quinta-feira, 2 de julho de 2015

10 Erros Mais Comuns de Gestores na Crise e Como Evitá-los

Chefes devem se ater à produtividade e desempenho das equipes.
Transparência e cautela em cortes de custos são algumas recomendações.

Em momentos de crise, não somente os resultados financeiros de uma empresa são impactados, mas também a produtividade do trabalho e o desempenho das equipes. Por isso, segundo a consultoria de RH Robert Half, a maneira como os executivos conduzem o dia a dia podem comprometer o clima na empresa, aumentar a rotatividade, prejudicar a qualidade dos serviços e impactar negativamente tanto a receita como a imagem da organização.

Especialistas da Robert Half mostram as 10 falhas mais comuns dos gestores em momentos de crise e dicas de como lidar com cada situação.


CLIMA E RETENÇÃO


Funcionários não conseguem lidar com a verdade 

Falar abertamente sobre uma retração dos negócios da companhia pode ajudar as pessoas a sentirem que o gestor tem algum controle sobre a situação. 

O que aconteceu na última vez em que os negócios estiveram em baixa? 

Como a empresa superou os problemas? 

O que podemos aprender com aquela experiência e o que pode ser aplicado à situação atual? 

Explorar essas questões nas reuniões com os funcionários ou em sessões de brainstorming de menor porte fará as pessoas se sentirem mais participativas, além de proporcionar ideias bastante úteis.


Culpar os gestores superiores


Se você for um gestor de nível médio responsável por transmitir as más notícias pode se sentir inclinado a dizer aos funcionários que teria feito as coisas de forma diferente, mas que a escolha não foi sua. Embora isso possa, temporariamente, livrá-lo de qualquer responsabilidade, essa atitude transmite a mensagem de que o gestor está fora de sintonia com os líderes da empresa e isso poderá ser desconcertante para seus funcionários. Ao invés disso, o ideal é apresentar as mudanças e os motivos por trás delas, incluindo o modo como ajudarão a empresa a continuar encarando os desafios.


Pessoas têm sorte por terem um emprego 


Essa suposição baseia-se na crença de que, quando a economia vai mal, as pessoas devem se sentir felizes por ter uma posição estável, mesmo que não seja uma ocupação ideal. Embora isso possa ser verdade em alguns casos, é importante que os gestores tenham em mente que os funcionários mais talentosos sempre têm opções. Bons profissionais encontram oportunidades no mercado em qualquer estado da economia e não é uma boa estratégia perdê-los.


PRODUTIVIDADE


Mania de fazer reuniões


Em uma pesquisa feita pela Robert Half, 27% dos entrevistados disseram que as reuniões são a maior fonte de desperdício de tempo no trabalho. É importante reavaliar as suas reuniões e pensar duas vezes antes de programar aquela próxima reunião na segunda-feira.


Reduzir o treinamento


A recomendação é de cautela ao cortar o orçamento para o desenvolvimento dos funcionários, pois aprimorar qualificações poderá valer a pena no curto e no longo prazo. No entanto, é fundamental verificar se os treinamentos patrocinados pela empresa são eficazes e têm uma boa relação custo-benefício.


Trabalho se torna ‘missão impossível’


As demissões e os cortes no orçamento podem significar que uma pessoa realizará as tarefas de duas, ou mesmo de três pessoas. Se este for o caso, o ideal é determinar quais deveres são críticos para a missão e focar os esforços nessas atividades. As demais tarefas devem ser delegadas ou executadas por profissionais temporários, se necessário, ou talvez seja válido adiar a execução de algumas delas. Essa adequação ajudará a evitar a sobrecarga dos funcionários.


INOVAÇÃO E RISCOS

Fazer somente as coisas seguras


As fórmulas já reconhecidas e comprovadas de fazer as coisas podem ser reconfortantes nos momentos de incerteza porque são seguras. Mas, fazer somente o que é seguro nunca fez nenhuma empresa chegar muito longe. O melhor caminho é assumir riscos calculados e explorar novas possibilidades, ou as vantagens competitivas serão perdidas rapidamente.


Reprimir o pensamento crítico


Ninguém quer fazer onda quando o barco já está navegando em águas turbulentas. Mas, as perguntas mais difíceis precisam ser feitas, particularmente diante de um clima econômico desafiador. Elas podem acabar contribuindo para encontrar uma solução.


FORTALECENDO OS NEGÓCIOS


Desconsiderar efeitos da economia sobre clientes 


Os momentos de incerteza econômica podem ser tanto um bloqueio quanto um impulso para as empresas. Pesquisar e compreender as ideias dos clientes sobre o que percebem como valor agregado poderá ajudar as empresas a adaptar melhor seus produtos e serviços aos novos tempos.


Sacrificar a qualidade


Quando as pessoas estão ocupadas é mais provável que erros ocorram. É essencial não deixar que a qualidade seja afetada porque seus funcionários estão cheios de tarefas. Você criará um padrão inferior de qualidade que será difícil de reverter quando a situação voltar ao normal. Quando surgir um problema, dedique um tempo para identificar sua fonte e corrigi-lo.



Copiado: http://g1.globo.com/concursos-e-emprego

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