O que temos a aprender sobre Administração com o mais simpático e cativante dos super-heróis?
Ao ser picado por uma aranha radioativa, o jovem Peter Parker adquire força e poderes proporcionais aos de um aracnídeo, tornando-se o popular super-herói conhecido como Homem-aranha.
Diferente de um Super-homem, a quem praticamente tudo é possível caso não haja uma porção de kryptonita por perto, o Homem-aranha se vale muito mais de sua inteligência e sagacidade do que de seus poderes aracnídeos na hora de enfrentar seus inimigos. Na verdade, entre as porções homem e aranha, a que mais se destaca é a natureza humana do personagem.
Sem a máscara, Peter ainda se vira nos 30 para administrar suas vidas acadêmica, profissional e pessoal. E não pense que é fácil.
Sem a máscara, Peter ainda se vira nos 30 para administrar suas vidas acadêmica, profissional e pessoal. E não pense que é fácil.
Um administrador que lança teias
Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades.
Nosso herói aprendeu muito cedo o significado dessas palavras. Ao abrir mão de impedir a fuga de um assaltante, algo que seria extremamente fácil para alguém com suas habilidades, Peter jamais imaginaria que o mesmo assaltante viria a matar o seu Tio Ben, a verdadeira figura paterna de sua vida.
A culpa e o remorso ajudaram a talhar o seu caráter, mas foi a consciência de sua responsabilidade que transformou Peter Parker em um verdadeiro herói. "Se você é bom em algo, fazer o bem é uma obrigação moral", diria o Tio Ben.
A culpa e o remorso ajudaram a talhar o seu caráter, mas foi a consciência de sua responsabilidade que transformou Peter Parker em um verdadeiro herói. "Se você é bom em algo, fazer o bem é uma obrigação moral", diria o Tio Ben.
Quando começamos nossas carreiras em Administração, não fazemos ideia dos poderes que iremos desenvolver. Boa parte das pessoas considera apenas o simples exercício de sua função como o limite de sua responsabilidade. Para o administrador, nunca é assim. Suas decisões implicam em consequências que vão muito além de seus efeitos diretos e visíveis. Elas repercutem no tempo e impactam, positiva ou negativamente, no bem-estar da sociedade.
Rosabeth Moss Kanter, professora da Harvard Business School, ilustrou bem essa premissa em um brilhante artigo publicado na Harvard Business Review em 2010:
"O simples ato de vender um café, por exemplo, já exige muito mais conhecimento do que como preparar e servir a bebida.
"O simples ato de vender um café, por exemplo, já exige muito mais conhecimento do que como preparar e servir a bebida.
- Onde foi cultivado o grão?
- Em que condições de trabalho, com que pesticidas?
- O copo é de papel reciclado?
- Quantas árvores foram derrubadas e quanta água foi usada para fabricá-lo?
- A tampa de plástico solta toxinas?
Trocadilhos à parte, os resultados de nossas escolhas se espalham por uma imensa teia.
É a consciência do tamanho de nossa responsabilidade que irá determinar o quão bons poderemos ser, o quão importantes as organizações às quais estamos à frente podem se tornar.
O administrador exerce um papel determinante na construção do edifício social.
Grandes poderes, grandes responsabilidades.
Grandes poderes, grandes responsabilidades.
Apesar de ter sido criado por Stan Lee e Steve Ditko há exatos 50 anos, Peter Parker, o Homem-aranha, exerce identificação imediata na juventude de qualquer tempo:
- Ele é o nerd tímido e desajeitado que sofre bullying no colégio, pena para conquistar a primeira namorada, adquire auto-confiança ao descobrir seus poderes e decide fazer a diferença no mundo a partir da noção exata de suas responsabilidades.
Um exemplo a ser seguido por todo e qualquer administrador.
FONTE: Administradores
Por - Leandro Vieira - http://darleisimioni.blogspot.com.br
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