informação das empresas estão preparados para suportar tais modelos de gestão?
Há bem pouco tempo, mais precisamente na década de 90, presenciamos um intenso movimento de informatização empresarial através da implantação de sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning) que, inicialmente, eram vistos como uma solução de informatização de todos os níveis gerenciais da corporação. Essa expectativa, entretanto, não se confirmou totalmente na prática.
Os softwares de ERP tem como grande atributo organizar o fluxo de informações operacionais de uma empresa e transformá-los em diversos sistemas isolados em uma ferramenta única, integrada, permitindo a disponibilização de informações imediatas para todas as áreas internas. A implantação dessas ferramentas gerenciais representaram um grande salto para a organização das empresas, mas ficou restrito ao operacional.
Isso porque após a implantação desses sistemas de ERP, médias e altas gerências continuaram enfrentando dificuldades para gerar análises e relatórios que subsidiassem os seus modelos de negócio e em muitas empresas pessoas e áreas inteiras limitaram-se a coletar informações, inserir dados em uma infinidade de planilhas visando apenas a geração de relatórios, análises e apresentações.
A estrutura em questão pode até atender necessidades iniciais, mas, no médio prazo, as empresas acabam tornando-se dependentes de planilhas entrelaçadas e complexas. Além disso, o modelo inicialmente flexível, acabou engessando o processo decisório, limitando apenas aos gestores a capacidade de manusear e conhecer a estrutura construída.
Um olhar mais apurado mostra que essa estrutura é ineficiente e gera altos custos para as organizações por limitar prazos ou processos decisórios em relatórios imprecisos ou equivocados.
Assim, muitas empresas têm direcionado seus investimentos para a informatização empresarial em um estágio mais avançado, com foco em seu modelo de gestão. Entre as práticas mais comuns está o desenvolvimento de sistemas de simulação que analisam os impactos das estratégias consideradas, antes mesmo de colocá-las em operação; a comunicação estratégica aplicada de forma adequada, tomando como premissa os indicadores e métricas financeiras e não-financeiras; e, principalmente, construindo um sistema integrado de informações gerenciais com base em dados gerados pelos sistemas de ERP que atenda às necessidades da alta gestão.
Sob esta ótica, a lacuna deixada pelos sistemas de ERP passa a ser preenchida pelos sistemas de EPM (Enterprise Performance Management), que apresentam um conjunto de soluções especializadas para as funções de planejamento e controle empresarial que fornecem alertas, análises e relatórios com acesso direto às informações imprescindíveis para os tomadores de decisão.
Entre as soluções proporcionadas pelo EPM, podemos incluir módulos especializados na elaboração, controle e consolidação e contábil, simulações financeiras estratégicas suportadas por modelos estatísticos, além de balanced scorecard e controle de indicadores de apuração e controle de custos, gerenciamento do processo de fechamento contábil entre outros.
Esse conjunto de soluções oferece um amplo atendimento da demanda por informações que subsidiam a gestão estratégica das empresas, confere elevado grau de segurança e confiabilidade, além de encerrar a etapa de informatização dos processos operacionais propostas pelos sistemas de ERP. As soluções de EPM visam, ainda, propor uma revolução nos processos de informatização empresarial e vem como um grande direcionador de investimentos em tecnologia para as empresas nos próximos anos.

Louremir Reinaldo Jeronimo é professor convidado da Fundação Getúlio Vargas e gerente de soluções EPM da Unione, que atua há 16 anos no mercado nacional e internacional de TI com mais de 100 clientes ativos.  HSM Online







quinta-feira, 25 de novembro de 2010

REFLEXÕES SOBRE A FUSÃO DA SEAPS e SEPLAN no MARANHÃO

REFLEXÕES SOBRE A FUSÃO DAS SECRETARIAS DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO EPREVIDÊNCIA SOCIAL (SEAPS) E SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO (SEPLAN) ESTADO DO MARANHÃO.
Como representante dos interesses e dos direitos dos Administradores do Estado do Maranhão, acompanhamos todo o processo eleitoral referente à nova gestão do Governo do Estado com expectativa em relação à nossa situação a partir da consolidação daquele momento. Aguardar um novo governo com ideias e planos completamente novos é algo que gera muitas surpresas, porém a continuidade do Governo em exercício nos possibilita estreitar e fortalecer a capacidade profissional dos técnicos do Estado, como, também, o nosso compromisso com este Governo.

No entanto, a classe administradora e o Conselho que regulamenta a profissão no Maranhão receberam com perplexidade a proposta de fusão entre a Secretaria de Estado da Administração e Previdência Social e a Secretaria de Estado do Planejamento. Por considerarmos que ambas as Secretarias possuem especificidades que tão bem as caracterizam, com obrigações, competências e deveres completamente distintos, consideramos que a união entre elas seria uma atitude um tanto precipitada na conjuntura atual.

Propomos, inclusive, uma reflexão. Queremos, realmente, a fusão entre a SEAPS e a SEPLAN? Quais os benefícios que tal medida traria ao Estado? Essa reflexão nos remete ao quanto é fundamental a existência de uma Secretaria de Administração para a gestão de um Estado, assim como nos lembra de Governos que mantiveram suas respectivas Secretarias de Administração e, hoje, são considerados modelos de excelência em gestão. Os estados brasileiros, por intermédio das Secretarias de Administração dispõem de mecanismo poderoso de avanço nas políticas de gestão pública, ou seja a troca de experiências, tendo como catalisador o Consad e seus veículos institucionais: Fórum, Revista e Jornal.

Portanto, Governantes, torna-se necessário e urgente reavaliar suas estratégias e táticas na condução da administração pública considerando que é pertinente uma profunda reflexão sobre esse tema, pois tal atitude pode fragilizar a condução do processo administrativo do Estado. Este Conselho manifesta-se contrário a essa decisão uma vez que se trata de Secretarias de igual importância com competências distintas. Ressaltamos, porém que mantemos a nossa postura de atuação em defesa da excelência em gestão pública e, consequentemente, do fortalecimento do Governo do Estado.

Adm. Jorge Henrique Mariano Cavalcante
Pres. Conselho Regional de Administração do Maranhão
CRA-MA  215


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Quem são os atores da sua empresa?

Você certamente já assistiu muitos filmes na televisão ou no cinema, certo? E deve se lembrar de muitos personagens destes filmes também. Música, Dança, Pintura, Escultura, Literatura, Teatro e Cinema compõem as chamadas artes sendo o cinema considerado a Sétima Arte e o filme uma expressão do pensamento do diretor transcrito em atos e palavras para contar uma história de ficção científica ou até baseada em fatos reais. O cinema foi criado em 1895 e tudo isso tem pouco mais de 100 anos de existência... E na sua empresa? Será que estes personagens também existem mesmo sem que haja alguém para criá-los? Será que alguns destes personagens podem ser encontrados facilmente lá?

Não vá ficar olhando para todo mundo com cara de quem está analisando o perfil da pessoal mas que dá para comparar, isso dá. A intenção aqui não é tornar tangível algo que muitas vezes não percebemos no nosso comportamento em casa ou no trabalho e através da observação e comparação talvez consigamos de maneira mais fácil.
Vamos então identificar os "colaboradores-atores" no set de filmagens que é a sua empresa através das principais características deles. Silêncio no set...

Então vamos lá. Luz, câmera, ação!



















E aí, identificou alguém na sua empresa? Era um Predador ou Uma Dama de Vermelho? O Todo Poderoso? Você se identificou também? Não precisa falar nada para ninguém apenas reflita sobre estas características e busque ser alguém melhor a cada dia. Engraçado como somos facilmente levados a pensar em alguém que conhecemos mas dificilmente pensamos em nós mesmos.
Corta!
Credito: Natanael Gomes Filho - Graduado em Proc. de Dados pelo Mackenzie/SP, Pós em Administração Industrial e MBA pelo INPG. Palestrante e Diretor do Palestra Cênica. http://ngfconsultoria.blogspot.com




quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Um Conselho Importante para a Presidente Dilma ROUSSEFF- Favor Repassar

Nas próximas duas semanas V.Exma terá de tomar a decisão mais importante do seu governo.
A escolha do seu Ministério e auxiliares diretos. Desta escolha depende o sucesso do seu governo.
Infelizmente, tudo que lhe ensinaram de Teoria de Gestão é equivocado.
Por isto, a primeira decepção de todo governo é o anúncio do Ministério.
Gostaria de dar um conselho, este vindo da Teoria da Administração, aquela que usamos em empresas de capital democrático, inclusive multinacionais.
Todo cargo, seja público, seja privado, é de total e irrestrita desconfiança.
Não existem estes tais Cargos de Confiança, tão comum na Gestão Pública e na Gestão Familiar.
Eu sei que é necessário colocar pessoas que você sabe que são honestas, que não irão roubar, que irão te obedecer, em quem você pode confiar, daí o termo.
Mas este é o grande problema da Gestão Pública e Familiar. Infelizmente, todo colaborador, por mais amigo que seja, precisa ser tratado com certa dose de desconfiança.
Os maiores desfalques em empresas familiares são cometidos por parentes, onde não escapam nem filhos, muito menos genros.
Bons amigos então, nem se fala. De onde surgiu este mito de que amigo do peito e parente não roubam?
A saída para esse dilema é outra.
Em vez de contratar um amigo do peito, selecione o melhor e mais qualificado profissional possível para o cargo, independente de conhecê-lo ou não.
Em seguida, cerque o contratado de controles gerenciais, fiscalização interna, auditoria externa, o que for necessário para manter o pessoal na linha.
É o que fazemos na Teoria da Administração.
As multinacionais não trazem mais um "presidente de confiança do exterior", como faziam antigamente. Contratam brasileiros, isso mesmo, brasileiros.
Dois brasileiros, Alain Belda Fernandez e Henrique de Campos Meirelles, foram presidentes da matriz americana das multinacionais em que trabalhavam, o equivalente a contratar um americano para cuidar da Petrobras.
Alíás, Henrique Meirelles foi tratado com a maior desconfiança pelos seus colegas do PT e foi sem dúvida o que mais contribuiu para o sucesso do Governo Lula.
Porque era simplesmente um dos mais competentes do mundo, para o cargo. Sabemos infelizmente que V.Exma vai trocá-lo por alguém de sua confiança, será a primeira decepção minha com seu governo.
No Brasil, o melhor administrador financeiro do país tem poucas chances de ser Ministro da Fazenda, se já não for amigo do presidente bem antes de sua eleição.
"Cargos de confiança" é simplesmente um conceito anacrônico, algo do passado pré-gerencial que só sobrevive na Teoria de Gestão.
Só na Gestão Pública é que ainda existem estes 20.000 "Cargos de Confiança", onde se pode contratar sem concurso público, companheiros e amigos sem as devidas qualificações técnicas.
A rigor, num mundo globalizado, onde temos de dominar alguns segmentos da economia mundial deveríamos estar contratando os melhores do mundo, não os melhores do Brasil.
Posso lhe indicar centenas de executivos brasileiros, já aposentados, ricos suficientes para não sair roubando por aí, que já fizeram o seu pé de meia, competentes por definição, que adorariam trabalhar no governo.
Se a V.Exma, convidar somente pessoas de sua confiança, pessoas do seu passado, companheiros de luta e de tempos anteriores, a senhora terá novas decepções, como teve com Erenice.
Espero que alguém lhe envie este conselho.
Convide pessoas profissionais, socialmente responsáveis e já bem sucedidas. Eles/elas têm uma reputação a zelar, e serão de irrestrita confiança, e V.Exma poderá ficar tranquila.

STEPHEN KANITZ, consultor de empresas e conferencista. Mestre em Administração de Empresas pela Harvard University, foi professor Titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO PARA PROFISSIONAIS, EM VENDAS

Nos últimos anos temos identificado um interesse cada vez maior de nossos clientes em treinar seu corpo de vendas para melhor Administração do Tempo.
Este artigo retrata nossa preocupação em oferecer ao profissional de vendas (não ao Executivo/Gerente) uma série de sugestões para aumento de sua eficiência, através da melhor utilização do seu tempo.
Antes de enumerarmos as soluções queremos dar-lhe uma maior consciência do problema tempo e de sua extensão.
Procure fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
  • Vivo envolvido numa montanha de tarefas burocráticas?
  • Passo mais tempo no escritório do que com o cliente?
  • Os critérios que uso para determinar os clientes a serem visitados tem mais relação com amizade pessoal, proximidade geográfica etc do que com o retorno real e potencial que esse cliente pode trazer?
Durante as visitas a clientes estou unicamente preocupado com atividade de manutenção do cliente, em vez de também me preocupar com a abertura de novas frentes, novos produtos com aquele cliente etc?
A resposta afirmativa a qualquer uma das questões anteriores é um seguro indicador que você tem problemas na Administração do seu Tempo.
Vamos agora enumerar algumas sugestões para resolver esse problema:
ELIMINE A "VISITA INESPERADA" PARA SEMPRE
O visitante inesperado é um dos maiores transtornos para um executivo ou empresário. Você pode gerar má vontade do cliente se desejar vender-lhe alguma coisa! Uma alternativa para o cliente que se recusa em recebê-lo: marque a entrevista com 3, 4 meses de antecedência; não há como ele recusar essa entrevista, pois ninguém no Brasil se programa com tanta antecedência.
CONFIRME AS VISITAS POR TELEFONE
Uma ligação telefônica pode economizar uma viagem infrutífera, quando um motivo inesperado forçar a mudança de planos do seu cliente. Ao chegar, se não puder ser atendido de imediato, dê à secretária uma idéia de quanto tempo poderá esperar em função de seus futuros compromissos. Este tempo de espera deve ser fixado por você, previamente, em função da prioridade do cliente e do assunto.
DÊ AO SEU CLIENTE UMA ESTIMATIVA DA DURAÇÃO DA ENTREVISTA
Mantenha-se atento à sua estimativa (início e término). Planeje sua apresentação cuidadosamente para Ter certeza de que usará eficientemente seu limitado tempo.
APROVEITE BEM SEU TEMPO DE VIAGEM/DESLOCAMENTO
Os profissionais de venda gastam muito tempo se deslocando de um lugar para outro; esse tempo não deve ser desperdiçado. Existe uma série de atividades que podem ser desenvolvidas enquanto você viaja de carro, trem ou avião. Enquanto espera, planeje seu dia seguinte, leia um bom livro técnico, procure pensar nas possíveis contra-argumentações de seu próximo cliente, reveja o planejamento da próxima semana etc.
PLANEJE O SEU TEMPO PARA QUANDO O CLIENTE DESPERDIÇAR O DELE
Nada é mais frustrante do que você "estar tocando o seu bonde" enquanto o cliente está preocupado com um chamada, visita ou emergência. Você poderá evitar essa situação se colocar em prática as idéias anteriores ou tentar encontrar-se com seu cliente fora do local de trabalho dele – onde as interrupções sejam as menores possíveis. Se essas ocorrerem, procure dispor de atividades que possam ser desenvolvidas durante essas interrupções, usando o tempo produtivamente. Rever apontamentos é uma atividade a ser desenvolvida enquanto espera; rascunhar pequenas cartas; planejar a entrevista com o próximo cliente etc. Se Você notar que a interrupção será muito longa talvez seja o caso de voltar numa outra ocasião, ou procurar falar com o substituto.
RESPEITE O TEMPO DO SEU CLIENTE
O cliente o respeitará mais e, portanto, prestará mais atenção à suas propostas, se você preparar convenientemente e não demorar demais em sua visita. Para seus clientes prioritários procure determinar agendas prévias para reunião, datas e prazos para cumprimento de obrigações de ambas as partes.
FALE COM QUEM TOMA DECISÃO
Se possível, procure entrevistar-se com a pessoa que toma as decisões em cada empresa. Se você assim o fizer, não perderá tempo esperando que uma terceira parte entre no circuito decisório.
Resista à tentação de visitar clientes amigos em vez daqueles que podem aumentar suas vendas. Uns poucos minutos com um novo cliente podem lhe render mais do que um encontro descontraído e relaxado com um cliente amigo. Lembre-se do Princípio de Pareto "20% de suas ações são responsáveis por 80% dos resultados que você "produz". Concentre suas visitas nos "clientes 20%".
DESENVOLVA HÁBITOS SAUDÁVEIS DE VENDA
Escreva as frases abaixo num cartão eleve-o com você:
  • Faça sempre uma relação de objetivos e atividades;
  • Diariamente elabore um plano de ação, definindo as prioridades do dia;
  • Defina as prioridades em função dos "resultados" esperados de cada objetivo e/ou atividade;
  • Trabalhe em função dessa prioridades, iniciando o dia pelo assunto mais importante;
  • Reveja diariamente seu plano de ação (previsto x realizado) e 
  • Faça tudo isso agora, não deixe para amanhã.
QUANDO POSSÍVEL, PROCURE FAZER COM QUE O CLIENTE O VISITE. AS VANTAGENS SÃO INÚMERAS. VOCÊ POUPA TEMPO, PODE MOSTRAR AO CLIENTE COMO "FUNCIONA" SUA ORGANIZAÇÃO, FAZER DEMONSTRAÇÕES DE SEUS PRODUTOS ETC. COMO FOI VOCÊ QUEM MARCOU A ENTREVISTA SEMPRE TERÁ MAIS CONTROLE SOBRE SEU INÍCIO E TÉRMINO.
TRATE DO MESMO ASSUNTO COM VÁRIOS CLIENTES, AO MESMO TEMPO.
Se o mesmo assunto precisar ser divulgado ou analisado com vários clientes, procure promover uma reunião (em vez de visitas individual). Haverá menos problemas de comunicação no que você divulgar, sinergia entre seus clientes, intercâmbio de informações etc.
DIVULGUE O MATERIAL SOBRE ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
Ao se encontrar com clientes, colegas, fale sobre o assunto Administração do Tempo, dê a eles cópia do material que possui, mencione as soluções que "você" encontrou, enfatize os resultados que "você" conseguiu, as dificuldades que superou.
IDENTIFIQUE OS MELHORES DIAS PARA CONTATOS COMERCIAIS
Respeitando a prioridade de cada assunto procure identificar os melhores dias e horários para seus contatos comerciais. É sabido que, em geral, as 2ª s e 6ª s feiras são dias em que as pessoas estão mais ocupadas; as pesquisas mostram também que a parte da manhã é menos congestionada que da tarde.
PROCURE AJUDAR O CLIENTE A MELHOR PROGRAMAR O TEMPO DELE (E O SEU). EIS ALGUMAS IDÉIAS:
  • Defina previamente ambas as agendas e o tempo de duração da entrevista (ambos terão mais tempo para se preparar).
  • Incentive-o a ir colocando por escrito tudo o que tem para tratar com você utilizando para isto uma agenda ou similar. Isto evitará novas idas e vindas, de sua parte.
  • Sugira a ele que a ordem de análise dos assuntos seja do mais importante para o menos importante.
  • Dê a seu cliente uma idéia dos seu próximos compromissos (embora garantindo que ele terá o máximo possível do seu tempo). Isto poderá ajudar na otimização do período de contato.
Caso tenha que desmarcar qualquer contato, faça-o com a maior antecedência possível. Isto fará com que seu cliente proceda do mesmo modo com você.
Defina com seu cliente um período em que você será mais facilmente encontrado no escritório; peça-lhe para concentrar os contatos nesse período.
Ao final de cada contato faça um resumo dos assuntos tratados e, especialmente, dos prazos combinados.
Sucesso gera sucesso. A medida que você se conscientizar dos benefícios advindos do controle do tempo. Você se tornará mais e mais convencido da necessidade de pôr em prática as técnicas de administração do tempo. Por quê? Porque elas funcionam! À medida que você começa a viver de acordo com o lema "tempo é dinheiro", nunca mais se satisfará com uma vida sem planejamento.
Cada momento tem seu valor, quer financeiro quer não financeiro.
Lembre-se que o tempo mal utilizado implica em vários tipos de custos:
  • O custo de sua hora como profissional, diretamente proporcional ao seu salário;
  • O custo do que você deixou de fazer durante aquele período e
  • O custo psicológico decorrente de não estar conseguindo desenvolver o que planejou.
L A COSTACURTA JUNQUEIRA / VICE PRESIDENTE DO INSTITUTO MVC – M. VIANNA COSTACURTA ESTRATÉGIA E HUMANISMO

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

As 5 lições de Jim Collins, tido por muitos como o sucessor de Peter Drucker

Um dos mais respeitados pensadores do management mundial da atualidade revela lições para bons modelos de Administração...

Jim Collins


Ter o reconhecimento mundial da comunidade do Management e da Administração não é tarefa das mais fáceis. Imagina, então, ser considerado por muitos o sucessor do grande maestro da Administração contemporânea. Jim Collins foi o "cara" que alcançou esse status e hoje é um dos mais respeitados pensadores do mundo management da atualidade, tido por muitos como o herdeiro de Peter Drucker.
 Suas ideias e ideais já pararam em 3,5 milhões de livros vendidos em 29 idiomas diferentes. Em palestra no HSM ExpoManagement 2010, Jim Collins revelou algumas lições de bons modelos de Administração e cases de grandes empresas duradouras que conseguiram um desempenho superior ao longo do tempo. Veja as cinco grandes lições de Collins.
 Lição 1 - Cuidado com o declínio
 Jim Collins destaca que as grandes responsáveis pelo declínio de uma organização são as próprias empresas. "Algumas empresas caem ou sobem e isso não é questão das circunstâncias, é questão da escolha consciente e disciplina", afirma.
 Collins destaca que existem cinco estágios do declínio e que é preciso ficar atento a eles:
 - Estágio 1: O excesso de confiança proveniente do sucesso
- Estágio 2: A busca indisciplinada por mais (escala, crescimento, "aplausos"...)
- Estágio 3: A negação dos riscos e perigos
- Estágio 4: A luta desesperada pela salvação
- Estágio 5: A entrega à irrelevância ou à morte

 Lição 2 – Seja um "líder nível 5"
Um dos elementos que fazem com que uma empresa deixe de ser boa para ser excelente é a liderança. Para Collins, essa liderança deve ser baseada em tomadas de decisões corajosas, buscar fazer o melhor possível e, principalmente, ter humildade. "O ingrediente mágico entre os grandes CEOs não está em sua genialidade ou competência, mas em sua humildade e boa-vontade", explica.
 Jim Collins afirma que essas pessoas são consideradas os "líderes nível 5" e possuem as qualidades dos níveis anteriores.

  • Nível 1: reúne as capacidades individuais. 
  • Nível 2: as de equipe.
  • Nível 3: as de administração
  • Nível 4: reúne habilidades de liderança: capacidade de comandar, dar direção, mobilizar e transformar um grupo.
 Lição 3 – Não fique arrogante com o sucesso
 A queda das empresas, muitas vezes, está na continuidade do modelo de gestão. Muitas empresas quando chegam ao sucesso mantêm o formato que lhes deu bons resultados e se acomodam, ou seja, não buscam inovar ou trazer algo diferente que agregue à empresa. "É preciso manter a empolgação, a auto-estima, criatividade e intensidade, mesmo quando tiver sucesso. Se as pessoas perdem isso, há possibilidade de declínio", afirma Collins.
 De acordo com Collins, foi assim que a Johnson & Johnson e a Page conseguiram se manter em mais de 100 anos de mercado.
Lição 4 – Não desmotive seus funcionários
 Jim Collins explica que é comum ouvir que é preciso motivar os funcionários da empresa. Mas, através de pesquisas em diversas organizações pelo mundo, ele constatou que as características dos funcionários contratados recentemente já indicam um grau de motivação natural nesses profissionais.
 Collins afirma, então, que a questão central não está na motivação desses funcionários, mas em não desmotivá-los. O guru diz que isso é possível quando a empresa está aberta a novas sugestões, encara outros projetos e dá as ferramentas necessárias para o andamento do trabalho.
 Lição 5 – Escolha as pessoas certas
 "A habilidade executiva número um é escolher as pessoas certas e colocá-las nas posições certas", afirma Collins. Ele destaca que ter uma equipe comprometida com a empresa e ocupando os cargos ideais aumentam drasticamente as chances de o empreendimento dar certo.
 Collins indica que existem algumas características para saber se a empresa contratou o profissional certo. Entre elas estão:
  •  pessoas certas se encaixam nos valores da corporação;
  •  pessoas certas não precisam ser gerenciadas de perto;
  •  pessoas certas compreendem que não tem emprego, mas sim responsabilidade;
  •  Elas fazem 100% do que realmente se propõe a fazer;
  •  Elas têm uma enorme paixão pela empresa e pelo trabalho que exercem.
Jim Collins = É o mais respeitado pensador do mundo de management da atualidade e considerado o sucessor de Peter Drucker. Jim Collins escreveu quatro livros – incluindo o clássico Built to Last, que registra 3,5 milhões de cópias vendidas em 29 idiomas e até hoje figura em listas de best-sellers. 


Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com.br

Motivação: necessário para a empresa, fundamental para o profissional

Motivação está em toda parte, nos mais diferentes setores e estratégias de vendas sendo capaz de mover profissionais e grandes companhias rumo ao sucesso

Vivemos na era do conhecimento e da valorização humana. Independente do porte ou da área de atuação está cada vez mais claro que empresas são feitas por pessoas e que é preciso valorizá-las. De nada adianta um produto muito bem elaborado tecnicamente, com uma engenharia de ponta, se, na hora da venda ou de um contato com o consumidor, o colaborador não souber valorizar e transmitir para o consumidor final toda a inovação do produto.

Para conseguir profissionais empenhados, além de muito treinamento, é preciso estratégias direcionadas para o incentivo e o reconhecimento da capacidade individual e da integração entre em equipes. Com profissionais motivados, todos ganham: o próprio colaborador, o ambiente de trabalho e os resultados da companhia.

Ao contrário do muitos podem imaginar, as campanhas de motivação não são ações isoladas. Elas estão em toda a parte, nos mais diferentes setores e estratégias de vendas. Trata-se de um mundo silencioso capaz de mover profissionais e grandes companhias rumo ao sucesso. Porém, para ser de fato eficaz e atingir o resultado alcançado, é necessário o engajamento das duas partes envolvidas: empresas e profissionais.

A iniciativa deve e precisava vir do mundo corporativo. Mesmo em pequenas empresas, é simples e fácil organizar ações direcionadas à motivação. Vale ressaltar que, mais importante do que uma grande recompensa final, esta a necessidade de criação de uma cultura de reconhecimento dentro da corporação. As campanhas refletem os valores da companhia e ajudam a reforçar junto a todos os colaboradores o comprometimento da empresa com o reconhecimento profissional.

A primeira etapa para uma campanha de motivação bem sucedida é a definição de metas que sejam factíveis, porém não tão fáceis que possam ser consideradas banais. As metas servem para guiar o colaborador. Cada profissional precisa e deve saber para onde caminha a empresa e qual a sua importância para ajudá-la nesta trajetória. As metas sinalizam a direção para onde todos devem olhar.

Com metas claras e bem definidas, é possível direcionar a campanha e canalizar todos os esforços para alcançá-las. Claro que o salário mensal já é o grande motivador dos colaboradores. Porém, se há uma campanha ou uma meta específica que se deseja atingir, nada mais válido que haver uma recompensa pelo empenho extra e pelo engajamento do profissional. Em todas as companhias e nas mais diferentes atividades, os profissionais querem e precisam se sentir parte do processo. As ações de reconhecimento exercem esta função e ajudam a criar no colaborador a sensação de que se trata de uma prática da companhia.

Por outro lado, de nada adianta a iniciativa da empresa se o colaborador não estiver disposto a participar. O engajamento e o interesse são individuais. O que a companhia precisa fazer é descobrir o que, de fato, ajuda a motivar a sua equipe. Mesmo para profissionais de vendas, onde os maiores interesses estão nas comissões financeiras, é possível criar campanhas lúdicas que envolvam os profissionais em uma nova atmosfera. O necessário é identificar estas oportunidades e demonstrar que a companhia, independente do porte e do setor, está atenta às necessidades e ao bom desempenho dos seus profissionais e sempre irá criar maneiras diferentes e criativas de reconhecer o trabalho desempenhado.

É como se, a cada momento, as empresas buscassem maneiras diferentes de dizer três expressões mágicas: "Você consegue"; "Parabéns" e "Muito Obrigado". Na era do reconhecimento humano, buscar formas criativas de se expressar e conquistar o próprio colaborador deve fazer parte de toda a companhia que busca a excelência em sua área de negócio.

Sueli Brusco - Diretora da SimGroup  www.administradores.com.br

sábado, 13 de novembro de 2010

Comprometimento, inovação e criatividade

Palavras que isoladas são apenas jargões do mundo dos negócios, mas que se associadas e interpretadas na realidade das organizações podem fazer a diferença. 
Vamos falar de três coisas muito importantes. Começando de trás para frente, o que é criatividade?
Em meio a várias definições, inclusive quocientes de inteligência e aspectos de habilidades múltiplas, resumo criatividade em liberdade ou liberdade de pensamento.
Porém, não basta você ser livre de amarras externas. Tem que se livrar dos bloqueios internos e isso nos leva ao segundo tópico essencial: inovação.
Quando pensamos em inovação, em geral, vêm à cabeça iPhones e outras tecnologias ‘ultramodernas’. Mas inovar é modificar, re-arranjar e, principalmente, melhorar. Isto é, podemos inovar em produtos, processos e até ideias. Certo, mas e o comprometimento? O que tem a ver? Tudo. Comprometimento é a base. E isso só se consegue com Liderança.
Na verdade, escrevo este artigo para tentar responder ao “diabinho” que fica martelando em nossas cabeças, como:

“minha equipe não tem comprometimento”;

“as pessoas não têm responsabilidade”;
“eu não consigo obter os resultados desejados”.
Recentemente, ouvi uma discussão em que as pessoas apresentavam as dificuldades de seus ambientes de trabalho. Variantes dos pensamentos acima eram o auge da conversa. Havíamos começado de trás para frente. Agora vamos recapitular, no sentido correto.
As organizações precisam de comprometimento das pessoas, colaboradores ou o como quiserem chamar. Porém, não são recursos humanos, são pessoas. E pessoa é indivíduo, ou seja, individual. Sem que todos “vistam a camisa”, o sucesso será muito mais difícil.
Afinal, já temos tantos problemas para lidar: mercado, concorrência, consumidores, tecnologias, processos, etc. Imagine ainda ter que lutar contra o atrito ou arrasto das pessoas que fazem parte do nosso time, mas que não estão comprometidas com os objetivos.
Só faltou um ponto crucial: por que eu me comprometeria com algum objetivo que não é meu? A resposta é que, no geral, eu não me comprometeria. É aqui que entra o “pulo do gato”. Se você quer pessoas comprometidas trabalhando com você, elas precisam conhecer os objetivos, concordar com eles e se sentirem parte do todo.
A primeira dificuldade é escolher os objetivos corretos. Muitas organizações estão perseguindo objetivos “estratégicos” errados e que as levarão para onde elas não querem ir. O segundo obstáculo é redigir objetivos simples, diretos e claros. Feito isso, ainda falta comunicá-los de maneira eficiente. Neste ponto, lembre-se: as pessoas são únicas. Portanto, obviamente, possuem necessidades diferentes.
Já ouviu falar em “gerenciar as expectativas das partes interessadas”? Conhecidas também como stakeholders. É um processo de gerenciamento de projetos, mas que tem aplicação geral em administração de pessoas. Você primeiro identifica os stakeholders, seus desejos, necessidades e expectativas; depois traça estratégias para persuadir e influenciar essas pessoas; e, por fim, coloca em prática. Um detalhe: são partes interessadas. Não são “juntos”, não é “todo” e não é grupo.
São partes diferentes e assim devem ser tratadas. Por falta de tempo, de conhecimento ou de “paciência”, temos uma tendência de categorizar tudo. Separamos em grupos e tratamos coisas ou pessoas diferentes como se fossem iguais.
O meu conselho é que você pense mais no que o outro quer. Se você deseja que ele se comprometa, mostre o que ele irá ganhar com isso. Não basta conhecer apenas a pirâmide de Maslow, você precisa ler pelo menos o Dale Carnegie.
O outro pode ser seu amigo, mas só irá se comprometer se você mostrar a ele o que ele tem a ganhar. E por falar em comprometimento, dê uma olhada na figura abaixo para ter uma idéia melhor.
E a inovação? Ficou pelo caminho, perdeu-se neste artigo? Não. A inovação é um processo que depende muito de pessoas comprometidas, compromissadas e engajadas. Se você quer produtos novos, serviços melhores, reestruturação, melhoria de processos e aumento de eficiência, invista nas pessoas. Elas serão criativas se sentirem liberdade (externa e interna) para ousar, elas precisam de apoio e elas querem ser ouvidas.
“No momento em que você se compromete, o Universo se reúne para ajudá-lo.” (Goethe)
E eu acrescentaria: no momento em que você compromete ou conseguem que se comprometam as outras pessoas, o céu é o limite. Esqueça as desculpas. O recado está dado.
Mário Henrique Trentim (Diretor da iPM Consult – Consultoria Inteligente. O Executivo também é membro voluntário do PMI Chapter Pernambuco)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Maioria dos jovens brasileiros divulga dados pessoais na rede

Comportamento: Pesquisa confirma que adolescentes compartilham até número de CPF.

A geração que dava seus primeiros passos quando a internet nascia, 15 anos atrás, ainda engatinha quando o assunto é privacidade no ambiente virtual. Uma pesquisa de mercado encomendada pela McAfee à TNS confirma o que já vem sendo alertado na imprensa: grande parte dos adolescentes brasileiros compartilha dados pessoais na rede com desconhecidos.
O estudo envolveu 400 internautas de 13 a 17 anos de todo o país e mostra que entre as informações divulgadas na rede por essa faixa etária estão dados como e-mail (48%), foto pessoal (33%), número do celular (22%), sobrenome (18%), endereço de casa (7%) e até CPF (4%).
As redes sociais são o principal veículo de divulgação desses dados. Segundo o levantamento, oito em cada dez adolescentes participam ativamente dessas mídias, sendo que 71% atualizam seus perfis frequentemente e 46% chegam a informar sua localização através desses sites.
José Matias, gerente de suporte técnico da McAfee, alerta que esse comportamento amplia o risco da incidência de práticas como roubo de identidade e de senhas, infecções de PCs por arquivos criminosos e até mesmo falsos sequestros. "Com tantos dados disponíveis, os criminosos podem muitas vezes estabelecer todo o perfil e os hábitos de uma futura vítima", opina.
Apesar de os números apontarem o contrário, 79% dos adolescentes afirmam saber como manter a segurança ao navegar na internet. Em contrapartida, a pesquisa revela que 50% já tiveram seus computadores infectados; 25% tiveram informações pejorativas publicadas on-line e 20% tiveram senhas roubadas.
Para Alexandre Momma, diretor de atendimento da TNS, a familiaridade dos chamados nativos digitais com a tecnologia é responsável por essa falsa sensação de segurança: "Eles nasceram com a internet e entendem que podem resolver qualquer questão nesse ambiente, mas desconhecem muitas das ameaças."
Momma cita outro dado para reforçar a falta de conscientização do jovem brasileiro em sua relação com a rede. Segundo a pesquisa, 86% dos adolescentes baixam arquivos de música e vídeo a partir de sites gratuitos. Na maioria dos casos, esses endereços não têm qualquer tipo de controle sobre o conteúdo disponível, diz o diretor.
Como agravante desse contexto, a pesquisa mostra a dificuldade dos pais em controlar o que seus filhos acessam. Enquanto 88% dos jovens afirmaram que seus pais confiam no seu comportamento na rede, 39% dos adolescentes não contam o que fazem na internet e 53% disseram saber como esconder suas atividades on-line de seus responsáveis.
Para Sérgio Oliveira, gerente da área de Consumidor da McAfee Brasil, proibir os filhos de acessar a rede não é a melhor alternativa para os pais. "Hoje, há várias formas para se conectar à rede, e não apenas em casa", lembra ele.
O estudo indica a crescente variedade dos dispositivos de acesso à internet usados pelos jovens. O computador ainda é o meio preferido (89%), mas os laptops e celulares apresentaram um crescimento significativo, com 49% e 25%, respectivamente.
José Matias, da McAfee, acrescenta que a mobilidade tende a ampliar o desafio de conscientização dos adolescentes, já que os dispositivos móveis são vendidos apenas sob a ótica do entretenimento, sem que se crie uma cultura dos riscos associados ao seu uso, conclui o executivo.

Fonte: Valor Econômico - Moacir Drska




terça-feira, 9 de novembro de 2010

Geração Y e o Empreendedorismo

Muito se diz a respeito da geração Y, que são íntegros, comprometidos, se mantêm atualizados, aprendem rápido e são inovadores, têm objetivos claros e definidos para uma ascensão profissional rápida.
A teoria muitas vezes gera belas histórias, mas para se alcançar esse objetivo, é necessário muito trabalho, doação e empenho, pois além de uma boa ideia, para que qualquer empreendimento alcance o sucesso e traga a tão sonhada ascensão profissional é fundamental aliar todas as características da geração Y a um bom planejamento.
Muitas vezes nós, jovens e empreendedores, que crescemos tão acostumados com a tecnologia, com vasto acesso a informação, temos por hábito colocar em prática nossas ideias inovadoras e acabamos deixando de lado o fator planejamento. Talvez por falta de experiência ou por ansiedade de ver resultados e atingir um rápido crescimento. A verdade é que o sucesso e a ascensão profissional somente serão alcançados com a combinação de todas as características da geração Y e de alguns conceitos que parecem não perder a validade, como planejamento, estudo de mercado, entendimento de oportunidades e ameaças, estratégias de ação e velocidade em contornar problemas.
O desafio está em aproveitar as características que a geração Y possui, com conceitos que, sabidamente, funcionam. Isso inclui qualificação acadêmica que, de certa maneira, em alguns casos, acaba compensando a falta de experiência.
A mensagem que muitas vezes fica é que basta ser jovem, motivado e ter uma ótima ideia, enquanto o que a prática nos mostra que é fundamental unir tudo isso a uma boa gestão, que necessariamente deve ser embasada em conceitos e cases de sucesso.

Guilherme Pizzini - Diretor e sócio fundador do Olho no Click, portal de leilão virtual. http://www.olhonoclick.com.br/

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

VIVER OU JUNTAR DINHEIRO....

Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários.
Como esta que recebi recentemente.
Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico.
Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais.
E assim por diante... Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei. Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis. Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.
Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.
Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer.
E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz.
Caso contrário, chegarão aos 5561 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz.
Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"
(MAX GEHRINGER)




Igreja de São Benedito. Pedreiras/MA

Igreja de São Benedito. Pedreiras/MA
Criada em 11 de maio de 1940, a paróquia de São Benedito de Pedreiras é hoje uma das principais da diocese de Bacabal/Ma. Atualmente, é administrada pelos padres Wagner Pereira e Valdenício Antonio.

Festejo de São Benedito 2010 acontecerá entre os dias 19 a 28 de novembro em Pedreiras - MA





SAUDADES DA MINHA INFÂNCIA EM PEDREIRAS...

Já subi esta escaria muitas vezes para a missa das 5 horas da tarde de domingo,caso contrario meus pais não financiavam o cinema, o famoso Cine Pedreiras....

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Geração Z: quem são os consumidores do futuro?

Nascidos junto à tecnologia, eles mostram-se mais exigentes, inquietos e querem marcas sustentáveis
Muito já se falou sobre a geração Y. Agora chegou a vez da Z. Formado por crianças e adolescentes – futuros consumidores – esse grupo já desenha algumas tendências que devem despertar a atenção do mercado. Mantendo algumas características dos jovens da Y, a Z aparece cada vez mais preocupada com a sustentabilidade e disposta a não pagar por produtos e serviços que podem ser encontrados gratuitamente na internet.
O conceito de gerações, antes muito utilizado pela área de recursos humanos, ganha importância também no mercado. Mesmo não sendo possível rotular pessoas apenas de acordo com a sua faixa etária, a definição pode facilitar o conhecimento e o desenvolvimento da estratégia das empresas. Semelhantes à Y, a Geração Z também é inquieta, menos fiel às marcas e acostumada a fazer tarefas múltiplas. A diferença, no entanto, é que a nova geração tem todas as características de forma mais acentuada, pois se desenvolveu junto com os avanços tecnológicos mais recentes.
"A geração Z já nasceu com o joystick, o controle remoto e o celular no berço, enquanto a Y viu isso acontecer. Se a Y quer as coisas rápidas, a Z muito mais, ela não sabe o que é o mundo sem tecnologia", aponta Paulo Carramenha (foto), Diretor Presidente da GFK CR Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Consumidor menos previsível
Em relação à idade, a geração Y é formada por jovens de 20 a 30 anos e a Z por crianças e adolescentes de até 17 anos, enquanto a X é composta por adultos de 30 a 45 anos. Em sua maioria, a X nasceu após acontecimentos como a chegada do homem à lua e viu surgir o videocassete e o computador pessoal, mas passou por um momento de instabilidade financeira, o que não aconteceu com os jovens da Y, muito mais inseridos no mercado de consumo.
A Y, além de ter se desenvolvido numa época de prosperidade econômica, também testemunhou grandes avanços tecnológicos, como a internet, o que fez com que crescessem estimulados por atividades e realizando tarefas múltiplas. As características, entretanto, não são suficientes para definir um grupo de pessoas, que sofrem diversas influências sociais, culturais e econômicas que acabam por refletir no comportamento.
"Cada vez mais fica claro que o consumidor é menos previsível do que era no passado. Estamos tentando entender o tempo todo o que mudou. Antes de serem de gerações diferentes, esses consumidores são também pessoas, com necessidades, expectativas e valores que vão além da idade ou do ano de nascimento", diz Carramenha.
Jovens não querem pagar por conteúdo
Cabe ao Marketing, então, selecionar segmentos de pessoas que tenham um comportamento de consumo semelhante. "As gerações estão ficando cada vez mais próximas. Se eu falar da X, por exemplo, sempre existiu um pé atrás em relação à compra pela internet. Mas com o desenvolvimento do serviço, hoje essas pessoas estão mais confiantes na hora de comprar", explica Ana Barbieri (foto), Professora do curso "Cultura Jovem: as gerações X, Y e Z", do CIC ESPM – Centro de Inovação e Criatividade, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Para as empresas é essencial entender uma característica fundamental da geração Y e, principalmente, da Z: eles querem pagar cada vez menos por produtos e conteúdo. Fazer downloads gratuitos de músicas, filmes e livros é um hábito comum a esses consumidores, que não pagam por isso com a mesma frequência que a geração X.
"O que eles mais compram são produtos relacionados à moda e à tecnologia, especialmente celular. Além disso, apesar dos jovens da geração Z ainda não estarem inseridos no mercado de consumo, eles influenciam os pais na hora da compra, fazem pesquisa na internet e vão à loja física", aponta Ana.
Sustentabilidade e marcas transparentes
Outra tendência que já se desenha entre os indivíduos da Y – e deve ficar ainda mais relevante na Z – é o apelo por produtos e serviços sustentáveis. "Os jovens estão mais preocupados com o meio ambiente e com causas sociais, mais do que a geração anterior, que é muito consumista. Eles querem escolher melhor, saber que a marca contribui para a sustentabilidade e para buscar o consumo consciente", diz Carramenha, da GFK.
A transparência das marcas também é um atributo muito valorizado pelos jovens da geração Y. "As marcas que souberem entregar conteúdo para esse consumidor se darão bem. As empresas que querem se comunicar com o jovem têm que fazer algo que eles gostem e que também esteja ligado à marca. As companhias devem ser verdadeiras e conhecer os consumidores", ressalta Ana, da ESPM.
A estratégia vale também para a geração Z, que representa os consumidores de amanhã das empresas. É preciso que as marcas mantenham um diálogo desde agora para manter um vínculo forte e um relacionamento estreito no futuro. É o que faz a Oi, trabalhando plataformas que falam diretamente com esse público.
Conexão com os jovens de espírito
A marca que surgiu há oito anos conta hoje com investimentos em música, moda, esportes e cultura. Um dos canais mais fortes da empresa é a Oi FM. A rádio presente em 10 cidades é um dos principais exemplos de como a operadora de telefonia consegue se conectar aos jovens e fortalecer sua marca entre consumidores, sem esquecer dos prospects.
"A Oi surgiu com a preocupação de ser uma marca voltada para pessoas de espírito jovem. Essa forma de comunicar visa definir a identidade da marca. Medimos o sucesso da Oi a partir da relação emocional que as pessoas têm com ela", diz Flavia da Justa (foto), Diretora de Comunicação de Mercado da Oi, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O foco da Oi nos "jovens de espírito" prova que, muito mais do que uma divisão por faixa etária, é necessário entender os consumidores e seus estilos de vida. "As pessoas querem continuar jovens. As marcas devem trabalhar os estilos de vida. Hoje não há uma grande massa para que as empresas falem tudo igual. Não dá para dizer que uma pessoa de 30 anos seja muito diferente de uma de 25", acredita Ana.
Entender as diferenças entre as gerações ajuda na construção da estratégia das empresas, mas não se pode deixar de lado o perfil de cada consumidor. "O mais importante é perceber que, independentemente de idade e geração, os consumidores são pessoas. As marcas se relacionam com seres humanos", aponta o executivo da GFK.
Por Sylvia de Sá, Mundo do Marketing - Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Conhecimento x Competência

Para pensar: “Você só pode tropeçar se estiver andando”  Roberto Goizueta

Quando você pensa em um profissional competente, o que lhe vem à mente? Que características essa pessoa possui que a tornam um(a) profissional de destaque? Ao falarmos sobre competências, o termo mais conhecido e que melhor sintetiza seu significado é o famoso CHA (conhecimentos, habilidades e atitudes). De volta ao questionamento anterior, o que lhe vem à mente ao pensar em um(a) profissional competente? Alguém com muito conhecimento, bastante habilidade ou muita atitude?
Hoje, somos expostos a novas informações e a novos conhecimentos a cada instante, e por inúmeras fontes: jornais, revistas, TV, sites, e-mails, redes de relacionamento, etc. Diante desse cenário, deixo mais uma pergunta: o conhecimento se transforma em competência de maneira automática?
Costumo dizer que a atitude é o que nos faz desenvolver a habilidade sobre um conhecimento adquirido. Isso significa que não basta dominar um determinado assunto ou ser profundo conhecedor de um tema em especial se, ao ser submetido a situações em que esse conhecimento precise ser colocado em prática, não concretizá-lo. Nesse contexto, não houve o “A” de atitude nem a materialização/entrega de competência.
Significa que o conhecimento tácito, aquele que está em nossas mentes, só se transforma em competência quando é explicitado, posto em prática e vivenciado de forma real. Para fazer uma analogia com uma questão prática do nosso dia a dia, dou um exemplo: muitos de nós dirigimos automóveis e, para obter a carteira de habilitação, foi necessária a realização de exames teórico e prático.
Agora, pense no momento em que você se preparou para os exames realizados e foi aprovado(a). Após essa breve reflexão, deixo mais uma pergunta: a aprovação nos exames teórico e prático para a obtenção da licença para dirigir garante que você seja um(a) motorista preparado(a) para enfrentar o trânsito caótico de nossas cidades? Há um ditado popular que ouvi muitas vezes e que confesso ser partidário: “Uma coisa é ter a habilitação, outra é saber dirigir”.
Pense sobre isto: conhecimento não é competência. Competência, em sua essência, só existe quando somamos seus três pilares – conhecimento, habilidades e atitudes (CHA). Portanto, adquira conhecimentos e desenvolva habilidades por meio de suas atitudes ou tenha atitude para desenvolver habilidades sobre os conhecimentos que adquiriu.
Euclides Júnior é consultor da Leme Consultoria.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

JORGENCA: Nostagia... meus 15 anos... em Brasilia ...

JORGENCA: Nostagia... meus 15 anos... em Brasilia ...

O perigo dos chefes egocêntricos

O que fazer se você trabalha com um chefe egocêntrico, arrogante ou com vaidade exacerbada? Como lidar com um chefe que rouba o crédito de sua ideia, reduz sua autoestima ou reprova seus projetos, negando a promoção para um novo cargo ou delegando para outros seu projeto mais sonhado?

Chefes inseguros e egocêntricos podem prejudicar os subordinados, principalmente os melhores talentos, envenenar o clima organizacional e comprometer os resultados da empresa. Em geral, executivos com esse perfil ofuscam o brilho dos profissionais mais talentosos porque, de forma maquiavélica ou mesmo inconsciente, enxergam neles uma grande ameaça a seu poder. Na vida real, as situações em que o ego e a vaidade das chefias se sobrepõem ao brilho dos melhores profissionais são muito comuns, mesmo na era em que a liderança, trabalho em equipe e retenção de talentos são palavras de ordem numa organização.
 Maturidade emocional não é requisito para alguém se tornar chefe. Não é a regra, mas, muitas vezes, pessoas mais disciplinadas, dedicadas e inteligentes, ou aquelas que souberam conquistar posições graças à habilidade de lidar com a intrincada teia política da empresa, são exatamente aquelas que menos desenvolveram equilíbrio emocional ideal. Aliás, em algumas empresas, ser egocêntrico é quase um requisito para progredir na vida profissional.
Mas o que fazer se você trabalha com um chefe egocêntrico, arrogante ou com vaidade exacerbada? Como lidar com um chefe que rouba o crédito de sua ideia, reduz sua autoestima ou reprova seus projetos, negando a promoção para um novo cargo ou delegando para outros seu projeto mais sonhado?
 Dou vários conselhos no meu livro "Erre Mais". Primeiro, não confronte um chefe inseguro em público; isso pode ser extremamente perigoso, pois aguça ainda mais a sua insegurança. Fale sobre suas ideias reservadamente com ele antes de discuti-las em público. Também é inteligente compartilhar o mérito de suas melhores ideias com ele – aí, sim, em público –, solicitando sua opinião. Agindo assim, você estará tornando-o um aliado, e não um inimigo. Pessoas inseguras e egocêntricas costumam se sentir muito sozinhas e podem, portanto, valorizar uma atitude aliada.
 Um erro frequente é tentar conquistar esse tipo de executivo com elogios exagerados. Ele não é bobo e pode se sentir manipulado. E, muito importante, respeite a própria dignidade e não permita que ninguém o maltrate, nem em público nem a portas fechadas. Quando um chefe egocêntrico torna-se inconveniente ou desrespeitoso, fale com ele primeiro, mas, se necessário, procure outros aliados dentro da organização, até falando com o chefe do próprio chefe nas situações limite.
 Um bom ambiente, liderado por um profissional que saiba conduzir com maestria sua equipe, é fator-chave para aumentar a coesão interna, garantir a retenção dos talentos e melhores índices de produtividade. De maneira geral, manter a linha de comunicação sem ruídos é um passo importante para o entendimento e a integração da equipe.
 Relacionamentos em geral são complicados e ninguém tem a garantia de que encontrará, no próximo emprego, um chefe dos sonhos. Portanto, antes de se demitir por causa de um chefe inseguro ou egocêntrico, aposte suas fichas na melhora da comunicação e do relacionamento. Afinal, muitas vezes o emprego atual é a melhor oportunidade de crescimento de uma carreira.

Marcelo Mariaca - presidente do conselho de sócios da Mariaca e professor da Brazilian Business School.