sexta-feira, 29 de março de 2019

Hipervisibilidade -Três dicas para manter a reputação.

Recentemente, ouvi o gestor de um dos mais importantes fundos de pensão do País afirmando para um grupo de centenas de CEO's das maiores empresas brasileiras que, a partir de 2018, a reputação seria um dos critérios a serem usados para definir quem receberia recursos do fundo. 
Ou seja, empresas com boa reputação passam a ter maiores chances de receber investimentos. Embora sempre tenha estudado e ensinado sobre os benefícios da boa reputação para o ambiente das organizações privadas, públicas e do terceiro setor, acompanhar essa declaração de forma tão explícita me fez enxergar que, finalmente, estamos incluindo esse tema na pauta dos gestores brasileiros.
Conforme o Reputation Institute, é por meio da boa reputação que as organizações alcançam desde a manutenção de um grupo de defensores que falem bem da empresa, pessoas que recomendem seus produtos e serviços, que as defendam nas situações de crise, que queiram trabalhar na organização e, por fim, que invistam no empreendimento.
O desafio é construir e manter a reputação em um tempo em que cada pessoa é uma mídia e tem espaço para, permanentemente, publicar suas percepções e julgamentos. Um tempo em que as reputações estão suscetíveis e vulneráveis à hipervisibilidade, aos julgamentos públicos intermináveis e à ponta dos dedos de quem alimenta, por exemplo, as mídias sociais.
E como fazer? 
Fique atento a três dicas que podem ajudar nos tortuosos caminhos da gestão da reputação.
1ª dica:

É ser mais do que parecer - Para responder os desafios de construir e manter a reputação na era da hipervisibilidade, é preciso, antes de tudo, se preocupar em ser mais do que parecer. 

Antes da tradicional preocupação com a imagem, é preciso compreender a identidade e as escolhas da organização. Para ter licença para atuar é imprescindível: entregar produtos e serviços da melhor qualidade, com inovação e diferenciação; é preciso que o ambiente de trabalho seja saudável e coerente, assegurado por um consistente modelo de governança que apresente, também, uma contribuição cidadã da porta para fora da empresa, instituição pública ou organização do terceiro setor. 

Nesse ponto estão incluídos os desafios de ser ético nos negócios, atender ao marco regulatório do seu segmento de atuação, agir com responsabilidade social, entre outros. 
Além disso, é desejável que a organização busque a liderança e o protagonismo a partir de seus propósitos e que faça tudo isso com saúde financeira, ou seja, sendo sustentável e dando resultados efetivos para seus investidores.  
2ª dica:

É mudar radicalmente seu jeito de comunicar -  Não há mais espaço para a comunicação hierárquica, unilateral na qual a organização era o grande protagonista e único emissor legítimo de informações. Governos, instituições públicas, grande corporações deixam de ser as donas únicas da verdade, com a parceria dos conglomerados de mídia que eram donos da voz e da fala. 

Hoje, com a palavra distribuída pelo fácil acesso à tecnologia, a organização é mais um dos interlocutores no grande diálogo social. 
Ela precisa falar, responder, ouvir e ouvir, ou seja, dialogar o tempo todo. Abandone a noção de público-alvo, a teoria dos stakeholders

Todo esse aparato instrumental construído no século passado não dá mais conta da realidade das relações contemporâneas. Abrace as novas possibilidades de uma comunicação horizontal e direta e aprenda a conversar.
3ª dica:

Avance da comunicação integrada para a comunicação estratégica - 

Ao deixar de lado a transmissão hierárquica de informações, invista na comunicação estratégica. Aqui vale um alerta! A palavra estratégica não se refere a um adjetivo de uso descomprometido. 

Comunicação Estratégica é:

Antes, uma abordagem teórica e metodológica, consolidada pelo pesquisador espanhol Rafael André Perez, e desenvolvida a partir do paradigma dialógico-relacional de comunicação. 

Mais do que campanhas com início, meio e fim, a comunicação é estratégica quando passa a ser considerada um processo permanente, imbricado em tudo que a organização faz, quando está junto ao poder de decisão, contribui para os resultados no alcance dos objetivos estratégicos e tem o ser humano integral no centro de seus processos e se considera um dos sujeitos em diálogo. 
É desse jeito e com legitimidade que a comunicação, como área profissional, passa a gerenciar as coerência entre a identidade, os propósitos e o agir da organização, é a mediadora dos diálogos com os interlocutores e gerencia os riscos e as crises que podem afetá-la.
É difícil fazer comunicação estratégica? Sim! Acima de tudo, é bem mais complexo que pensá-la da forma convencional, unilateral, que nem poderia ser chamada de comunicação. 
Mas é só com uma comunicação efetivamente estratégica que se torna possível, de fato, criar, manter e recuperar a reputação, que gradualmente se torna um dos ativos mais importantes de nossos tempos.       
Por: Rosângela Florczak - http://coletiva.net

quinta-feira, 28 de março de 2019

6 PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS DO GESTOR DE RH DO FUTURO


O papel do RH ficou, por muito tempo, limitado à folha de pagamento, ao cálculo de horas extras, à demissão, à contratação, aos benefícios dos funcionários e às férias. No entanto, com os desafios que as empresas deverão enfrentar nos próximos anos, o gestor de RH deverá tomar uma nova postura e trabalhar com os relacionamentos, o engajamento e a motivação dos colaboradores.

Sendo assim, o departamento de RH deverá se portar de forma cada vez mais presente e terá um papel estratégico na organização. Desenvolver o empregado e retê-lo na empresa são ações chave para ter sucesso nos negócios.

Nesse contexto, o gestor de RH do futuro deve ter certas habilidades que sejam capazes de lhe dar suporte para os novos desafios que serão enfrentados nos próximos anos. É importante ressaltar, também, a importância destas competências fazerem parte da avaliação de desempenho.

  • Quais serão esses desafios? 
  • Quais serão as competências mais exigidas para o gestor de RH?

Facilitar as relações organizacionais
Com o passar do tempo, percebeu-se que o setor dos Recursos Humanos está se tornando cada vez mais importante na empresa. Principalmente, no processo de manutenção das relações e das boas maneiras de convivência entre os colaboradores para conservar a satisfação de todos.

Nesse sentido, o RH tem e terá mais ainda um papel fundamental para auxiliar os colaboradores a preservarem, da melhor maneira possível, a vida profissional e a vida pessoal e alinhar essa questão com os interesses da organização de forma sustentável. Com isso, esse departamento está afirmando sua posição como parte estratégica da empresa.

Junto com essa nova posição do RH, novos desafios serão traçados para os profissionais de RH nos próximos 15 anos. Alguns deles são:


  • Escassez e retenção de talentos
  • Novas formas de trabalho (remoto e modular)
  • Com isso, caberá à área dos recursos humanos formular as soluções para atender essa nova estrutura das empresas.

Essa nova realidade dos próximos anos exigirá uma mudança na postura do gestor de RH, que deverá:
  • Tornar-se apto a fazer parte da linha de decisão da empresa e demonstrar abertamente suas convicções
  • Construir dispositivos para fazer com que a força de trabalho execute a estratégia da empresa de forma mais assertiva e orgânica
  • Criar carreiras para a própria área de recursos humanos
  • Calcular os resultados das ações do RH na organização
  • Preservar um discurso objetivo, eficiente e prático

Além disso, o gestor de RH do futuro deve levar em consideração que as pessoas trabalharão, cada vez mais, em uma estrutura mais horizontal, multidisciplinar e integrada.

Nesse contexto, esse profissional deverá atuar mais fortemente como um facilitador da estrutura organizacional e suas relações. Sendo assim, esses gestores terão o papel nas empresas de remover os entraves dos relacionamentos para melhorar a produtividade das equipes e dos setores.

Gerir o conhecimento
Uma outra questão que esses profissionais deverão pensar está ligada à gestão do conhecimento da empresa. Com o grande volume de conhecimento dentro de uma organização, tem-se a necessidade de agrupar e organizar as informações organizacionais.

Nesse ponto, os profissionais de RH deverão possuir não só um conhecimento das Ciências da Informação, como também das tecnologias que auxiliam na estruturação e na difusão de conhecimento dentro das equipes.

Sendo assim, esse profissional não deverá possuir somente os conhecimentos típicos do setor de RH, como também, conhecimentos de TI e gestão do conhecimento.
Desenvolvedor do Potencial Organizacional

O gestor de RH do futuro deverá combinar habilidades individuais dos colaboradores de uma organização, de forma eficaz e robusta, para verificar e desenvolver o potencial das organizações. As organizações precisam estar cientes do potencial de seus indivíduos e ter um plano para desenvolvê-lo.

Inovador e Integrador
Os gestores de RH deverão conhecer as novas práticas do RH e o funcionamento da organização como um todo. Sendo assim, eles conseguirão usar os mais recentes insights sobre as áreas de Recursos Humanos dentro do contexto da organização.

Realizador de mudanças
Os gestores de RH deverão ser grandes motores de mudanças estratégicas dentro da organização de forma eficaz e sustentável, levando a importância das mudanças de forma clara e instrutiva.


Proponente tecnológico
Nos últimos tempos, a tecnologia tem melhorado a forma pela qual os profissionais de RH em geral executam seus trabalhos administrativos e estratégicos. No futuro, os gestores de RH precisarão utilizar a tecnologia para entregar sistemas administrativos de RH que promovam:
  • serviços de benefícios
  • gestão do conhecimento
  • planejamento das estratégias das equipes
  • comunicação entre equipes remotas
  • gestão dos projetos
  • gestão dos potenciais serviços e produtos
  • desenvolvimento dos colaboradores e seus planos de carreira
Qual outra competência você acredita que o gestor de RH do futuro deve ter?

Copiado: https://impulse.net.br 

quarta-feira, 27 de março de 2019

O Que é Merchandising na Prática

Você sabe o que é merchandising? Com certeza, já ouviu falar nessa palavra e tem uma noção. Mas talvez não saiba aplicar ao seu negócio próprio.
Apesar de essa situação ser bastante comum, tenha certeza de que compreender esse conceito e saber aplicá-lo ao seu empreendimento é fundamental para ter mais sucesso.
Isso também tem a ver com a comoditização e a massificação dos produtos. Afinal de contas, produtos, serviços, atendimento e pontos de venda estão bastante similares nos dias de hoje.
Então, como se destacar? Como atrair mais clientes e agregar valor ao seu produto ou serviço?
Considerando essas questões, é preciso primeiramente entender:
O que é merchandising?
Essa é uma ferramenta de marketing cujas técnicas têm a finalidade de apresentar e repassar informações sobre os produtos disponíveis nos pontos de venda.
O objetivo final é que as mercadorias tenham giro, ou seja, grande rotatividade, evitando que fiquem paradas muito tempo no estoque.
Assim, podemos também dizer que esse recurso ajuda a diminuir os custos da empresa, já que o armazenamento de produtos em estoque ocasiona gastos extras, que podem ser reduzidos com a rotatividade de produtos.
No entanto, a finalidade principal da ferramenta é atrair os clientes presentes no ponto de venda, fazendo com que eles se sintam atraídos pelos produtos oferecidos.
Isso passa pelo conhecimento a respeito do comportamento dos consumidores.
É importante saber quais são suas preferências, desejos e demandas.
Dessa forma, fica mais fácil fazer com que eles comprem, mesmo não tendo necessidade daquele produto.
Nesse momento, outra pergunta que você deve estar se fazendo é:
Como elaborar uma estratégia de merchandising?
Considerando a finalidade principal da ferramenta, chega-se a um passo a passo para elaborar uma estratégia adequada.
Porém, é importante destacar que existem estratégias básicas, que devem ser adotadas em qualquer situação, e outras que são mais inovadoras, ajudando a sua empresa a se diferenciar da concorrência.
Para entender melhor, vamos primeiramente apresentar as etapas básicas que devem ser obrigatoriamente seguidas.
Defina o público-alvo
Qualquer empreendedor deve conhecer seu público-alvo desde antes da abertura do negócio.
No entanto, a elaboração de uma estratégia de atração de clientes exige que esse elemento seja bem delimitado, compreendendo os padrões de consumo, os hábitos de compra e os comportamentos dos consumidores.
Delimite as metas a serem atingidas
Sempre que uma estratégia for elaborada, você precisa ter bem delimitadas quais metas devem ser atingidas.
Além disso, é preciso definir o prazo para conquista dos objetivos.
Assim, é possível mensurar e se certificar de que a estratégia está sendo bem realizada e de que não há desvios.
Por outro lado, quando falhas forem encontradas, você deve analisá-las e ajustá-las, evitando ter muitos prejuízos.
Crie estímulos adequados ao público-alvo
O conhecimento do público-alvo é importante porque os estímulos da estratégia devem ser adaptados a ele.
Portanto, considere os desejos, demandas e necessidades do consumidor, oferecendo produtos e serviços que atendam a requisitos de qualidade, atributos físicos, preço e funcionalidades.
Ofereça um ponto de venda bonito e agradável
O ditado diz que “a primeira impressão é a que fica”. Isso também vale para o ponto de venda.
Por isso, ele deve ser bonito e agradável, um ambiente convidativo para os clientes.
Nesse caso, vale a pena cuidar do layout, da aparência, da organização dos itens, da conservação das instalações e da motivação dos funcionários (sim, eles também representam a sua empresa e podem passar uma imagem positiva ou negativa do negócio).
Formule um calendário de promoções anual
Uma das formas mais eficientes de atrair clientes novos é por meio de promoções.
Por isso, elabore um calendário anual que contenha promoções nas principais datas comemorativas, como Natal, Páscoa, Dia das Crianças etc.
Essas datas devem ser significativas para a área de atuação do negócio; somente dessa forma terão impacto realmente positivo.
Por isso, deve-se trocar os displays mensalmente, destacando o que é novidade.
Agora que conhecem todas as boas práticas obrigatórias, que tal conhecer algumas estratégias para inovar e se diferenciar da concorrência? Veja a seguir.
Crie uma identidade para o negócio
Não basta ter uma empresa, é preciso que ela se destaque da concorrência e seja lembrada pelos clientes.
No entanto, o ponto de venda deve ser totalmente diferenciado, oferecendo uma experiência imersiva para o consumidor.
Isso oferece tantos estímulos aos clientes que é normal que acabem comprando algum produto somente pela experiência que estão passando.

Portanto, a sua empresa deve ter uma identidade, que deve levar em conta o consumidor e se refletir no ponto de venda.
Envolva os mais diferentes sentidos na experiência
A experiência oferecida no ponto de venda não deve se restringir a somente um sentido do consumidor.
Quanto mais sentidos abranger, mais efetiva ela será. Por isso, pense no som ambiente, nos aromas que estarão espalhados, na iluminação adequada, que favoreça a exposição dos produtos etc.
Assim, logo ao entrar no estabelecimento, o cliente já se sente envolvido. Um exemplo disso são as lojas de O Boticário. Os aromas de perfume e a iluminação são bastante característicos.
Adote a tecnologia para convencer os clientes a comprar
A tecnologia sempre deve ser usada a seu favor, você já sabe isso. Mas você já pensou que ela também pode melhorar a interatividade e ajudar o cliente na hora de fazer sua escolha?
Isso fica bastante claro nas lojas de celulares, que utilizam protótipos e oferecem a possibilidade de o cliente mexer no smartphone antes de efetivamente adquiri-lo.
Portanto, aposte na tecnologia, oferecendo a possibilidade de o cliente experimentar o produto, mesmo que virtualmente, mostre vídeos que permitam ao cliente conhecer melhor as funcionalidades do produto, faça simulações (por exemplo, da mudança de decoração em determinado ambiente) etc.
Saiba o que é importante e foque-se nisso
Todo negócio tem um elemento que deve sofrer mais atenção que os demais. E você, enquanto empreendedor, precisa saber disso.
Por isso, identifique qual produto chama mais a atenção, qual é comprado por impulso, aquele que possui o melhor custo-benefício etc.
Assim, você saberá quais mercadorias devem ser colocadas em destaque.
De maneira geral, os produtos que chamam mais a atenção podem ficar no fundo da loja, porque assim o cliente tem a chance de visualizar outros objetos.
Novos produtos devem ser colocados em destaque. Por sua vez, os produtos que são mais comprados por impulso devem ficar perto do caixa.
Teste antes de colocar uma estratégia em prática
Sempre que possível, teste a estratégia que será adotada, principalmente se ela tiver baixo custo de implantação.
Assim, verificará a opinião dos consumidores e poderá reorganizar o seu ponto de venda da melhor forma possível.
Ofereça exclusividade
Tenha um elemento de exclusividade no seu ponto de venda.
Pode ser uma forma diferenciada de apresentação dos produtos, o oferecimento de promoções ou ofertas com brindes customizados ou qualquer outra ação que chame a atenção do consumidor.
O objetivo é criar no público-alvo a sensação de que sempre há algo novo.
Quais fatores influenciam no merchandising?
Inovação - Para se destacar, a empresa precisa inovar, seja em produtos, seja em novas e melhores práticas. O foco deve ser a persistência e a simplicidade.
Novas tecnologias - A empresa precisa estar focada em novas tecnologias, oferecendo soluções práticas e rápidas, que também aumentem a produtividade.
Assim, está ligada com as tendências de ganho de tempo e aumento e melhoria da praticidade.

Aumento do autosserviço - A modalidade de autosserviço está ficando cada vez mais comum devido a problemas com mão de obra.
Dessa forma, os clientes podem buscar o que querem de maneira mais rápida, modificando o formato de varejo mais tradicional.
Aumento do valor de serviços - O valor dos serviços, muitas vezes, cresce como forma de fidelização e diferenciação dos clientes.
É importante se atentar a esse elemento, porque diferentes marcas têm produtos similares e o que vai trazer diferença para o consumidor são os serviços agregados, sejam tangíveis, sejam intangíveis.
Eficácia e eficiência na gestão - Uma gestão eficaz e eficiente traz resultados positivos para a organização.
Isso inclui a organização do ambiente, o controle e o monitoramento do estoque, a gestão de recursos humanos, o treinamento e a capacitação das equipes de vendas etc.
Assim, adote boas práticas e mensure-as por meio de indicadores, assegurando que a administração do negócio esteja sendo eficiente.
Quais são os pontos positivos e negativos dessa estratégia? Como você já percebeu, essa ferramenta pode trazer muitas vantagens para a sua empresa.
No entanto, ela também pode causar impactos negativos quando não for bem utilizada.
Então, quais são os pontos positivos? Podemos dizer que ele ajuda a destacar produtos, diferenciar a empresa da concorrência, chamar a atenção dos consumidores e incentivá-los a comprar.
Mas é importante que você saiba que essa estratégia em si não é determinante para o sucesso de uma empresa.
Esse é o ponto negativo. Portanto, é preciso trabalhar o preço, o atendimento, a qualidade dos produtos, a publicidade e outros fatores junto com essa estratégia, garantindo melhores resultados.
Assim, utilizando o merchandising como ferramenta e aliando-a a outros elementos, a sua empresa terá mais sucesso e atrairá mais clientes.
Copiado: https://rockcontent.com/blog/merchandising/

terça-feira, 26 de março de 2019

MEP - Metodo de Equivalência Patrimonial: entenda este conceito

O método de equivalência patrimonial, conhecido como MEP, é considerado em alguns critérios de investimento, podendo ser traduzido como um ajuste de finanças que irá determinar os valores ideais de investimento em uma empresa ou instituição. 
São aplicados em grupos de empresas ou quando uma instituição tem grande participação na sociedade. As empresas que são tributadas pelo lucro real devem seguir o MEP, a fim de avaliar melhor os seus investimentos. No post de hoje, você vai entender do que se trata esse conceito e como fazer essa avaliação. Confira!
 O que quer dizer avaliação pelo método de equivalência patrimonial (MEP)?
O método corresponde à determinação do valor de investimento segundo o percentual de participação no capital social do patrimônio líquido de cada parte da sociedade.
Deverão ser avaliados pela equivalência patrimonial os investimentos relevantes:
  • nas sociedades coligadas (são aquelas que têm participação maior do que 20% do capital da investida ou têm influência na sua administração);
  • em sociedades controladas (em que a participação é igual ou maior a 50% do capital da investida);
  • em sociedades controladas que participam de instituições do sistema financeiro e nas companhias abertas, como bancos.
  • Deverão ser avaliados pelo valor de patrimônio líquido os investimentos relevantes:
  • nas sociedades que se refletem no balanço da sociedade anônima;
  • nas sociedades que conste lei especial;
  • nas sociedades anônimas.
Segundo o critério societário, a regra fiscal não sofre alteração com relação às normas internacionais contábeis.
Como determinar o valor do investimento?
O valor de cada investimento será determinado segundo aplicação de porcentagem da parte investidora no capital social sobre o valor do seu patrimônio líquido, subtraindo os resultados que não foram alcançados.
 Como realizar a equivalência patrimonial?
A equivalência patrimonial é correspondente ao valor que será investido ao final de cada exercício, segundo a aplicação da porcentagem da parte investidora no capital social ou sobre o patrimônio líquido resultado das investidas.
O valor líquido patrimonial dos investimentos deverá ser equivalente ao balanço patrimonialque consta em um mesmo intervalo do balanço da investidora, podendo ter um cálculo que avança no máximo dois meses antes dessa data. Os critérios contábeis usados pela parte coligada ou controlada devem ser os mesmos da investidora. Caso não haja correspondência na equivalência, deverão ser feitos ajustes pelo participante a fim de equilibrar as diferenças causadas pela diversidade de critérios.
Por exemplo, suponhamos que uma empresa com participação de 40% das ações faça um investimento de R$40.000,00, dentro de um investimento total com o capital social de R$100.000,00. Apurando o lucro líquido do exercício, temos o valor de R$120.000,00. Subtraindo o valor do investimento, temos lucro de R$20.000,00. Tirando R$1.000,00 (que representa 5%) para a reserva, temos R$19.000,00 de lucro final. Assim sendo, deve ser atualizado o valor de participação da empresa que tem 40%, em cima de R$120.000,00, totalizando R$48.000,00, valor esse que deve ser ajustado.

Como proceder com relação ao critério fiscal?
A relevância é estipulada pelo comprometimento referente ao patrimônio líquido da investidora, sendo 15% no conjunto de investidas ou 10% a cada investida. No entanto, mesmo sendo investimento em coligada, a participação capital da investida deve ser igual ou maior do que 20%. Se estiver dentro da margem de 10% a 20%, a investidora tem influência na investida, que pode ocasionar na probabilidade, por exemplo, de nomear o diretor presidente ou outro cargo administrativo.
Copiado: https://quickbooks.intuit.com

segunda-feira, 25 de março de 2019

Autoconhecimento: O Que É e 15 Exercícios para Praticar

autoconhecimento é uma das habilidades mais importantes para o sucesso de uma pessoa. A forma como você se comporta e responde a situações externas é regida por processos mentais internos e conseguir identificá-los e compreendê-los é essencial para ter uma vida mais saudável e equilibrada.
Especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento profissional e em ambientes corporativos, o conceito de autoconhecimento tem se tornado bastante popular. Cada vez mais as pessoas têm buscado por formas de se conhecer melhor e esse processo está passando por um período de valorização e incentivo. Afinal, espera-se que um bom profissional saiba lidar bem com os outros e com o ambiente ao seu redor e, o primeiro passo para isso, é se dar bem consigo mesmo.
Mas diante disso tudo, você já parou para pensar o que o autoconhecimento realmente significa? E indo além: já pensou no quanto você conhece de si mesmo – e como pode conhecer mais?
Apesar da popularização do termo, nem todos estão familiarizados com o real significado e a importância do autoconhecimento e nem com os processos necessários para alcançá-lo. E é por isso que preparei este artigo! Aqui você vai encontrar tudo sobre o assunto e ainda descobrir 15 exercícios práticos que vão te ajudar a se conhecer melhor. É só continuar lendo – vai valer a pena!

O que é autoconhecimento

autoconhecimento é um processo que tem como objetivo identificar padrões de pensamento e hábitos pessoais e, a partir disso, permitir que o indivíduo consiga melhorar suas respostas comportamentais e tomadas de decisão. O autoconhecimento começa dentro da mente e se reflete no exterior, mudando positivamente a forma como uma pessoa percebe o mundo e reage a diferentes situações.
Existe um provérbio africano que diz que “quando não há inimigo dentro, os inimigos de fora não podem fazer nenhum mal”. E esse é um excelente resumo sobre autoconhecimento.
Por meio de exercícios, essa técnica permite que possamos compreender melhor nossos objetivos e desejos e, a partir disso, traçar planos mais eficientes para que eles sejam alcançados. É possível também controlar pensamentos e hábitos destrutivos e evitar que eles impactem negativamente em nossa vida.

A importância do autoconhecimento

O autoconhecimento, como próprio nome diz, faz com que as pessoas se conheçam, se entendam e, a partir disso, tenham consciência sobre o que se passa em sua mente e como isso afeta sua vida. E é por isso que essa prática é tão importante.
Tendo ciência de seus hábitos e pensamentos, é possível identificá-los como bons ou ruins e trabalhar para que eles sejam mais ou menos frequentes e poderosos. Uma pessoa com mais entendimento sobre seu interior poderá usar isso para se desenvolver e evoluir – seja na vida amorosa, pessoal ou profissional.
O autoconhecimento faz com que o ser humano tenha uma vida muito mais saudável e equilibrada e, consequentemente, com que ele seja cada vez mais bem sucedido, principalmente profissionalmente.
É por isso também que esse conceito tem se tornado cada vez mais popular no ambiente corporativo e no que diz respeito ao âmbito profissional e de desenvolvimento de carreira.
Uma pessoa consciente de si mesma e de seus pensamentos, consegue identificar suas forças e fraquezas e trabalhar com foco para se desenvolver diariamente. Por isso, na maioria das vezes, buscar o autoconhecimento é o primeiro passo para ter uma vida profissional mais bem sucedida e saudável.

Os três níveis do autoconhecimento

Até esse momento, você já deve ter conseguido compreender melhor o conceito de autoconhecimento e também a sua importância para diferentes momentos da vida. Então, como prometido, é hora de descobrir como você pode começar a buscar por autoconhecimento em sua própria vida, por meio de exercícios simples.
Porém, antes disso, é preciso saber que existem três níveis de autoconhecimento que uma pessoa precisa desenvolver. Eles foram propostos pelo escritor Niklas Goeke e são:
Pensamento: tudo aquilo que você pode desenvolver utilizando apenas a sua própria mente.
Expressão: exercícios para avaliar e desenvolver a forma como você se expressa em termos de crenças, valores e atitudes.
Implementação: o que você pode aplicar no mundo e em sua vida para alcançar os objetivos desejados.
Todos esses níveis precisam ser igualmente desenvolvidos para que se atinja o real autoconhecimento e a seguir vamos falar sobre 15 exercícios – de todos os tópicos – para que você comece a trabalhar o seu.

Exercícios para desenvolver o autoconhecimento

1. Os três “porquês” do autoconhecimento

Antes de agir em uma decisão, pergunte a si mesmo “Por que?”. Acompanhe sua resposta com outro “Por que?” e depois um terceiro. Se você puder encontrar três boas razões para continuar nessa decisão, você terá mais clareza em sua mente, conseguirá agir de forma mais racional, evitará más ações – normalmente tomadas por impulso – e ficará mais confiante.
Em suma, ter autoconhecimento significa conhecer seus motivos e determinar se eles são razoáveis e esse exercício é essencial para isso. Ele representa um dos primeiros passos quando pensamos em Inteligência Emocional. 
2. Expanda seu vocabulário emocional
O filósofo Wittgenstein disse: “Os limites do meu idioma significam os limites do meu mundo”.
As emoções criam respostas físicas e comportamentais poderosas que são mais complexas do que “feliz” ou “triste”. Colocar seus sentimentos em palavras têm um efeito terapêutico em seu cérebro. Afinal, se você não consegue articular como se sente, isso pode criar estresse e outras sensações negativas. Aumente seu vocabulário emocional com uma nova palavra a cada dia e também não tenha medo de ir além e se aprofundar em seus sentimentos.

3. Pratique dizendo ‘não’ para si mesmo

A capacidade de dizer “não” a si mesmo para adiar a gratificação a curto prazo e favorecer o ganho a longo prazo é uma habilidade vital importante. E como um músculo, isso pode ser reforçado com o exercício constante. Quanto mais você pratica dizendo “não” a pequenos desafios diários, melhor você pode suportar grandes tentações.
Há muitas tentações diárias – redes sociais, junk food, fofoca, trocar o yoga pelo Netflix – e você deve se esforçar para reconhecê-las e evitá-las. Faça um objetivo de dizer “não” a cinco tentações diferentes a cada dia. Anotar suas conquistas em cada dia pode ajudar a manter o foco!

4. Ruptura das reações viscerais

Uma pessoa sem autoconhecimento corre no piloto automático e responde com reações intempestivas. Um bom índice de autoconhecimento permite que você avalie as situações de forma objetiva e racional, sem agir sobre preconceitos e estereótipos.
Portanto, respire fundo antes de agir, especialmente quando uma situação desencadeia raiva ou frustração. Isso lhe dará tempo para reavaliar sua resposta e definir se ela será mesmo a melhor.

5. Seja responsável perante suas falhas

Ninguém é perfeito. Estar ciente de suas falhas, mas não aceitar a responsabilidade por elas, acaba deixando o trabalho feito pela metade. Muitas vezes criticamos os outros e ignoramos as nossas próprias falhas. O autoconhecimento ajuda a aumentar nossa percepção sobre nós mesmos, criando um espelho interior, e isso previne que tenhamos comportamentos hipócritas.
Evolução e autoconhecimento só acontecem quando você reconhece uma falha. Crie o hábito de assumir suas responsabilidades, ao invés de dar desculpas e veja como você pode melhorar em cada um deles.

6. Monitore sua “auto-fala”

Há comentários sem parar em nossas cabeças que nem sempre são úteis. Um pouco de “auto-fala” negativa pode levar a quadros de estresse e depressão.

Preste atenção na maneira como você responde aos seus sucessos e fracassos. Você sempre considera suas conquistas apenas como sorte? Ou crucifica-se muito depois de falhas? Os contornos de feedback positivos e negativos se formarão em sua mente com base em como você responde a sucessos e falhas. Comemore suas vitórias, perdoe suas perdas e aprenda com elas. É um bom caminho para ampliar as chances de autoconhecimento, pode ter certeza.
7. Melhore a sua consciência na linguagem corporal
Observar-se em um vídeo pode ser uma experiência fascinante, pois a consciência de sua linguagem corporal, postura e maneirismos melhora sua confiança e seu autoconhecimento.
Deslocar, ou tomar uma “pose de baixa potência” (meio morna, com os braços largados, jogado na cadeira) aumenta o cortisol e alimenta a baixa auto-estima, enquanto estar de pé ou ter uma “pose de alta potência” estimula a testosterona e melhora seu desempenho (esse exercício é muito legal, vale a pena tentar na sua próxima reunião). Usar gestos de mão também ajuda a articular seus pensamentos e afeta a forma como as pessoas se atentam e respondem a você.
Grave um discurso ou apresentação e avalie sua postura e gestos. Assista a vídeos de oradores qualificados e adote seus maneirismos para melhorar os seus.

8. Conheça o seu tipo de personalidade

Conhecer o seu tipo de personalidade permite que você maximize seus pontos fortes e gerencie seus pontos fracos. Compreender suas “forças” e “talentos” pode ser a diferença entre uma boa escolha e uma ótima escolha. (Pontos fortes são habilidades e conhecimentos que podem ser adquiridos, enquanto os talentos são inatos – será?).
Comece com a compreensão de onde você cai no espectro introvertido/extrovertido; conheça seu tipo Myers-Briggs; e então crie e registre uma análise SWOT pessoal, com seus pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças.

9. Pratique auto-avaliação e reflexão

Um exercício excelente é manter um diário e acompanhar seus desempenhos e progressos diários. Por exemplo, hoje como você classificaria seu nível de autoconsciência, de zero a dez? Pense em quantas vezes você disse coisas das quais se arrependeu, teve hábitos ruins, tomou decisões distraídas ou teve pensamentos erráticos. Este é um exercício poderoso para o autoconhecimento e pode ser feito a qualquer momento.
Defina metas regulares, quebre essas grandes metas em marcos menores e pergunte-se ao final de cada dia: “o que eu fiz bem hoje?”  e “como posso melhorar isso amanhã?”.

10. Solicite feedback construtivo regularmente

Todos nós temos pontos cegos em nossos padrões de pensamento e comportamento. Pedir comentários de feedback construtivos regulares pode ser útil para que sua força de autoconhecimento seja desenvolvida também com base em visões externas e diferentes.
Busque como mentores aquelas pessoas que você respeita, mas que não sejam complacentes com vocês. Essas pessoas dirão o que você precisa ouvir, não o que você quer ouvir.

11. Faça meditação para desenvolver o autoconhecimento

A meditação é uma prática fundamental para melhorar seu autoconhecimento. Concentrar-se unicamente em sua respiração é focar em um processo interno chave.
Com essa prática, você perceberá como sua mente fica vagueando em momentos nem sempre adequados e entenderá como melhorar para se livrar dessas distrações.
Se você é um iniciante, comece com sessões de dez minutos. Encontre um lugar quieto para se sentar e respire pelo nariz e pela boca. Conte suas respirações em silêncio, lendo sua mente quando ela vagueia. Veja quantas respirações você pode encadear juntas.

12. Se questione

Comece a perceber que nem sempre suas opiniões estão ou precisam estar totalmente corretas. Se questionar é essencial e vai ajudar muito em seu desenvolvimento pessoal.
Sempre que você estiver sendo muito duro ou fechado em si mesmo, coloque uma interrogação no lugar do pontos finais e comece a pensar se suas convicções fazem mesmo sentido ou se realmente precisam ser tão pouco flexíveis. Isso vai te ajudar a lidar melhor com outros pontos de vista e até a rever certos posicionamentos.

13. Olhe as pessoas nos olhos

Autoconhecimento é sobre lidar melhor com si mesmo, mas isso também inclui entender como as pessoas reagem quando estão com você e o impacto que você causa nelas.
Por isso, quando estiver falando com alguém, olhe essa pessoa nos olhos e procure compreender o que suas reações, gestos e expressões estão querendo dizer. Você consegue deixá-la confortável, confiante? Ou essa pessoa sempre parece com medo e ansiosa para terminar a interação? Isso vai dizer muito sobre você e sobre pontos que você precisa desenvolver.

14. Registre sobre suas crenças e valores

Normalmente, as pessoas têm crenças e valores que servem como um guia e um direcionamento para suas vidas. Então, por que não registrar isso?

Coloque todos os seus mantras, valores e crenças em um documento. Aproveite para refletir sobre cada um desses pontos e entender se você realmente os tem seguido. Se a resposta for negativa, pense também em como você pode voltar a andar pelo caminho que deseja.   

15. Se organize e estabeleça prioridades

Quando se trata de autoconhecimento, outro ponto bastante importante é saber se organizar e, principalmente, conseguir estabelecer prioridades.
Por isso, um exercício interessante é, todos os dias antes de dormir, anotar as tarefas do dia seguinte e então definir as prioridades em termos de execução. Para que dê certo, marque no máximo três tarefas como mais importantes e aprenda a realmente criar uma noção de prioridade. Assim você otimiza seu tempo e consegue ser mais produtivo.   

Conclusão

Agora que você entende o que é o autoconhecimento, sua importância e sabe diferentes formas de desenvolvê-lo, é hora de começar a trabalhar esse conceito em seu dia a dia. Assim, você poderá ter uma vida mais saudável e ser mais eficiente e feliz em diferentes áreas, inclusive na corporativa.
Um bom profissional conhece si mesmo, é capaz de identificar hábitos e pensamentos positivos e negativos e – o mais importante – sabe como lidar com isso tudo e usar isso tudo para se desenvolver.
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