terça-feira, 18 de agosto de 2015

FERRAMENTAS LOGÍSTICAS

 Grande atenção tem sido dada aos sistemas chamados SCM (Supply Chain Management - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos), desde o começo dos anos de 1990. 

Este tem a função de coordenar o gerenciamento do fluxo de materiais e informações, acompanhando toda atividade relacionada com produtos desde o recebimento do pedido de vendas (ou previsão de vendas) até a entrega ao cliente.

Nos dias de hoje, muitas empresas já trabalham utilizando os princípios da logística, que dá o suporte necessário para o bom desempenho do SCM, e vem obtendo  sucesso  significativo no mercado em que  atuam.

A logística quando bem estruturada  trará alguns benefícios como:
  • ·         Redução do valor de estoque
  • ·         Redução na falta de material
  • ·         Melhoria  no atendimento aos clientes
  • ·         Aumento da eficiência operacional
  • ·         Níveis de estoque mais focados com a realidade da demanda
  • ·         Cumprimento dos prazos de entrega, por se obter maior velocidade.
Além destes, podemos obter outros mais; isto dependerá do ramo de atividade em que a empresa atua. Cada uma deve estudar e analisar a sua Cadeia de Suprimentos  para implementar as melhores práticas.

Quando falamos de ferramentas logísticas, estamos falando de uma  maneira apropriada de  administrar nosso estoque. Caberá a cada um de nós profissionais de logística analisar e saber qual delas se aplicará melhor à nossa realidade.

Não adianta termos somente os melhores softwares se não tivermos a(s) melhor(es) ferramenta(s) para nos auxiliar em nossa logística, pessoal treinado e qualificado para executá-las. A tecnologia está sempre presente. Nossos softwares trabalham de acordo com as informações que alimentamos nosso sistema, para nos dar as informações que solicitarmos, no momento em que precisarmos.

As ferramentas logísticas são filosofias de trabalho que auxiliam as organizações para otimização do SCM.

Seguem algumas das ferramentas mais utilizadas nas empresas, para que possamos conhecê-las melhor e analisarmos qual delas devemos aplicar de acordo com a  realidade de nossa empresa. 

  • JIT – Just In Time
O Just in time surgiu no Japão, em meados da década de 70. Sua idéia básica e seu desenvolvimento, são creditados à Toyota Motor Comapny, que buscava um sistema de administração que pudesse coordenar, precisamente a produção, com a demanda específica de diferentes modelos e cores de veículos, com o tempo mínimo de atraso. 

O sistema de “puxar a  produção à partir  da demanda, produzindo em cada estágio somente os itens necessários, nas quantidades necessárias e no momento necessário”. 

O JIT é muito mais que uma técnica ou um conjunto de técnicas de administração da produção, é considerado como uma ferramenta que inclui aspectos de administração de materiais, gestão da qualidade, arranjo físico, organização do trabalho,  gestão de recursos humanos, entre outros.

  • KANBAN
Metodologia de programação de compras, produção e controle de estoques extremamente precisa e ao mesmo tempo barata; que se utiliza de cartões, que permitem o controle visual da posição de estoque de qualquer ítem, a qualquer momento. 

  • Cross-Docking
Cross-Docking é um método que movimenta os produtos de um fornecedor através de um centro de distribuição, ou não, sem armazenar o produto por um longo tempo, permitindo a uma companhia acelerar o fluxo dos produtos para o consumidor.
  
  • VMI - Vendor Managent Inventory.
Gerenciamento do estoque do cliente, efetuado pelo fornecedor com parâmetros acordados entre as duas partes.

  • Condomínio ou Just-In-Sequence
  Sistema de fornecimento onde os fornecedores estão instalados nas imediações  das empresas, abastecendo as mesmas diretamente na linha de produção. Em seqüência,  pré-estipula em tempos determinados.

  • Consórcio Modular
Sistema de parceria entre modulistas e empresas, onde os fornecedores estão instalados dentro da planta das empresas  e participam diretamente da produção das mesmas.

  • Milk Run
“É um sistema de coleta programada de materiais, que utiliza um único equipamento de transporte, normalmente de algum Operador Logístico, para realizar as coletas em um ou mais fornecedores e entregar os materiais no destino final, sempre em horários pré-estabelecidos.”

  • Transit Point
Tem como objetivo atender à determinada região, distante da fonte de abastecimento. Em um veículo maior, como uma carreta, as cargas são consolidadas e enviadas, serão repassadas em um local pré-determinado para outros veículos menores, facilitando o acesso  até entrega ao cliente.

Os fornecedores precisam  estar em sintonia com nossas implementações. Hoje, fala-se muito em alianças estratégicas, principalmente fornecedor / cliente, pois, se  ambos não trabalharem em conjunto, dificilmente obterão bons resultados. 

É necessário que ambos dividam a responsabilidade de trocar informações  à cerca do planejamento, gestão, execução e medição de desempenho. 

O trabalho em parceria facilitará também para o fornecedor, de tal forma, que ele possa ter uma precisão maior do que deverá ser fabricado para efetuar sua programação de produção conforme necessidade do cliente.

 Por: Amarildo Nogueira - http://www.ogerente.com.br/

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