quarta-feira, 13 de setembro de 2023

A JORNADA DO APRENDIZADO


Há quem afirme que a Vida é uma escola. 

Passamos por ela sempre aprendendo algo que aumente nosso conhecimento e nossa sabedoria.

Mas temos consciência de como este processo ocorre?

Pode-se resumir esse processo da seguinte forma.

Inicialmente dois eixos são traçados: um vertical (Inconsciência – Consciência) e outro horizontal (Incompetência – Competência), que se cruzam formando quatro quadrantes que deverão ser percorridos no sentido anti-horário.

No quadrante superior esquerdo está o “cego”
É aquele que, além de não saber fazer, sequer sabe que não sabe. 
É incapaz de realizar um trabalho ou tarefa determinada. 
É incompetente e inconsciente. 


Geralmente frustra e exaspera todos aqueles que precisam lidar com ele.

Ao se tornar consciente, o “cego” vira um “ignorante”, ou seja, enquanto o primeiro não sabe que não sabe, o segundo tem consciência de sua incompetência.

Neste ponto, o “ignorante” pode tomar três caminhos:
  • – transformar-se em um “ausente” e ignorar (abandonar) seu campo de ação. 
Isto significa que, consciente de sua incompetência, contratará uma pessoa para a realização da tarefa e se manterá à margem dela. 
O “ausente” não gera competência, mas evita a persistência de erros.
  •  – transformar-se em um “cretino”, ou seja, mantém-se no campo de ação, sabendo que não sabe, mas fingindo saber. 
Consciente de sua própria incapacidade, insiste em não pedir ajuda a um “expert”
  • – transformar-se em um “principiante”, ou seja, comprometer-se com o aprendizado e com o aumento da efetividade. 
Está sempre disposto a aprender, o que gera compromisso de sua parte. 

O “principiante” identifica seu campo de ação e admite, sem sentir vergonha, que não consegue ser efetivo na realização da tarefa.
Ao “principiante” é necessário que se cumpram quatro passos os quais, se não cumpridos, não caracterizarão o “principiante”, mas um “cretino” que aparenta ser um “principiante”

São eles:
  • assumir a responsabilidade de aumentar sua competência;
  • reconhecer-se como “principiante” e permitir-se cometer erros;
  • buscar ajuda de um mestre ou coach e dar-lhe permissão e autoridade para ajudá-lo; e,
  • dedicar o tempo e os recursos necessários para praticar diligentemente o que está sendo aprendido, sempre sob a supervisão do mestre ou coach, em um espaço adequado para tal.

A partir daí, com seu aprendizado contínuo, o “principiante” torna-se um “expert”, ou seja, torna-se conscientemente competente, hábil, sabendo o que tem que ser feito e, a partir de suas experiências, realizar aquilo que ele estima ser o melhor naquele momento. 
Ele alcança o quadrante superior direito do gráfico.

Este é o roteiro que nos faz compreender porque alguns são mais competentes que outros e porque só uns poucos podem ser chamados de “mestres”.

Copiado:
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