Quem não passa horas a fio perante as telas que atire a primeira pedra!
E eu me incluo nesse contingente, porque meu trabalho depende, em grande parte, do celular e do notebook. Além do mais, eu adoro tecnologia!
Mas... não deixo de estar presente, de aprimorar meu autoconhecimento, passear na praia, ver os amigos e familiares, curtir minhas plantas (tenho uma urban jungle em casa...rs), brincar com meus pets e fazer um detox digital, pelo menos, uma vez por semana.
Sim!
As telas fazem parte do nosso cotidiano, seja para trabalhar, estudar, comunicar, divertir ou, até mesmo, para ficar no ócio.
No entanto, já está provado que o uso abusivo desses aparelhos pode trazer consequências negativas para a nossa saúde física e mental.
Diversos estudos mostram que o excesso de telas pode afetar o cérebro, o sono, a visão, a postura, o peso, o humor, a atenção, a memória, a aprendizagem, a socialização e o bem-estar emocional.
Além disso, pode aumentar o risco de desenvolver doenças crônicas, como obesidade, diabetes, depressão e, até mesmo, demência.
Segundo um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), sintomas como estresse, depressão e ansiedade foram observados em pessoas que utilizam aparelhos como celular e computador com muita frequência podendo afetar a saúde mental de idosos, adultos, adolescentes e crianças.
Para evitar esses problemas, precisamos adotar hábitos saudáveis e equilibrar o tempo de exposição aos dispositivos digitais.
09 dicas simples e eficazes para escapar dessas armadilhas:
- Estabelecer limites reais para o tempo gasto em telas durante o dia, de acordo com as necessidades e as prioridades de cada um
- Desligar a tela uma hora antes de dormir, para favorecer a produção de melatonina, o hormônio do sono
- Fazer pausas regulares para descansar os olhos a cada 20 minutos e olhar para objetos distantes
- Ajustar o brilho da tela para um nível confortável e evitar ambientes com muita luz ou muito escuros
- Posicionar a tela cerca de 50 a 70 centímetros de distância dos olhos e ajustar a altura para que o olhar fique ligeiramente abaixo do topo dela
- Praticar atividades físicas, preferencialmente ao ar livre, para movimentar o corpo e aliviar o estresse
- Buscar outras formas de entretenimento e lazer além da tela, como ler, ouvir música, jogar, desenhar, cozinhar, entre outros
- Conversar com familiares e amigos sobre o uso adequado da tela e incentivar momentos de convivência sem interferência dos aparelhos;
- Procurar ajuda profissional se o uso de telas estiver associado a algum transtorno psicológico, como ansiedade, depressão ou compulsão.
Seguindo essas dicas, é possível aproveitar os benefícios que as telas oferecem, sem prejudicar a saúde e a qualidade de vida. Fonte: https://drauziovarella.uol.com.br/
Lembre-se: É importante aprender a usar as tecnologias com consciência e moderação.
As telas afetando nosso ritmo circadiano
Os ritmos circadianos do nosso corpo – mudanças físicas, mentais e comportamentais (ciclo de 24 horas) e respondem principalmente à luz e à escuridão – são afetados pela exposição aos aparelhos eletrônicos.
Dados do Instituto Nacional de Ciências Médicas Gerais (EUA), indicam que a luz dos dispositivos durante a noite pode confundir os relógios biológicos podendo causar distúrbios do sono.
Demência Digital
O artigo “Demência digital na geração da Internet: o tempo excessivo de tela durante o desenvolvimento do cérebro aumentará o risco de doença de Alzheimer e demências relacionadas na vida adulta”, publicado no Journal of Integrative Neuroscience em 2022, o tempo de tela excessivo "afeta negativamente a atenção e a concentração, a aprendizagem e a memória, a regulação emocional e o funcionamento social, a saúde física, e o desenvolvimento de distúrbios mentais e de uso de substâncias".
Deste modo ficamos vulneráveis à neurodegeneração acelerada na idade adulta tardia, aumentando o risco de leve comprometimento cognitivo e doença de Alzheimer precoce e demências relacionadas.
Por que, mesmo sabendo sobre os riscos as pessoas não mudam hábitos de risco?
A psicologia explica que temos um resquício infantil dentro de nós.
Enquanto a psicologia não avaliar realmente o que há por trás dos comportamentos de risco, as pessoas vão continuar com seus vícios e hábitos ruins, independentemente de qualquer informação.
Mas se parece tão simples na teoria, por que é tão difícil mudar
hábitos?
A resposta está em nosso cérebro.
A dificuldade de mudar de hábitos vai desde alguns mitos, derrubados
pela ciência, mas que ainda acreditamos, até em não sermos tão fortes quanto
pensamos.
A malfadada e deliciosa Zona de Conforto não tem esse nome à toa e é
bastante confortável.
Por mais que tenhamos muita força de vontade, só isso, pode não ser o suficiente para ter uma vida mais saudável.
Isso se explica porque a maior parte das escolhas do dia a dia não é
feita de forma consciente, mas sim no modo Piloto Automático.
As atitudes negativas aliviam momentaneamente a tensão e trazem prazer,
pois funcionam como válvulas de escape do estresse, da depressão, dos
pensamentos ruins e dos problemas da vida.
Quando hábitos de risco se tornam o escape de nossos problemas, sem
percebermos passamos a alimentar comportamentos que nos fazem mal. Como não
sentimos as consequências negativas logo no início, continuamos a perpetuá-los.
E é ai que mora o perigo do vício
Chega um momento em que perdemos o controle sobre esses hábitos
autodestrutivos que acabam tomando conta da nossa rotina podendo se transformar
em vícios nos tornando dependentes.
Sendo assim, se estivermos mais presentes (mindfullness/ meditação) e
prestando atenção ao que estamos fazendo, nossas escolhas têm grande chance de
serem mais positivas e saudáveis.
Como você lida com o vício pela tecnologia?
Copiado: https://www.linkedin.com/in/catarinapierangeli/
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