segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

O Que Esperar de 2020?

O que esperar de 2020? 

Um novo ano se aproxima e a dúvida é a mesma: que áreas mais contratarão em 2020?

O país continua em busca da recuperação da economia, da credibilidade no mercado externo e da redução da taxa de desemprego.

O que muita gente não sabe é que, com crise ou sem crise, as empresas continuam a contratar.

Difícil acreditar, mas todas têm pelo menos três posições em aberto há meses e não conseguem preencher essas vagas.

Isso quer dizer que há um apagão da mão de obra no Brasil mesmo com 13 milhões de desempregados? A resposta é sim.

Com esse cenário, independentemente do setor de atuação, as empresas que mais contratarão em 2020 serão aquelas que encontrarem profissionais criativos, que estejam realmente atualizados em relação às novas tendências, dispostos a entregar bons resultados e ir além.

Quem deseja conquistar uma dessas vagas e se diferenciar no mercado de trabalho precisa fortalecer competências e reduzir os _gaps_.

O primeiro passo para esses profissionais é fazer uma retrospectiva de 2019 a fim de descobrir se estão acompanhado a revolução tecnológica e as novas metodologias para discutir sobre esses temas.

Algumas desculpas não são mais aceitas. Um exemplo simples é o domínio do idioma inglês, que continua a ser um diferencial nos processos seletivos.

A falta de recursos financeiros para fazer um curso ainda é a justificativa mais utilizada por quem não conseguiu o emprego por não preencher esse requisito.

Entretanto, com a revolução tecnológica e o surgimento de novas mídias, como YouTube, Instagram e Facebook, isso deixou de ser um álibi.

Hoje, o acesso à internet é muito mais fácil. Quem intenciona ser absorvido pelo mercado de trabalho deve lançar mão dessas ferramentas não apenas para entretenimento, mas também para ampliar seus conhecimentos.

Hoje, há aplicativos, sites e até tutoriais nas redes sociais que oferecem cursos gratuitos de inglês. Basta uma busca no Google para encontrá-los.

Networking também é fundamental para esses candidatos. Participar de congressos, feiras, palestras e seminários sobre temas variados é uma boa forma de ampliar os conhecimentos e, também, os relacionamentos.

Mais uma vez, não é preciso desembolsar nenhuma fortuna para isso. Atualmente, há eventos gratuitos sobre temas variados, onde é possível fazer novos contatos, que podem ser uma ponte para preencher vagas que estão em aberto.

Autoconhecimento é outra vantagem competitiva importante. Quem conhece suas competências, habilidades e pontos a desenvolver tem muito mais chance de ser contratado.

Com o avanço da Inteligência Artificial em todo o mundo, saber aproveitar a capacidade máxima do ser humano é um desafio. Vai se destacar aquele que se direcionar para onde a máquina não vai ocupar espaço.

As empresas também buscam profissionais com mais agilidade, maturidade emocional e assertividade nas decisões. Ainda são requisitos importantes a empatia, saber ouvir e fazer o que os outros não fazem.

Somente dessa forma, o candidato conseguirá se sobressair nos processos seletivos, ainda que as perspectivas econômicas não sejam as melhores.

Enfim, não adianta terceirizar os problemas para o governo ou para as empresas. É preciso planejar e agir para que 2020 seja o ano da retomada do crescimento econômico, da redução do desemprego e do recomeço para muitos brasileiros.

Por David Braga, CEO, Board Advisor e Headhunter da Prime Talent .

O Rei Pelé Pelas Frases dos Súditos:

O Rei Pelé pelas frases dos súditos:

“Filho, Deus lhe deu o dom de jogar futebol. Então, você tem a obrigação de treinar mais do que os outros.”
Dondinho aconselhando o pequeno Pelé

“A perfeição não existe, mas quem chegou mais perto dela foi o Pelé.”
Zito

“Pelé é um dos poucos craques que contrariaram minha tese.
Em vez de 15 minutos de fama, terá 15 séculos.”
Andy Warhol, artista americano criador da Pop Art

“Na cabeça de muito jogador não passa nada no momento de fazer uma jogada. Na cabeça de Pelé passa um longa metragem.”
Nilton Santos

“Pelé é a figura suprema do futebol. Como Garbo e Picasso, basta-lhe um só nome.”
Daily Express, jornal de Londres

“Pelé entrava em campo com corpo, genialidade, alma e coração. Ele desequilibrou o mundo.”
Gylmar

“Pelé nunca será superado, porque é impossível haver algo melhor que a perfeição. Ele teve tudo: físico, habilidade, controle de bola, velocidade, poder, espírito, inteligência, instinto, sagacidade…”
Sunday Mirror, de Londres

“Pelé não é um rei por hereditariedade. Seu reinado não é de força nem de leis. Não foi eleito nem designado, mas reconhecido como Monarca dessa democracia ideal e universal que constitui o futebol.”
France Football

“Qual a diferença entre mim e Pelé? É simples. Eu fui craque e ele, gênio.”
Leônidas da Silva

“No momento que a bola chega aos pés de Pelé, o futebol se transforma em poesia.”
Pier Paolo Pasolini, cineasta italiano

“Posso ser um novo Di Stéfano, mas não posso ser um novo Pelé.
Ele é o único que ultrapassa os limites da lógica.”
Johan Cruyff

“Após o quinto gol, eu queria era aplaudi-lo.”
Sigge Parling, zagueiro sueco encarregado de marcar Pelé na final da Copa de 58

“Eu pensei: ‘Ele é feito de carne e osso, como eu.’ Eu me enganei.”
Tarciso Burnigch, zagueiro italiano que marcou Pelé na final da Copa de 70.

“Muito prazer, sou o presidente dos Estados Unidos. Você não precisa se apresentar, porque Pelé todo mundo sabe quem é.”
Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos, ao receber Pelé na Casa Branca

“O maior jogador de futebol do mundo foi Di Stefano. Eu me recuso a classificar Pelé como jogador. Ele está acima de tudo.”
Ferenc Puskas

“Subimos juntos, fora do tempo, para cabecear uma bola. Eu era mais alto e tinha mais impulsão. Quando desci ao chão, olhei pra cima, perplexo. Pelé ainda estava lá, no alto, cabeceando a bola. Parecia que podia ficar no ar o tempo que quisesse.”
Fachetti, zagueiro italiano na Copa do México, em 1970

“Jogava com grande objetividade. Seu futebol não admitia excessos, enfeites nem faltas. Ele quase não fazia embaixadas, não driblava para os lados, mas sempre em direção ao gol. Quando tentavam derrubá-lo, não caía, devido à sua estupenda massa muscular e equilíbrio.”
Tostão

“Dir-se-ia um rei, não sei se Lear, se imperador Jones, se etíope. Racionalmente perfeito, do seu peito parecem pender mantos invisíveis. Em suma: Ponham-no em qualquer rancho e sua majestade dinástica há de ofuscar toda a corte em derredor.”
Nélson Rodrigues, dramaturgo e cronista esportivo

“Senti medo, um terrível medo quando vi aqueles olhos. Pareciam olhos de um animal selvagem, olhos que soltavam fogo.”
Overath, jogador alemão nas Copas de 1966 a 74

“Maradona só será um novo Pelé quando ele ganhar três Copas do Mundo e marcar mais de mil gols.”
Cesar Luis Menotti, técnico campeão mundial pela Argentina em 1978

“O difícil, o extraordinário não é fazer mil gols, como Pelé. É fazer um gol como Pelé.”
Carlos Drummond de Andrade, poeta brasileiro

“Em alguns países as pessoas queriam tocá-lo, em outros queriam beijá-lo. Em outros até beijaram o chão que ele pisava. Eu achava tudo isso maravilhoso, simplesmente maravilhoso.”
Clodoaldo

“Cheguei com a esperança de parar um grande jogador, mas fui embora convencido de que havia sido atropelado por alguém que não nasceu no mesmo planeta que nós.”
Costa Pereira, goleiro do Benfica, sobre a derrota por 5 a 2 para o Santos na final do Mundial de 1962

“Quando vi o Pelé jogar, fiquei com a sensação de que eu deveria pendurar as chuteiras.”
Just Fontaine

“Você pode estar certo, mas não sabe nada de futebol e eu vi o Pelé jogar.”
Vicente Feola, técnico da Seleção Brasileira, ao psicólogo que afirmou que Pelé era jovem demais para jogar na Copa de 1958

“O Pelé estava muito determinado a levantar a taça Jules Rimet pela terceira vez. Era como se ele soubesse que esse era o seu destino. Ele parecia uma criança esperando pelo Natal.”
Mário Américo, massagista da Seleção Brasileira, sobre o Mundial de 1970

“O grande segredo dele era o improviso, aquelas coisas que ele fazia do nada. Ele tinha uma percepção extraordinária do futebol.”
Carlos Alberto Torres

“Às vezes fico com a sensação de que o futebol foi inventado para esse jogador fantástico.”
Sir Bobby Charlton

“Pelé jogou futebol por 22 anos e, durante aquele tempo, fez mais para promover a amizade e a fraternidade mundial do que qualquer outro embaixador.”
J.B. Pinheiro, embaixador do Brasil na Organização das Nações Unidas

“Força e beleza. Rapidez e precisão. A elasticidade e a firmeza no gesto que poderia ser de bailarino.”
Oldemário Touguinhó, jornalista esportivo

”Pelé é um jogador especial, com ele começou uma nova era no futebol.”
José Luis Garci, cineasta espanhol

“Pelé é um mito. Todo jogador que ama o futebol tem que se informar sobre ele.”
Zvonimir Boban, ex-jogador croata

“Pelé chegou.”
Jornal chileno anunciando a chegada da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 1962

“Passam os anos, aparecem jogadores excelentes, mas todos sempre se lembram de Pelé.”
Fernando Torres

“Comparar o Pelé com qualquer jogador é impossível. Pelé é Pelé. Ele está em um nível completamente diferente.”
Rivellino

“Pelé foi um jogador excepcional, estupendo. Nós, brasileiros, devemos dar graças a Deus por ele ter nascido aqui.”
Zico

“Quando o Pelé chegou ao Santos, falaram que seria o melhor jogador do Brasil. Erraram, foi do mundo.”
Pepe

“Pelé é onipresente. É a referência do Brasil. Em qualquer parte do mundo em que eu esteja, ao constatarem que sou brasileiro, dizem: Pelé!”
Antônio Carlos de Almeida Braga, banqueiro brasileiro

“Como se soletra Pelé? D-E-U-S.”
The Sunday Times, jornal inglês

Consulta Internet.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Calendário de Feriados Prolongados em 2020

Em 2020, o país terá nove feriados nacionais emendados com o final de semana (segunda ou sexta-feira) ou com uma ponte (terça ou quinta-feira), quase o dobro dos cinco feriadões nos mesmos critérios em 2019. 
O total de feriados prolongados pode ser ainda maior em algumas cidades, isso porque estados e municípios também podem decretar feriados locais em determinadas datas.
O ano 2020 é bissexto, ou seja, com 366 dias, e terá nove feriados prolongados.

E as datas nacionais devem cair em sextas-feiras, segundas, terças ou quintas, passíveis de emendas com o fim de semana.
Datas como Tiradentes, em 21 de abril, Independência, 7 de setembro, Nossa Senhora Aparecida, 12 de outubro, e Finados, 2 de novembro, caíram em finais de semana - metade do que está previsto para o ano que vem. 
Outro motivo de reclamação neste ano foi o fim do horário de verão instituído pelo governo federal no Brasil. Não há previsão para a retomada da medida.
O primeiro feriado prolongado de 2020 será o carnaval no dia 25 de fevereiro, uma terça-feira. 
Nas redes sociais, internautas já estão se programando.




Veja as datas dos feriados de 2020:
  • Ano novo: 1º de janeiro (quarta-feira)
  • Carnaval: 24 a 26 de fevereiro (segunda-feira a quarta)
  • Sexta-feira Santa: 10 de abril (sexta-feira)
  • Páscoa: 12 de abril (domingo)
  • Tiradentes: 21 de abril (terça-feira)
  • Dia do Trabalho: 1º de maio (sexta-feira)
  • Corpus Christi: 11 de junho (quinta-feira)
  • Independência do Brasil: 7 de setembro (segunda-feira)
  • Dia de Nossa Senhora Aparecida: 12 de outubro (segunda-feira)
  • Finados: 2 de novembro (segunda-feira)
  • Proclamação da República: 15 de novembro (domingo)
  • Natal: 25 de dezembro (sexta-feira)
Pesquisa : @JORGENCA

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

EVOLUÇÃO DOS COLABORADORES... SE LIGA...


Até a Idade Média, o trabalho tinha má reputação. Então Martinho Lutero o pregou como dever divino. 
Hoje, robôs ameaçam substituir a mão de obra humana, mas esta pode ser uma oportunidade positiva para os humanos.

SE LIGA JOVENS...

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

JOVENS AMIGOS... FELIZ NATAL...













O NATAL

Ouvi dizer que o Natal perdeu seu significado...
Que deu lugar ao consumismo,
Árvores de Natal
e Papai Noel

Mas eu prefiro lembrar que neste Natal,
Por conta dos empregos temporários,
Muitas pessoas puderam resgatar um pouco de sua dignidade.

E que por conta do dinheirinho extra que receberão
Muitos pais e mães de família poderão
Oferecer uma mesa mais farta aos seus filhos
Prefiro lembrar que
por conta das Campanhas de Solidariedade feitas nesta época
algumas crianças ganharão, sim, algum brinquedo.

E que você...
Você poderá dar Aquele Abraço nas pessoas que você gosta
Mas que “por falta de motivo” pra abraçar
Ficou contido até agora...
















E, talvez, neste momento você perceba que,
Bem ou mal,
No Natal, o Amor está em toda parte!

Mas, se ainda assim, você não quiser celebrar nesta data
Não tem problema:
Quero te convidar a viver com o Espírito do Natal
Todos os teus dias!
POR: Augusto Branco

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

O Que É Verdadeiramente O Amor? A Ciência Responde

Todos já o sentimos alguma vez na vida. Os poetas escrevem sobre ele, os cantores cantam sobre ele, e a seu redor cresce uma indústria inteiramente dedicada a encontrá-lo, expressá-lo e conservá-lo. 
  • Mas o que é o amor? 
  • Onde mora? 
  • O que o desencadeia? 
  • E o que acontece de verdade em nossa mente e nosso corpo quando nos apaixonamos “perdidamente”?
Embora frequentemente difícil de definir, o amor romântico inclui o desenvolvimento de um forte vínculo emocional — conhecido como “apego” —, a atração sexual e a atenção. Os “apaixonados” experimentam uma série de sentimentos intensos, como os pensamentos intrusivos, a dependência emocional e um aumento da energia, mesmo que esses sentimentos possam se limitar às primeiras fases da relação.

O amor romântico pode ter importante função evolutiva, por exemplo, ao aumentar o apoio dos pais disponível para os descendentes.
Seja como for, aparentemente o amor romântico é universal. Só que o grau com que se manifesta ou constitui parte importante da relação sexual pode variar. Por exemplo, menos de 5% dos norte-americanos dizem que se casariam sem amor romântico, contra 50% dos paquistaneses.

A atividade cerebral

Diversas regiões do cérebro, especialmente as relacionadas com a recompensa e com a motivação, são acionadas quando pensamos num par romântico ou estamos diante de um, entre elas o hipocampo, o hipotálamo e o córtex cingulado anterior. A ativação dessas áreas pode servir para inibir o comportamento defensivo, reduzir a ansiedade e aumentar a confiança na parceira ou parceiro. Além disso, são desativadas áreas como a amígdala e o córtex frontal, processo cuja função pode ser reduzir a chance do surgimento de emoções negativas ou julgamentos sobre o par.
Consequentemente, a ativação cerebral em resposta ao par romântico parece premiar a interação social e ao mesmo tempo impedir as respostas negativas. O grau de ativação cerebral durante as primeiras fases de uma relação romântica parece influir tanto em nosso próprio bem-estar quanto no nível de sucesso ou fracasso da relação.
Por exemplo, a felicidade, o compromisso com o par e a satisfação com a relação têm a ver com a intensidade da ativação do cérebro.

A influência hormonal

A oxitocina e a vasopressina são os hormônios mais intimamente ligados ao amor romântico. São produzidos pelo hipotálamo e liberados pela glândula pituitária. Agem nos homens e nas mulheres, mas elas são mais sensíveis à oxitocina, e eles, à vasopressina.
O grau de ativação cerebral durante as primeiras fases de uma relação romântica parece influir tanto em nosso próprio bem-estar quanto no nível de sucesso ou fracasso da relação

A concentração de ambos hormônios aumenta durante as fases intensas do amor romântico, e eles agem sobre diversos sistemas no interior do cérebro, estando seus receptores presentes em várias regiões cerebrais relacionadas ao amor romântico. A oxitocina e a vasopressina interagem especialmente com o sistema de recompensa dopaminérgico e podem estimular a liberação de dopamina pelo hipotálamo.
As vias dopaminérgicas ativadas durante o amor romântico criam uma prazerosa sensação gratificante. 
Essas vias são relacionadas também com o comportamento viciante, que tem a ver com o comportamento obsessivo e com a dependência emocional, observados normalmente quando o amor romântico está na fase inicial.
Os especialistas estudam com frequência a forma como a oxitocina e a vasopressina influenciam animais não humanos, como os ratos de pradaria e os de montanha. Ficou claramente demonstrado que nos ratos de pradaria (que formam relações monogâmicas pela vida toda chamadas “casais estáveis”) a densidade de receptores de oxitocina e de vasopressina é muito mais elevada que nos promíscuos ratos de montanha, especialmente no sistema de recompensa da dopamina.
Além disso, os ratos de pradaria se tornam promíscuos quando se bloqueia a liberação de oxitocina e vasopressina. Em conjunto, essas descobertas põem em evidência como a atividade hormonal pode facilitar (ou atrapalhar) a formação de um relacionamento próximo.

O amor e a perda

O amor romântico pode ter importante função evolutiva, por exemplo, ao aumentar o apoio dos pais disponível para seus descendentes. É normal que estabeleçamos uma série de relacionamentos na busca “pela pessoa”, e a perda do amor romântico é frequente, pelo rompimento da relação ou por morte. Embora a perda seja desoladora, a maioria das pessoas é capaz de superá-la e seguir em frente.
Há uma série de semelhanças entre as respostas fisiológicas ao amor romântico e ao amor materno. Por exemplo, as regiões do cérebro ativadas pelo amor materno se sobrepõem às ativadas pelo amor romântico.

Uma minoria entre as pessoas que vivem uma perda por morte desenvolve uma aflição complexa caracterizada por sentimentos dolorosos recorrentes e obsessão com o parceiro desaparecido. Todos os membros de um casal que passam pelo luto sentem dor em resposta a estímulos relacionados à perda (como um cartão postal ou uma foto). Há quem afirme que nas pessoas que sofrem uma aflição complexa os estímulos também ativam os centros de recompensa do cérebro, o que produz uma forma de compulsão ou vício que reduz sua capacidade de se recuperar da perda.
O amor materno
Há uma série de semelhanças entre as respostas fisiológicas ao amor romântico e ao amor materno. Por exemplo, as regiões do cérebro ativadas pelo amor materno se sobrepõem às ativadas pelo amor romântico. 
Especificamente, são ativadas as áreas de recompensa do cérebro que contêm altas concentrações de oxitocina e vasopressina, enquanto as regiões desativadas durante o amor romântico — incluindo as relacionadas aos julgamentos e às emoções negativas — são desativadas durante o amor materno.
Além disso, o aumento e a diminuição da concentração de oxitocina estimulam e coíbem, respectivamente, o comportamento maternal. Mas há entre o amor materno e o romântico diferenças devido ao fato de o primeiro ativar certas regiões (como a matéria cinzenta periaquedutal) que não são ativadas no amor romântico, o que acentua a natureza ímpar do vínculo maternal.
Poucas coisas parecem tão espontâneas quanto as fases iniciais do “verdadeiro amor” ou do amor que a mãe sente pelo filho, mas a realidade é muito mais complexa, um jogo de hormônios e complicadas interações fisiológicas que o tornam uma pequena maravilha do mundo.
Copiado:https://www.portalraizes.com-Artigo de Gayle Brewer – extraído de El País

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

A Gestão do Luxo: Como compreender a sociedade do excedente

Segundo o especialista no comércio de produtos de luxo Carlos Ferreirinha, o mercado brasileiro é um dos mais promissores entre os paises emergentes, atraindo as marcas mais conhecidas do segmento, do vasto campo que vai dos cosméticos a indústria marítima, o que infelizmente, parece causar um certo desconforto para alguns que ligam a  existência do negócio do luxo a um mero símbolo de opulência. 
Por isso, neste artigo iremos analisar o desejo pelo luxo através de um raciocínio pautado em fatores mais consistentes e a Ética que deve ser agregada a ela.
Devemos compreender que o luxo “é parte integrante da própria civilização”, peça importante de um conjunto complexo de relações entre os membros das sociedades antigas que desejavam ter contato entre si através da troca, exibição ou até destruição (como forma absoluta de poder) de objetos ou bens de beleza e valor incomparáveis. 
A lógica do luxo está ligada a necessidade universal de “acúmulo e de desperdício”, uma vez que, é no dispêndio (de bens financeiros) que o diferencial é notado, que o comum se transforma em algo significativo. 
O interessante (e esta é uma característica básica do luxo), é que em sua maioria ele não terá qualquer utilidade clássica (ligada a sobrevivência) e sim um valor psicológico, que pode ser usufruído individualmente, como também apreciado pelo grupo social.
As suntuosas pirâmides egípcias, por exemplo, são simplesmente túmulos, porém sua grandiosidade ultrapassa sua finalidade meramente mortuária, elas em si, representam muito mais que um enorme gasto de bens e energia humana, motivo pelo qual, se transformaram em algo maior do que sua função primeira pretendia ser, ou seja, as pirâmides são a imagem da exuberância, para além de qualquer finalidade prática de seu uso. 
É dentro destes mesmos padrões, que o luxo se encontra. Quando o filósofo francês George Bataille (1897-1962) se debruçou sobre o assunto, concluiu que o desejo pelo luxo (o  anseio irresistível pelo supérfluo) não é somente uma característica das sociedades, mas também, o possível gerador do desenvolvimento artístico da humanidade, já que, arte e luxo sempre caminharam juntos ao longo dos séculos.

Quando o quadro “Os jogadores de Cartas” de Paul Cézanne foi vendido por 250 milhões de dólares, muitos se questionaram sobre o alto valor da arte em um mundo cheio de desigualdades sociais, porém, o que não foi devidamente compreendido é que a miséria existente em todos os continentes não diminuem o anseio coletivo por uma experiência especial. É exatamente o que nos ultrapassa, ou seja, o que cria um significado diferente do comum, que nos atrai, justamente por ser improdutivo. 
O luxo não é um vilão que se opõe a miséria, ela permanece em seu caminho linear na história humana, diferente da pobreza, que escandalosamente se agravou nas sociedades pós-industriais, impulsionado não pela ascensão dos objetos de luxo, mas pela velha e melancólica cobiça humana. Como bem disse o filósofo francês Voltaire (1694-1778) “o supérfulo é essencial”, a necessidade do supérfluo, sempre nos guiou, como um meio de suplantar o cotidiano maçante e ocultar de nosso pensamento o caminho irrevogável da morte, uma vez que o luxo (ex: diamente) nos oferta uma sensação de continuidade, de eternidade, de libertação do comum.
O luxo foi a possibilidade de exuberância que agrupamentos humanos encontraram para se diferenciarem uns dos outros das mais diversas formas: da criação de objetos preciosos a matança dos mais belos e fortes animais para uma única festa comemorativa ou simplesmente para demonstrar poder através do desperdício para seus adversários. Ainda hoje, a raridade, o exotismo, o designer (a complexibilidade da feitura e da matéria empregada) ainda direcionam o foco do desejo de todo grupo social, em suas diversas camadas. 
Dissociada da necessidade de sobrevivência, a existência do luxo, na verdade, é uma afronta a toda vida útil, e por isso mesmo seu valor redobra, pois está agregado ao símbolo que ele representa, de exclusividade, status e sucesso. 
Obviamente, quando o luxo ganha uma proporção gigantesca (se transformando em um acúmulo desordenado) ou torna-se em algo nocivo para a harmonia social de um povo (ex: os diamantes de sangue de Serra Leoa) ou ainda, ameaça a preservação do meio-ambiente, o luxo pode torna-se em algo realmente corrosivo e prejudicial, por isso, tal como outros tantos negócios, ele terá que se ajustar a um mundo que passa por uma auto-analise ética e quer reverter hábitos antigos que não nos conduziram a harmonia.

Se no mundo antigo a suntuosidade era próprio das grandes instituições (em um misto de política e religiosidade), hoje, o luxo deve ser compreendido em sua totalidade:  em sua matriz ética, histórica, psicológica, social e mercadológica de tal forma, que possa ser gerenciada com todo cuidado e delicadeza que merece, uma vez  que é o mercado que cresce 33% ao ano em paises como o Brasil. Mais que administrar um negócio, o gerenciador do luxo, tem que saber equacionar desejos.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Dezembrite, a Síndrome de Final de Ano que Faz Mal para a Saúde Física e Mental


Já ouviu falar da dezembrite
Pode parecer piada, mas é real é acontece todo fim de ano. 
No último mês do ano, as pessoas estão cheias de coisas para fazer. 
Programar o Natal, comprar presentes, encarar shoppings lotados, participar de festinhas de confraternização, organizar a viagem de réveillon, finalizar as pendências no trabalho, fazer planejamento para o ano que vem.
Com diversas coisas para se preocupar e pouco tempo, o estresse, a ansiedade e a irritabilidade provocados pelo corre-corre podem influenciar na saúde, tanto física quanto mental. 
A pressão para terminar tudo até o fim do ano pode piorar as doenças crônicas, como problemas no coração, cérebro e estômago, e insônia.
Uma pesquisa feita pela Isma-BR (Internacional Stress Management Association Brasil) revelou que o nível de estresse do brasileiro aumenta, em média, 75% em dezembro. 

Pois esta é a época da epidemia de dezembrite, que, embora não seja uma doença, prejudica a saúde ou piora problemas já existentes.
Além do cansaço físico, há a fadiga mental

Existe a pressão de que o final do ano deve ser o encerramento de um ciclo para o início de uma nova fase, e a sensação de ter pendências e resoluções não concluídas pode colocar para baixo nossa moral, levando a sentimentos depressivos, angústia e tristeza. 
O cérebro entra em parafuso com tanta demanda e expectativa geradas nesta fase, o que se reflete no sono.
A ansiedade gerada pelo excesso de expectativa também pode ser extremamente nociva ao coração. 
Não à toa, nesta época aumentam as ocorrências de problemas cardíacos em hospitais.
Veja algumas dicas para não padecer de dezembrite”.
  • Organize uma agenda de compromissos dia por dia (coloque no papel; não confie apenas na memória ou vai se embananar).
  • Resolva pendências pela internet, sempre que possível, para não ter que se deslocar para cima e para baixo no trânsito.
  • Compre os presentes online (observando bem os prazos de entrega, é claro).
  • Diminua seu nível de exigência consigo mesmo: faça só o que é capaz de dar conta. E não se culpe pelo que deixou de fazer.
  • Pense no lado prazeroso de cada compromisso ou atividade (deve existir um, pelo menos).
  • Distribua tarefas para a família ou seus subordinados, não queira fazer tudo sozinho.
  • Equilibre os compromissos com atividades relaxantes e exercícios físicos. Faça caminhada, corra, pedale, yoga…
  • Mantenha uma alimentação equilibrada, reserve tempo para as refeições e evite comer porcarias na rua.
  • Mantenha a saúde em dia.
  • Evite os “balanços” pessoais de fim de ano: 1 de janeiro é só mais um dia no calendário, não necessariamente o começo de uma nova vida.