A característica da empresa precisa ser levada em consideração na hora de escolher um modelo de gestão.
Gestão significa gerenciamento, e é a prática de
administrar uma instituição, uma empresa, ou uma entidade social. O objetivo
dessa ferramenta é usar todos os recursos de um negócio da melhor forma
possível a fim de que ele prospere.
Existem vários tipos de gestão que uma empresa pode
seguir. Cada modelo tem sua abordagem e estratégias específicas, ajudando o
negócio a ter um foco de ação. No entanto, muitos ainda desconhecem todas as
possibilidades, gerando assim desencontros, desperdícios e perda de
oportunidades.
Evite problemas em seu negócio!
Descubra neste artigo os 7 principais tipos de gestão que podem ser adotados na
sua empresa.
Afinal, qual o conceito de
gestão?
Gestão é o nome dado a conjunto de atividades
relacionadas às funções de planejar, organizar, dirigir e controlar uma
empresa. Em outras palavras, é a prática de gerenciar pessoas, processos,
ativos e estratégias de uma corporação, sempre alinhados a um objetivo
específico.
A equipe que assume a tarefa de gerir, fica
responsável por definir caminhos, criar metas e identificar questões que
precisam ser resolvidas ou melhoradas dentro de uma empresa, a fim de alcançar
suas metas. Seu desafio é utilizar os recursos disponíveis da melhor forma
possível para alcançar os objetivos com o mínimo de despesas.
Para isso acontecer, a equipe precisa dominar
algumas competências, como pensamento estratégico e espírito de liderança. Além
disso, ele deve saber analisar indicadores, dar feedback e tomar decisões.
Porque uma gestão eficaz está diretamente relacionada a utilização dessas
competências e da implementação correta dos princípios-chave da gestão.
Basicamente, a área de gestão de pessoas trabalha para:
- Atrair talentos qualificados para as posições e cargos;
- Identificar projetos e encontrar um colaborador que corresponda com as necessidades que a função exige, de forma que consiga alcançar as metas propostas;
- Aumentar a competitividade da marca em relação aos seus concorrentes;
- Alinhar ações à missão, valores e visão da empresa.
Gestão de diferentes áreas
A gestão empresarial contempla diferentes áreas. De acordo com a Teoria Geral da Administração, de Jules Henri Fayol, ela pode ser dividida em seis setores.
Gestão administrativa: o profissional fica responsável por coordenar a administração como um todo. Ele é encarregado por todas as outras áreas de gestão da empresa;
Gestão financeira: o gestor fica imcubido pela administração dos recursos financeiros da empresa, compra de materiais, investimentos, etc;
Gestão de contabilidade: fica a frente das responsabilidades fiscais, tributárias, folhas de pagamentos e outras necessidades do setor contábil;
Gestão de produção: está encarregado a coordenar e sistematizar a produção da empresa, bem como seu desempenho;
Gestão de segurança: é delegado a ele todas as ações e políticas criadas e implementadas para garantir a segurança do trabalho, da produção e das pessoas, tanto na empresa como fora dela (viagens, transporte de produtos, atividade externa, ida/vinda à empresa);
Gestão comercial: o gestor é responsável pelas vendas no varejo, atacado e relacionamento com cliente.
Qual a importância da gestão de
pessoas para a empresa?
O avanço da tecnologia tem otimizado processos cada
vez mais, mas a mão-de-obra humana ainda é essencial para o funcionamento de
uma empresa. Logo, pessoas são determinantes para uma corporação se manter
competitiva no mercado.
Mas isso só acontece de fato quando elas se sentem
estimuladas a desenvolver seu trabalho com toda eficiência necessária. Para que
isso se concretize, é importante que haja responsáveis criando soluções nesse
sentido, para garantir o engajamento e a motivação dos funcionários da empresa,
isso se chama gestão de pessoas.
A gestão de pessoas busca, portanto, agregar melhorias aos processos internos e identificar soluções eficazes para tornar processos, pessoas e recursos o mais eficaz possível.
As atividades realizadas por está área estão pautadas em 5 pilares:
- Motivação;
- Comunicação interna;
- Trabalho em equipe;
- Gestão por competência;
- Treinamento e desenvolvimento.
A gestão de pessoas, portanto, envolve todos os aspectos relacionados aos colaboradores de uma organização, sendo essencial para garantir a qualidade de vida desses profissionais e criar um ambiente de trabalho saudável e motivador, de modo que eles acessem todos os recursos necessários para executar um bom trabalho e ser produtivos.
7 Principais Tipos de Gestão para
a Empresa
Nenhum negócio funciona sem organização e
planejamento, sem ter suas rotinas e regras bem definidas. Caso contrário, cada
pessoa envolvida pode seguir um norte diferente e, desta forma, gerar
conflitos, confusões e desperdícios para a empresa.
Por isso é imprescindível estabelecer uma norma
geral para orientar o caminho e funcionamento da organização — e muitas vezes
esse guia é o modelo de gestão adotado na empresa.
Basicamente, uma gestão empresarial é um conjunto
de estratégias que define as ações, foco e atividades do negócio, tudo para
melhorar seus resultados. Existem vários modelos que podem ser implantados em
uma organização, cada um com suas características, vantagens, limitações e
possibilidades.
Não é simples ou fácil decidir qual tipo de gestão
seguir na empresa, pois não existe uma fórmula ou norma definitiva para essa
escolha: é preciso considerar a realidade e necessidades da organização antes
de investir em qualquer um dos modelos.
Confira os 7 principais tipos de gestão — suas
características, vantagens e desvantagens — e escolha a mais adequada para o
momento que sua empresa vivência ou para o caminho que se deseja seguir:
1- Gestão Centralizadora
Esse modelo busca agregar as decisões mais
importantes em apenas um núcleo da empresa, como os diretores. Geralmente este
tipo tem uma estrutura hierárquica rígida, com um grupo de pessoas chefiando as
áreas estratégicas.
A gestão centralizadora tem como vantagem o
potencial de contar com decisões rápidas, já que dependem de poucas pessoas ou
até uma só para serem tomadas. No entanto, essa mesma situação faz com que as
ações sejam limitadas e possam não considerar questões importantes antes de
serem realizadas. Afinal, uma única pessoa dificilmente consegue enxergar todos
os cenários de uma situação.
Além disso, enquanto uma gestão centralizadora pode
acabar garantindo uma certa continuidade das ideias por trás das ações, há um
grande risco de se tornar autoritária — e isso seria prejudicial tanto por
limitar as estratégias, quanto para o clima interno. Os colaboradores e demais
envolvidos podem se sentir excluídos e desvalorizados ao não participarem das
decisões.
2- Gestão Democrática
Ao contrário do tipo anterior, a gestão democrática
incentiva e valoriza a participação dos colaboradores e demais envolvidos nas
decisões e estratégias a serem tomadas. Em vez de centralização, há o compartilhamento
das responsabilidades e liberdade para outros talentos brilharem.
No entanto, por terem tantas mãos envolvidas, esse
modelo pode resultar em dificuldade e lentidão para tomar decisões. Em casos
que exigem maior velocidade de resposta, nem sempre é essa a melhor opção.
Também é importante para esse modelo contar com
profissionais comprometidos e capacitados para participar desse tipo de gestão,
afinal a liberdade precisa vir acompanhada da responsabilidade pelas escolhas e
ações.
Existem outros modelos que também seguem uma linha
de pensamento parecida, como a gestão horizontal, que possibilitam maior
participação dos colaboradores nas decisões internas.
3- Gestão por Processos
Nesse modelo o foco da gestão não são as decisões,
mas sim os processos que envolvem a empresa. Esse tipo busca implantar e
gerenciar procedimentos que sejam eficientes e bem sucedidos.
Em vez de operações desorganizadas, procura-se
padronizar e otimizar cada processo para gerar mais resultados ao negócio.
Todavia, o problema desse tipo de gestão é o excesso, seja na questão do
perfeccionismo exacerbado que limita as ações e inovações ou em se ignorar
outros fatores que são essenciais a uma empresa, como as pessoas.
A criação e controle de processos é algo
importante: mesmo que não seja o foco da gestão, deve-se atentar a esta questão
para otimizar operações e reduzir custos na organização.
4- Gestão por Resultados
Toda empresa quer e precisa ter bons resultados — e
este é o foco desse modelo de gestão. O que importa é o atingimento de metas,
uma filosofia seguida por muitos negócios.
O lado positivo da gestão por resultados é o esforço em se
alcançar um alvo fundamental para o funcionamento e sucesso da empresa, além da
liberdade propiciada aos colaboradores: afinal, não é o processo que importa,
mas sim o resultado entregue ao final.
No entanto, é preciso ter cuidado para que o anseio
por atingir a meta não prejudique o clima e os relacionamentos internos,
gerando estresse e conflitos — que irão prejudicar a produtividade e qualidade
do serviço.
5- Gestão por Cadeia de Valor
O foco desse modelo é gerar valor para o cliente.
Tudo feito na empresa é para alcançar esse objetivo: dos processos internos ao
atendimento do público.
Uma das vantagens da gestão por cadeia de valor é
justamente o potencial para satisfazer os clientes, conquistando e fidelizando o público. Além disso, esse modelo
permite maior flexibilidade em diversas questões, já que o desejo e
necessidades dos consumidores variam.
Todavia, isso demanda adaptabilidade dos colaboradores e dos processos adotados, que deverão se reinventar de acordo com aquilo que é considerado de valor pelos clientes.
6- Gestão Comportamental
Diferentemente dos outros, o foco desse modelo é o
comportamento dos colaboradores. Esse tipo de gestão busca entender o perfil
comportamental dos funcionários da empresa, pensando em formas de aproveitar
seus talentos para aumentar o desempenho do departamento.
Nesse sentido, a organização investe na melhoria dos
seus colaboradores para que gerem mais resultados. O lado positivo da gestão comportamental é o reforço da equipe,
contando com profissionais mais habilidosos do ponto de vista social. No
entanto, é preciso cuidar para não se esquecer de outras questões importantes
para o funcionamento da empresa, como os processos e resultados.
7- Gestão por Competências
Os funcionários continuam sendo o foco, mas, desta
vez de outro ponto de vista: a gestão de pessoas por competências trabalha
com os conhecimentos, habilidades e atitudes dos funcionários para atingir os
objetivos da empresa e melhorar seus resultados.
Assim, busca-se alinhar as qualidades da equipe com
as metas do negócio, lidando tanto com as capacidades técnicas quanto às
habilidades subjetivas. Assim como em outros casos, é importante não se
esquecer de outros pontos importantes para a empresa.
Mas, esse trabalho deve começar
desde o recrutamento, encontrando os profissionais mais qualificados para somar
ao departamento.
Como escolher o melhor modelo de
gestão para a minha organização?
É preciso ter em mente que não existe um modelo de
gestão pré-determinado para cada empresa. Cada uma precisa levar em
consideração aspectos que são singulares a elas, como o tipo de atividade
desempenhada, quantidade de profissionais, nicho de atuação, cultura
organizacional, além da missão, visão e dos valores.
Uma empresa pode, por exemplo, implementar
diferentes modelos de gestão ao mesmo tempo, mesclando elementos de cada um.
São infinitas as possibilidades. Então para tomar qualquer decisão sábia, é
importante levar em consideração dois aspectos:
As características da sua empresa
Saiba dizer qual é o estilo da sua empresa e
identificar a fase que está passando. Se ela está em fase de crescimento e
expansão, o modelo de gestão mais adequado é diferente de outra instituição que
esteja com problemas de absenteísmo e alta taxa de rotatividade, por exemplo.
Os objetivos e as expectativas
Depois de ter certeza que sabe quais as
características da empresa e sua fase atual, é mais fácil identificar o que ela
precisa e quais objetivos ela deve alcançar. A partir disso, você provavelmente
saberá qual modelo de gestão facilitará esse processo.
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