O Cordão Girassol é um símbolo mundialmente reconhecido para deficiências não visíveis, também conhecidas como deficiências ocultas ou deficiências invisíveis.
Ele foi criado pela equipe de Acessibilidade do Aeroporto de Gatwick e estabelecido no Reino Unido em 2016. Desde então, foi adotado globalmente por organizações para apoiar seus colegas e clientes.
Depois de muito estudo com instituições de caridade locais e nacionais, o design do cordão foi definido com o intuito de abranger a todos: tem o fundo verde com girassóis amarelos.
Ele pode, por exemplo, ser usado por um passageiro que
deseja indicar discretamente que têm uma deficiência invisível e pode precisar
de algum apoio, assistência ou simplesmente um pouco mais de tempo ao se
deslocar pelo aeroporto.
Segundo a organização, o Girassol foi escolhido para refletir a ideia de confiança, crescimento e força demonstrada por pessoas com deficiências invisíveis, além de trazer felicidade e positividade.
A equipe acredita que quanto mais
entendermos sobre a ampla gama de deficiências não visíveis, doenças crônicas e
condições com as quais os usuários do girassol convivem, mais todos estarão
cientes de suas diversas necessidades de acesso.
- As deficiências não visíveis podem ser temporárias ou permanentes e são vivenciadas de forma diferente por cada pessoa.
Nem todos com uma condição apresentam sintomas. Para outros, eles podem ser tão graves e debilitantes que afetam suas vidas de maneiras significativas.
Globalmente, uma em cada sete pessoas vive com uma deficiência, totalizando cerca de 1,3 bilhão de indivíduos.
Essa deficiência pode ser:
- física,
- visual,
- auditiva ou
- neurológica - que abrange desde:
- TDAH a deficiências cognitivas,
- como dificuldades de aprendizagem e
- demência,
- bem como condições de saúde mental.
- Além disso, elas também podem ser condições respiratórias e crônicas:
- como asma,
- diabetes,
- dor crônica e
- distúrbios do sono.
Assim,
alguns indivíduos com condições que não são imediatamente óbvias para outros
optam por usar o girassol para identificar discretamente suas necessidades
individuais de acesso em lojas, no trabalho, nos transportes ou em espaços
públicos.
Conheça o
sunflower sob os olhos de quem usa
A criadora de conteúdo Lorena Eltz, gaúcha de 22 anos, postou em seu instagram um vídeo mostrando e contando como foi sua experiência usando o cordão em um aeroporto brasileiro.
Lorena foi diagnosticada com Doença de Crohn aos 5 anos de idade, passou pela cirurgia de colostomia aos 12 anos e hoje é ostomizada. Em suas redes sociais, a influenciadora compartilha informações sobre a doença e como é conviver com ela.
No vídeo publicado recentemente, ela testa o uso do cordão do girassol em uma viagem para São Paulo.
Lorena diz se surpreender positivamente com o atendimento prestado pela equipe do aeroporto. A criadora digital também informa a seus seguidores que no Brasil existem alguns estados já feterminam prioridade de acesso a toda pessoa utilizando o cordão, sendo possível adquirir o cordão na internet.
Existem desde modelos oficiais até os mais simples.
“Nesse caso, o legal é você
procurar uma associação para comprar o seu e fazer o crachá! Eu fiz por uma
loja no mercado livre, por exemplo, e deu certo”, comenta.
Assista o
vídeo na íntegra e como foi a experiência de Lorena neste link.
Copiado: https://academiamedica.com.br/
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