quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

O QUE É PERCEPÇÃO DE RISCOS

É a resposta aos porquês que leva o trabalhador a ligar o botão da segurança

Na cultura da segurança do trabalho há um assunto no qual não pode haver abstração, pois a base sobre percepção de risco chama-se treinamento. O que desenvolve a percepção de risco é a educação para a segurança, pois esta atua no porquê das coisas, retratando as consequências do desempenho.

Para registro e para fluir a percepção de risco é necessário primeiro conhecer as ameaças dos ambientes de trabalho. O empregado deve entender o que pode acontecer se ele tiver uma atitude de risco. Cada consequência mostrada ao empregado deve ter um valor superior aos valores que o levam à atitude de risco. Posso avançar: a importância das consequências deve ser maior do que as vantagens que terá se não adotar o comportamento seguro. 
Complicado? Nem tanto. 
O estado de atenção é um fator essencial para a percepção de risco. Claro que para o homem algumas informações são mais relevantes do que outras, por experiência ou destreza. Se a atenção ao executar uma atividade laboral é um processo psíquico instável e sujeito a variações, deve-se investir em recursos e estratégias para tornar o trabalhador apto para sair vivo de um trabalho arriscado.
O erro está relacionado à desatenção, falta de cuidado, descumprimento de um procedimento, gambiarra ou retirada de um equipamento de proteção individual em local que não é permitido. Mais do que estado de atenção para a percepção de risco é a consciência. 

Exemplo: um trabalhador que não se descuida do protetor auricular, pois não quer perder a audição e deixar de escutar a voz do neto. O valor “neto” é maior que o valor conforto. Daí ele tem percepção do risco e o porquê de usar o EPI.
E por isso a empresa tem um papel de intervir para trabalhar a percepção de risco dos empregados. Não por acaso, é necessário haver uma liderança para identificar quando o excesso de confiança do trabalhador pode vir a levá-lo a sofrer um acidente. 
Nem sempre um trabalhador experiente é excessivamente confiante. Logo, é importante ter um líder com olhar crítico sobre a questão de percepção de risco. Além disso, deve-se ter o mesmo olhar das ferramentas, como a análise de risco. Um hábito adquirido e exercitado de forma repetida vai ficar enraizado.
A percepção de risco deve ser desenvolvida de maneira contínua e em todos os níveis hierárquicos. Mas a resposta às indagações sobre percepção de risco é mesmo atuar na educação, esclarecendo os trabalhadores sobre como agir com segurança. Mas, principalmente, do porquê da forma de se trabalhar. 
Assim, a consequência é que o empregado estará sempre disposto a ‘ligar’ o botão que o leve da percepção do risco à ação efetiva de segurança.
Por Emily Sobral - http://segurancaocupacionales.com.br/

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Transformar a Competição em Cooperação

Competir é um traço de personalidade que é constantemente encorajado no nosso dia a dia. Muitos vivem em função de serem melhores do que o colega de trabalho, do que os familiares e até mesmo do que o companheiro. Estar sempre no topo é o objetivo, não importando muito os motivos que te levaram até ali. 
Mas você sabia que esse tipo de comportamento pode ser muito prejudicial? 
E por isso vou ensinar você a transformar a competição em cooperação.
Até pouco tempo atrás, ter um perfil competitivo era visto como algo positivo pelas empresas na hora de contratar um funcionário. Saber que ele competiria naturalmente com os concorrentes significava trazer crescimento para a companhia.
Mas a competitividade traz muitos impactos negativos para a vida de quem tem esse perfil mais ambicioso. Alguns deles são:
1) Sentir que não é bom o suficiente

2) Achar que o que os outros possuem ou fazem é sempre melhor
3) Criação de mal estar no ambiente de trabalho

Se você tem esse tipo de perfil ou foi impelido a tê-lo por conta do cargo que ocupa ou empresa que trabalha, já deve ter vivenciado situações desagradáveis por conta da competição excessiva. E elas te fizeram sentir que precisava de uma mudança para uma vida com mais qualidade, não é?
Quando eu vivenciava diariamente a necessidade por resultados e números do mundo corporativo, me sentia contaminada pelo excesso de competitividade. Muitas vezes acabava trazendo essa energia para a minha vida pessoal e só tardiamente percebia como aquilo a estava afetando.
Saber enxergar os limites da competitividade é essencial para ter bom relacionamento no trabalho e na vida. 
Por isso, nesse texto dessa semana, separei 3 dicas para que você consiga transformar a competição em cooperação. 
Vamos lá? 3 dicas para transformar a competição em cooperação

1) Entenda que a única pessoa com a qual você concorre é você mesmo

“Ligia, então tudo isso significa que nenhum tipo de competição é benéfico para o trabalho e para a vida pessoal?”. 
  • Minha resposta é não! Existe sim um tipo de competição que, na dose certa, pode ajudar você a evoluir. A competição com você mesmo.

Entenda que cada pessoa é diferente, com uma história de vida única que a levou até onde está hoje. Por isso, comparar-se com quem quer que seja nunca vai ser uma comparação legítima, já que cada pessoa é única.


Use a competição consigo mesmo para estar sempre motivado e em busca de evolução no trabalho e na vida pessoal. Pense sempre “como posso ser melhor do que era ontem?”. Essa é a primeira dica que vai ajudar você a transformar competição em cooperação.


2) Desenvolva sua capacidade de sentir empatia

Colocar-se no lugar do outro é um exercício que pode ser muito benéfico na hora de transformar a competição em cooperação. Quando você sente empatia pelos colegas de trabalho, pelo chefe e pelos clientes, trabalhar em equipe fica muito mais fácil.
Ao apropriar-se dos problemas e dificuldades deles, você consegue deixar um pouco de lado o ego. E isso torna você capaz de buscar soluções melhores em conjunto para resolver os problemas do dia a dia no trabalho.
Quando você se compadece do que o outro está sentindo e pelo que ele está passando, a gentileza torna-se um traço mais presente na sua personalidade e permite que você leve a vida com mais leveza em todos os aspectos.

3) Deixe de lado o hábito de fazer tudo sozinho

Quando você decide parar de competir com os outros e busca transformar a competição em cooperação, você começa a entender que não precisa dar conta de tudo sozinho. É muito comum que pessoas extremamente competitivas não deleguem tarefas porque são perfeccionistas e não desejam dividir o mérito do sucesso.

Mas é sempre importante lembrar que, ao fazer tudo sozinho, se o mérito não é dividido, o fracasso também não é. E há muitas chances de você se sobrecarregar e não dar conta de resolver nada ao tentar solucionar tudo.
Desenvolver a sua habilidade de trabalhar em equipe é uma dica muito valiosa se você está buscando transformar a competição em cooperação. Cada pessoa possui uma habilidade que pode ser valiosa para a realização de um projeto. 
Tenha sempre em mente que, quando cada um dá o seu melhor, ninguém fica sobrecarregado e as chances de resultados positivos ficam ainda maiores.
Copiado: https://tgitoday.com.br

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Downsizing: Enxugue Custos e Otimize seus Recursos

Você já deve ter ouvido outros empresários afirmando que “o mercado não está pra peixe”, não é? 
A cada ciclo de instabilidade econômica, a concorrência acirrada e um mercado cada vez mais exigente, fica cada vez mais difícil manter uma empresa sempre no positivo e sobreviver pagando as contas regularmente.
Com a euforia da economia brasileira na primeira década dos anos 2000, era natural que as empresas investissem em mais pessoal e equipamentos para atender aos fins comerciais mais imediatos daquela época.
No entanto, com a retração econômica a partir de 2012, boa parte dos empresários não teve outra alternativa se não a de enxugar a estrutura da sua empresa para que ela pudesse funcionar de modo mais otimizado e com menores custos.
Sem uma data certa para a crise acabar, a grande pergunta dos empreendedores é: como conseguir manter os negócios competitivos e lucrativos em um cenário como esse?
Se o seu negócio tem enfrentado problemas para fechar as contas, este artigo é para você! Vamos apresentar, a seguir, o Downsizing, uma técnica que tem como objetivo eliminar a burocracia e os custos desnecessários, permitindo que sua organização retome o crescimento. Confira!

Afinal, o que é Downsizing?

O Downsizing, que em português poderia ser traduzido como “achatamento”, é uma técnica que chegou ao Brasil na década de 1980, como uma estratégia de redução de custos, estrutura e de processos considerados desnecessários. Seu principal objetivo é o de tornar a empresa o mais eficiente e enxuta possível.
Normalmente, o primeiro passo para o Downsizing é iniciar processos de horizontalização da empresa, reestruturação dos recursos humanos e achatamento da estrutura.
Essa diminuição da estrutura organizacional pode ser feita por meio da interrupção de contratação de funcionários, de transferências e incentivo a aposentadorias. No entanto, a maneira mais usual de diminuir o tamanho organizacional são as demissões. Em teoria, reduz-se a burocracia corporativa e, consequentemente, os custos administrativos.
Uma das vantagens do Downsizing é que você terá a chance de dimensionar melhor o seu negócio para um tamanho mais realista e gerenciável. A redução de capacidade obriga a organização a reavaliar seus processos e a reescrever seu plano de negócios para refletir o cenário econômico atual.
Essa prática pode ser temporária ou mesmo permanente, dependendo da necessidade do seu negócio, e ser realizada em diferentes setores da empresa.
Ao atingir um crescimento sustentável, a organização poderá expandir seu mercado, modernizar-se, aprimorar produtos e serviços e excluir a burocracia interna desnecessária.

Benefícios do Downsizing

Em um primeiro momento, pode ser difícil deixar os sentimentos pessoais de lado e tomar decisões que reduzirão recursos e que promoverão o encolhimento de equipes.
A redução de pessoal, por exemplo, não é uma decisão fácil, pois, eventualmente, você irá perder alguns talentos nesse processo.
No entanto, às vezes, esse pode ser o primeiro passo para salvar a sua empresa de ir à falência. O Downsizing deve ser visto como uma tarefa importante para colocar sua organização no caminho certo, rumo à estabilidade financeira.
Confira, a seguir, alguns dos benefícios de utilizar a técnica:

Poupança financeira

Com menos burocracia, recursos e pessoal drenando seu caixa, sua empresa terá mais dinheiro para investir em áreas consideradas prioritárias e que ajudarão a organização a se estabilizar.
Futuramente, com a estabilidade conquistada, será possível aumentar, novamente, os recursos e o número de funcionários, quando a empresa estiver indo bem financeiramente.

Redução de retrabalhos

Com uma empresa “inchada”, é muito comum encontrarmos retrabalho ocorrendo em diferentes níveis e departamentos.
Em um processo de redução de recursos, com menos pessoas trabalhando, você terá que repensar quais são as tarefas que realmente são importantes para o seu negócio e descartar as que não são.
Dessa forma, a empresa se torna mais eficiente e economiza dinheiro e tempo de sua equipe, que poderá utilizá-lo em tarefas que realmente gerem diferenciais competitivospara o negócio.

Criatividade

Aqui, entra o famoso “jeitinho brasileiro”. Com equipes enxutas, os processos devem ser repensados para se tornar mais eficientes e efetivos, garantindo o pleno funcionamento do seu negócio, mesmo em uma época mais apertada.
Com criatividade, gestores e suas equipes devem inovar para fazer mais com menos recursos. O saldo será positivo, levando os times a trabalharem com mais produtividade e eficiência, permitindo que seu negócio tenha respostas mais rápidas às ações dos seus concorrentes.

As desvantagens do Downsizing mal executado

Infelizmente, nem tudo são flores. A reorganização, a redução de pessoal e o endividamento são termos usados para justificar a eliminação de cargos e departamentos.
Essa decisão não pode ser tomada à revelia, pois uma redução mal planejada poderá afetar uma parcela significativa da sua empresa, impactando no trabalho de outros funcionários, em projetos em andamento, no atendimento de clientes e, até mesmo, no clima organizacional.
Veja algumas desvantagens que o processo de Downsizing mal executado pode trazer para a empresa:
  1. Perda de capital humano
  2. Comunicação
  3. Perda da reputação

Perda de capital humano como desvantagem

Ao realizar demissões em massa, sua empresa ficará órfã de parte da sua experiência produtiva. Todo aquele conhecimento de processos que o funcionário adquiriu ao longo dos anos será perdido, o que demandará futuramente novas contratações e treinamentos para suprir a falta de antigos talentos.
Métodos de resolução de problemas, preferências dos clientes, abordagens operacionais e histórico da empresa são algumas das áreas de informação que podem ser perdidas durante uma reestruturação da empresa mal executada.

Comunicação como desvantagem do Downsizing

Com equipes reduzidas, os funcionários restantes podem ter dificuldades para criar novos laços pessoais e encontrar informações sobre processos e atribuições, ou quem são os responsáveis pelos projetos em andamento.
A perda de uma antiga estrutura de comunicação pode interromper o fluxo de ideias e informações dentro da empresa, tornando o ambiente menos colaborativo e mais individualista.
Por isso, o Downsizing deve ser planejado com antecedência, prevendo campanhas de sensibilização e de comunicação aberta e transparente com quem ficará na empresa.

Perda de reputação no Downsizing

Dependendo da forma como você realizar as demissões, antigos funcionários descontentes podem se transformar em fontes de problemas de Relações Públicas, e até mesmo de ações judiciais para sua empresa.

A má reputação pode se espalhar, inclusive, internamente, entre os funcionários que foram poupados da demissão. Com mais responsabilidades, assumindo as atribuições de antigos colaboradores ao mesmo tempo em que presenciam uma redução de regalias e benefícios, pode-se criar um ambiente com elevado nível de estresse e de baixa produtividade.

O Downsizing na prática

Como vimos, antes de qualquer redução, o planejamento é fundamental para o Downsizing, caso contrário, todo esforço poderá não surtir o efeito esperado.
Nesse planejamento, deve-se incluir uma definição clara de metas e objetivos de curto e longo prazo a serem alcançados. O projeto de implementação do Downsizing envolve também:
  • Análise dos custos e da evolução de indicadores.
  • Avaliação do valor agregado ao produto.
  • Eliminação de posições e níveis hierárquicos.
  • Simplificação da estrutura.
  • Otimização de seus recursos humanos.
  • Análise da viabilidade de terceirização de serviços.
  • Reavaliação dos critérios de análise de desempenho pessoal.
A coleta de dados, por meio de pesquisas internas com colaboradores, pode ser um primeiro passo para identificar oportunidades e trazer mais eficiência, produtividade e redução de custos para a empresa.
O programa de demissão voluntária pode ser uma boa alternativa para que as medidas do Downsizing não sejam tão devastadoras para a estrutura da empresa.
Outra alternativa é reduzir a jornada de trabalho dos funcionários (desde que essa iniciativa seja permitida pela convenção coletiva), cortar horas extras e fazer férias coletivas. Tais medidas podem ajudar o empregador a controlar os custos e a manter todos os funcionários necessários na folha de pagamento.
O Downsizing pode ser a estratégia necessária para salvar o seu negócio. Dessa forma, faça o que for preciso para reduzir os custos ao mínimo e otimizar seus recursos, para que você possa iniciar o processo de reconstrução e retomada do crescimento da sua empresa.
Por:  Alfredo Freitas -https://blog.ambracollege.com

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

100 anos da VÍRGULA



















*100 anos da vírgula*
Excelente!!! Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).
*Vírgula pode ser uma pausa... ou não.*
Não, espere.
Não espere..
*Ela pode sumir com seu dinheiro.*

23,4.

2,34.

*Pode criar heróis...*

Isso só, ele resolve.

Isso, só ele resolve.

*Ela pode ser a solução*.

Vamos perder, nada foi resolvido.

Vamos perder nada, foi resolvido.

*A vírgula muda uma opinião*.

Não queremos saber.

Não, queremos saber.

*A vírgula pode condenar ou salvar*. 

Não tenha clemência!

Não, tenha clemência!

*Uma vírgula muda tudo*.

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.





Detalhes Adicionais:
*SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA*.
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de *MULHER*...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de *TEM*.

😂😂😂😃
*Moral da história*:

A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos a pontuação.

*Pontue sua vida com o que realmente importa*.
Isso faz toda a diferença!

Copiado: www.facebook.com/projeto60anos

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Um Dia Voçe Aprende Que ... (Willian Shakespeare)


Um Dia Voçe Aprende Que ...
  • Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar  uma alma.
  • E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
  • E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
  • E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
  • E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
  • Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
  • E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
  • E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
  • Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
  • Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

  • Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
  • E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
  • E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
  • Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
  • Descobre que devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
  • Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
  • Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
  • Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
  • Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
  • Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,  pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
  • Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
  • Aprende que paciência requer muita prática.
  • Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute, quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
  • Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que se teve, e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.
  • Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
  • Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes, e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
  • Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.
  • Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não sabe amar, contudo, o ama como pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
  • Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
  • Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
  • Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
  • Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores...
  • E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
  • E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
  • Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

 Willian Shakespeare

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

10 Perguntas e Respostas sobre Assédio Moral e Sexual

Broncas e gritos constantes, ser motivo de chacota entre colegas de trabalho, receber uma cantada do chefe prometendo uma promoção em troca de um jantar. 

Situações como essas são vivenciadas aos montes durante expedientes Brasil afora e podem indicar que o (a) profissional é vítima de assédio moral ou assédio sexual.

Mas como definir se é mesmo assédio? 

E, o mais importante, como provar na Justiça? Para descobrir estas respostas e sanar outras dúvidas que rondam o tema, EXAME.com consultou o advogado Aparecido Inácio, especialista no assunto e autor do livro “Assédio Moral no Mundo do Trabalho” (Editora Ideias & Letras). 

Confira 10 perguntas e respostas e tire suas dúvidas:

1 Como distinguir uma bronca do chefe de um caso de assédio moral?

“Uma simples bronca não caracteriza assédio moral”, diz Inácio. Para se confirmar um caso de assédio moral, ofensas e agressões devem ser constantes. “Doutrinadores apontam que o assédio moral se caracteriza como uma ofensa, uma agressão que ocorre de maneira repetitiva e prolongada, durante o horário de trabalho e no exercício de suas funções, transformando o local de trabalho num lugar hostil e de tortura psicológica e que gera um dano a personalidade”, explica.

2 Assédio moral pode ocorrer já na entrevista de emprego?

Não, o assédio moral ocorre durante o contrato de trabalho. “No momento da entrevista pode ocorrer uma discriminação, que é diferente de assédio”, diz Inácio.

3 Ser alvo de piadas e risadas dos colegas ou do chefe é assédio moral?

“Se for de maneira repetitiva e prolongada, com o objetivo de atingir a honra e a imagem do empregado, caracteriza sim”, explica Inácio. O especialista explica que há duas modalidades de assédio moral: individual (contra uma pessoa), e coletivo (contra um grupo de pessoas). No caso do assédio moral individual ele é chamado de vertical quando praticado pelo chefe, diretor, gerente, encarregado, pelo dono da empresa ou seus familiares contra um empregado (subordinado).
Quando praticado entre colegas de trabalho, trata-se de assédio moral horizontal. “Neste caso, o assediador pode ser um ou vários empregados e, entre eles, ocorre geralmente disputa por espaço por cargo ou uma promoção, corriqueiramente do mesmo nível hierárquico”, explica Inácio. Há ainda, de acordo com o especialista, o assédio moral ascendente. “É mais raro, pois é praticado por um ou por um grupo de empregados contra o superior hierárquico”, diz.


4 Quando a fofoca de corredor se transforma em caso de assédio moral?

“Quando se torna ofensiva à honra, à imagem do empregado ou a sua boa fama. Para isso a vítima (assediado) tem que provar que sofreu um dano, seja ele físico ou moral”, explica Inácio. Vale destacar que dano moral tem natureza imaterial, atinge a personalidade, a esfera íntima afetiva e de valores de quem é atingido por ele ou mesmo seus herdeiros e sucessores. “Abala o sentimento ocasionando dor emocional, saudade, depressão, mágoa, tristeza, angustia, sofrimento”, diz Inácio.

 5 Em que medida ficar sem fazer nada no trabalho porque o chefe não delega tarefas é sinônimo de sofrer assédio moral? 

Sendo constante a recusa em transmitir tarefas trata-se de assédio moral. De acordo com Inácio esta é uma das modalidades que ocorrem com mais frequência. “Em 2006, a ministra Maria Cristina Peduzzi do Tribunal Superior do Trabalho apontou que os fatos mais recorrentes são a inação compulsória – quando o empregador se recusa a repassar serviço ao empregado -, humilhações verbais por parte de superiores (inclusive com palavras de baixo calão), coações psicológicas visando à adesão do empregado a programas de desligamento voluntário ou à demissão”, explica Inácio.

6 O que fazer para provar que estou sofrendo assédio moral?

“É muito importante que as vitimas de assédio moral ajam com dupla estratégia de defesa. A primeira coisa é resistir à agressão e às ofensas o tanto quanto possível, ganhando, assim, tempo suficiente para, em seguida, reunir as provas indispensáveis e, logo depois, buscar a orientação de seu sindicato ou de um advogado”, explica Inácio. Ele ressalta que reunir provas é indispensável para conseguir vencer o processo na Justiça e obter uma indenização. “A Justiça do Trabalho se baseia em provas convincentes que consigam comprovar a agressão. Pode ser por meio de testemunhas, documentos, cópias de memorandos, cds, filmes, circulares, emails. Admite-se também a gravação da conversa, se esta se der por meio de um dos interlocutores”, explica.

7 Qual o tipo de assédio moral mais frequente no Brasil?

“São os mais variados”, diz Inácio. O especialista indica que, de acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), a criatividade dos assediadores é grande. “Os processos que chegam à Justiça do Trabalho buscando reparação por danos causados pelo assédio moral revelam que, em muitas empresas, o ambiente de trabalho é um circo de horrores. Ameaças, ofensas, sugestões humilhantes, isolamento e até agressões físicas fazem parte do roteiro”, diz Inácio, citando nota do TST.

8 Como perceber que o assédio é sexual?

“O assédio sexual consiste na abordagem repetida de uma pessoa a outra, com o objetivo de obter favores sexuais, por imposição de vontade”, diz Inácio. O especialista explica alguns aspectos que diferenciam o assédio sexual no trabalho do assédio moral. “Em relação ao assédio moral, o assédio sexual se destaca pelos seguintes requisitos: presença do assediado (vítima) e do assediador (agente); conduta sexual; rejeição da vítima e repetição da conduta pelo assediador”, diz. 
Para ser definido assédio sexual, diz Inácio, é necessário que haja relação de emprego ou de hierarquia entre o assediador e a vítima. Se o ato praticado for grave, não há a necessidade de provar-se a repetição da conduta.

9 Quando um olhar ou uma cantada no ambiente de trabalho se transformam em assédio sexual? 

Apenas quando favores de ordem sexual são impostos como condição clara para dar ou manter o emprego, ou usados para influir nas promoções na carreira ou para prejudicar o rendimento profissional, humilhar, insultar ou intimidar a vítima. Para a Organização Internacional do Trabalho – (OIT ), o assédio sexual é definido como atos de insinuações, contatos físicos forçados, convites impertinentes, mediante ameaça de demissão ou em troca de uma vantagem, promoção ou contratação. “Ele pode ocorrer por intimidação ou por chantagem”, explica Inácio.

10  Como é possível provar na Justiça o assédio sexual?

“Os requisitos são os mesmos que ocorrem para se provar assédio moral e geralmente dependem de prova testemunhal”, diz Inácio. Você pode comprovar assédio sexual apresentando depoimento de testemunhas, documentos, gravações, emails, por exemplo

Por: Camila Pati - http://www.sinfa.org.br

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Como a Mente Afeta o Corpo


"Cada parte do corpo é comandada por emoções. A mente e o físico estão ligados. A doença psicossomática é justamente quando o corpo adoece por conta de um fator psicológico." (Fernanda Circhia)

Psicossomático é uma expressão originária do grego. 

  • Psico é tudo o que se relaciona à mente, tudo aquilo que o indivíduo pensa em função da sua cognição (memória, pensamento ou imaginação). O organismo reage de formas diferentes conforme nos sentimos ameaçados ou acalentados. 
  • As reações, nestes casos, estão ligadas à própria sobrevivência da espécie. Neste sentido, o somático é a “soma”, que quer dizer “corpo”, mas também está ligado à idéia de psiquê que significa “alma”. Portanto, uma doença psicossomática se refere ao caso em que a mente influencia na saúde do corpo.




Pesquisa na Internet: JORGENCA


segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Comunicação Não Violenta (CNV) - O Poder da Empatia!

Começo este artigo com uma reflexão de um dos professores de Marshall Rosenberg, Carl Rogers. Ele descreveu o impacto da empatia em quem a recebe:



"Quando […] alguém realmente o escuta sem julgá-lo, sem tentar assumir a responsabilidade por você, sem tentar moldá-lo, é muito bom. […] Quando sinto que fui ouvido e escutado, consigo perceber meu mundo de uma maneira nova e ir em frente. É espantoso como problemas que parecem insolúveis se tornam solúveis quando alguém escuta. Como confusões que parecem irremediáveis viram riachos relativamente claros correndo, quando se é escutado.”



Eu já tive várias experiências de buscar a empatia em vão e acredito que você também as tenha tido. Por exemplo, quando você brigou com seu marido e precisa descarregar a tensão e acredita que pode falar para sua melhor amiga e que ela vai escutá-la. Você não quer conselhos ou sugestões; não quer soluções. Quer apenas ser ouvida e escutada.
Você teve um dia pesado no trabalho e precisa de alguém para escutá-lo e o que encontra é alguém com soluções a dar: “Peça demissão… eu já falei que esse cara não sabe ser gestor. Você não precisa disso”. E por aí vai.
Podemos perceber que é mais difícil ter empatia por alguém que pareça ter mais poder, status ou recursos, como o líder, por exemplo, porque acreditamos que ele tem obrigação de entender. Será que se tivéssemos mais empatia por essas pessoas as relações poderiam ser melhores?

Expressar-se em CNV (Comunicação Não Violenta) é desafiador, porque nos convida a revelar nossos pensamentos e necessidades mais profundos. Com isso nos tornamos vulneráveis, e ser vulnerável está fora de cogitação – afinal, o que vão pensar de mim? Porém quando me permito ser vulnerável e ter empatia pelo outro, percebo que compartilhamos nossas qualidades e que ambos somos humanos, porque me conecto não só com meus sentimentos e necessidades, mas também com os sentimentos e necessidades do outro; dessa forma, posso baixar a guarda e entrar em sintonia com o outro.
Vou dar um exemplo: você está magoado com alguém ou com algum grupo e expõe seus sentimentos. 
O que pode acontecer? As pessoas podem rir de você e dizer que você se sente um coitadinho, porque foi magoado. Você pode interpretar que eles estão se aproveitando de você porque está vulnerável ou pode ter empatia pelos sentimentos e necessidades deles que estão por trás dos comportamentos expressos. Na primeira opção você se sentirá ferido, amedrontado ou irritado e aí não sentirá empatia, porque primeiro é preciso buscar a autoempatia, ou seja, que necessidades foram despertadas em você, para que você possa se fortalecer e ter empatia pelo outro, mesmo que para isso você precise sair fisicamente de onde está.
Em situações como esta você só poderá sentir empatia quando puder ir além dos pensamentos que rodeiam sua cabeça de forma a reconhecer suas necessidades mais profundas.
Quase sempre relutamos em expressar nossa vulnerabilidade para manter a máscara de “durona ou durão”, porque achamos que de outro modo podemos perder nossa autoridade e/ou controle. Fazemos isso com filhos, amigos, pares, pais etc.
Você pode expressar empatia em várias situações.
Quando você está em perigo e deseja se afastar, é preciso tomar cuidado com algumas palavras. Você já esteve em uma situação na qual sua mãe está aborrecida com você e quando ela acaba de falar, você vem com um “…mas mãe…” e a vontade dela é pular no seu pescoço? Então, como seria se você, ao invés de dizer “mas mãe”, percebesse o que a está incomodando e colocasse isso para ela?
Quando ouvimos um não e não levarmos para o pessoal, trazemos à consciência os sentimentos e necessidades que estão por trás desse não.
Quando estamos em uma conversa sem sal ou quando a pessoa repete a mesma história, a cada palavra vamos ficando mais irritados e acabamos por devanear ou sermos grosseiros e impacientes. Então antes que isso aconteça, pare e perceba o momento de interromper. Quais são os sentimentos e necessidades de quem fala? Traga isso para a conversa, pois muitas vezes as pessoas não percebem que necessitam de empatia. Ninguém gosta de falar para alguém que não escuta.
É no silêncio que escuto o que o outro diz, prestando atenção ao que está por trás das palavras. O problema é que na maioria das vezes as pessoas sentem medo por não haver resposta e acabam se esquecendo de se conectar aos sentimentos e necessidades expressos pelo silêncio.
A empatia tem o poder de nos permitir ser vulneráveis, desarmar situações de violência, ouvir um não sem interpretá-lo como rejeição, reavivar uma conversa morna e até escutar o que está por trás do silêncio.
A empatia pode promover profundas mudanças sociais, assim como transformar vidas para gerar relacionamentos intra e interpessoais com mais sintonia e conexão.
Por: Wania Moraes Troyano - http://www.cloudcoaching.com.br