quinta-feira, 16 de maio de 2019

AUTORRESPONSABILIDADE: um conceito poderoso para a realização de suas metas

A transferência de culpa é uma atitude muito comum, que muitas pessoas praticam sem sequer perceber. Tanto na vida pessoal quanto na rotina profissional e, especialmente, quando ocorre algo negativo em nossas vidas.



O que reforça a relevância da autorresponsabilidade.



Afinal de contas, por meio dela você pode lidar melhor com as situações em vez de transferir a responsabilidade, apenas. Acredite: a autorresponsabilidade tem um impacto positivo de profunda relevância na sua rotina e pode até mesmo mudar o seu propósito de vida.

E, para que o conceito seja devidamente esclarecido para você, de maneira a ser aplicado na sua rotina, nós preparamos este post. Acompanhe-nos nesta breve leitura e aprenda a agir e reagir a partir da autorresponsabilidade!

O que é autorresponsabilidade?

Em resumo, a autorresponsabilidade está associada à nossa capacidade de responsabilizarmos a nós mesmos por tudo aquilo que acontece em nossas vidas. Aquilo que é positivo ou negativo, e também o que nos influencia direta ou indiretamente.

A melhor parte é que, da mesma maneira que aprendemos a transferir a culpa, em algumas situações, também podemos desenvolver a autorresponsabilidade. A diferença é a dedicação necessária para aperfeiçoá-la, enquanto culpar os outros é muito simples.

Por que aplicá-la no dia a dia?

Voltando à situação em que transferimos a responsabilidade de algo para outras pessoas, percebemos de imediato que não evoluímos.
Afinal de contas, em vez de refletir sobre as nossas ações, nós delegamos o problema para alguém. Como desenvolvemos nossas capacidades a partir dessa perspectiva?

Dois exemplos de transferência de culpa:
  •  eu teria feito essa tarefa com uma qualidade superior se minha equipe não fosse tão ruim;
  •  eu não me atrasaria, se não fosse pelo trânsito da cidade.
Agora, que tal modificar algumas palavras?
  • eu teria feito essa tarefa com uma qualidade superior se tivesse me organizado e delegado melhor cada função aos meus colaboradores;
  • eu não me atrasaria se tivesse realizado uma gestão mais eficiente do meu tempo.
Percebe a grande diferença entre cada atitude? 

A autorresponsabilidade dá a você mais controle sobre todos os aspectos da sua vida. Sem falar na curva de aprendizado, que é sempre maior do que apontar outros culpados para um sentimento negativo.

Como a falta de autorresponsabilidade se manifesta no trabalho?

Na rotina profissional, a autorresponsabilidade aplicada se converte em um degrau de ascendência para o indivíduo.

E sabe por quê? 
São atitudes que denotam a capacidade de solucionar problemas, de inovar e realizar o serviço cada vez melhor. Do contrário, a pessoa está contaminando o ambiente com:
  • conflitos;
  • menos produtividade;
  • mal-estar entre os colaboradores;
  • tensão no local de trabalho;
  • obstáculos na comunicação interna.
E isso aparece nos exemplos que citamos acima, mas também nas atitudes e comportamentos de profissionais que nunca assumem a culpa. E, pior: apenas apontam culpados.

E as vantagens em aplicá-la no ambiente corporativo?

A dedicação e disciplina em se moldar dentro do escopo da autorresponsabilidade são, por sua vez, de enormes benefícios. Não só para o indivíduo, mas para o coletivo. Confira algumas vantagens em aplicá-la:
  • mudança nos hábitos, alterando aquilo que não funciona em novas soluções;
  • mais autoconhecimento;
  • melhoria na capacidade e habilidade social;
  • redução das crenças limitantes no dia a dia;
  • menos frustração e maior capacidade de reação;
  • redução de conflitos na rotina;
  • novas perspectivas — como a de transformar obstáculos em oportunidades;
  • o profissional se torna uma referência para os colegas;
  • gera-se mais oportunidades de crescimento — pessoal e profissional.
É inegável, então, que a autorresponsabilidade desponta como um diferencial e tanto para uma mudança brusca na vida dos seus praticantes. Inclusive, com um extenso material sobre o assunto — e até mesmo um dos livros mais completos sobre o assunto!

Vamos colocar um pouco desses benefícios em órbita dos seus hábitos? 
A seguir, vamos falar um pouco sobre como desenvolver a autorresponsabilidade.

Como desenvolver a autorresponsabilidade?

Dificilmente, as mudanças pretendidas acontecem da noite para o dia e sem desafios pelo caminho. Mas é a jornada que fortalece o objetivo.
No caso da autorresponsabilidade — seja no cotidiano ou na rotina profissional —, o caminho é contínuo, uma vez que a sua aplicação se converte em um aprendizado incessante.
Por isso, reunimos algumas dicas pontuais para você nunca deixar de lado a autorresponsabilidade nas suas decisões:
  • avalie as suas decisões, atitudes e comportamentos;
  • identifique em quais delas você está culpando alguém que não você pelos resultados;
  • crie e exercite essa autoconsciência para assumir as suas responsabilidades;
  • tenha a pró-atividade para mudar os hábitos. Controle os impulsos e sempre reflita sobre as suas decisões;
  • tenha uma visão sistêmica dos seus hábitos para evitar qualquer deslize e fortalecer a sua disciplina para agir de maneira diferente;
  • foque nos resultados e aprenda com eles. Só assim, você irá realizar os seus sonhos e sentir a mudança dentro de você se desenvolver.
A autorresponsabilidade é vista, por profissionais de coaching, como uma das primeiras etapas para que o indivíduo assuma a perspectiva de mudança na sua vida.

Com isso, os ensinamentos são melhor absorvidos. O indivíduo adquire a consciência para exercitar um lado do qual não estava habituado em perceber. Muito menos, em praticar.

E é por conta desse fator que tende a ser debilitante na escalada de um indivíduo que almeja a autorresponsabilidade, que temos as 6 leis da autorresponsabilidade. 
Vamos conhecê-las?

Quais são as 6 leis da autorresponsabilidade?

Abaixo, reunimos as 6 leis da autorresponsabilidade e que, quando repetidas até tê-las devidamente assimiladas no inconsciente, vão ajudar na sua empreitada. São elas:
  1.  Se é para criticar os outros, cale-se;
  2.  Se é pra reclamar, dê sugestão;
  3.  Se é para buscar culpados, busque solução;
  4.  Se é para se fazer de vítima, faça-se de vencedor;
  5.  Se é para justificar seus erros, aprenda com eles;
  6.  Se é para julgar as pessoas, julgue suas atitudes.
E então, já repetiu algumas vezes as leis acima para compreender quais atitudes devem ser revistas ou repensadas antes de serem tomadas?

8 comentários:

  1. aprendi muito e estou a pratica.
    Obrigada.

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  2. MARAvisolho!! Buscar a auto responsabilidade para libertar se do vitimismo; SER protagonista dos seus erros e acertos recebendo com gratidão as experiências da vida e convivência com o outro, num processo de constante aprendizagem e meritocracia.

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  3. Gostei imenso do texto. Continuem a fornecer informações que entendidas e aplicadas mudam vidas.

    Gratidão!

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