O termo “brainstorm” já virou piada de
mal gosto em alguns ambientes corporativos, isso porque muitos
executivos “bem intencionados” decidiram realizá-lo de forma equivocada,
gerando mais uma “tempestade de problemas” do que propriamente uma
tempestade de idéias.
A pessoas ignoram o fato de que uma das grandes
vantagens do brainstorm é a velocidade em que ele é feito, portanto
ficar parado em idéias que não as ideais não é bom para o próprio
processo de brainstorm, devemos respeitar as devidas fases do processo,
que a organização da idéia surgirá durante o processo. E claro, não se
esqueça que o brainstorm é uma “arte” que vai ser aprimorada com o
passar do tempo. Não espere resultados fenomenais na primeira vez e nem
desista se não conseguir na terceira!
Para você que não tem muito conhecimento
sobre os conceitos de uma reunião de idéias, geralmente ela consiste
das seguintes etapas:
1) Orientação
Determina-se a verdadeira natureza do problema, propondo por escrito e descrevendo os critérios para aceitação da solução proposta. A maneira como o problema é proposto condiciona o trabalho do grupo, que pode se limitar a procurar soluções restritas (fronteiras estreitas) ou mais criativas (fronteiras amplas).
Determina-se a verdadeira natureza do problema, propondo por escrito e descrevendo os critérios para aceitação da solução proposta. A maneira como o problema é proposto condiciona o trabalho do grupo, que pode se limitar a procurar soluções restritas (fronteiras estreitas) ou mais criativas (fronteiras amplas).
2) Preparação
Reúnem-se os dados relativos ao problema, como outros produtos existentes, concorrentes, existência de peças e componentes, materiais e processos de fabricação, preços, canais de distribuição, etc.
Reúnem-se os dados relativos ao problema, como outros produtos existentes, concorrentes, existência de peças e componentes, materiais e processos de fabricação, preços, canais de distribuição, etc.
3) Análise
A orientação e a preparação são analisadas, verificando se foram completas e determinando as causas e efeitos do problema – para decidir, inclusive, se vale a pena prosseguir.
A orientação e a preparação são analisadas, verificando se foram completas e determinando as causas e efeitos do problema – para decidir, inclusive, se vale a pena prosseguir.
4) Ideação
É a fase criativa propriamente dita, quando são geradas as alternativas para a solução do problema. Nesse momento, é importante o papel do líder para estimular a geração de idéias na direção pretendida e coibir julgamentos dos demais participantes.
É a fase criativa propriamente dita, quando são geradas as alternativas para a solução do problema. Nesse momento, é importante o papel do líder para estimular a geração de idéias na direção pretendida e coibir julgamentos dos demais participantes.
5) Incubação
Freqüentemente, a ideação entra numa fase de frustração, quando a fluência das idéias diminui. Nesse ponto, a sessão pode ser suspensa, para um afastamento deliberado do problema, por um período de um dia ou mais. Após essa pausa, pode acontecer de surgir a iluminação, isto é, quando a solução aparece mais facilmente.
Freqüentemente, a ideação entra numa fase de frustração, quando a fluência das idéias diminui. Nesse ponto, a sessão pode ser suspensa, para um afastamento deliberado do problema, por um período de um dia ou mais. Após essa pausa, pode acontecer de surgir a iluminação, isto é, quando a solução aparece mais facilmente.
6) Síntese
As idéias são analisadas, juntando-se as soluções parciais em uma solução completa do problema.
As idéias são analisadas, juntando-se as soluções parciais em uma solução completa do problema.
7) Avaliação
Finalmente, as idéias são julgadas, fazendo-se uma seleção das mesmas, de acordo com os critérios definidos na etapa de Orientação.
Finalmente, as idéias são julgadas, fazendo-se uma seleção das mesmas, de acordo com os critérios definidos na etapa de Orientação.
Essas etapas não precisam ser seguidas com rigidez. Porém, é importante atentar para três aspectos dessa metodologia:
- A qualidade das idéias depende de uma boa preparação,
- Que considere todos os fatores pertinentes ao problema. De preferência, deve existir um ou dois membros do grupo que tenham familiaridade com o problema, a fim de esclarecer as dúvidas dos demais participantes da sessão.
- A quantidade de idéias é maior quando se separa a fase de Ideação da Avaliação, de modo que a geração de idéias aconteça totalmente livre de julgamentos.
- Quando houver um desvio grande em relação à orientação, o líder pode reposicionar o grupo.
- Finalmente, é fundamental que seja respeitada a etapa de Incubação, para que o grupo relaxe e se desligue voluntariamente do problema, de forma a possibilitar a reorganização das idéias.
Agora uma falha muito comum em sessões
de brainstorm é que normalmente ao final não se organiza um fluxograma
das idéias e de como poderão ser colocadas em práticas as sugestões…
Muitas vezes poucas soluções surgem porque não organizamos o universo
das idéias, dai surge a como solução o uso do do mapa mental.
O princípio do mapa mental é baseado no
comportamento do cérebro que organiza o conhecimento através de conexões
entre as idéias. Na prática profissional, é uma ferramenta importante
para conduzir reuniões ou para registrar sessões de brainstorming . Na
vida pessoal, pode ser usado para alinhar as idéias e planejar ações nos
projetos do cotidiano.
Os mapas mentais podem ser elaborados
usando papel e caneta (alguns especialistas defendem ferozmente essa
abordagem) ou usando aplicativos especializados como o MindMeister. Para
os adeptos da filosofia “Web as a platform” aqui vai uma boa
dica para criar seus mapas: MindMeister. O MindMeister é uma excelente
aplicação Web 2.0 que, além de ter uma ótima usabilidade, oferece
recursos importantes como importação/exportação e colaboração. A
assinatura básica do serviço é gratuita, mas alguns recursos avançados
só estão disponíveis para os usuários pagantes.
O Mind-mapping é uma visualização de
idéias através de diagramas-estrela simples onde há uma idéia / objeto
central. A esse nó central você pode adicionar ilimitados caminhos e
sub-caminhos com máxima liberdade relativa a tamanho e posição de cada
um. Esta simples estrutura te permite esboçar facilmente tarefas de
projeto, listas de recursos, e até mesmo planejar uma sequeência de
passos a ser tomado.
Tudo que é preciso para aprender a
operar uma típica ferramenta de mind-mapping é conhecer duas teclas em
seu teclado: uma para criar o novo primeiro nível de objetos e outra
para criar níveis “aninhados”. Pronto. Uma vez quer você tenha essas
duas teclas você basicamente pode criar mind-maps que podem ficar ricos e
complexos de acordo com sua imaginação.
Bem, quem sabe mais adiante eu possa
mostrar na prática o resultado de Brainstorm através de um mapa mental
bem elaborado, mas fica a dica, crie seu login no MindMeister e
experimente essa incrivel ferramenta!
Por: http://blog.rdorval.com/
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