quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Técnica Japonesa SHISA KANKO - Apontar e Falar


É uma técnica que surgiu no começo do século XX, nas linhas férreas japonesas, para checar se tudo estava em ordem com a sinalização. Training On The Train (Treinamento no trem).

Os funcionários ferroviários japoneses utilizam-se dessa técnica há mais de 100 anos, mas a origem exata é um pouco incerta. Relatos remontam para o início de 1900 sobre um engenheiro de locomotivas chamado Yasoichi Hori, que supostamente estava começando a perder sua visão. 

Preocupado em fazer um sinal por engano, Hori começou a sinalizar verbalmente para o bombeiro que estava trabalhando com ele. O bombeiro iria confirmar o entendimento do sinal chamando-o de volta. 

Um observador entendeu que esta poderia ser uma excelente maneira de reduzir erros e, em 1913, foi codificado em um manual ferroviário como ‘kanko oto’ ("chamada e resposta"). O apontador veio mais tarde, provavelmente depois de 1925.




Para dar um exemplo de como isso funciona, digamos que a sua tarefa é ter certeza de que uma válvula está aberta. Você olha diretamente para a válvula e confirma que ela está aberta. Você fala para si mesmo em voz clara, "válvula aberta!" Então, ainda olhando para a válvula, você aponta com a sua mão direita para para a válvula de forma exagerada e fala, "OK!" 

A teoria é que, ao ouvir a sua própria voz e envolver os músculos da boca e do braço, você estimula seu cérebro a ficar mais alerta.

Ao apontar, voltamos nosso foco para a tarefa que está sendo feita, nos concentramos mais. 

Falar ajuda na memorização e a detectar mais facilmente problemas.

E tem gente que acredita que se pode levar a técnica além da rotina de trabalho. Se no Brasil apontar é falta de educação, no Japão é remédio pra evitar esquecimento, essa técnica REDUZ 70% DE ERROS.



Hoje essa técnica vai além das ferrovias japonesas, podendo ser usada no dia-a-dia para ajudar você a memorizar e se concentrar com mais eficiência.

Desafio você a testar essa técnica por 30 dias, compartilhe com amigos essa técnica simples e de grade ajuda.

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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO TRABALHO

Você sabe qual a importância de desenvolver sua inteligência emocional no trabalho?

É através dela que irá conquistar o sucesso com mais facilidade e consistência. E para quem deseja desenvolver uma boa liderança, também é preciso desenvolver a inteligência emocional.

Um profissional calmo, com firmeza na hora de avaliar a situação, resiliência e que sabe gerenciar imprevistos tem muito mais chances de alcançar o sucesso que um profissional estressado e impulsivo.

  • Inteligência emocional é saber compreender e gerenciar suas próprias emoções e também das pessoas a sua volta. Saber gerir as próprias emoções é muito importante para qualquer profissional, pois assim saberá o que realmente está sentindo, será capaz de entender o significado de cada emoção e como elas podem afetar o seu desempenho e também de outros. Além disso, facilitará a percepção do comportamento de cada pessoa da sua equipe ou com as quais se relaciona.
A inteligência de Daniel Goleman
No ano de 1995, o psicólogo Daniel Goleman revolucionou e expandiu a forma como nós enxergamos o que é inteligência. Em seu livro “Inteligência Emocional”, ele mostrou como o nível intelectual de uma pessoa não pode ser medido apenas por sua capacidade de completar equações e pensamento racional.

Utilizando-se de embasamento teóricos, exemplos reais e conhecimento da anatomia do cérebro humano, o autor conseguiu mostrar como as emoções têm um papel fundamental em todas as decisões que tomamos, das mais simples até aquelas mais complexas.

Duas mentes
Diferente do que prega o senso comum, nosso cérebro não é puramente racional, na verdade, essa parte mais lógica corresponde somente a metade da estrutura que forma o pensamento. Segundo Daniel Goleman, em nosso corpo habitam duas mentes, normalmente elas funcionam de forma harmoniosa, porém, em algumas situações há uma clara e expressa divergência entre as duas. Por exemplo, quando somos tomados por paixões e agimos por impulso.

Essa separação entre nossas duas mentes pode ser entendida como a distinção que fazemos entre cabeça e coração, sendo o primeiro guiado pelas emoções e o segundo por um processo estritamente racional.

Sentimos antes de agir
A expressão: “fulano agiu sem pensar”, que nos referimos toda a vez que citamos alguém que foi incapaz de refrear seus instintos e raciocinar sobre a melhor fora de agir em determinada situação, exemplifica bem a forma como o nosso cérebro funciona.

De acordo com o Daniel Goleman, a formação no nosso pensamento passa por duas regiões do cérebro: amigdala e o hipocampo. A primeira é onde nós “guardamos” as emoções, percepções, já o segundo é onde acontece o “processo racional”, estritamente falando. O fato de agirmos sem pensar é explicado porque existe um “atalho” que leva a informação primeiro a amigdala e só depois ao hipocampo. Por isso, muitas vezes, agimos antes que os dados possam ser processados de maneira racional.


Importância de trabalhar a inteligência emocional no trabalho
Ter um controle sobre o fluxo das emoções e a capacidade de refrear impulsos é uma qualidade essencial para conseguir ter sucesso e um bom relacionamento interpessoal com todos a sua volta.  

Hoje a inteligência emocional acabou se tornando uma condição indispensável para o planejamento de atividades empresariais no que se refere à liderança, gestão e organização. Desenvolver Inteligência emocional pode trazer mudanças radicais para o ambiente de trabalho, pois as relações interpessoais entre profissionais formam um fator prioritário à conquista da excelência em todas as áreas.

Dicas para desenvolver a inteligência emocional
Conheça suas emoções
Preste mais atenção em suas emoções e nos comportamentos gerados por elas, tenha consciência de que elas existem e procure analisar como esses comportamentos afetam você e também quem está a sua volta.

Tenha controle de suas emoções
Também é preciso estar no controle, pois só você é responsável por suas emoções e estando atento a elas é possível ter domínio sobre suas respostas e decisões, podendo também manter um estado de espírito otimista e sereno.

Quando você tem controle sobre suas emoções, passa a ter mais confiança em si mesmo e também na sua equipe, por saber como transferir esse comportamento a eles, dando mais oportunidade para que se saiam bem, mesmo em situações de crise.

Tenha empatia
Também é preciso ter empatia, pois esta é fruto de uma alta inteligência emocional. Estabelece-se um nível mais alto de comunicação quando passamos a enxergar com os olhos dos outros, quando você literalmente se coloca no lugar do outro e passa a sentir as mesmas emoções. 
É dessa forma que você vai proporcionar um melhor entendimento e uma liderança natural.


Emoções dominadas
Quanto mais você aprimora sua inteligência emocional, mais seguro e confortável para resolução de problemas você se sentirá. Com maior autocontrole e empatia, o profissional não precisará mais medir suas palavras e pesar suas decisões diante de cada situação.

E lembre-se sempre de tratar a todos com respeito, esse é um sinal aparente de alta inteligência emocional. Isso também demonstra que você não está somente preocupado com o próprio sucesso, mas que também tem prazer em ajudar os outros, com respeito às suas limitações e sabendo como valorizar seus pontos fortes. Lembre-se, você recebe aquilo que dá.

Ter inteligência emocional é ter um elevado conhecimento de si mesmo, sendo capaz de se sentir bem e viver a vida com muito mais facilidade e entusiasmo. Qualquer pessoa pode desenvolver a inteligência emocional. Uma boa sugestão é através do curso de Coaching.

Construir uma forte inteligência emocional traz impacto não só sobre a sua vida, mas também sobre a vida das pessoas ao seu redor.

Esse artigo te ajudou a entender o conceito de inteligência emocional no trabalho? Deixe seu comentário e compartilhe nas redes sociais. 

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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Teoria da Burocracia de Max Weber – Resumo

ATeoria da Burocracia de Max Weber teria se popularizado por volta do ano de 1940, já após a morte do autor. Max Weber, juntamente com Taylor e Fayol, está entre os principais pensadores da teoria administrativa. 

A teoria burocrática surgiu em clara oposição a suas antecessoras, ou seja, à Teoria Clássica e Teoria das Relações Humanas. A primeira era criticada pelo seu excesso de mecanicismos e a segunda pelo seu ingênuo romantismo.
teoria de Max Weber foi marcante em sua época e o é até os dias atuais, tendo em vista o seu pioneirismo. 

Dessa forma, várias pesquisas posteriores reportam-se à Teoria da Burocracia de Max Weber ou para apoiar-se nela, ou pela criticá-la. Importante frisar, também, que a teoria da burocracia de Max Weber tem alguns traços mais ligados à sociologia do que a administração em si.

Origem da Teoria da Burocracia de Max Weber

teoria burocrática de Max Weber é uma espécie de organização humana baseada na racionalidade, ou seja, os meios devem ser analisados e estabelecidos de maneira totalmente formal e impessoal, a fim de alcançarem os fins pretendidos. Dessa forma, na teoria burocrática há grande ênfase na eficiência

Estudos apontam que os primeiros traços de burocracia tenham surgido ainda na antiguidade, com os códigos de conduta e normatização de comportamento entre estado e população.
No entanto, para Weber, a burocracia como a conhecemos tem suas origens vinculadas às alterações religiosas ocorridas após o Renascimento

Max Weber verificou que o sistema produtivo moderno, tipicamente racional e capitalista, teve como embrião o conjunto de normas morais da chamada “ética protestante”, que pregava o culto ao trabalho duro, poupança e aplicação de excedentes de produção.
Burocracia e Autoridade 
O grande crescimento pelo qual passaram as organizações do período de Weber fez com que a Teoria Clássica e a das Relações Humanas não fossem mais capazes de suprir suas necessidades. Era imperioso que algo fornecesse mais formalidade, impessoalidade e eficiência ao processo.
A relações burocráticas são tipicamente autoritárias. Os subordinados aceitam as ordens de seus superiores por admitirem a ideia de que tais ordens estão amparadas por normas e preceitos legais. Dessa maneira, a obediência não deriva de nenhuma pessoa em si, mas sim do conjunto de normas e regulamentos estabelecidos e aceitos como legítimos por todos.
Em conceito mais amplo, a própria relação do povo com seus governantes baseia-se em preceitos burocráticos. O povo aceita as leis como legítimas por acreditar que as mesmas foram elaboradas em uma espécie de cooperação entre a própria população e seus representantes políticos.
Com isso, toda a esfera administrativa, principalmente no serviço público, serve para replicar a vontade da ideologia política em vigor. Os funcionários, ou burocratas, devem agir de maneira estritamente prevista nas normas e regulamentos que os regem. Normas e regulamentos esses criados por quem? Políticos. Concepção essa, mais claramente ligada à sociologia do que à administração.
Concluindo, toda organização administrativa de um sistema burocrata é feita de maneira a refletir a vontade política de um grupo de pessoas, nunca é totalmente impessoal.

Conceito comum de burocracia e o de Weber

No senso comum, a burocracia é vista geralmente sob uma ótica pejorativa. Quando se fala em burocracia, normalmente associa-se a ideia de grande acumulo de papeis documentais e de procedimentos vistos quase sempre como desnecessários. Na verdade, essa é a disfunção da burocracia, ou seja, um defeito no sistema burocrático, mas não é o sistema em si.
Na Teoria da burocracia de Max Weber o conceito é completamente diverso. A burocracia prima pela total eficiência da organização e, para que se alcance a eficiência, todos os detalhes formais devem ser vistos com antecedência, a fim de que não existam interferências pessoais que acabem por atrapalhar o processo.

Formalidade nas comunicações

Na organizações burocráticas as comunicações devem ser essencialmente escritas. Todas as regras e decisões devem constar em algum documento para que possam ter validade formal. Em razão disso, quando deparamo-nos com procedimentos tidos como burocráticos são cobrados vários tipos de documentos e várias vias de papéis assinados. Se não estiver documentado, não há validade!

Burocracia e divisão do trabalho

Uma organização burocrática é essencialmente autoritária e hierarquizada. Há divisão sistêmica do trabalho de forma que cada um possui cargos e funções específicas, de competências e responsabilidades distintas. Cada membro do processo deve saber exatamente qual posição ocupa e que trabalho realiza. Dessa maneira, as atribuições administrativas são altamente especializadas e distribuídas de acordo com os fins que se pretende alcançar.

Principais características do sistema burocrático

  • Autoridade
  • Hierarquia e divisão do trabalho
  • Formalidade no atos e comunicações
  • Especialização dos funcionários
  • Impessoalidade nas relações
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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Funções do Administrador serão atualizadas pelo Ministério do Trabalho

Funções do Administrador serão atualizadas pelo Ministério do Trabalho, entenda como será:
O Ministério do Trabalho deve concluir até o fim deste ano um estudo técnico para atualizar as atividades dos profissionais de administração na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
A medida atende a um pedido feito pelo Conselho Federal de Administração (CFA), durante reunião com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, nesta quarta-feira (5 de Julho de 2017), na sede do Ministério, em Brasília.
“Precisamos criar condições e uma legislação específica, por meio da CBO, que possibilite o reconhecimento da importância do profissional administrador em todos os setores das administrações pública e privada”, afirmou o ministro.
Ronaldo Nogueira citou exemplos da importância da profissão do Administrador.
“Se tivéssemos uma atuação mais efetiva de administradores na gestão pública, não teríamos tantas obras inacabadas. Uma obra inacabada é um prejuízo ao erário, porque há um custo com a execução do projeto, com desapropriação, licenciamento, execução de primeira fase, e acabam sendo milhões de reais investidos em obras não concluídas”, salientou.
Um estudo preliminar, feito por técnicos do Ministério e do Conselho, aponta funções do Administrador que podem ser listadas na CBO para atualizar as ações dos administradores.
São funções do Administrador previstas na Lei 4.769, que dispõe sobre o exercício da profissão de administrador, mas que muitas vezes são exercidas por profissionais de outras categorias.

Recursos Humanos – O Conselho aponta, entre outros casos, a administração hospitalar, as obras da construção e os setores de Recursos Humanos nas empresas.
“A área de RH é uma das que mais preocupam, entre outras em que profissionais estão atuando como administradores sem ter a formação específica para isso.
É preciso atualizar as atividades para que esses profissionais tenham a formação específica e suficiente para atuar nessas funções”, disse o diretor de Desenvolvimento Institucional do CFA, Rogério Ramos.
Na reunião sobre as Funções do Administrador serão atualizadas, o ministro determinou que a equipe técnica da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE) realize os estudos, em articulação permanente com o CFA, para viabilizar e adequar a proposta do Conselho à legislação.
Segundo Ronaldo Nogueira, a atualização das funções do Administrador terá impactos positivos para o país. “Antes da resposta para o CFA precisamos dar uma resposta ao Brasil, porque será bom para o país, será bom para o setor produtivo, que possamos ter uma eficiência muito maior na utilização dos recursos”, afirmou o ministro, que é formado em administração.
“Os recursos são escassos e as demandas, constantes. É necessário um planejamento adequado, e o administrador é formado para esse fim.”
Copiado: http://seradministrador.com.br

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Gestão Humanizada e sua importância nas Empresas

Cada vez mais empresas estão adotando um novo modelo de gestão que transfere o foco dos esforços da organização como um todo. É a gestão humanizada.
Enquanto empresas com modelos de gestão extremamente rígidos enfrentam crises, problemas e precisam se desdobrar para vencer obstáculos, as empresas humanizadas estão ganhando o mundo
Mas você sabe o que são empresas humanizadas ou gestão humanizada?
De um modo geral, a gestão humanizada é uma gestão orientada a pessoas, ao invés de lucros. Você deve estar se perguntando “mas como uma empresa que não visa lucros pode prosperar?”. Continue lendo este post e você vai entender que a gestão humanizada se tornou altamente atrativa e bem mais favorável do que a gestão orientada aos lucros.
O conceito de empresa humanizada é amplo e cheio de detalhes. Acompanhe para saber um pouco mais!

A Diferença Entre a Gestão Humanizada e a Gestão Orientada aos Lucros

Todos nós sabemos que o que move este mundo é o dinheiro. Nada se faz, nada se realiza, nada se concretiza sem que haja dinheiro envolvido. Por isso, naturalmente as empresas começaram a se preocupar cada vez mais com os lucros.
Uma empresa orientada aos lucros visa o retorno financeiro acima de tudo. Isso significa que, neste modelo de gestão, não importa quantas horas extras os funcionários terão que fazer, não importa se as condições de trabalho são favoráveis ou não e, não importa nem mesmo, se os fornecedores estão satisfeitos com a própria experiência com a empresa.
Tudo o que os gestores querem é diminuir os custos e aumentar os ganhos. Isso acaba gerando revolta por parte dos funcionários e insatisfação por parte dos clientes, que enfrentam preços absurdamente altos.
Porém, este modelo de gestão vem perdendo força com o passar dos anos e a chegada da internet. Principalmente após a integração das mídias sociais, que abriu um espaço sem fim para que todas as pessoas pudessem expressar suas opiniões livremente.
As pessoas passaram a pesquisar mais, se informar mais, conhecer outros lugares, processos, realidades. A gama de informação acessível é tão grande que isso mudou a forma de o consumidor pensar e agir.
Foi aí que começaram a surgir as empresas humanizadas. A gestão humanizada veio com uma solução indireta a um problema direto. Enquanto outros modelos de gestão enfrentavam perda de clientes, falta de funcionários e recusas de fornecedores, a gestão humanizadacomeçou a crescer.
Como? Simples: é um modelo de gestão orientada a pessoas. Isso quer dizer que o foco da gestão é fazer com que a empresa seja amada,não apenas pelos clientes, mas também pelos funcionários, fornecedores, investidores e todo mundo envolvido.

Ao implantar sentimentos no ambiente empresarial, essas organizações observaram que não lhes faltava lucro, nem clientes, nem fornecedores e muito menos colaboradores.
Altamente rentável, o modelo de gestão humanizada conquistou e conquista cada vez mais empresas a cada dia.

Como Funciona o Modelo de Gestão Humanizada?

As empresas humanizadas encontraram a solução definitiva para nunca mais passarem por grandes crises e problemas financeiros. Quando passam a ser amadas, queridas e bem vistas, as pessoas desenvolvem um carinho natural pela organização como um todo.
Mas como isso funciona? O que é preciso para chegar lá? O que é necessário mudar no modelo de gestão atual para ser considerada uma empresa humanizada?
São diversos pontos a serem abordados. A seguir, vamos expor alguns dos principais e que dão melhor resultado.

Colaborador X Funcionário

A diferença entre ter um colaborador e um funcionário pode parecer abstrata, mas está cada vez mais presente nas grandes empresas.
Um funcionário é alguém que está sendo pago para trabalhar e cumprir sua carga horária e suas tarefas. Nada mais além disso.
Já um colaborador, como o nome já diz, é alguém que colabora com a empresa. Isso quer dizer que o colaborador não apenas trabalha na organização, mas também ajuda a empresa a se desenvolver.
Como? Por meio de ações estratégicas lançadas pela empresa. A organização passa a reconhecer aquele colaborador como uma peça chave para o seu funcionamento e desenvolvimento.
A partir daí, a opinião e experiência deste colaborador passam a ser importantes para a organização. Há sempre um canal pelo qual o colaborador consegue expor suas ideias de melhorias, críticas, elogios e todo pensamento que quiser transmitir para a empresa.
O Colaborador é parte fundamental do processo de crescimento na gestão humanizada.

Ambiente de Trabalho

O ambiente de trabalho é outro ponto importante. Ao construir um ambiente agradável, dinâmico, menos formal e mais atrativo, isso contribui para a qualidade de vida de todos os colaboradores.
Muitas ações podem ser implementadas para tornar isso uma realidade. Temos a exemplo disso o Google. Os colaboradores do Google têm à sua disposição diversos espaços de lazer, que contam com livros, jogos de mesa, videogames, entre outras atividades.
Ambientes como esse servem para descontrair os colaboradores, fazendo-os se sentir em casa. Assim, eles produzem mais e melhor, com mais satisfação e alegria. A energia no ambiente de trabalho se torna positiva em todos os sentidos.

Salários

Na gestão humanizada, os salários dos executivos são relativamente mais modestos. Ao mesmo tempo, os salários dos colaboradores são mais altos do que a média para aquela determinada categoria.
Como o foco da gestão humanizada não é ganhar dinheiro, mas sim, agradar às pessoas, isso se torna um potencial atrativo para quem quer fazer parte da equipe.

Treinamento

Essas empresas investem pesado em treinamentos para seus colaboradores. Mais do que somente um treinamento inicial, existem treinamentos constantes de aperfeiçoamento.
Assim, a empresa contribui para o desenvolvimento pessoal e profissional do colaborador. Em troca, o colaborador contribui com o conhecimento adquirido para melhorar os processos da empresa.

Relação Com os Fornecedores

A relação das empresas com os fornecedores tende a ser uma grande amizade na gestão humanizada. Elas ajudam os fornecedores a crescer e progredir, alcançando níveis mais elevados de produtividade, qualidade e rentabilidade.
Isso estreita a relação entre fornecedor e empresa, tornando-os verdadeiros parceiros no mercado de trabalho.

Projetar Paixão no Consumidor

Na gestão humanizada, a organização faz com que sua marca seja amada pelo consumidor. A utilização das mídias sociais está presente neste processo. Ouvir o que o consumidor tem a dizer e, então, atender às suas expectativas, se torna um diferencial.
Como exemplo temos a Elma Chips, que constantemente está perguntando a seus consumidores quais sabores dos seus produtos eles gostariam de encontrar nas prateleiras.

Já a Riachuelo costuma abraçar causas que estão sendo relevantes do meio digital. Um bom exemplo foram as campanhas apoiadoras da comunidade LGBT.
Ao fazer as pessoas se sentirem amadas, a empresa receberá esse amor de volta.

Por Que Adotar o Modelo de Gestão Humanizada?

Se você ainda tem dúvidas quanto a adotar o modelo de gestão humanizada, entenda o seguinte:
Enquanto as demais empresas precisam prospectar seus clientes, correr atrás de funcionários e lutar para conseguir bons fornecedores, as empresas humanizadas recebem propostas de fornecedores todos os dias, além de milhares de currículos de pessoas interessadas em uma vaga. Isso sem falar na satisfação que o consumidor final tem em adquirir os produtos ou serviços daquela marca.
Isso tudo é apenas a ponta do iceberg, mas já dá pra você ter uma ideia de como a gestão humanizada é importante no atual cenário empresarial.

Copiado: http://agenciageld.com.br/

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Como fazer uma análise SWOT Pessoal

Você já ouviu falar em análise SWOT
Esta ferramenta foi criada pelo norte-americano Albert Humphrey, consultor de gestão de negócios, nas décadas de 1960 e 1970, para ser usada em empresas, como forma de avaliar o ambiente e auxiliar nas estratégias e tomadas de decisão.
SWOT é uma sigla que quer dizer:
S – Strengths
W – Weaknesses

O – Opportunities

T – Threats


Em português pode ser conhecida como FOFA: Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças.
Há quem pense que a Matriz SWOT é usada apenas nos segmentos empresariais, mas não é bem assim. A ferramenta pode servir para avaliar alguma questão da vida pessoal, um determinado produto, um projeto e até mesmo uma carreira profissional.
Se formos analisar com calma, vamos perceber que, inconscientemente, colocamos a Matriz SWOT em prática o tempo todo. Antes de tomarmos uma decisão é comum ponderarmos vários fatores. Somente depois decidimos se vamos viajar, preparar um jantar especial, comprar um produto ou mudar de emprego.
No caso da carreira, a ferramenta ajuda você a se conhecer melhor, a identificar as qualidades que fazem de você um bom profissional, a enxergar os pontos fracos que precisam ser melhorados e a enumerar os obstáculos que você precisa ultrapassar na busca pelo sucesso.

Preenchendo a Matriz SWOT

E se você quer saber como fazer uma análise SWOT profissional, vamos lhe dar algumas dicas. Antes de começar a análise, defina um objetivo claro. E seja honesto consigo mesmo nas respostas. Dessa forma você conseguirá preencher os quatro campos da matriz com informações que sejam pertinentes para sua tomada de decisão.

Uma forma mais fácil de fazer a matriz é respondendo a algumas questões relacionadas a cada tópico. 

Veja:
Strengths (Forças)
Aqui você vai enumerar seus pontos fortes:
- O que você tem ou faz de melhor?
- Quais são suas habilidades e capacidades mais marcantes?
- Quais características os outros mais elogiam em você?
- Quais vantagens você tem em relação aos outros?
- Quais valores você possui que os outros não possuem?
- Qual seu nível de experiência na profissão na qual você quer ser bem-sucedido?
- Quais cursos e especializações você possui na área pretendida?

Weaknesses (Fraquezas)
Neste campo você vai identificar os obstáculos que comprometem sua ascensão profissional. São os chamados pontos de melhoria.
- Que tarefas você não gosta de executar? Por quê?
- Quais habilidades e capacidades você acredita que precisa desenvolver?
- Você recebeu algum feedback indicando pontos de melhoria?
- Quais comportamentos ou características pessoais você possui que sabotam o seu sucesso?
- Você tem vícios no trabalho que irritam outros colaboradores?
- Quais são suas dificuldades técnicas?

Opportunities (Oportunidades)
Aqui você vai avaliar valores, ideais e planos para o futuro
- Qual a situação do mercado, tanto da carreira quanto da empresa onde você trabalha?
- Você costuma frequentar eventos ligados à sua área?
- Como anda o seu networking?
- Você está atualizado com as novas tecnologias ligadas à sua área?
- Existem oportunidades dentro de sua empresa ou no mercado que ninguém ainda aproveitou? Onde? Como você pode tirar proveito disso?
- Eu tenho chances de receber uma promoção?

Threats (Ameaças)
É hora de enumerar os pontos que podem ser prejudiciais ao desenvolvimento da sua carreira
- Como anda a concorrência em sua área de formação?
- Qual a situação atual do seu segmento?
- Meus conhecimentos são suficientes para atender à vaga que ocupo?
- A falta de conhecimentos tecnológicos pode ameaçar o seu cargo?
- Quais outros obstáculos você enfrenta na carreira atualmente?
- Sua área pode sofrer outsourcing (contratação de mão-de-obra terceirizada)?
- Por conta dessas ameaças seus pontos fracos podem aumentar os seus riscos?
- A empresa onde trabalho oferece plano de carreira?

É importante lembrar que os pontos fortes e as fraquezas correspondem ao ambiente interno (micro), enquanto as oportunidades e ameaças se referem ao ambiente externo (macro). 
Feita a análise, é hora de definir ou redefinir as ações estratégicas.
Copiado: http://www.mundocarreira.com.br