quinta-feira, 31 de agosto de 2017

O Que é Family Office?


Family Office é uma estrutura criada para fornecer assessoria completa para famílias com considerável patrimônio, que abrange as áreas jurídica, contábil, fiscal e de investimentos. O Family Office oferece relatórios periódicos para o conhecimento do cliente, identificando os gastos habituais e imprevistos, bem como a alocação dos recursos financeiros.

Como funciona um Family Office? 

Um Family Office tem por objetivo levar tranquilidade e liberdade para a família, realizando a organização financeira, gerenciamento de patrimônio e gestão orçamentária. A eliminação de gastos inesperados, como juros e multas é uma das demandas do Administrador do Family Office, que possui as qualificações adequadas para o gerenciamento das despesas diárias familiares.

Atualmente, administrar as diversas despesas presentes na estrutura familiar ocupa um valioso tempo que se perde da convivência familiar e, que na maioria dos casos, são momentos impossíveis de serem recuperados. Percebe-se a importância da valorização do tempo, principalmente, quando este relaciona-se com a aproximação de familiares, o acompanhamento e desenvolvimento dos filhos, futuros sucessores, e para o próprio cuidado pessoal: com educação, saúde, beleza, esporte, arte, cultura, entre outros.

O Family Office, as finanças e o patrimônio da família

Na organização financeira, o Family Office preocupa-se em regularizar as finanças familiares. Negociando prazos e valores com prestadores de serviços, bancos, empresas de advocacia e de contabilidade, planejando o pagamento de acordo com as análises realizadas e provisionando as futuras despesas.
É importante lembrar também do frequente acompanhamento do fluxo de caixa – evitando com isso um saldo em desacordo com as necessidades. Além disso, o family office orienta o cliente para as melhores aplicações dos recursos financeiros, apresentando uma diversificada carteira de investimentos, para obtenção de maior lucratividade, conforme os objetivos almejados pela família.

O Family Office fornece um gerenciamento patrimonial diferenciado, onde o monitoramento e a preservação dos bens são tratados com extrema dedicação. Viabilizando a rentabilidade com segurança, tais como: assessoria na compra, venda ou locação de imóveis (residenciais ou comerciais) garantindo o equilíbrio do patrimônio, considerando a projeção do lucro desejado com as apresentações de diferentes cenários para os imóveis negociados. Além do mais, o patrimônio faz parte do planejamento sucessório, onde o chefe da família, através do Family Office, assegura aos herdeiros o resguardo patrimonial.

Conclusão

Um Family Office auxilia seu cliente nas tomadas de decisões diárias. Um bom family office destaca-se por superar as expectativas e encantar com o pronto atendimento e rápida resolução dos processos diários. Uma família com estrutura patrimonial complexa, em que as atividades administrativas e financeiras consomem tempo e atrapalham o andamento de outros atividades pode ser muito beneficiada constituindo um Family Office.
Copiado: https://www.parmais.com.br

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

LIDERANÇA MORAL

No cerne da crise global que atualmente aflige a humanidade há uma escassez generalizada de liderança moral em todos os segmentos da sociedade humana, conforme o que é tristemente indicado pelas evidências crescentes de negligência ética e de corrupção encontradas entre autoridades dos níveis mais altos da sociedade tanto em instituições públicas como em privadas pelo mundo todo. 

Se jamais houve na história um momento em que o mundo todo mais precisou de liderança moral, então este é o momento, pois essa é a primeira vez que a sobrevivência de toda a raça humana está em risco. Portanto, é de grande importância identificar e discutir algumas das principais habilidades que caracterizam a liderança moral, que devem ser estimuladas e desenvolvidas na família e na escola através de um amplo e integrado programa de educação moral.

LIDERANÇA MORAL
É necessário esclarecer o significado de liderança moral. A definição do termo "liderança" possui muitas conotações diferentes, algumas das quais contrárias ao sentido aqui empregado. Quando se pergunta a alguém o que é ser um líder, freqüentemente a resposta é "estar no controle", "dar ordens", "comandar", "ser o número 1". Para suprir as necessidades da humanidade neste estágio de maturidade, este conceito dominante de liderança deve ser questionado e substituído por um conceito centralizado na UTILIDADE. O objetivo desta nova liderança é dar poderes aos outros para que contribuam com a sociedade, em lugar de concentrar poderes sobre os outros. A principal característica de um líder moral deve ser o espírito de utilidade: "aquele que é mais útil à comunidade" em vez de "aquele que mais domina a sociedade".

Formas egocêntricas de liderança, infelizmente, têm dominado as páginas da História e tendem a prevalecer nas relações do mundo atual. Modelos autocráticos, paternalistas, totalitários, manipuladores e "sabe-tudo" de liderança enfraquecem os grupos que alegam servir. Tais formas de liderança concentram o poder de decisão nas mãos de uns poucos de tal maneira que os outros os sirvam. O que o mundo precisa hoje é exatamente o oposto dessa concepção - um novo modelo de liderança que se baseia em valores e princípios morais e devota sinceramente suas capacidades ao serviço do bem comum.

Há um duplo propósito na vida humana que dá direção e significado à existência.
O primeiro aspecto desse duplo propósito se refere ao processo de TRANSFORMAÇÃO PESSOAL. Seu objetivo é transformar as potencialidades latentes de um indivíduo em realidade, na qual os aspectos físico, intelectual e espiritual do ser humano possam atingir sua mais nobre e completa expressão. O cumprimento dessa meta requer o exercício constante do esforço individual na busca pela verdade e na aquisição e aplicação de conhecimento, sabedoria, virtudes e qualidades espirituais em todos os aspectos da vida diária.

A outra faceta desse propósito dual tem a ver com o complexo processo de TRANSFORMAÇÃO SOCIAL. A finalidade deste processo é a promoção de uma civilização em evolução contínua baseada em princípios de justiça e amor. O desenvolvimento de uma sociedade justa, em que o bem comum é estimulado por estruturas que facilitem a colaboração e a cooperação, e na qual os benefícios da iniciativa individual são resguardados e encorajados, é certamente a mais complexa e desafiadora tarefa da humanidade.


Esses dois aspectos do sentido da existência humana estão intimamente interligados. Por um lado, é impossível conceber uma transformação social sem indivíduos, que estão ativamente engajados na obtenção de sua transformação pessoal. Por outro, é igualmente impossível obter essa metamorfose individual num vácuo social. Um indivíduo pode desenvolver plenamente suas mais nobres potencialidades somente quando se dedica a servir aos processos de transformação social.

Em nossa estrutura de educação moral, a verdade é a base para definir o que é responsabilidade moral. Propõe-se que há duas verdades morais fundamentais que toda pessoa deve obedecer: a busca e o reconhecimento da verdade, e a aplicação dessa verdade na transformação pessoal e social, bem como em todos os outros aspectos da vida quotidiana. 

Quando cada indivíduo se esforça para cumprir com essas reponsabilidades, então a luz da verdade pode guiar a obtenção do duplo propósito da existência humana. Por "verdade", não se entende apenas aquilo que é descoberto pela pesquisa científica, mas também a verdade espiritual que é revelada pelas grandes religiões do mundo, que deram à nossa civilização sua base moral e espiritual. Essas duas fontes de verdade não são contraditórias, e sim complementares. Ambas são necessárias ao desenvolvimento de uma civilização em progresso constante.

O CONCEITO DE APTIDÃO
A esta altura é necessário aclarar o conceito de "aptidão", de acordo com o sentido empregado neste artigo, e explicar por que o desenvolvimento de tais capacidades é uma preocupação central em nossa abordagem de educação moral.

Abordagens tradicionais de educação - seja o desenvolvimento de caráter, seja o de virtudes - tende a promover um conceito passivo de pessoa virtuosa. Ser virtuoso é ser "bom’, manter-se longe de problemas. Nós objetivamos mudar esse conceito para outro em que virtuoso é aquele que está conscientemente e ativamente engajado em ações que promovam a transformação pessoal e social. Assim, ser virtuoso é "FAZER o bem". Esse novo conceito implica que o elemento virtuoso deve possuir certas aptidões que o fortalecem para executar boas ações.

Os tijolos da estrutura moral de um indivíduo incluem atitudes, qualidades, habilidades e aptidões, bem como conhecimento e compreensão de conceitos morais essenciais. Em lugar de examinar esses atributos individualmente, é útil considerá-los em grupos afins que formam uma função moral superior de um indivíduo - uma aptidão moral.
Uma aptidão é a capacidade que uma pessoa tem de executar tipos específicos de tarefas que são essenciais ao desenvolvimento e bem-estar tanto individual como coletivo.


FUNÇÕES DA LIDERANÇA
Estudos sociológicos indicam que há duas funções básicas de liderança dento de um grupo. Uma delas refere-se à promoção da unidade desse grupo. A efetiva promoção dessa unidade requer a capacidade de facilitar processos consultivos que permitam a tomada coletiva de decisões baseados numa sincera e rigorosa busca pela verdade. 

A outra tem a ver com o suprimento das necessidades e objetivos do grupo por meio de ações, ou seja, dedica-se a facilitar o processo de transformar pensamentos em atos concretos. Ambas funções são essenciais ao bem-estar de qualquer grupo, quer seja ele uma família, uma organização, ou uma comunidade local, nacional ou mundial.

APTIDÕES DA LIDERANÇA MORAL
A primeira aptidão da liderança moral é o aprendizado contínuo na aquisição de perfeições humanas, tanto na esfera intelectual como na espiritual. A primeira e mais importante dessas perfeições é a aquisição de conhecimento útil ao desenvolvimento da humanidade. Mas esse empenho deve ser equilibrado pela compreensão de que a verdadeira excelência do indivíduo não pode ser atingida fora da dedicação ao bem comum.

A segunda aptidão moral é concernente à atividade de educar os outros. Tal capacidade significa alguém ensinar aos outros um conhecimento, habilidade ou sabedoria que tenha adquirido. Um autêntico líder moral é aquele que volta seus esforços para a educação das massas, e trabalha dia e noite até que todos estejam protegidos pela fortaleza do conhecimento. Um líder moral fortalece os outros no serviço à humanidade.

A terceira aptidão tem a ver com a disciplina própria e o autocontrole. Significa a capacidade de opor-se às suas paixões, algo que não é muito fácil de se conseguir, ainda menos num ambiente dominado pelas corruptoras influências da sociedade materialista. A falta de disciplina é justamente uma das mais notáveis características da sociedade consumista.

A quarta aptidão é reconhecer e obedecer a verdade. Esta é a base fundamental de uma conduta moral. Um homem só pode ser realmente digno de confiança quando, e apenas quando, não se coloca acima da lei. A verdadeira liderança moral reconhece e entende a função das leis no desenvolvimento e na manutenção de uma sociedade civilizada e justa. Por essa razão, um autêntico líder moral jamais se posiciona acima da lei. Mesmo se considerar uma lei injusta, jamais se utilizará de meios violentos para sua mudança. Ao contrário, ele procurará fazer uso dos meios legais apropriados que existam para servir a tal propósito.

Essas quatro aptidões são inter-relacionadas e se respaldam mutuamente. A obtenção de uma facilita a aquisição das outras. Juntas, elas formam a estrutura básica do homem virtuoso e da verdadeira liderança moral necessária ao mundo atual.

Copiado: http://www.sefidvash.net

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Quer Voltar ao Mercado de Trabalho Depois dos 50?


Nos dias de hoje, muita gente tem decidido voltar para a universidade ou cursá-la pela primeira vez depois dos 50 anos. Da mesma forma, há quem tenha resolvido voltar ao mercado de trabalho ou começar um nova carreira nessa faixa etária. Mas como se preparar para a recolocação no mundo profissional? Essa e outras perguntas são respondidas por Bruna Tokunaga Dias, gerente de orientação de carreira da Cia. de Talentos:
O quão é difícil para a pessoa depois de certa idade se recolocar no mercado?
Recolocar-se no mercado de trabalho nem sempre é uma tarefa simples, mas também não precisa ser um bicho de sete cabeças como muitos acreditam. É comum que quando passamos em muito tempo em uma mesma empresa, não nos mantenhamos atualizados como deveríamos e assim, quando recebemos a notícia de que seremos dispensados, de certa forma, recapitulamos todas as oportunidades que tivemos e não usufruímos como, por exemplo, realizar cursos.

De toda forma, o momento de se recolocar no mercado é excelente para se atualizar: corra atrás de cursos, MBAs, pós-graduações que você gostaria de ter feito, mas não teve tempo – é importante que estejam alinhadas com as oportunidades que você busca hoje. Aproveite também para atualizar seu currículo e ter mais contato com as pessoas de seu networking [rede de trabalho]. 

Neste período é bom ter em mente que estar disponível não é o fim mundo, mas sim uma oportunidade de reflexão e, quem sabe, de abraçar novos projetos.
Como o mercado lida com o retorno de colaboradores mais experientes?
O mercado de trabalho está em constante rotatividade e sempre aberto a entrada de novos colaboradores. Há espaço para todos, inclusive para os mais experientes. De uma forma geral, uma longa e bem aproveitada experiência profissional pode agregar bastante à empresa e também um ao outro. Estamos pela primeira vez com quatro gerações diferentes – Y, X, Baby Boomers e Veteranos – trabalhando nas empresas e é importante saber aproveitar os benefícios que cada geração tem a oferecer e promover a troca entre todos.

A experiência de vida conta pontos na hora da seleção para uma vaga?

Já dizia Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena se alma não é pequena”, ou seja, a experiência de vida sempre conta pontos. Afinal, tudo que aprendemos, se soubemos aproveitar, e quando realmente faz sentido para nós, pode ser utilizado em qualquer área de nossa vida.

O quanto temos de experiência e amadurecimento ao longo da carreira irá contar bastante em um momento “entre empregos”, pois nos ajudará a refletir sobre as metas e objetivos que traçamos para nós e este é o período de mesurar qual caminho seguir.

Quais as suas dicas para quem vai iniciar uma nova profissão depois dos 50 anos?

Quando pensamos em recolocação no mercado, alguns aconselhamentos se aplicam a todas as idades, afinal é durante este período que refletimos bastante. 

Inicie atualizando-se sobre mercado de trabalho. O que está acontecendo? O que você precisa fazer para se readaptar? Para isso, leia bastante e claro, procure seu networking, afinal, pessoas que estão dentro do mercado de trabalho poderão passar melhores visões do que está acontecendo.
Realize cursos e especializações. Isso irá ajudar muito a atualizar seu currículo e também a tomar decisões mais assertivas sobre novos caminhos a dar para sua carreira. Para pessoas mais experientes, vale aproveitar este vasto background e encontrar coisas que goste ou se sinta bem fazendo. 

Exemplo, uma pessoa que possui uma vasta experiência e tato para finanças, pode aproveitar a facilidade com números e optar por lecionar ou, até mesmo, com ajuda de seu networking tornar-se um consultor especializado. O interessante aqui é não se deixar abater por percalços da vida e sim tirar proveito da sua capacidade de readaptação.

E na hora da entrevista de emprego: quais devem ser as preocupações do candidato?
Um candidato que está há algum tempo fora do mercado não deve se sentir intimidado ou exposto por isso. Se o recrutador analisou o currículo e o chamou para a entrevista, tem interesse em conhecê-lo e o que importa é a experiência anterior. 

Com certeza, deve estar preparado para responder sobre o que fez durante este período e os motivos de saída dos trabalhos anteriores, sem ficar na defensiva, e explicar sobre este período caso seja perguntado. Caso o entrevistador não pergunte, o candidato pode ficar à vontade para falar ou não e, caso queria falar sobre este período, não deve ter um tom de justificativa e sim de esclarecimento.

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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Os Indicadores na Gestão


“O que não se pode medir, não se pode gerenciar”

A importância dos indicadores
Os indices permeiam nosso cotidiano desde manhã quando abrimos o jornal até à noite quando assistimos ao último telejornal. 

Nossas vidas são reguladas por eles e, consequentemente, todos os reajustes em nossas despesas, como nos serviços públicos, prestações, contratos, etc.

Igualmente, as previsões baseadas em pesquisas, séries históricas, tendências, projeções... mostram um horizonte que permitem o planejamento evitando transtornos com relação ao futuro; assim é, na agricultura, economia, comércio, indústria e até mesmo na política com as pesquisas de intenção.

Vivemos numa sociedade competitiva baseada em números que indicam o posicionamento ante uma concorrência generalizada por melhores condições de vida.

A sociedade é fortemente parametrizada e regulada, portanto os indicadores são naturais para nós e buscamos cada vez mais balizarmo-nos neles, evitando assim, estarmos à margem da zona de conforto, de segurança e de progresso, pois os riscos com que nos deparamos na condução de nossas vidas devem ser minimizados, enfim as garantias e o sucesso que buscamos obrigam-se ao monitoramento de medidores que indiquem-nos tranquilidade, senão basta visitarmos uma cabina de pilotagem de um avião de grande porte para termos a noção da importância deles.

Importância dos indicadores
Não faltam indicadores nas gestão empresarial: as áreas de RH, Finanças, Vendas, contribuem com um elenco de parâmetros que posicionam a organização frente ao cenário local, regional ou nacional.

E, isso é muito bom, mas não o suficiente!
A análise balizada em parâmetros genéricos espelha um posicionamento inerte frente ao segmento da indústria de atuação, ao ambiente de inserção, à sazonalidade da economia, mostrando uma filosofia de manutenção do status quo.

Numa analogia simplista, equivale a compararmo-nos ao vizinho no que é possível avaliar com um muro a encobrir a real medida das respectivas competências, capacidades, potenciais, infra-estrutura, evolução, oportunidades disponíveis... Há que se buscar o que somos capazes de conseguir! Estar quites com os investidores (stakeholders) e com uma participação cômoda no mercado num cenário de turbulência é uma estratégia apenas de sobrevivência.

Indicadores que não espelhem esforços e metas buscadas nos programas internos de melhorias dizem muito pouco à organização, senão o fato de estarmos navegando juntamente com outros, que estão ao sabor dos ventos e das marés.


Classes de indicadores

Podemos aferir a eficiência, a eficácia e a efetividade da atuação organizacional em três grandes grupos de indicadores:

1. Resultados: indicam o grau de sucesso no que foi realizado e que não dependem exclusivamente das competência da empresa, vistos serem influenciados por fatores externos, a saber: indicadores financeiros (lucro do período, retorno sobre investimento..), os de Vendas (pedidos efetivados, faturamento líquido, ...), os de RH (rotatividade, absenteísmo), etc.

2. Desempenho: espelham o andamentos de processos. Grupo de indicadores que medem empenho da organização em suas várias atividades, como Vendas (pedidos tirados/dia, visitas à clientes/mês, itens por pedido..), Finanças (duplicatas emitidas, receita líquida, pagamentos efetuados no período..), em RH (treinamentos ministrados/área, contratações/mês).

3. Tendência: apontam para a possibilidade e temporalidade que as metas podem ser atingidas.
Indicadores de mercado, econômicos ou sociais, que sinalizam movimentos na atividade social em relação à demanda, poder de compra, satisfação da clientela; ou por exemplo, pela implementação de um programa de treinamento ou de melhoria contínua onde constata-se uma evolução no desempenho produtivo.

4. Capacidade: Mostram limites referenciais. Um exemplo seria a capacidade produtiva, de atendimento, de distribuição, etc.

Natureza dos Indicadores

A construção e aplicação de indicadores resulta da necessidade de planejar e controlar ações e resultados ensejados; sua utilização é orientada pelas visões e percepções do gestor, pois não se mede o que não quer se gerenciar. Imagine um motorista que não se preocupa com a velocidade! Velocímetro para ele é algo desnecessário. Imagine ainda, um gestor que não planeja! Controlar seria tarefa descabida e medir seria futilidade.
A formulação e implementação de programas de ações que visem melhorias no desempenho da organização ou de uma área interna ou ainda, a gestão de processos ou programas (projetos) requerem acompanhamento nas atividades-chaves que permitam avaliar os esforços e a evolução conforme o esperado (planejado), para tanto, faz-se necessário um painel com vários medidores como na cabina do piloto, para se ter uma condução segura e o “vôo” sob controle.
Segundo a forma de obtenção e destinação, os indicadores sofrem as classificações:


1. Determinísticos: resultantes de relações de causa e efeito.
Obedecem uma lei física, isto é, podemos afirmar que se uma causa está presente o resultado será inevitável.
Probabilísticos: o resultado não é factível. Um exemplo: O tabagismo pode provocar câncer, mas nem todo fumante contrairá a doença.

2. Simples: indicador que medem o resultado de uma atividade. Exemplo: peças fabricadas por hora.
Compostos: também chamados “índices”. São resultantes de um conjunto de atividades afins num panorama complexo. Um exemplo é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) resultante de quatro indicadores sociais.

3. Específicos: Mede um efeito singular.
Globais: Medem resultantes de várias atividades num setor, departamento ou na empresa.
O presente artigo não pretende tipificar um elenco de indicadores nem esgotar sua aplicabilidade e sim, tecer considerações sobre a necessidade e importância dos mesmo na gestão.

Conclusão


Gestão sem um guia estruturado de indicadores é como dirigir um carro guindo-se somente pelos retrovisores, vê-se tudo o que passou e só o que passou.
A metodologia do BSC (Marcador balanceado) de Norton e Kaplan apregoa que para cada uma das metas buscadas no atingimento de um objetivo, deve-se definir um indicador para avaliar o resultado da iniciativa.


Por: Wagner Herrera - http://www.portaldomarketing.com.br

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Marcas Regionais Ampliam Vocação Nacional


Com estratégias de oportunidade, empresas aceleram o alcance ao consumidor e viram referência para grandes grupos como a Coca-Cola, no caso de Guaraná Jesus.

Muito se discute o termo glocal para se referir a empresas com estruturas globais e atuações regionais. 

Olhando para o Brasil, muitas marcas regionais desempenham um papel proporcionalmente semelhante: estão ligadas fortemente a uma determinada região, mas, ou por uma bem sucedida estratégia de marketing digital, ou por uma boa comunicação aliada à distribuição, conseguiram ganhar proporções nacionais. 

Um estudo desenvolvido pela HSM Experience mostra que as marcas regionais são fortes por atuarem com proximidade e manterem a identidade cultural. Muitas delas, se bem desenvolvidas, conseguem ganhar projeção nacional. Casos como Giraffas, Aymoré, Banorte e Beach Park são citados como exemplos. Segundo dados do Instituto Nielsen, 34% do faturamento das redes de varejo brasileiras provêm de marcas regionais nas categorias de alimentos, limpeza e higiene.

Mesmo com um nome diretamente ligado a um local, a cerveja Rio Carioca desenvolveu nas redes sociais um estilo capaz de gerar memes e entrar em discussões polêmicas que chegam a vários outros estados. 

A marca, gerenciada pela agência 11:21, costuma utilizar a estratégia digital de oportunidade que inclui falar de política e outros temas polêmicos do momento. “Aproveitamos o fato de ela ser regional e ter no próprio nome a identidade carioca para explorar um conceito bem amarrado com a cultura do consumidor da região.”, diz Gustavo Bastos, fundador da 11:21, ressaltando que o maior desafio é gerar repercussão e conseguir estabelecer um diálogo com o público. “Levar a personalização do carioca e seu estilo de viver e pensar, seu humor, para a comunicação é o mais divertido”, diz Bastos.

De acordo com Adriana Knackfuss, diretora de comunicação integrada de marketing da Coca-Cola Brasil, a marca Guaraná Jesus, adquirida pela empresa em 2001, ainda possui sua vocação regional, apesar de estar presente em todo o Brasil. “Guaraná Jesus ainda tem uma fortaleza na região do Maranhão, inclusive devido a sua história e desenvolvimento conectado com a cidade. Mas já estamos mirando novos mercados que têm conexão com a marca e veem valor nessas diferenças”, diz Adriana. 

A executiva explica que o processo de inserção da marca no portfólio da Coca-Cola vem trazendo vários aprendizados. “Estamos, inclusive, replicando essa experiência para as demais marcas do portfólio, como Sprite, que é uma marca global, mas que trabalhamos com foco de desenvolvimento no Sul e Sudeste, devido à sinergia dessas regiões com o segmento e sabor limão”, explica.

A marca de biscoitos Aymoré, criada em Contagem (MG), em 1958, é outra que trabalha a força regional aliada ao reconhecimento nacional. Anderson Freire, gerente de marketing de biscoitos, chocolate e guloseimas da Arcor do Brasil, detentora da marca, conta que ainda que seja regional, a Aymoré é uma das mais conhecidas no portfólio da companhia hoje. “As marcas regionais acrescentam desafios ainda maiores que em alguns outros casos. 

Devido à ligação que elas possuem com suas regiões, demandam, com muita frequência, maior interação e manutenção da cultura em campanhas”, diz Freire. Especialmente na categoria de biscoitos, marcas regionais são muito importantes. “O trabalho de Aymoré fez com que ela se expandisse também para Rio de Janeiro, Espírito Santo e Centro-Oeste.


Levantamento recente da CVA Solutions sobre o valor percebido de marcas varejistas mostrou a força das regionais. De acordo com a pesquisa, redes como a Gazin (do Centro-Oeste e Norte), Bemol (Norte) e Lojas Cem (interior de São Paulo) ganharam em termos de valor percebido e conexão com os consumidores. 

“As lojas regionais eletro ou alimentar, super e hiper, tendem a ter melhor valor percebido que os grandes varejistas nacionais por dois motivos: conhecem e se adequam melhor às características do seu consumidor regional e procuram ser competitivas em custo e qualidade”, diz Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions.

Por: Luiz Gustavo Pacete - http://www.meioemensagem.com.br

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

10 Dicas Para Abrir o Próprio Negócio e Largar o Emprego

Pedir demissão de um trabalho estável e bem-remunerado para empreender requer coragem e bom senso. Confira 10 dicas importantes para abrir o próprio negócio e largar o emprego.
A vida de empreendedor está longe de ser uma tarefa fácil. Quem opta por abrir o próprio negócio precisa arriscar e validar a ideia no mercado. 
O problema é conciliar a rotina do empreendedorismo com a de um emprego formal. Quase sempre, as pessoas enlouquecem e precisam fazer uma escolha.

Separamos algumas dicas para você abrir o próprio negócio e largar o emprego, sem arrependimentos no futuro. Confira:

1 – Sangue de empreendedor na veia

Não são todas as pessoas que nasceram com o dom de cuidar do próprio negócio. O empreendedorismo requer coragem, disciplina, paciência e persistência.
Responda à pergunta: empreender é o que você realmente quer para a sua vida? Se houver outra atividade mais importante do que abrir o próprio negócio, continue sendo empregado.

2 – Crie um plano de negócios flexível

O plano de negócios deve ser flexível, portanto, não fique frustrado por não conseguir realizar algo que você planejou no início do projeto. Faça adaptações e encontre soluções para os problemas que vão aparecer.
Você não sabe como montar um plano de negócios? Conte com a ajuda do SEBRAE.

2 – Estude mais sobre administração e gestão de pessoas

Quem cuida da própria empresa precisa dominar os conhecimentos de diferentes áreas, especialmente administração de empresas e gestão de pessoas. Tenha pelo menos uma noção de cada área para não condenar o seu negócio ao fracasso.

3 – Verifique se vale a pena investir na sua ideia

Todo negócio nasce de uma ideia, que deve ser validada no mercado antes da abertura de uma empresa.
Um bom empreendedor deve conversar com especialistas e identificar o seu público-alvo, antes de investir tempo e dinheiro numa ideia.

4 – Busque um diferencial

Muitos brasileiros optam por ganhar dinheiro com o próprio negócio, mas poucos encontram um diferencial competitivo, ou seja, algo capaz de superar os concorrentes, atrair novos clientes e fidelizar clientes antigos.

5 – Ouça os clientes

Um bom empreendedor é aquele que vive em busca de feedback. Portanto, vale a pena ouvir o que os clientes têm a dizer sobre os produtos ou serviços comercializados. Deixe um telefone, um e-mail e páginas nas redes sociais à disposição para atendimento.

6 – Terceirize serviços

Caso falte tempo para realizar todas as atividades da empresa, experimente terceirizar os serviços. Muitas áreas podem ser terceirizadas, como contabilidade, marketing e tecnologia da informação.

7 – Esteja preparado para trabalhar muito mais do que um empregado

Você quer ser dono do próprio negócio para trabalhar menos? Pare agora. O empreendedor precisa estar preparado para trabalhar muito mais do que antes, quando era empregado.
No início, quem abre o próprio negócio chega a trabalhar 15 horas por dia. Por isso é importante ter foco, produtividade e muita energia.

8 – Cuidado com a escolha dos sócios

Nem todo mundo tem condições de abrir um negócio sozinho, por isso acaba recorrendo a uma sociedade. Ao escolher um sócio, opte por uma pessoa comprometida, que vai acrescentar visões e soluções positivas para a empresa.
Outro ponto importante: escolha alguém que seja tão comprometido e dedicado quanto você.

9 – Tenha em mente que o sucesso não é imediato

O sucesso não vem do dia para noite. O empreendedor vai ter que trabalhar muito para conseguir se tornar um empresário bem-sucedido.
Para superar as dificuldades, encontre uma motivação. Essa razão para continuar deve ir muito além do lucro.

10 – Escolha o momento certo de sair do emprego

Comece a empreender sem largar do emprego, afinal, o início de qualquer negócio é considerado incerto e arriscado. O melhor momento para sair do emprego é quando a dupla jornada está muito intensa e difícil de conciliar.
Deixe o seu emprego para ficar apenas cuidando do próprio negócio quando a produtividade não for mais a mesma para as duas atividades.
Copiado: http://viacarreira.com

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Programação Neurolinguística - PNL em vendas: 8 dicas...

Como a Programação Neurolinguística ou PNL pode ser aplicada na prática, para gerar mais vendas e melhor relacionamento com o cliente? Apresentamos as 8 dicas sobre PNL em vendas dos melhores livros e especialistas.

Muito mais do que um modo de agir, pensar e falar, a programação neurolinguística (PNL) é um sistema que há mais de quarenta anos vem revolucionando o comportamento e o desenvolvimento humano. 

Por sua potência em melhorar a comunicação e a persuasão, a PNL já foi adotada como técnica de trabalho por profissionais de diversas áreas, entre elas a de vendas.

Ao usar esse modelo em seu trabalho, um profissional da área vendas, seja de produtos ou serviços, pode entender a psicologia do cliente e utilizar processos infalíveis para influenciar, persuadir e atingir o inconsciente das pessoas. A PNL é nada menos que uma das ferramentas mais eficazes na hora da negociação.

Antes de entrarmos diretamente nas dicas, veja o esquema abaixo, que opõe uma visão tradicional (baseada em hard sell, ou “jeito bruto de vender”) e uma visão mais ampla, baseada em técnicas de Programação Neurolinguística, PNL em vendas:
Para entender melhor como a PNL pode ser aplicada em vendas e como chegar aos resultados da coluna da direita, acima, reunimos oito técnicas da PNL indicadas pelos melhores livros e especialistas. Essas dicas ou técnicas podem ser facilmente incluídas em sua rotina de trabalho:

1. Na PNL em vendas, o indivíduo é mais importante que qualquer outra coisa

Para a PNL em vendas, o comprador é sempre mais importante do que o produto que estamos vendendo. Ninguém gosta de ser tratado como objeto, certo? Apesar disso, antigamente as dicas tidas como certeiras para fechar negócios giravam em torno da manipulação do cliente. Acontece que hoje as pessoas já se deram conta que não gostam de truques e pressões quando querem comprar algo.

2. Respeite o cliente, ele não é bobo

Óbvio que é importante saber muito sobre o produto que você está vendendo, conhecer todas as suas funcionalidades, todos os seus benefícios, etc. Mas a postura de demonstrar ao cliente que você é superior, que sabe exatamente o que ele precisa, e que o que ele precisa com certeza é aquele produto, deve ser evitada. Em vez disso, respeite o comprador.
Para a Programação Neurolinguística (PNL), em uma negociação de vendas, é preciso reconhecer as singularidades da pessoa, mostrar que você a entende, sem postura de arrogância ou superioridade. Você precisa mostrar competência e credibilidade, mas não deve ser arrogante para alcançar este objetivo.

3. Para a PNL em vendas, antes de qualquer negócio, vem o relacionamento

PNL aplicada em vendas ensina que a interação e a comunicação com o cliente é a primeira etapa de um relacionamento comercial, e essa máxima vai de acordo com técnicas muito básicas da PNL. Antes de apresentarmos o produto ou o serviço a alguém, é importante percebermos como é a posição do comprador em relação a nós, e a nossa posição em relação a ele. A regra é: primeiro acompanhar, depois conduzir a venda.

4. O cliente deve sentir-se bem

Muito mais do que por necessidade, geralmente as pessoas adquirem coisas por desejo e impulso. Elas querem um produto muito mais do que efetivamente precisam dele, e quando se sentem bem diante de um produto, as chances de levá-lo para casa aumentam muito.
Dessa maneira, faça o cliente perceber que ao comprar determinado produto ele vai se sentir muito bem e muito confortável. Como isso deve ser feito? Diga a ele exatamente como ele vai se sentir. Esclareça o que o produto trará de bom para ele, para a vida dele.

5. Perguntas cuja resposta seja “sim”

Programação Neurolinguística Aplica em Vendas, ou simplesmente PNL em Vendas, nos ensina a importância do chamado reforço positivo. Depois de relacionar-se e comunicar-se com o cliente nos termos das dicas anteriores, você já saberá pelo menos o básico sobre suas necessidades, certo? Dessa forma, faça perguntas cuja a resposta mais óbvia seja o “sim”.
Não precisa ser nada muito elaborado ou complexo, mas se o cliente disser “sim” para duas ou três pergunta suas, ele vai se dar conta de que aquele produto é realmente útil para ele através de sua própria percepção. Afinal, ele mesmo disse que sim, que aquilo é bom e útil.

6. Use algumas palavras mágicas

Existe uma série de palavras que a PNL ensina como sendo “mágicas” e que nossa mente aceita muito mais espontaneamente, sem pensar ou analisá-las de modo mais profundo. Quando você fala essas palavras, o ouvinte as aceita muito facilmente. Dessa forma, tente incorporá-las aos poucos em seu diálogo com os clientes. Mas quais seriam essas palavras? Aqui vão algumas: facilmente, naturalmente, ilimitado, expansão, agora, além, após, porque, perceba e experimentar. Além disso, e mais importante de tudo, diga sempre o nome do cliente: é a palavra que ele mais gosta de ouvir. E a segunda palavra? “Você“.

7. Imprima valores

Nem todo mundo compra um produto pelo mesmo motivo. A última coisa que você quer fazer é dar ao cliente as suas próprias razões para querer comprá-lo, certo? Não faça isso jamais. Em lugar disso, tente descobrir o que é importante para ele, e em seguida, use esse conhecimento como uma alavanca para levá-lo a comprar o produto.
Informe-se sobre os valores de seus clientes. Como? Perguntando! Primeiro faça uma série de perguntas para provocar os valores da pessoa, e só depois avance para introduzir seu produto. Você precisa entender o mindset, isto é, a visão de mundo, ou, como a PNL costuma chamar, os filtros  do cliente. Não significa concordar com tudo com o cliente, mas entender a posição dele e se concentrar em contrapor os pontos estritamente necessários à relação da venda. Não tente impor ao cliente seus dogmas!  

8. Fixe sua mente no conceito de abundância

Na PNL, existe um conceito de que se vivemos em um mundo abundante e repleto de oportunidades, as coisas ocorrem naturalmente. Ou seja, não precisamos pressionar ninguém, muito menos um cliente.
Assim, a ideia é que nos sintamos livres para experimentar, simplificar e explorar as possibilidades. Se as descobertas em relação ao comprador o fizerem considerar a compra, os dois lados saem ganhando. Você e o cliente.

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