sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Inteligência Emocional

Muitos anos já se passaram desde o surgimento do conceito de Inteligência Emocional (Daniel Goleman), e, finalmente, as empresas brasileiras (incluindo-se as consultorias de RH reconhecidas em sua competência profissional), estão assumindo que além da capacidade intelectual e competência técnica, os candidatos devem ser investigados em suas qualidades pessoais como iniciativa, liderança, adaptabilidade, empatia ou capacidade de persuasão.

De fato, a maioria dos nossos clientes tem seguido a tendência de relegar o coeficiente intelectual a um segundo plano, pedindo-nos para dar mais importância à auto-estima, autocontrole, dedicação, integridade e comunicabilidade, além das qualidades mencionadas anteriormente. 

Temos, assim, acompanhado, por conseguinte, a preferência em considerar um profissional como sendo brilhante muito mais por sua capacidade de trabalhar em equipe e por saber maximizar a produção do grupo do que por qualidades ditas como sendo de “aplicação individual”. 

Evidentemente, isso nos fez adotar a prática de avaliar candidatos não só em seu raciocínio lógico e capacidade analítica como também em sua inteligência emocional. Os dados que confirmam estas tendências se baseiam nas pesquisas realizadas em mais de 500 empresas no mundo, as quais também concluem que a inteligência emocional afeta, do mesmo modo, a todos no ambiente de trabalho, dos postos mais modestos aos altos cargos de direção.

A prática tem demonstrado que a adoção desse conceito nos processos de seleção só tem gerado bons resultados; por exemplo, como a inteligência emocional é um catalisador positivo no processo decisório individual (graças às experiências anteriores), os profissionais escolhidos com base nessa avaliação são aqueles aptos a tomarem as decisões mais acertadas. 


Percebe-se, também, que nas empresas que se baseiam na inteligência emocional, equilibra-se a emoção e a razão e, por conta disso, considera-se que os melhores resultados ocorrerão se a empresa animar e motivar o seu pessoal. Em outras palavras, os sentimentos e habilidades humanas são alavancas para o bom funcionamento das empresas e, por esse motivo, a inteligência emocional passou a ser tão importante como a carreira, um MBA ou a própria vivência profissional – já não se julga o candidato apenas por sua experiência e inteligência, valorizando-se, além disso, a forma como se relaciona e como controla as suas emoções.


Daniel Goleman, em A Inteligência Emocional, insinua que ninguém precisa ser um gênio para alcançar êxito na carreira, haja vista que existem outras faculdades que nos habilitam para isso e que podem ser aprendidas ao longo da vida, como:


Faculdades sociais - Empatia: pôr-se no lugar do outro, escutar, ajudar o desenvolvimento dos demais, sensibilidade;

- Habilidades sociais: persuasão, influência, comunicação, liderança, gestão de conflitos, trabalho em equipe.

Faculdades pessoais - Consciência de si mesmo: avaliação das emoções, aceitação de responsabilidades, conhecimento de pontos fortes e fracos, segurança quanto ao próprio valor pessoal;

- Autodominio: domínio de sentimentos e impulsos que podem dificultar o que se está fazendo, capacidade de adaptação, inovação;
- Empenho: motivação ao êxito, dedicação, otimismo.


A dica, portanto, é utilizar de maneira competente os sentimentos e habilidades sociais e pessoais para melhorar a inteligência emocional, sendo que, para isso, o indivíduo deve avaliar-se previamente e saber quais são as próprias habilidades para, então, reforçá-las. 


Se as ferramentas adequadas forem conseguidas, também será possível dominar as habilidades exigidas pelo mundo de trabalho. E lembre-se: para atingir o sucesso, não é necessário sobressair-se em todas as atitudes citadas, mas apenas ser forte o bastante em algumas delas.

Copiado: http://www.rhportal.com.br/

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