sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Nova Imagem Organizacional: Espaço para Compartilhar valores

As organizações constituem-se como organismo vivo em permanente movimento por meio de ações coletivas e necessitam de um novo paradigma que propicie estabelecer constantes estratégias adequadas ao mercado. 
Para isso, precisam definir a missão, visão e valores interligados para arraigar a cultura organizacional que favorecerá ao cliente interno e externo benefícios que agregarão valores à sua imagem.
A cada dia, é mais perceptível que as necessidades e os desejos dos clientes são tênues e que perpassam as relações políticas, econômicas e sociais. Por isso, necessitam ser redesenhados para trilhar o caminho do desenvolvimento sustentável. 
Convém clarificar que a sustentabilidade é um problema mundial e que a solução cabe à coletividade de países. Neste sentido, Kotler afirma que “hoje, o Brasil segue uma trajetória ascendente. Como um dos principais países do BRIC, [...] tem grande poder de influência sobre as outras Nações”.
Nesse contexto, a sustentabilidade é um conceito sistêmico e holístico sobre a realidade nos aspectos econômico, social e político. Por isso, torna-se parte integrante das estratégias organizacionais, com vistas à conscientização e transformação por meio da atuação corporativa.
Deve-se destacar o papel importante do fator humano na concretude desse desafio que perpassa os muros de nossas casas e abarca níveis locais, regionais e mundiais. Dá-se destaque à construção no coletivo e à transformação social, que devem ser alicerçadas no desenvolvimento organizacional. 
O cenário socioeconômico expande para novas oportunidades, demandas e fomenta conexões e diálogos fatores críticos para alavancar os negócios. Nesse contexto, a sustentabilidade torna-se diferencial competitivo e deve ser adjungida à responsabilidade social. 
Conforme explicita Kotler, no Marketing 3.0, os consumidores não buscam somente produtos e serviços, buscam significado, que “é a futura proposição de valor (...) modelo de negócio baseado em valores”. Afinal, são essenciais para impulsionar as estratégias de comunicação das organizações que almejam sobreviver a esse mercado extremamente competitivo. Além disso, devem trabalhar para a consolidação dos valores institucionais como fator preponderante para construir e (re) construir processos interligados com a realidade comunicacional da empresa.
Para Kotler, é “fundamental que você e sua empresa estejam conectados de corpo, mente e alma com seus clientes e com a sociedade como um todo”. As organizações que estão empreendendo ações sustentáveis deparam-se com inúmeros desafios, a saber: novos caminhos para o ciclo de vida dos produtos, visível nas gradativas limitações de recursos naturais; os avanços tecnológicos que criam oportunidades e impulsionam  soluções em sustentabilidade; como também estratégias de marketing que envolvem quebra de paradigmas  relacionais entre empresas e consumidores.
Devido a esses inúmeros desafios, a sociedade vem exigindo das organizações atitudes e responsabilidades em relação aos produtos e serviços. Kotler reafirma: “os consumidores estão em busca de soluções para satisfazer seu anseio de transformar o mundo globalizado em um mundo melhor”. 
Por conseguinte, esse transformar consiste no marketing colaborativo por meio do trabalho coletivo, compartilhado utilizando-se da competência, habilidade e atitudes de todos os envolvidos em busca de soluções sustentáveis.  Neste sentido, kotler explicita que as “empresas são amadas, porque seus clientes satisfeitos fazem a publicidade”.
São muitas as organizações que precisam quebrar paradigmas que impedem espelhar uma nova imagem. Esta deve ser centrada no ser humano para agregar valor à sua experiência, sustentada no sentimento para novas atitudes e posturas que mobilizem para as ações responsáveis norteadas nos valores que envolvam proteção do meio ambiente e aumento da expectativa de vida da sociedade.
A guisa de conclusão, esse artigo visa contribuir para o desenvolvimento da criticidade em torno da complexidade da nova imagem organizacional, sendo espaço para compartilhar valores os quais Kotler explicita “que as empresas precisam fazer para se destacar e ser valorizadas”.


Por: Danuza Janne Ribeiro de Almeida - http://www.qualidadebrasil.com.br/

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

METANEGÓCIO - UMA NOVA CONSCIÊNCIA PARA OS NEGÓCIOS.


Basta olhar ao seu redor com um pouquinho mais de cuidado ou atenção que você irá perceber, com relativa facilidade, um conjunto de pequenas coisas, que juntas, estão, sorrateiramente, iniciando uma grande mudança; e para melhor. 

Estou falando de um novo nível de consciência, de um nascimento, ou renascimento, de um estilo de vida mais leve, saudável, inclusivo, colaborativo, mais sustentável, menos enlouquecido e com foco no longo prazo, em detrimento de um pensamento fortemente baseado no curto prazo.

Como esta consciência está aflorando através das pessoas, é certo que o mesmo podemos verificar no mundo corporativo. Atualmente, o mundo corporativo tem sido regido por uma consciência focada no lucro de curto prazo e do lucro a qualquer custo. 

Neste cenário, sofrem as pessoas, as cidades, os países e, ainda mais importante, o meio ambiente. Esta consciência, ou filosofia de atuação, tem demonstrado sinais de saturação e a mãe natureza tem nos enviado diversos sinais - falta de água, extinção de espécies da fauna e da flora, alterações dramáticas de cenários naturais, etc. 

As pessoas também não têm mais suportado essa forma de se viver - ou melhor, de não viver.

Ainda bem que nem todos estão alheios a estes desafios e muitos já estão fazendo a diferença. Está nascendo mundo afora um tipo de negócio que denomino de MetaNegócio. 

Meta - prefixo grego que significa "para além de". Porque é controlado por uma obrigação moral de não prejudicar, de não eliminar, de não fugir das obrigações sociais e ambientais. Porque é mais profundo, mais inclusivo, em um estado de desenvolvimento mais avançado.

Negócios, porque é financeiro, é contábil, é transacional. Movimenta recursos, sofre despesas, obtém resultado.

Exemplos interessantes podem ser observados na Patagonia Company ( www.patagonia.com ). Uma empresa que nasceu da preocupação de alguns alpinistas em utilizar equipamentos que menos agressores para as montanhas, preservando-as para futuras gerações de alpinistas. 

A Patagonia é uma empresa que respeita o meio ambiente, incentiva seus clientes a enviar roupas velhas para reciclar ao invés de jogá-las fora e, ainda mais interessante, usa uma propaganda de consumo consciente em pleno black friday - famosa sexta-feira americana de grandes descontos e altíssimo consumo.

Algo parecido ocorre com a Whole Foods Market ( http://www.wholefoodsmarket.com/company-info ). A Whole Foods tem como filosofia a venda de produtos saudáveis, que contribuam para o bem estar e a saúde e seus clientes. Para isso, seleciona com muito cuidado o que expõe nas suas prateleiras e incentiva o comércio com produtores locais como forma de conseguir produtos mais frescos e de desenvolver a comunidade local, contribuindo para que estas sejam sustentáveis. 

O CEO da Whole Foods, Mr. John Mackey, acredita que os negócios podem ser heróicos e que a filosofia predominante resultado no resultado de curto prazo é algo muito negativo para as pessoas, as companhias, as cidades e o meio ambiente.

John Mackey, juntamente com outras pessoas influentes no mundo dos negócios, criaram um movimento muito interessante conhecido como Conscious Capitalism (Capitalismo Consciente). É um movimento que tem por objetivo elevar a consciência no mundo capitalismo; uma consciência mais inclusiva, mais harmoniosa, não destrutiva, sustentável e com visão de longo prazo e direcionada por propósitos ou valores fundamentais.

Portanto, mudar o que aí está enraizado é algo muito difícil, mas não impossível. Levará tempo e consumirá muita energia, esforço e firmeza de propósitos. Por outro lado, penso que fazemos uma mudança por vontade própria ou seremos obrigados a mudar. Se formos obrigados a mudar será muito mais difícil e doloroso pois teremos que lutar com situações adversas que já terão nos atingido, provavelmente até de forma drástica.

A mudança, no entanto, deve começar por cada um de nós, através de nossas atitudes e de nossos negócios; não importa que tamanho seja você ou o seu negócio. o importante é ter o Propósito firme e seguir persistentemente com a mudança. Os resultados virão, para você e todo o seu entorno. 

MetaNegócio - um novo modelo de Negócio para um novo Capitalismo. 

Você já pensou nisso ? 
Fique Ligado!

Por: Sandro Alves - sandro@siltabusiness.com

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Gestão do Conhecimento Nas Organizações


Este artigo tem como objetivo apresentar a seguinte pergunta:

O conhecimento sobrevive a nova era tecnológica?



Baseado no atual cenário acadêmico, aprender de forma não presencial tem se tornado cada vez mais normal, diante do imediatismo e da rapidez que as informações nos chegam. 



Cada vez mais todas as Organizações precisam melhora e ampliara seus valores que vão de encontro ao seus objetivos como “empresa”. Sendo assim o investimento no capital intelectual se da de uma forma dinâmica, não possível manter colaboradores dentro de uma sala e a produção parada.

Cria-se estruturas ou define-se parcerias para que este novo conceito de “aprender” se torne viável. O investimento e acompanhado deste conhecimento adquirido se torna imprescindível para o desenvolvimento do empregador e do empregado. Inúmeras ações podem ser aplicadas fora desta nova modalidade de aprendizado, mas ambos terão seus entraves no meio do caminho. 

Como manter viva a chama dentro do colaborador para que tenha cada vez mais sede de aprender e para que coloque em pratica este aprendizado? – simples seria a resposta se fosse algo tangível, mas o conhecimento não se mensura ele é intrínseco e personalizável. Diante de tantas ferramentas de mapeamento decompetências pode definir o que e como será transmitido este conhecimento bem como nortear como ele sera aplicado por cada individuo programado para recebe-lo.

O papel das organizações que são compostas por pessoas , deve ser sempre transparente para aquele que ve de fora e para quem faz parte dela. Ter profissionais cada vez mais capacitados deixa sua marca mais conceituada e respeitada no mercado, torna-se referencia em excelência justamente por possuir em grande vantagem um conhecimento em constate ação, gerando ótimos resultados.

Com o advento dos smartphones e tablets ficou mais simples obter qualquer tipo de informação e com o seu respectivo bom gerenciamento se tornou uma ferramenta fundamental. Não é somente para receber e fazer chamadas mas ler arquivos , fazer conferencias e aprender fora do ambiente corporativo.

Mas há o outro lado deste cenário de inovação que muda tudo, - como gerenciar tanta coisa que temos que aprender para poder utilizar determinadas ferramentas? Ser multidisciplinar se tornou uma regra principalmente se o mercado puder controlar os salários desta mão de obra. Algumas áreas oferecem grandes vantagens financeiras, porem na outra mão você tem que estar 24 hs conectado pois o mundo esta e a qualquer mudança nas cadeias econômicas você precisa saber e rapidamente apresentar uma solução brilhante.

Mas como lidar com informações que nem sempre as fontes são fidedignas? Há muita poluição de informações que fazem o pequeno aprendiz se perder em meio aos Pop ups de diversidades e oriundos de suas pesquisa outrora. Esta é uma das mais importantes questões se o conhecimento pode sobreviver ao que o mercado esta de uma forma sutil moldando

Com um simples click você passa informações comportamentais e ate mesmo da sua empresa sem perceber. E isto é utilizado para lhe apresentar o que querem não o que você realmente precisa ver ou mesmo querer. Para todo e qualquer método de disseminação ou aplicação de conhecimento é necessário focar nos objetivos aplicar todas as ações das quais vão permear cada passo e concretizar de forma clara o que antes era um simples passo a passo.



Para que cada passo para aplicação e sobrevivência do conhecimento saia da incubadora é necessário investimento, pois ao investir financeiramente a empresa cresce através deste capital intelectual que também se expande e ampliar seus horizontes. Assim age estrategicamente para manter as condições dentro e fora do ambiente corporativo.



Com isso surgem as Universidades Corporativas que nada mais são do que células em constante desenvolvimento. As melhores ideias são captadas, os métodos aprimorados e antigos conceitos quebrados e moldados de acordo com o panorama mercadológico.

Elas tem como características desenvolver as competências essenciais para o sucesso do negocio da empresa. 


A aprendizagem é baseada na pratica aonde antecipa correções e perdas a curto prazo, com isso desenvolve a cultura organizacional e forma cidadãos competentes para o sucesso das empresa, dos clientes, fornecedores e acionistas.
Com isso o conhecimento sim sobrevive e permanece em constante movimento, gerando um futuro mais seguro para todos.

Copiado:http://www.rhportal.com.br/

terça-feira, 28 de outubro de 2014

CRIE, INOVE. OU EVAPORE.


A minha experiência profissional como ex-executivo de empresas líderes ( Kolynos, J.Walter Thompson Propaganda, Bayer, Stanhome, Avon) deixam-me seguro para alertar que se você não desenvolver sua Criatividade seu emprego está com os dias contados. 

Ou na melhor das hipóteses você aguentará ainda algum tempo, mas na pasta dos descartáveis. É um fenômeno histórico:

A Era da Agricultura durou milênios até que chegou a Era Industrial. Nas últimas décadas iniciou-se a Era da Informática e agora, queiram ou não, entramos na Era da Criatividade e da Inovação.

A Informática não será substituída pela Criatividade. Será complementada. Sabe por que? Porque tudo o que informática disponibiliza, tais quais informações, estatísticas, avaliações, processos e muito mais não tem utilidade se você, ser humano, não tiver Criatividade para interpretar, ler nas entrelinhas, tudo o que a Informática produz. Então, a partir daí, solucionar problemas, identificar oportunidades. 

A Criatividade não é um modismo. Ela é uma habilidade exclusiva do ser humano. Cada vez mais valorizada.

Existe um paradigma de que apenas algumas áreas são movidas à Criatividade: marketing, propaganda, promoções, desenvolvimento de novos produtos. As demais, principalmente as burocráticas e as de organização, nada a ver com Criatividade. Puro preconceito.

O burocrata, como todo e qualquer ser humano, tem Criatividade. Só que ele não está acostumado a usá-la. Ele faz trabalhos mecânicos, iguais. Mas a natureza de seu trabalho não o impede de ter idéias, de pensar diferente para simplificar métodos e procedimentos, melhorar sistemas, agilizar fluxos, reduzir burocracia, papelada, custos, controles mais eficientes. Organizar mais racionalmente.

A relação de trabalho mudou, apesar de alguns ainda não conseguirem ver. Sem agregar valor ao seu trabalho considere-se na pasta dos descartáveis. É só uma questão de tempo. Pouco tempo. E sem Criatividade fica muito mais difícil você identificar uma oportunidade, solucionar um problema.

Imagine-se, por exemplo, um propagandista de laboratório farmacêutico. Você recebeu excelente treinamento sobre os medicamentos, relações humanas, técnicas de abordagem ao médico, à Secretária, etc. Você e milhares de outros. Você está homogeneizado e é apenas mais um na multidão.

Na sala de espera do médico estão quatro ou cinco propagandistas e você aguardando pela oportunidade de demonstrar seus produtos. O médico abre a porta, todos ficam em pé e, recitam em côro:

- "Bom dia Doutor"

Tudo conforme descrito no manual. Vocês abrirão a mesma pasta preta com o logotipo do laboratório, mostrarão literaturas similares, algum brinde para o médico colocar sobre a mesa e deixarão amostras dos medicamentos.
Tudo igual, todos iguais.

Por qual razão o médico dará maior atenção a você ou a um de seus colegas de profissão?

Você pode diferenciar-se, obter melhores resultados do que seus concorrentes. Como? Usando sua Criatividade. Estando treinado para usar sua Criatividade. Estando com sua Criatividade alerta quando a oportunidade surgir. Ou criar uma oportunidade.

Um propagandista que eu conheço visitava um médico no horário para atendimento aos propagandistas. Ele e mais cinco ao mesmo tempo. Numa dessas visitas ele observou a secretária preparando uma maçã e uma laranja para o Doutor. O médico não costumava sair para almoçar e comia algumas frutas ali mesmo no consultório. 

Este propagandista então, sozinho, levou uma cesta de frutas ao médico. Diferenciou-se. O médico gostou muito e, a partir daí, enquanto comia as frutas assistia a apresentação dos produtos. O propagandista sozinho, com muito mais tempo e desenvolvendo uma relação mais cordial ainda com o médico.
O propagandista foi observador. Identificou uma oportunidade. Pensou diferente e solucionou um problema. Diferenciou-se e melhorou o resultado de seu trabalho.

Pense Diferente nos assuntos de sua área de atuação.
Habitue-se a perguntar-se: de que maneira eu posso fazer isto melhor, mais rápido, mais prático, mais eficiente? De que maneira posso melhorar meu desempenho profissional?

Isto é comportamento Criativo. É isto que as empresas estão esperando de todos seus funcionários. Desde o mais humilde até o Presidente. Exemplos concretos já existem em grandes corporações tais quais 3M, The Innovation Company, Procter&Gamble que possui um Departamento de Criatividade na Matriz.

Além disso, muitas outras corporações lançaram projetos de Criatividade & Inovação a serem aplicados em todas as suas subsidiárias, para todos os funcionários. No Brasil estes programas estão proliferando rapidamente.

Pense diferente para sobreviver e ter sucesso nesta nova Era. Você, como todo ser humano é dotado de Criatividade, o que falta é exercitá-la. Walt Disney estava correto quando disse: " Criatividade é como ginástica, quanto mais você faz mais forte fica."

Por: Antonio Carlos Teixeira da Silva - http://www.rhportal.com.br/

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

PROFISSIONAL DE MARKETING


Este artigo tem como objetivo discorrer sobre a nova visão tecnologia se adequam ao mercado econômico e a sua readequação as estratégias para atingir seus objetivos em nossa sociedade capitalista que visa o lucro, mas essa aprendizagem pode ser dificultada pela falta de visão, o não posicionamento tecnológico e a busca de resultados dos administradores, sabendo buscar de forma correta, podem utilizar as ferramentas ajudando as organizações diminuir tempo e a alcançar a equidade empresarial, neste trabalho essa visão ocorre através das disciplinas propostas de Marketing, Pesquisa de Mercado, Negociação, Metodologia Científica. não pode ser esquecido é o fator socioeconômico, onde antes se vivia em um mundo divididos por classes, sendo uma predominante hoje á uma equidade nas classes mais baixas, com agora poder de aquisição.

Tecnologia e inovação estão intimamente ligados, no sentido que o administrador atual ter que saber conciliar e ponderar muito bem, levando em consideração a população que vive em derredor, se preocupando com os impactos que suas decisões possam causar.

Com a finalidade de tornar as empresas mais competitivas surgiu um estudo que se pode ter as verdadeiras necessidades do cliente, a Pesquisa de Mercado que é uma ferramenta importante para que você obtenha informações valiosas sobre o mercado em que atua ou pretende atuar, o que precisa melhorar. Tanto quanto maior o sua informação sobre o mercado, clientes, fornecedores, concorrentes, melhor será o atuação do seu empreendimento.

A modernidade é uma questão bastante discutidas no novo mundo, analisando correntes, teorias e movimentos ditos pós-modernos, Giddens explica que partir da compreensão da natureza e da própria modernidade, para concluir-se que o que conhecemos tão pouco a expressão "pós-moderno" que ele cartear-se a um período em que "as decorrências de nossa modernidade estão se tornando mais radicalizadas e universalizadas do que antes”, tal afirmação também é vivida no intimo das organizações.

Traduzindo para a visão humanista, um dos mais importantes ideais da modernidade é, ainda é sem dúvida ou deveria ser, a igualdade civil entre todos os indivíduos munidos de razão, de forma, que agora transformados em trabalhadores livres e cidadãos autônomos. Este ideal em uma sociedade que é extremamente capitalista esta ficando cada vez mais obsoleto, hoje se precisa saber o que quer e aonde se quer chegar e estabelecer metas para não ficar para trás.

No caso da Microsoft é visível que ela demorou a readequar sua tecnologia para acompanhar um mundo cada vez mais moderno e dinâmico, seja por inabilidade, gerencial ou por confiar de mais em sua estrutura, não procurando programar novas pesquisas em saber o que o seu cliente realmente precisa, e seus anseios no novo mundo virtual, ou seja não adianta incluir em um equipamento ou sistema um novo recurso somente porque se trata de uma novidade, é preciso identificar qual será a utilidade deste novo recurso para o usuário final, e de que forma irá agregar em valor e funcionalidade, para que o mesmo não fique frustrado.

A velocidade em que novas tecnologias surgem é impressionante, no caso envolvido no estudo, o tempo, em que os sistemas operacionais como conhecemos hoje vão passar por mudanças na forma utilizada hoje, já é notório, veja que para acessar os programas e utilizá-los. Um exemplo claro é o tablete que com a popularização da tecnologia touchscreen; a Microsoft, amplamente conhecida em ter seu sistema operacional com interface apresentada como “Área de trabalho com janelas”, já tentou quebrar o protótipo com o Windows 8. Observando-se que com o acelerado e constante mercado tecnológico, as maquinas serão lançadas com sistemas que passem a ser mais adaptados para telas sensíveis ao toque, até que modelo atual seja totalmente substituído.

A solução para a Microsoft seria investir pesado em pesquisa, para saber onde focar a mudança, já que estamos expostos a má qualidade de serviços e de operação seja na telefonia, meio eletrônico e virtual.

CONHECENDO MELHOR O CONCORRENTE

Um dos cuidados que as empresas devem ter é o conhecimento de mercado, estar atento ao seu concorrente, estar atento não é trapacear, nas relações comerciais o quanto mais honesto e transparente melhor é para a sua imagem, que vale muito. Em cima do que foi discorrido podemos falar sobre o marketing estratégico.

Estratégia poderia ser definida como uma ligação entre o que se quer e a prática necessária para alcançar aqueles objetivos traçados e estudados minuciosamente, ainda o processo de estratégia poderia compreender o incrementar de objetivos (ADCOCK, 2000). As metas sempre indicam aquilo que uma unidade de negócio tem como meta e deseja alcançar; depois que todos os dados e metas estiverem traçados a estratégia pode também ser é um plano de como chegar lá e define-se estratégia como a obra de uma disposição única e de valor abrangendo um diferente conjunto de atividades envolvidas (KOTLER, 2000).

O marketing estratégico tem uma visão baseada no marketing que observa o indivíduo, valorizando não do produto mais sim o serviço e a sua satisfação. Buscando um diferencial, buscando sempre seguir a evolução do mercado, segmentado para melhor atender as necessidades.
  • O produto na prestação de serviços
Em relação ao produto, quando se lança um produto, o que se espera é que ele seja bem aceito, e ainda mais, que sua vida útil seja longa e produtiva com efeito em cadeia. Contudo, se sabe às vezes não funcionam bem assim o produto não venderá para sempre, ou seja, ele possui um “ciclo de vida”. A não ser que se façam adequações e pesquisa de mercado, e se invista pesado em propaganda para o torna-lo sempre jovem, um bom exemplo é a Coca-Cola.

Maneira que produto é algo tangível onde pode ser oferecido a um mercado para satisfazer necessidade ou anseios, os produtos comercializados podem ser bens físicos, serviços, experiências, pessoas, lugares, títulos patrimoniais, organizações, informações e ideias.
  • O mix de comunicação
A comunicação é uma das ferramentas mais valiosas para uma empresa, através dela se o processo de divulgação e até mesmo o de venda, sem se falar na comunicação interna realizada pelo corpo da empresa, quando se tem que vender algo se tem o MIX DE COMUNICAÇÃO que são as Variáveis de comunicação capazes de divulgar e atingir com maior efeito e eficácia os desígnios almejados, ele se divide em cinco formas básicas:

PROPAGANDA: qualquer forma de apresentação e promoção não-pessoais de ideias, mercadorias ou serviços por um anunciante identificado. 

PROMOÇÃO DE VENDAS: uma variedade de incentivos de curto prazo para encorajar a experimentação ou a compra de um produto ou serviço. 

RELAÇÕES PÚBLICAS E PUBLICIDADE: uma variedade de programas elaborados para promover ou proteger a imagem de uma empresa ou de seus produtos. 


VENDAS PESSOAIS: interação pessoal (cara a cara) com um ou mais compradores potenciais visando apresenta produtos ou serviços, responder perguntas e tirar pedidos. 

MARKETING DIRETO: utilização de correio, telefone, fax, e-mail ou Internet para se comunicar diretamente com clientes específicos e potenciais ou lhe solicitar uma resposta direta.

As variáveis ambientais que influenciam no processo de negociação.

A negociação dentro de uma empresa se tornou uma competência bastante requisitada na atuação profissional administrador, a ser repassada para seus colaboradores, uma vez que este lida diretamente com dois públicos muito conflitantes: na interação como interno e o externo sempre que se faz necessário a mediação é fundamental o conhecimento de técnicas, táticas, estratégias e comportamentos negociais, tais conhecimentos se adquire na vivencia ou até mesmo através de profissionais docentes conhecedores do assunto. O administrador se depara diariamente com conflitos organizacionais internos, nos diversos âmbitos, seja no interno ou externo.

Concorrência é o estado habitual e ocorre com produtores e consumidores, mas acontece principalmente entre uns ou outros segundo as condições do mercado, ela deve ser sadia, sem trapaças e mais clara possível, pode-se definir também como primeiro motor da atividade, o mais poderoso estimulante de todas as rivalidades que ocorrem entre empresas do mesmo segmento que desejam vender seus artigos de mesma classe, ou entre vários consumidores.

Risco na administração é usado para definir uma categoria de análise associada às noções de incerteza, na tomada de decisão, sabendo que se pode ganhar ou perder ou ocorrer de forma a causar impacto nos objetivos. Assim é uma consequência da decisão livre e consciente de expor-se a uma determinada situação.

Tempo na administração o fator tempo é muito importante, saber usá-lo para realizar as atividades que você considera prioritárias, profissional ou pessoalmente. Quem administra o tempo, aumenta sua produtividade. Ser produtivo é fazer aquilo que consideramos importante e prioritário com a menor quantidade de recursos possível. Em uma negociação ele pode ser decisivo, quem pretende fechar um negocio precisa ter em mente todas as etapas assim ganhará tempo para sua realização.

Informação define-se como o resultado do gerenciamento e organização de dados como são usados, de maneira que conceba uma modificação na ação quantitativa ou qualitativa do conhecimento do sistema, com a crescente inovação tecnológica se faz necessário ter um leque de informações para a empresa ter sucesso em seu plano de gestão.

CONCLUSÃO

Na realidade a sociedade vive uma busca constante por novas tecnologias, o administrador tem que ter em mente é a busca pelo ponto de equilíbrio, no caso da Microsoft faltou uma pesquisa de mercado aplicada aos seus softwares, engane-se quem pensa que ela é uma empresa falida, potencial tem de sobra para alavancar, o que falta é uma estratégia especifica para sua situação.

Conclui-se que há a uma preocupação com um todo que rumos a economia vai tomar, quais as novas tecnologias surgiram como ela influenciará os dias atuais com um todo, através de grandes debates. Existe também a escolha feita pelos agentes econômicos, de que forma essas escolhas afetam o cotidiano da população influenciando através do mercado de bens e serviços definida como microeconomia e os impactos da economia internacional na economia interna.


POR: RONALDO DA SILVA RODRIGUES - www.portaleducacao.com.br

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Depressão: O que Ela me Ensinou de Bom para o Meu Trabalho



É um tabu. Assim como eram outras antigamente. A depressão, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) é uma doença que afeta só no Brasil, 36 milhões de pessoas. No mundo, estudos apontam que 25% das mulheres e 15% dos homens podem sofrer com o problema. 
Apesar da conotação social, não tenho problemas em dizer que sofri desse mal. Agora ele está sob controle.
Mas o que isso tem a ver com o meu trabalho? Tudo. Nós somos o que tiramos das nossas experiências. Sem notar e por conta dos sintomas que tive (ansiedade, preocupação exagerada, desesperança, etc), acabei, durante o tratamento, buscando mais autoconhecimento. 
  • Esta busca veio através de leitura, terapia e coaching. Sem querer encontrei meu caminho profissional ao unir estas três ferramentas e buscar um sentido de orientação nelas.
Vejam meus ganhos: Novas descobertas: Foram tantas as descobertas a respeito de afinidades profissionais que eu mesmo me impressionei. Atualmente trabalho como consultor em TI. Faço isso há 15 anos e me dou muito bem na minha profissão. Nunca pensei em abandoná-la. Porém, por meio do coaching e terapia descobri uma nova afinidade: o desenvolvimento humano.
Agora tenho 2 paixões profissionais. Sou um privilegiado! :) 
  1. Autoconhecimento: Ao aumentar o número de livros que leio e a sua qualidade, comecei a me interessar por novas áreas de estudos. Como dito no item acima, descobrir mais um caminho profissional abriu minha mente. O autoconhecimento me trouxe menor ansiedade, preocupações e um posicionamento profissional que definitivamente fez a diferença na minha vida. 
  2. Autoconhecimento 2: Foi tentando me conhecer que eu descobri que não me conhecia. Somos todos feitos e agimos por meio de gatilhos emocionais.
Determinadas situações fazem com que atuemos de forma similar sempre. Isso serve para as coisas boas ou ruins. Conhecer os meus me fez ter o poder de controlá-los mais. 
Agora, situações de stress que antes me abalavam, não me abalam mais. Momentos felizes são mais comuns. A valorização de ambos é constante. Autodesenvolvimento: A soma dos 3 itens acima leva você ao melhoramento.
Isso é um fato. Este autodesenvolvimento me fez criar novas redes de relacionamento nas redes sociais (como o LinkedIn) que agregam valor ao meu perfil profissional. Este aumento se transforma em novas oportunidades de trabalho para mim e em chances de desenvolvimento para outras pessoas. Hoje utilizo meus conhecimentos no desenvolvimento de outros profissionais.
Ao final percebi que a depressão é realmente muito ruim, uma vez que seu efeito pode ser devastador (isso você já sabe). Porém, ela me trouxe muitas coisas boas que sem ela eu não enxergaria. Pude rever minha vida e refazer o balanço de tudo. Cheguei à conclusão de que novas frentes profissionais deveriam ser abertas e, de certa forma, creio que acertei na mosca.
Você não precisa passar por isso para descobrir estas coisas. Note que os itens acima só dependem de força de vontade, empenho e disciplina. Eu, antes, não os utilizava neste sentido. 
Desenvolva-se. Você verá que compensa. Hoje, após tudo, eu digo: "Depressão, eu vou lhe usar!" :) 
Sem querer a depressão me fez um bem danado!
Por: Rodrigo Pace - http://www.administradores.com.br/

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Somos Arredios à Mudanças!…ou Não?


Muitas vezes eu ouvi:

_ O ser humano não gosta de mudanças!

Se não gostássemos de mudanças ainda estaríamos em cavernas!


Olhe para trás… Olhe para os últimos 100 anos!

Ah tá! Então o ser humano não gosta de mudanças?!

O que ninguém gosta é de FALTA DE COMUNICAÇÃO!

Quando crianças, não gostávamos de ouvir um “não”. Na realidade não tinha nada a ver com o não, e sim com a falta de explicação do porquê não podíamos fazer isto ou aquilo…


E vou te contar um segredo…Ainda somos crianças!

Acredite, somos apenas “crianças” com mais experiências… crenças… limites… e derrotas…
Derrotas reais ou derrotas por não termos tentado…


Por isto temos a falsa impressão de gostarmos do “status quo”, ou seja, da zona de conforto…

Não é que gostamos da zona de conforto, não gostamos é de não saber onde a coisa vai dar!


Por isto, parece que desejamos manter o mesmo, quando nos deparamos com:

• uma nova maneira de fazer

• uma nova estratégia
• um novo programa de computador
• um novo relacionamento
• uma nova maneira de pensar
• uma nova forma de agir


Quantas pessoas passam por esta vida (e se me consta não conseguimos sentir outra, mesmo crendo na vida eterna…) e não tentam o diferente por falta de comunicação!


Comunicação interna ou externa!

Pense apenas em você, leitor, quantas vezes deixou de questionar-se e procurar como seria fazer algo diferente?

Em nossas empresas, quantas vezes obrigamos ou fomos obrigados a aceitar uma mudança e fomos arredios, por falta de explicações, opa, comunicações…

Lembro com requintes de detalhes quando disse para minha mãe que não iria mais à escola, logo nos primeiros meses.

Tinha uns 5 anos.

Ela brigou comigo? Não!
Ela me obrigou a ir? Não!
Ela disse todos os “benefícios” que seria eu ir para escola? Não!
(o que tem de palestrante ainda falando em vomitar benefícios em cima do cliente…tse, tse, tse)
E ela poderia… Ela era a chefe, ops, a mãe!
E eu um estagiário, ops, um pirralho de 5 anos!
_ O que ela fez Ricardo?! Conta logo!


O diálogo foi mais ou menos assim:

_Mãe, não vou mais à escola!

_ Por que Ricardo?
_ Eu não gosto da escola, prefiro ficar em casa!
_ Você não quer aprender a ler? (Ela sabia que eu adorava gibi, mesmo ainda sem saber ler. Ficava olhando as figuras e tentando entender as historinhas…)
_ Não! Não quero aprender a ler…
_ E quando você crescer vai trabalhar como? Se não souber ler…
_ Vou ser lixeiro! (Olha a crença já instalada num ser de 5 anos?! Eu já acreditava que ser lixeiro era algo para quem não tinha preparo algum!)
_ Ah tá… Que bom…!
Você sabia que para ser lixeiro precisa ler os nomes das ruas para pegar o lixo?
(aqui eu devo ter feito uma cara de: putz, me ferrei)


Lembro-me que a conversa terminou aqui e eu continuei a ir para escola!


Muitas vezes a oposição à mudança é simplesmente falta de comunicação!


Ricardo Ventura!

www.RICARDOVENTURA.com.br

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Como Motivar e Conseguir Apoio e Respeito de Seus Colaboradores


Motivar colaboradores é um desafio constante para empresas e gestores. 
Mas por que as empresas têm falta de comprometimento de seus colaboradores, se hoje as condições de trabalho delas são cada vez melhores? 
Por que a falta de lealdade é mais destrutiva que a falta de competência nos ambientes das empresas?
Neste artigo abordaremos ferramentas de motivação diretas e indiretas e a questão da lealdade como mecanismo de retroalimentação, tanto em relação à liderança, como em relação a desempenho.
Muito provavelmente você não teria chego a sua posição atual nos negócios se não tivesse conhecimento e práticas de liderança e de como motivar pessoas; pois a habilidade de fazer com que as pessoas trabalhem com e para você, é hoje uma condição mínima esperada para o resultado positivo de todos.
A condição de trabalhar para você “empresa/referência no segmento” está ligada aos benefícios, oportunidades, assuntos voltados à relação empregador x empregado.
Já a condição de trabalhar para você “empresário/referência na empresa” está ligada a fatores relacionados à sua capacidade de liderança e gestão. E neste sentido, as pessoas “não trabalham”, mas sim se dedicam e estabelecem compromissos e relações com aqueles a quem consideram dignos de seu tempo, conhecimento e habilidades.
Considere quatro palavras-chave pertinentes ao tema no mundo: dinheiro, medo, estabelecimento de objetivos e disposição.
Essas palavras percebidas e aplicadas como “métodos” certamente são responsáveis por muitos erros. Para fins de esclarecimento, vamos examinar as palavras antes de continuar:

DINHEIRO: Não há a menor dúvida de que se um colaborador não é bem pago, nada do que você faça poderá estimulá-lo a uma produtividade maior, a menos é claro, que haja falta de empregos e ele esteja literalmente morrendo de fome. Todo o ambiente em que estive até hoje onde o colaborador é mal pago, ele tende a enfatizar exageradamente a quantidade de energia que dispende no trabalho. Isso equivale a dizer que o dinheiro é um bom motivador para todo o pessoal. Com importância maior para alguns e menor para outros, mas essencial até em termos de sobrevivência humana. Somente o tema dinheiro não é resposta aos seus problemas de motivação na equipe, mas deve tratá-lo e estar atento sempre.

MEDO: O medo da punição ocupa o segundo lugar entre os “instrumentos” populares de motivação. A verdade é que o medo é primariamente eficiente em dois casos:
  1. Como último recurso - “É melhor que seu desempenho melhore, senão você terá que procurar outro emprego!”.
  2. Como estimulante de emergência - quando são necessários pequenos surtos de esforço extra. “É bom que você termine esse trabalho antes que o diretor chegue, senão já viu né!”.
O medo pode ter uma função por um período prolongado, enquanto for medo de uma situação e não de uma pessoa; isto é, medo das consequências do fracasso! Nesses casos, a função do gestor ou líder é proteger o colaborador contra seu próprio medo para evitar que este o paralise completamente. O problema de usar o medo como motivador é que, quando é usado para aumentar a produtividade, com o tempo o medo transforma-se em ódio do objeto temido - e a produtividade não aumenta, mas se deteriora. Em suma, o homem que tem medo das consequências que seu gestor pode provocar através dos processos criados sob pressão tem maiores possibilidades de odiá-lo e sabotá-lo de forma direta ou indireta, do que colaborar para seu sucesso. Em contrapartida o colaborador que tem medo de perder o seu trabalho por causa de sua própria ineficiência ou falta de conhecimento em algum momento, em geral receberá bem instruções, lições morais e conselhos úteis de suas lideranças. Terá assim mais prazer em seu trabalho, pois estará se dedicando ao empresário que comentamos no primeiro item, percebendo que existe uma relação de ganha-ganha.

ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS: A terceira expressão que interage na motivação das pessoas nas empresas é o estabelecimento e a execução de objetivos com sucesso e no prazo determinado. Esta se aproxima mais do ponto central do problema, uma vez que os objetivos são um requisito FUNDAMENTAL para que as pessoas trabalhem... Não é preciso que eu entre em detalhes sobre o raciocínio no estabelecimento de metas e quotas de produção. Mas você deve ter em mente que os objetivos são motivadores eficientes quando são passíveis de serem alcançados, e quando representam um interesse da comunidade e ambiente geral da empresa (quando todos têm interesse em sua realização).
Vamos considerar por um momento esses dois pontos... As metas devem ser estabelecidas na medida certa - nem muito fáceis, nem difíceis demais. Os objetivos fáceis demais fazem as pessoas perderem o interesse. Não há emoção em sua consecução. Os objetivos difíceis representam um desafio. As necessidades competitivas do colaborador são satisfeitas ao bater as metas, considerando que elas sempre precisarão existir, pois quem não gosta de competir ou vencer se estagna e começa a “morrer profissionalmente” ou “minar” a automotivação alheia. Mas jamais devem ser objetivos absurdos de serem alcançados, pois objetivos absurdos desencorajam o esforço e a boa vontade dos colaboradores.
Assisti centenas de exemplos onde logo depois de um fracasso de consecução de seus objetivos, os colaboradores frequentemente estabelecem padrões mais baixos para os trabalhos seguintes. O fracasso resulta frequentemente em uma frustração no presente, o que reduz o desejo mais arduamente no futuro. Tenho algumas dicas práticas a serem lembradas quando você estabelecer objetivos para seus colaboradores:
  • Estabeleça um objetivo que esteja além do nível atual;
  • Mantenha-o dentro do âmbito das possibilidades de um ótimo funcionamento de seu departamento, uma vez que estaremos sempre em busca da excelência;
  • Especifique o objetivo. Ao invés de “Vamos trabalhar mais”, diga “Vamos nos superar em 5% este ano”. Lembrando que “nós” diz: pertencemos a mesma marca, a mesma “família”, a mesma causa, e por isso é importante a superação;
  • Consulte o seu pessoal, e deixe que eles participem do estabelecimento dos objetivos. Permita que as necessidades de autoestima deles, e seu sentimento de SUPERAÇÃO construtiva coincidam com a necessidade de melhoria e de VENCER de todo o ambiente criado;
  • Por último, e não menos importante: certifique-se que os objetivos sejam apoiados pela administração geral, sempre! Se você não estabelece objetivos realistas para os colaboradores, eles próprios estabelecerão seus objetivos, e que poderão ser muito distantes do que você como gestor indicaria para a equipe. Por isso, tome a iniciativa e junto com o grupo defina o rumo a ser seguido, tanto para cada membro como a meta do coletivo.
DISPOSIÇÃO: A presença do líder como exemplo a ser seguido pela equipe. Acredito que a disposição do líder, tanto na relação emocional com seus colaboradores quanto seu exemplo, é fundamental na influência da motivação. Isso melhora o ambiente, o clima da organização e a “marca” pessoal do líder passa a ser reconhecida até por outros líderes. A disposição tem certa relevância, mas nem sempre a boa disposição contribui para aumentar os resultados e tornar o colaborador mais produtivo...
Um colaborador feliz, não é necessariamente um colaborador mais produtivo! O valor da boa disposição e da presença, assim como o exemplo são essenciais, e que tem impacto na redução do turnover (termo utilizado para indicar o nível de rotatividade no quadro de colaboradores). Dependendo da empresa e seu segmento este índice pode variar de 5 a 15% ao ano. Na indústria esta média fica em torno de 3% ao ano variando conforme o porte da empresa.
Provavelmente o benefício mais intangível da disposição é que ela oferece um clima mais favorável para a liderança, a alta gerência e, automaticamente, para a supervisão no todo. A boa disposição é uma poderosa ferramenta de clima, sinergia no ambiente e equilíbrio entre as equipes.
Tratando o assunto em números e com fonte de pesquisa: Revista Você S/A, Revista Harvard Business Brasil, Revista de Administração da Universidade de São Paulo e Revista RAE (Revista de Administração de Empresas) editada pela Fundação Getúlio Vargas, foi feita a seguinte pergunta: O QUE TE MOTIVA?
A pesquisa durou longos três anos, foram pesquisadas 50 empresas de diferentes segmentos e entrevistados 600 executivos.
O resultado a pergunta “O QUE TE MOTIVA” é este:
Outra pesquisa, realizada com base em mais de 27 significativos trabalhos que participei atuando junto aos líderes e alta gestão, em empresas ligadas principalmente aos segmentos de engenharia, tecnologia da informação, alta tecnologia, laboratórios e metal mecânica, durante o último ano até o presente momento e fundamentada no workshop Transformando Grupos em Equipes, mostra  interessantes resultados. Mais de 2 mil participantes diretos, alta gestão e líderes de diversas áreas como administrativo, vendas, assistência técnica, suporte e treinamento ao cliente.
O objetivo era realizar um levantamento de valores que cada participante considera importante em seu ambiente profissional e o que os motivava a permanecerem na empresa. Por ordem de importância e motivação chegamos as seguintes conclusões:
  1. Porque a empresa tem ótima remuneração;
  2. Porque recebemos reconhecimento externo por trabalhar em uma empresa organizada, com tecnologia de ponta e atualização constante;
  3. Porque a empresa tem ótimo clima de trabalho e camaradagem entre as equipes;
  4. Porque meu líder demonstra querer meu sucesso e dá exemplo;
  5. Porque trabalhamos e somos uma equipe voltada ao ideal comum;
  6. Porque gosto de trabalhar por ideal de vida;
  7. Porque trabalho com pessoas bem formadas e equipes qualificadas;
  8. Porque aproveitam o meu potencial e me remuneram por isso;
  9. Porque reconhecem a eficiência do meu trabalho;
  10. Porque me sinto importante trabalhando nesta empresa (status, a “MARCA” da empresa o faz se sentir diferenciado) e;
  11. Porque recebo desafios e oportunidades constantes.

Neste momento o convido, prezado leitor, a seguinte reflexão:
Quais são os valores que você mais prioriza como indivíduo e como gestor?
Quais são os valores que sua equipe julga serem os mais importantes?
Quais são os valores que a empresa estabelece como primordiais?
As metas estão sendo estabelecidas com base nestes valores?
Os resultados obtidos vêm de encontro aos valores que a empresa acredita?
Você está feliz com seus resultados pessoais e profissionais?
Como está a sua autoestima, e como seus resultados vêm influenciando seus ideais?
São questionamentos importantes, e que precisam de respostas. Para ajudá-lo nesta busca, deixo aqui alguns princípios de Formação de Equipes, regras universais voltadas à conquista de resultados positivos.
  • Crie um sentido compartilhado de objetivos;
  • Trate as pessoas como os indivíduos que são, e dentro das suas potencialidades ou limitações (você como líder dever saber quais são!);
  • Torne cada membro responsável pelo produto e resultados da sua equipe;
  • Compartilhe as glórias e também os erros com a equipe;
  • Aproveite todas as oportunidades para estabelecer confiança na equipe;
  • Envolva-se e mantenha-se envolvido de forma pessoal;
  • Seja um conselheiro, exemplo de conduta e líder congruente sempre e;
  • Estabeleça um clima saudável e de sinergia.
Como minhas 2 últimas dicas de sucesso lembre-se:

As pessoas não estão preocupadas em quem você é ou quais títulos detêm...
O  mais importante não é o momento em que conhecemos as pessoas, e sim, o momento em que elas passam a ser importantes para nós, e percebem isso.
Fonte: Atitude - Virtude dos Vencedores - Michelle e Paulo Silveira
http://www.qualidadebrasil.com.br/