sábado, 1 de novembro de 2014

Novembro Azul


Porque os homens cuidam menos de si e da sua saúde? Pergunta relevante, mas realidade nos dados que apontam a mortalidade e a morbidade do público masculino. Os homens apresentam uma maior mortalidade do que as mulheres em praticamente todos os ciclos de vida.  A cada três mortes de pessoas adultas no país atualmente, duas são de homens. Isso é ainda mais agravante em relação aos jovens. Na faixa etária dos 20 aos 30 anos o risco de morte é 80% maior do que as mulheres, visto que estes apresentam índice maior de comportamentos de risco e estão mais propensos a acidentes ou a violência.

Os homens também apresentam mais resistência a procurar cuidados médicos e a realizar atitudes preventivas.  Segundo Eduardo Chakora, coordenador da área técnica da Saúde do Homem do Ministério da Saúde:
  “Os homens, de maneira geral, desde cedo são educados para não entrar em contato com sua fragilidade, mantendo a aparência de que são fortes e auto-suficientes. Com um isso constroem a fantasia de que nunca vão adoecer ao mesmo tempo em que, paradoxalmente, alimentam um incrível medo de descobrir doenças. Crescem com isso, defendendo-se de sua sensibilidade e sem conseguir desenvolver autocuidados com sua saúde”.

Diante disto, pensamos que os homens precisam desconstruir estes paradigmas, e começarem entender que a prevenção ainda é o maior aliado da saúde, bem como detectar qualquer adoecimento precocemente trará mais chances de cura ou tratamentos menos invasivos.  Precisam compreender que estilo de vida determina a qualidade de vida, e com isso muitos adoecimentos poderiam ser evitados.

Não podemos esquecer que novembro é o mês alusivo a prevenção do câncer de próstata, e que infelizmente nosso estado tem a maior incidência deste tipo de neoplasia. Com isso é importante que todos os homens a partir dos quarenta anos procurem um médico urologista e façam seus exames preventivos.
   
“Homem que se cuida tem atitude, valoriza a vida.”
                                                
POR; Fernanda Aver Pupe - Psicóloga Aapecan Porto Alegre

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