quarta-feira, 31 de agosto de 2016

30 Frases Para Você Ler Quando Estiver Pensando Em Desistir

Todo mundo já passou por um momento em que a ideia de desistir ficava martelando insistentemente na cabeça. Dúvidas fazem parte da história de praticamente qualquer pessoa, inclusive algumas das mais bem-sucedidas que conhecemos – e muitas delas têm um pouco a nos ensinar sobre isso.
São frases, pensamentos e algumas ideias quase soltas que nos ensinam porque nós devemos parar de reclamar e aprender a olhar pra frente.
1. “Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum.” – Jim Rohn
2. “Todos os seus sonhos podem se tornar realidade se você tiver coragem para persegui-los.” – Walt Disney
3. “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente. Quem sobrevive é o mais disposto à mudança.” – Charles Darwin
4. “Um homem de sucesso é aquele que cria uma parede com os tijolos que jogaram nele.” – David Brinkley
5. “Há dois tipos de pessoa que vão te dizer que você não pode fazer a diferença neste mundo: as que têm medo de tentar e as que têm medo de que você se dê bem.” – Ray Goforth
6. “O ponto de partida de qualquer conquista é o desejo.” – Napoleon Hill
7. “Todo progresso acontece fora da zona de conforto.” – Michael John Bobak
8. “Daqui a vinte anos, você não terá arrependimento das coisas que fez, mas das que deixou de fazer. Por isso, veleje longe do seu porto seguro. Pegue os ventos. Explore. Sonhe. Descubra.” – Mark Twain
9. “Nosso maior medo não deve ser o fracasso, mas ser bem-sucedidos em algo que não importa.” – Francis Chan
10. “Muitas das falhas da vida ocorrem quando não percebemos o quão próximos estávamos do sucesso na hora em que desistimos.” – Thomas Edison
11. “Coragem é a resistência ao medo, o domínio do medo – não a ausência do medo.” – Mark Twain
12. “Apenas deixe para amanhã o que você está disposto a morrer tendo deixado de fazer.” – Pablo Picasso
13. “Se você quer fazer uma mudança permanente, pare de se focar no tamanho de seus problemas e comece a focar no seu tamanho.” – T. Harv Eker
14. “Se você não tiver seu próprio plano de vida, é provável que caia no plano de alguma outra pessoa. E adivinha o que eles planejaram para você? Não muito.” – Jim Rohn
15. “A vida é uma viagem e se você se apaixona pela jornada, você estará apaixonado para sempre.” – Peter Hagerty
16. “Muito do estresse que as pessoas sentem não vem de ter muito o que fazer. Ele vem de não terminar o que foi começado.” – David Allen
17. “Se você procura sua realização nos outros, você nunca será realizado. Se sua felicidade depende de dinheiro, você nunca será feliz consigo mesmo. Se contente com o que você tem; fique feliz com a maneira como as coisas são. Quando você perceber que não está faltando nada, o mundo pertence a você.” – Lao Tzu
18. “A arte de viver está menos em eliminar nossos problemas do que em crescer com eles.” – Bernard M. Baruch
19. “A felicidade não é uma estação em que você chega, mas uma maneira de viajar.” – Margaret Lee Runbeck
20. “A verdadeira felicidade não é alcançada através da auto-gratificação, mas através da fidelidade a um propósito digno.” – Helen Keller
21. “Todos nós recebemos relatórios de muitas maneiras diferentes, mas a verdadeira emoção do que você está fazendo está em fazê-lo. Não é o que você vai conseguir no final, é realmente em fazer, e amar o que você está fazendo.” – Ralph Lauren
22. “Faça algo que ame e você nunca mais precisará trabalhar na vida.” – Willie Hill
23. “A ansiedade é a vertigem da liberdade.” – Soren Kierkegaard
24. “Faça o que você sempre fez e você terá sempre o mesmo resultado.” – Sue Knight
25. “Nós evitamos as coisas das quais temos medo porque pensamos que haverão consequências desastrosas se as confrontarmos. Mas a verdadeira consequência desastrosa em nossas vidas vem de evitar coisas sobre as quais nós precisamos aprender ou descobrir.” – Shakti Gawain
26. “Muito melhor é arriscar coisas grandiosas para ganhar vitórias gloriosas – mesmo que estampadas pelo fracasso – do que se alinhar com aqueles espíritos pobres que nem aproveitam muito nem sofrem muito, porque vivem em uma penumbra cinzenta que não conhece nem a vitória nem a derrota.” – Theodore Roosevelt
27. “Eu não sei a chave para o sucesso, mas a chave para o fracasso é tentar agradar a todos.” – Bill Cosby
28. “O primeiro passo em direção ao sucesso é dado quando você se recusa a ser um prisioneiro do ambiente em que estava inicialmente.” – Mark Caine
29. “Sempre que você se encontrar ao lado da maioria, é tempo de fazer uma pausa e refletir.” – Mark Twain
30. “Se você ouve uma voz dentro de você dizer ‘você não pode pintar’, então pinte sem dúvida, e essa voz será silenciada.” – Vincent Van Gogh
Copiado: http://www.asomadetodosafetos.com/

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Marketing de Emboscada - O Que É Isso?????

Para alguns este termo pode até ser uma novidade, mas essa malandragem já é muito antiga - o marketing de emboscada é uma estratégia que consiste em tirar proveito publicitário invadindo um evento ou espaço de veículos de comunicação ‘sem amparo contratual’ com os detentores do direito. É comum que em todos os grandes eventos esportivos exista um alerta contra este tipo de “patrocínio pirata”.

Atualmente, nos grandes eventos esportivos, como: Copa do Mundo de Futebol, Jogos Pan Americanos, Campeonatos Mundiais de diversos esportes e Olimpíadas já é praxe que as empresas organizadoras como, por exemplo, a FIFA e o COB fiquem ‘atentas’ e com o seu departamento jurídico de prontidão para combater essa prática. E isso acontece pelo simples fato, só em uma edição de Copa do Mundo, por exemplo, chega-se a comercializar mais de 700 milhões de dólares em cotas de patrocínios. 

   Os personagens centrais estão divididos desta forma: de um lado estão às marcas, que pagam dezenas ou centenas de milhões de reais/dólares para patrocinar grandes torneios esportivos e, do outro lado estão às empresas que tentam chamar atenção desembolsando muito menos do que as patrocinadoras oficiais. 
É fato que a prática do marketing de emboscada é muito comum em competições, só entre os anos de 2010 e 2014, a FIFA notificou mais de 450 casos brasileiros de emboscada relacionados à Copa do Mundo 2014. De acordo com informações da organização à EXAME.com, algumas empresas infratoras foram punidas com multas, porém a FIFA não revelou os valores ou a natureza dos casos. 
Talvez muitos não saibam, mas o COI (Comitê Olímpico Internacional) tentou impedir o jogador Neymar de usar a faixa que trazia escrita a palavra JESUS durante a sua premiação nas Olimpíadas do Rio de 2016 – isso em razão do regulamento do COI tentar impedir a manifestação de cunho religioso, comercial e político nos eventos organizados pela entidade. Porém, neste caso as autoridades entenderam que se tratou somente de um “deslize pessoal” do jogador Neymar, então este fato não ocasionou nenhuma punição ao conjunto brasileiro. O COI adotou apenas uma “postura educativa“, chamando a atenção para que se evitem gestos semelhantes no futuro.
  • Alguns exemplos do Marketing de Emboscada
   Tênis de ouro
Aconteceu nas Olimpíadas de 1996, que foram memoráveis para a Nike. O velocista americano Michael Johnson quebrou um recorde mundial cruzando a linha de chegada com um belo par de Nikes dourados. Mais tarde, ele foi capa da revista Time com os tênis envoltos no pescoço, junto com suas duas medalhas de ouro. Uma visibilidade e tanto, para a tristeza da Reebok, que pagou 20 milhões de dólares para ser patrocinadora oficial dos Jogos. 

                                          Comemoração nº. 1
Quem não se lembra daquela inocente comemoração de gol com o dedo indicador erguido, comemoração essa muito comum entre jogadores da seleção brasileira e que acabou ganhando a fama por não ser um ato tão espontâneo assim – isso surgiu no ano de 1994 quando o jogador Romário era garoto-propaganda da campanha “Número 1” da marca de cervejas Brahma. E mais tarde esse gesto acabou entrando no repertório das comemorações de Gol das Copas do Mundo de Futebol, como mostra a foto de Ronaldo em 2002.
                               Cueca acidental
Quem nunca viu algum jogador de futebol deixar aparecer à cueca, como no caso do Neymar, quando ele repetiu insistentemente o ato de levantar a camisa e deixar a sua cueca à mostra, num jogo entre Barcelona e Atlético de Madrid, esse ato chegou a ser mais comentado e discutido do que a atuação desse jogador em campo – depois a empresa Lupo, patrocinadora oficial do jogador, negou publicamente que a tal exposição tenha sido planejada.

Fones de Ouvidos
É fato que desde o ano de 2010 as empresas que produzem fones de ouvido premium, que custam mais de R$ 1 mil, expõem seus materiais quando os jogadores passam pela imprensa nas chamadas zonas mistas dos estádios. Alguns ganham para isso. Na seleção, por exemplo, Neymar tem contrato com a Monster, produtora do modelo Beats by Dr. Dre. Thiago Silva, por sua vez, é patrocinado pela Skullcandy.
Copiado:  http://administracaonoblog.blogspot.com.br/   

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

11 Erros Fatais Que Fariam Dilma Ser Demitida de Qualquer Empresa Séria no Mundo

Dilma Rousseff sobreviveria ao mercado corporativo apenas sendo... Dilma Rousseff? A resposta é: jamais
Demitir um CEO parece improvável, mas acontece com mais frequência do que supõe nossa vã filosofia de rede social. CEOs ou presidentes, o topo da cadeia – ou da cadeira – sofrem, sim, sanções pesadas por terem a língua solta demais, serem arrogantes demais, tranquilos demais ou até ousados demais.
Neste milênio mesmo, vieram à tona casos bizarros de demissão, como a do CEO histórico do Yahoo!, Scott Thompson, acusado de maquiar o próprio currículo com uma faculdade de Ciências da Computação quando, na verdade, só tinha um curso de contabilidade. 
O desligamento de Andrew Mason, fundador e CEO do Groupon, foi ainda mais estranho: saiu por excesso de otimismo – ele acreditava tanto na plataforma do Groupon, que ignorava a queda do número de cupons vendidos. 
Já a demissão do CEO da HP, Mark Hurd, teve ares cinematográficos: Jodie Fisher, ex-atriz de filmes eróticos nos anos 1990, foi o pivô de um escândalo de assédio sexual e falsificação de relatórios de despesas por parte dele.
Estar no topo da cadeia não é fácil e isso só explica os altos salários e benefícios compatíveis com tantas responsabilidades. Cabe ao presidente, líder ou CEO colocar todos acomodados confortavelmente em seus assentos e pilotar esse Boeing sem solavancos e acima de nuvens e tempestades.
E se?
Governo não é empresa e o Brasil não é a Coca-Cola, Ambev ou Johnson & Johnson. Mesmo assim, muitos governantes valem-se de sua “experiência de mercado” na hora de se candidatar a esse ou aquele cargo.
E se o exercício fosse o contrário? Se o governante se candidatasse ao cargo de CEO de uma grande empresa, seus skills e estilo de liderança fariam a diferença? E se esse governante em questão fosse Dilma Rousseff, presidente cujo destino político será traçado nessa semana pelo Senado federal?
Sobreviveria ela ao mercado corporativo apenas sendo... ela mesma?                    A resposta é não. A presidente da República, eleita em 2010 e reeleita em 2014, peca em 11 posturas essenciais que, juntas ou em separado, jamais seriam toleradas em nenhuma organização séria do Brasil ou do mundo. A elas:
1. Não delegar - Marca dos dois governos Dilma Rousseff, a centralização de poder não apenas afastou a presidente de ministros e aliados, como a isolou em momentos-chave de sua caminhada no Palácio do Planalto, fosse em votações importantes no Congresso, nas disputas com a oposição e, na reta final de seu segundo mandato, durante os pedidos de apoio dentro e fora do PT.
2. Não dialogar - Dilma sempre deixou claro sua abordagem top-down, isto é, de cima para baixo, no pior estilo “eu mando, vocês obedecem”. Um estilo de liderança ultrapassado, isolacionista e comprovadamente ineficaz. Além disso, vai de encontro ao ideal de diálogo democrático pregado por ela. A presidente ignorou parlamentares pró e contra o governo e todos aqueles se se mostravam contra sua gestão. Chegou ao cúmulo de isolar (com grades) os opositores em comícios e contar com barulhentas claques para seus discursos e inaugurações.  
3. Não admitir erros - Demorou alguns anos para ver a presidente reconhecer alguma falha em seus fraquíssimos governos. Quando o fez, e dá para contar esses episódios nos dedos de uma mão, as lambanças creditadas à “contabilidade criativa” e dezenas de benesses a correligionários nunca vieram acompanhadas de um pedido sincero de desculpas. Nenhum ao menos que convencesse a população. Será lembrada por não saber ganhar sem tripudiar nem saber perder. 
4. Descumprir promessas públicas - Apenas para citar duas delas: a volta da CPMF e o aumento descontrolado da tarifa de energia elétrica. Menos de um ano depois de ser reeleita, Dilma acenou com a volta de um imposto detestado pelos brasileiros. E até com possíveis outros impostos – algo amplamente combatido por ela em seus discursos pró-reeleição de 2013 e 2014. A decepção generalizada também ficou evidente durante o aumento vertiginoso da conta de luz – que baixou meses antes, pré-eleição – para depois ressurgir cara como nunca. 
5. Expor-se voluntariamente ao ridículo - Por que seguir roteiros? Para quê ouvir assessores? São tantos os exemplos de discursos disconexos, respostas atravessadas a jornalistas, fotos sem contexto e outros comportamentos bizarros, que não caberiam nesse texto. Mas fiquemos com uma frase, apenas: “Temos a mandioca e aqui nós estamos e, certamente, nós teremos uma série de outros produtos que foram essenciais para o desenvolvimento de toda a civilização humana ao longo dos séculos. Então, aqui, hoje, eu tô saudando a mandioca, uma das maiores conquistas do Brasil”.
6. Faltar com transparência - Controladora, centralizadora e pouco afeita a ser contrariada, Dilma sempre alegou que a incompetência administrativa, corrupção e a formação e organização criminosa em tantos setores ocorreram sob seu nariz sem que ela jamais se desse conta. Quando identificou, bilhões e bilhões de reais desviados depois, perseguiu os envolvidos – ou quase isso. Pergunta: teria sido Dilma, a primeira presidente mulher do Brasil, mãe do PAC, brava lutadora contra a ditadura, enganada por tantos e por tanto tempo? Para refletir.
7. Faltar com ética - Dilma é produto de Lula e, apesar do discurso contrário, ela nunca negou nem escondeu isso. Reuniões secretas e, com o tempo, escancaradas, foram realizadas para salvaguardar o pouco crédito que ainda restava à presidente no primeiro e segundo mandatos. Quando, a pedido do juiz paranaense Sergio Moro, Lula foi levado para depor coercitivamente, em março, após suspeita de envolvimento em crimes da Operação Lava Jato, Dilma não só foi a São Bernardo prestar solidariedade (??), como ainda o reconduziu à Casa Civil. A manobra quase circense, negada pela Justiça, custou caro aos dois.
8. Tomar decisões equivocadas em série - A condução equivocada da política econômica brasileira já havia sido evidenciada no primeiro mandato pelo empresariado – uma classe que, incrivelmente, não era considerada por Dilma. E mesmo com as portas fechadas para o comércio exterior, a perda de graus de investimento sucessivas, a indústria nacional ruindo e todas as tendências econômicas em queda, Dilma preferiu seguir culpando, literalmente, o mundo. Quando acordou para a realidade, sem apoio algum, era tarde.
9.  Comunicar-se mal e menosprezar as vozes contrárias - Dilma será lembrada como uma oradora ruim. Mais ainda: uma oradora ruim e prepotente. Desprezava opositores, em vez de combate-los com argumentos, e rebatia críticas com ironias e frases grosseiras. Também foram necessárias algumas manifestações, black blocs e panelaços para que ela se posicionasse ante a voz das ruas. No início, a presidente simplesmente ignorou os protestos. Em junho de 2013, ainda em seu primeiro mandato, limitou-se a enviar ministros como mensageiros para acalmar os ânimos e a imprensa, em vez de assumir aquilo para que foi eleita: as rédeas da nação. A Dilma forte, que pegou em armas para encarar os militares na ditadura, estava acuada, para decepção inclusive dos eleitores dela. Postura semelhante aos últimos meses, quando elegeu o advogado José Eduardo Martins Cardozo como sua segunda voz.
10. Escolher os inimigos errados - A última briga de Dilma foi também aquela que sepultou o seu mandato. A pá de cal foi justamente contra uma das biografias mais sujas da política nacional: Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ao se posicionar contra a candidatura de Cunha para a presidência da Câmara dos Deputados, em fevereiro do ano passado, Dilma assumiu um embate mortal, afinal, ele era estratégico no encaminhamento das pautas do governo federal no Congresso. O peemedebista anunciou o rompimento com o governo, contaminou a base, aliou-se ao vice Michel Temer – velha raposa do Congresso, um verdadeiro animal político – e, como estamos acompanhando, o resto é história viva – gostemos ou não.
11. Mentir - Não foi apenas a contabilidade destrutiva e as fraudes fiscais que pairam sobre a figura da presidente. Basta dar um rasante pela imprensa para verificar que as acusações contra ela, baseadas em fatos e datas, estão na boca de jornalistas, delatores e até, pasme, do mentor maior Luiz Inácio Lula da Silva. 
A herança dos anos Dilma, em números
  • Quando Dilma Rousseff tomou posse, em janeiro de 2011, o Brasil crescia 7,5%, a maior taxa desde 1986. 
  • Passados cinco anos, o País amarga queda de 3,8% no PIB, contas públicas deterioradas, desemprego em 8,5% (já são 11,5 milhões de desocupados) e uma inflação de dois dígitos, que penaliza os mais pobres.
  • O governo caminha oficialmente para fechar 2016 com o terceiro rombo anual seguido em suas contas e um deficit primário recorde, de R$ 170,5 bilhões. 
  • As expectativas indicam que, no final deste ano, a economia terá encolhido quase 8% desde 2014. A última vez que isso aconteceu foi em 1931, em meio à Grande Depressão. A dívida pública pode chegar a 80% do PIB em 2018.

E você, contrataria Dilma Rousseff para comandar a sua empresa?
Por: 

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

O Problema São os Homens ou as Mulheres?


O nosso mal-estar amoroso

Faltam homens ou mulheres? E quem está querendo só pegação: os homens ou as mulheres?

NA SEMANA PASSADA, graças ao IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, migre.me/1hb92), aprendemos que, em média, no país, há 105 homens solteiros por cada cem mulheres com o mesmo estado civil.

Claro, em cada Estado a situação é diferente. No Distrito Federal há mais solteiras do que solteiros, no Rio de Janeiro dá empate e Santa Catarina é o paraíso das mulheres (122 solteiros por cada cem solteiras). De qualquer forma, no Brasil como um todo, é impossível afirmar que "faltam homens no mercado".

A Folha, na última quinta (9/9), entrevistou algumas mulheres; uma delas comentou: pouco importa que haja mais homens do que mulheres, o problema é que os homens, depois de um encontro ou dois, dão "um chá de sumiço". Ou seja, pode haver muitos homens, mas eles só querem pegação.

No domingo passado, um leitor escreveu à ombudsman do jornal para protestar: segundo ele, quem não quer nada sério são as mulheres, que são "fúteis e fáceis", salvo quando o homem começa "a conversar sobre algo sério", aí ELAS dão o tal chá de sumiço.
Em suma, faltam homens ou mulheres? E, sobretudo, números à parte, quem está querendo sópegação: os homens ou as mulheres?

Acredito na queixa dos dois gêneros. Resta entender como é possível que a maioria tanto dos homens quanto das mulheres sonhe com relacionamentos fixos e duradouros, mas encontre quase sempre parceiros que querem apenas brincar por uma noite ou duas. Se homens e mulheres, em sua maioria, querem namorar firme, como é que eles não se encontram?

Haverá alguém (sempre há) para culpar nosso "lastimável" hedonismo -assim: todos esperamos "naturalmente" encontrar uma alma gêmea, mas a carne é fraca.
Homens e mulheres, desistimos da laboriosa construção de afetos nobres e duradouros para satisfazer nossa "vergonhosa" sede de prazeres imediatos.

Os ditos prazeres efêmeros nos frustram, e voltamos de nossas baladas (orgiásticas) lamentando a falta de afetos profundos e eternos.
Obviamente, esses afetos não podem vingar se passamos nosso tempo nas baladas, mas os homens preferem dizer que é por culpa das mulheres e as mulheres, que é por culpa dos homens: são sempre os outros que só querem pegação.


De fato, não acho que sejamos especialmente hedonistas. E o hedonismo não é necessário para entender o que acontece hoje entre homens e mulheres. Tomemos o exemplo de um jovem com quem conversei recentemente:

1) Com toda sinceridade, ele afirma procurar uma mulher com quem casar-se e constituir uma família.

2) Quando encontra uma mulher que ele preze, o jovem sofre os piores tormentos da dúvida: será que ela gostou de mim? Por que não liga, se ontem a gente se beijou? Por que ela leva tanto tempo para responder uma mensagem?
Essa mistura de espera frustrada com desilusão é, em muitos casos, a razão de seu pouco sucesso na procura de um amor, pois, diante das mulheres que lhe importam, ele ocupa, inevitavelmente, a posição humorística da insegurança insaciável: "Tudo bem, você gosta de mim, mas gosta quanto,exatamente?" Se uma mulher se afasta dele por causa desse comportamento, ele pensa que a mulher só queria pegação.

3) Quando, apesar dessa dificuldade, ele começa um namoro com uma mulher de quem ele gostou e que também gostou dele, muito rapidamente ele "descobre" que, de fato, essa nova companheira não é bem a mulher que ele queria.

4) Nessa altura, o jovem interrompe a relação, que nem teve tempo de se transformar num namoro, e a mulher interpreta a ruptura como prova de que ele só queria pegação.

Esse padrão de comportamento amoroso pode ser masculino ou feminino. Ele é típico da cultura urbana moderna, em que cada um precisa, desesperadamente, do apreço e do amor dos outros, mas, ao mesmo tempo, não quer se entregar para esses outros cujo amor ele implora.

Em suma, "ficamos" e "pegamos", mas sempre lamentando os amores assim perdidos, ou seja, procuramos e testamos ansiosamente o desejo dos outros por nós, mas sem lhes dar uma chance de pegar (e prender) nossa mão. Esse é o roteiro padrão de nosso mal-estar amoroso.

Para quem gosta de diagnóstico, é um roteiro que tem mais a ver com uma histeria sofrida do que com o hedonismo.

(Texto publicado na Folha de São Paulo em 16 de setembro de 2010)

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

MAMÃE, ME FORMEI! E AGORA?

Dados do senso do Ministério da Educação, mostram que no Brasil se formam em média cerca de 1 milhão de acadêmicos por ano, que apesar de ser um número baixo pela grandeza populacional de nosso país, representam uma parcela considerável dos futuros profissionais que, cedo ou tarde, estarão no mercado de trabalho.
Não é de hoje que o egresso (seja ele do ensino técnico ou superior) encontra certas dificuldades para iniciar sua vida profissional, principalmente em um cenário de crise e incertezas pelo qual atualmente estamos passando.
Depois de passar alguns anos na faculdade (ou mesmo no curso técnico), a oportunidade do posicionamento imediato no mercado é crucial para que o recém formado possa ter a tranquilidade necessária a partir de então. Isso vai muito mais além muito do que uma mera questão financeira ou salarial, às vezes trata-se da satisfação de atuar na área de formação. Ou seja, uma questão de honra e reconhecimento por todo o tempo e esforço, além de outros recursos, que foram investidos até a tão sonhada formatura.
Aquele sentimento de insegurança sobre o futuro da atuação profissional, que perpassa por olhar para si mesmo, familiares ou amigos, de ter colocado o "diploma na gaveta", em certos momentos podem até levar o indivíduo a pensar em não ter valido a pena os anos de estudo (o famoso: "tando esforço para nada").
Mas isso não é verdade! A seguir listo algumas ações podem ser tomadas no intuito de estancar quaisquer possibilidades de desistir de uma carreira promissora antes tão almejada.
  • Continue estudando
Apesar de estar supostamente cansado da rotina de estudos é exatamente ela que lhe confere a sensação de liberdade. Segundo estudos realizados pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) pessoas que estudam mais sentem-se mais felizes, realizados e longevos. Então continuar separando uma parcela do seu tempo para continuar estudando é fundamental tanto para continuar evoluindo, quanto para não ser atingido pela sensação de "impotência profissional".
  • Utilize os conhecimentos adquiridos
Em 2, 3, 4, ou até 5 anos de curso certamente você desenvolveu alguma habilidade ou conhecimento que pode te ajudar a trabalhar em algo útil e que seja aplicável à certa necessidade de mercado ou de uma empresa. Revisite suas potencialidades, pois por mais que você julgue que alguma delas não seja tão importante, já é mínimo necessário para iniciar alguma coisa.
  • Esteja atento a tudo e a todo instante
Manter se atualizado é o mínimo se deve fazer. A fantástica evolução dos veículos de comunicação como a internet, mídias sociais etc. podem ajudar muito nesse momento. A grande questão é utilizar corretamente as ferramentas à disposição e tomar cuidado para não perder tempo com coisas que não irão contribuir com o seu objetivo (caso de fato tenha um).
  • Defina e planeje suas metas
Quer seja arrumar um emprego ou empreender em sua área de formação, ter metas é imprescindível. Caso não tenha feito isso nos anos de graduação, aproveite e não desperdice novamente essa oportunidade. Defina um rumo profissional, planeje-o e lute para que ele se realize. Assim como nas empresas faz-se necessário um planejamento no mínimo de curto prazo. Apenas não se comporte como uma pessoa perdida, pois como no trecho clássico do desenho Alice no País das Maravilhas diz
Quando não se  sabe para onde vai qualquer caminho serve
  • Saia da inércia de repouso ("Just do it")
Essa é a maior oportunidade que você precisava. Aquelas preciosas horas "gastas" entre deslocamento, permanência na faculdade, estudos para as provas ou Happy-Hour com os colegas da turma, agora podem ser incrivelmente utilizadas em para realizar alguma atividade prática após formado. Com uma boa dose de disposição pode-se fazer muito mais do que você imagina. Experimente movimentar-se aplicando ao menos 50% desse tempo, atrás de oportunidades de emprego, desenvolvendo algum projeto específico, ou até mesmo sendo voltário em alguma atividade importante. Só não fique em casa dormindo, pois os sonhos acabam tão rápidos quanto um piscar de olhos.
  • Posicione-se no mercado
Outra coisa fundamental para se alcançar colocação e objetivos profissionais é a postura que o profissional assume. Não há mais espaço para excesso de comportamentos introspectivos, como medo de se apresentar em público, conversar com pessoas sobre negócios ou coisas do gênero. Isso reflete diretamente na construção de uma boa imagem profissional, o que seguramente, ajudará  na ampliação de seu network, assim oportunizando novas perspectivas no mercado.
  • Viva apenas o seu projeto de vida
É importante salientar que você deve estar extremamente envolvido com suas tarefas e projetos que nem terá tempo para importar se com o que o seu colega está fazendo. Provavelmente ele deve ter objetivos pessoais e profissionais que, dificilmente, serão iguais aos seu.
Se aquele seu amigo de faculdade conseguiu entrar aparentemente com um bom cargo em uma determinada empresa, não significa que você deva obrigatoriamente seguir o mesmo caminho. Ao invés disso, trabalhe em seus próprios projetos, você irá conseguir fazer muito mais se parar de viver o sonho dos outros.
O tempo que você gasta reparando se o gramado do vizinho é mais verde do que o seu, pode ser utilizado para regá-lo!
  • Acredite no seu sucesso
Estudos recentes apontam que somente e 11% da população brasileira consegue ingressar no ensino superior. Desses, apenas cerca de 30% chegam a concluir o respectivo curso. Fazendo-se uma simples matemática, estimativamente você já está entre os 3,3% das pessoas de nosso país que conseguiu essa conquista. Ou seja, considere-se um vitorioso e continue acreditando em seu potencial. Nada vai ser fácil, mas indubitavelmente, com dedicação e muito trabalho você pode alcançar uma carreira grandiosa
O que te faz desistir não é o cansaço, mas sim quando se acredita que não vai conseguir alcançar. Então chegue cansado, mas, por favor, nunca desista no meio do  caminho.
Em linhas gerais, fatores comportamentais como postura, relacionamento, inciativa, determinação, coragem para encarar os desafios, dentre outros, são preponderantes para se ter sucesso como pessoa ou profissional. Seja ele recém formado ou já experiente, do setor público ou privado, em busca de emprego ou de empreender.
Sê forte e corajoso. Não temas e não te apavores!
Por: Prof. Engº. Wescley Santos. - https://www.linkedin.com/pulse