Se o gerente é razão, o líder é emoção. Se o gerente é o
poder, o líder é a autoridade. Um é cargo atribuído, outro é
legitimidade. Gerente é a obediência, líder é o compromisso.
Objetividade e subjetividade. São complementares.
Toda empresa, grupo ou instituição precisa ter, em seu comando,
líderes e gerentes. Quando estes dois perfis comportamentais são
encontrados em uma mesma pessoa, podemos dizer que um dos objetos de
desejo da gestão foi conquistado.
O gerente está para a organização como o hemisfério esquerdo do
cérebro está para o nosso pensamento. Ele atua na parte racional,
matemática e organizacional, enquanto o hemisfério direito responde pela
nossa emoção, nossa motivação e nossa criatividade, fatores que
caracterizam o líder.
Essas diferenças ajudam-nos a compreender melhor o diapasão que
existe entre líderes e gerentes, bem como a necessidade de torna-las
complementares, não excludentes entre si.
Se o gerente é razão, o líder é emoção. Se o gerente é a
objetividade, o líder é a subjetividade. Se o gerente é o poder, o líder
é a autoridade. Se o gerente é um cargo atribuído, o líder é a
legitimidade. Se o gerente é a obediência, o líder é o compromisso.
Ainda nessa analogia entre cérebro e gestão, a qualidade do que
produzimos em termos de pensamentos e ideias está relacionada ao nível
de “conversa” que nossos dois hemisférios cerebrais conseguem manter, ao
quanto de sinergia entre a “emoção” e a “regra” estabelecemos, sabendo
que em alguns momentos ela é necessária e em outros não.
A sinergia entre o fator gerência (razão) e o fator liderança
(emoção) presentes em uma pessoa é algo que pode ser traduzido em poucas
e conhecidas palavras: equilíbrio e bom senso. Bons gerentes tendem a
ser bons líderes se optarem por isso, e desenvolverem-se nesse sentido.
Do contrário, tendem a ser meras peças administrativas, sem envolvimento
com a visão da empresa e baixa capacidade de compartilhamento dessa
visão com seus subordinados.
Aqui reside um grande perigo: quando estudamos liderança, o primeiro
impulso é decretarmos a “morte do gerente” e o “viva a anarquia”.
Porém, insistindo na analogia do “cérebro” enquanto unidade de comando, sabemos que apenas um ou outro hemisfério isolado, não estimula o potencial do corpo por inteiro.
Porém, insistindo na analogia do “cérebro” enquanto unidade de comando, sabemos que apenas um ou outro hemisfério isolado, não estimula o potencial do corpo por inteiro.
O gerente administra; o líder inova.
O gerente é uma cópia; o líder é um original.
O gerente mantém; o líder desenvolve.
O gerente aceita a realidade; o líder a investiga.
O gerente concentra-se em sistemas e estrutura; o líder enfoca as pessoas.
O gerente depende de controle; o líder inspira confiança.
O gerente tem uma visão a curto prazo; o líder tem uma perspectiva a longo prazo.
O gerente pergunta como e quando; o líder pergunta o que e por quê.
O gerente fica de olho nos resultados financeiros; o líder fica de olho no horizonte.
O gerente imita; o líder cria.
O gerente aceita o status quo; o líder o desafia.
O gerente é o clássico bom soldado; o líder é ele próprio.
O gerente faz a coisa da forma certa; o líder faz a coisa certa.
Agora que você já sabe a diferença entre gerentes e líderes, ficou fácil diferenciá-los.
(Isso também vale para uma auto-reflexão.
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