quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O Líder não é um Deus Todo Poderoso


O Líder não é um deus todo poderoso. Deveria abrir mão do uso do poder proveniente da sua posição e incentivar a autodisciplina nas pessoas, onde elas se comprometem pelos seus resultados e assumem as consequências.

Algumas pessoas ainda acreditam que sua vida está nas mãos de outras pessoas e abdicam de todo seu talentos, experiência achando que um dia alguém a descobrirá. 
SEU DESTINO ESTÁ EM SUAS MÃOS, SEJA O PROTAGONISTA DE SUA VIDA . Não espere pelo super-herói que virá lhe salvar .
Liberte sua autoestima, acredite em você , amplie seu conhecimento , acredite é possível vivermos novos sistemas de gestão, já que os atuais já estão ai ha quase 100 anos com muita burocracia, controle e comando . 
Já é possível conciliar empresas altamente eficazes sendo profundamente humanas.
Com certeza a força das novas gerações irá contribuir e ajudar nessa mudança , já que nasceram no mundo web onde a colaboração é muito importante e desconfiam da hierarquia. Essa pirâmide arcaica e a falta de autonomia aprisionam  pessoas as impedindo de contribuir com todo seu potencial e talentos.
As mudanças irão ocorrer , com certeza. Pode ser que eu não as viva ainda em meu tempo de existência neste planeta, mas saberei que dei minha contribuição através de  ideias , métodos fundamentados em pesquisas e no potencial humano.
Se está bom, pode ficar no mínimo 4 vezes melhor.
Conseguiremos cativar as pessoas para que as empresas sejam um ambiente onde o trabalho seja apaixonante, a meritocracia prevaleça, as políticas sejam abertas, as pessoas sejam solidárias e amistosas, tenham acesso a dados e informações importantes para tomarem decisões corretas, pratiquem valores éticos e que diminua a egomania e a miopia estratégica dos Líderes atuais entendendo seu verdadeiro papel que não é controlar e comandar pessoas e sim, orientar, promover, acompanhar, despertar, inspirar talentos e potenciais e dar os maiores resultados com as pessoas.
Eu acredito e você?
Por - Marynes Pereira - http://www.qualidadebrasil.com.br

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

MASP (Método de Análise e Solução de Problemas) - 8 Passos Para Uma Solução


A metodologia 8D é uma das melhores maneiras de se resolver uma Não Conformidade, e embora seja uma forma um tanto complexa de tratá-las, faz com que a gente aprenda muito sobre cada problema abordado.
Conhecida também como MASP (Método de Análise e Solução de Problemas) e outros nomes, a metodologia 8D, cujo nome se origina do inglês 8 DO – ou seja, 8 ações é na verdade uma forma sistemática de aplicação de várias ferramentas da Qualidade. 
Ela complementa e integra essas ferramentas, potencializando seu alcance.
Aprender a utilizar e aplicar a metodologia, embora não seja coisa de outro mundo, é algo que merece um treinamento adequado. Há muitas opções no mercado, então recomendo que escolham uma e aproveitem bem o curso! Este artigo não tem pretensão maior que dar uma introdução ao tema.
Vamos conhecer agora o processo das oito ações:
1 – Formar uma equipe: 
Primeira e importante ação do processo, a formação da equipe que irá tratar o problema deve levar em conta as competências necessárias em cada caso. Essas pessoas vão usar seus conhecimentos para encontrar a causa e a solução mais adequada para uma Não Conformidade. Como os problemas não são iguais, a equipe que vai tratar de cada um também não precisa ser sempre a mesma. Não esqueça de definir um líder para conduzir o processo!
2 – Descrever o problema: 
Do quê afinal estamos falando? – É importante que toda a equipe tenha um bom entendimento sobre o problema tratado, onde ocorreu, como se manifestou, qual o tamanho do estrago… Toda informação é bem vinda nessa hora, e só depois que não houver mais dúvidas sobre o que ocorreu ou está ocorrendo é que vamos passar para o próximo passo.
3 – Ação imediata: 
Claro que ninguém quer conviver com um problema… Mas a solução definitiva dele pode levar algum tempo. Por isso, nesse momento devem ser tomadas ações de contenção ou correção, que vão proteger os interessados (processo ou cliente) dos efeitos do problema. É como um torniquete, que funciona para estancar um sangramento, mas não é a solução definitiva para o ferimento. Fique atento durante essa fase, pois ela pode até dar pistas da solução definitiva! Portanto, o monitoramento das ações imediatas é muito importante.
4 – Procurar as causas: 
Aqui começa o trabalho investigativo. Cada provável causa deve ser analisada, até que entrem num consenso sobre qual é a mais provável, a causa raiz do problema. É uma fase em que todos aprendem muito sobre os mecanismos das causas, e todas as sugestões devem ser consideradas. Cada membro da equipe contribui com sua visão do problema e possíveis ações corretivas podem ser identificadas. Uma delas será a arma eficaz para matar o problema!
5 – Verificar as ações corretivas: 
As melhores ações corretivas propostas no passo 4 devem ser testadas na prática para confirmar se resolvem o problema sem trazer consequências inesperadas ou indesejadas, como um custo elevado no processo, criação de um gargalo, etc… Se for preciso, voltamos à prancheta e refazemos o passo 4.
6 – Implementar ações corretivas: 
Definidas as ações que realmente eliminam o problema, é hora de implementá-las de forma permanente. É aqui que a solução é oficializada. Para garantir, convém acompanhar o desempenho do processo por mais um tempo e estabelecer os controles necessários para garantir sua eficácia.
7 – Prevenir reincidências: 
Quando um problema é solucionado consequentemente ocorrem mudanças na rotina. Se essas mudanças não forem bem tratadas, corremos o risco de ter nosso velho “amigo” aparecendo de novo… Aqui é o momento de mudar procedimentos, especificações e IT´s, fazer treinamentos para fixar a nova forma adotada de trabalho, conscientizar os envolvidos.
8 – Comemorar!!! 
Pensa que é brincadeira? – A ação final do processo 8D realmente é essa, afinal tanto trabalho deve ser reconhecido! Felicitar a equipe é função do líder e dos superiores, e o resultado obtido deve ser divulgado a todos. Isso incentiva as pessoas a participarem de futuros processos e dissemina o conhecimento na organização.
Por - Ronaldo Costa Rodrigues - http://www.qualidadebrasil.com.br

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Sabedoria e Gestão


"Compreender que há outros pontos de vista é o início da sabedoria." (Thomas Campbell).
Muito se fala em sabedoria nas empresas, mas o que é mesmo sabedoria? 
Alguns vão dizer que sabedoria é um acumulo de conhecimentos devido a anos de nos bancos acadêmicos outros vão dizer que a sabedoria já esta na pessoa e são sentimentos como estabilidade emocional, compreensão e moralidade.  É muito difícil definir sabedoria ou ainda definir uma pessoa sábia.
Lendo ou assistindo palestras consegui ter uma leve noção do que é ter sabedoria. 
  • Sabedoria pode vir da bíblia como a passagem em que Salomão pede a Deus sabedoria e conhecimento para julgar o povo de Israel e por ter pedido somente isso ao invés de bens materiais ou honra Deus disse “Sabedoria e conhecimento te são dados; também te darei riquezas, bens e honra, quais não teve nenhum rei antes de ti, nem haverá depois de ti rei que tenha coisas semelhantes.” (2 Crônicas, 1: 12).
  • Sabedoria também é o bom senso que deve estar presente em toda decisão, aquela experiência e paciência daqueles profissionais com mais anos no mercado ou aquela educação daqueles que mesmo sem terem estudado em colégios tradicionais ou faculdades caras conseguem falar palavras ou expressões como licença, bom dia, desculpe ou um simples sorriso de maneira espontânea.

O que sabedoria tem a ver com gestão? 
Tudo, pois sem a sabedoria que aprendemos para a vida não podemos administrar uma empresa por menor que seja, mesmo quando contamos com as mais variadas técnicas de gestão.
A verdadeira sabedoria é simples como um nascer de sol, voo de um pássaro ou como a água de um rio que corre para o mar.
A gestão de uma organização deve ser moderna, utilizar todas as novas tecnologias disponíveis no mercado como o Balanced Score Card (BSC), Benchmarking, Coaching/Mentoring, Empowerment, 5W2H, Gestão da Rotina entre outras, mas também devem combater a busca da resolução de um problema através daquela sabedoria convencional, que se propaga pelas redes sociais ou aparecem como uma nova onda, muitos que são especialistas no assunto e vão dizer que esta ultima tecnologia é a mais acertada para este problema e realmente funciona, mas não acredite em tudo descubra com a sabedoria que esta dentro de sua organização se ela realmente funciona.
  • A verdadeira sabedoria esta dentro de cada um de nós e aflorada quando passamos por momentos difíceis. 
  • Somente a força e dedicação de uma equipe sábia são capazes de reverter momentos difíceis, criar novas soluções e tornar uma empresa lucrativa. 

Por fim combata a sabedoria convencional que pode ser apenas uma onda que quando se desfaz deixa tudo mais complicado do que já era.

Vamos refletir sobre isso!
Por: Pedro Paulo Morales  - http://www.qualidadebrasil.com.br

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A Guerra Eletrônica


Marketing é guerra. 
É uma guerra contra um exército de concorrentes que competem no mesmo ramo de negócios, disputando os mesmos clientes e o mesmo dinheiro de vendas. E como em qualquer guerra o sucesso de seu ataque de marketing digital vai depender grandemente de sua habilidade para escolher batalhas que você possa vencer usando táticas em que seja capaz de aplicar toda a perícia.”Jay C. Levinson e Charles Rubin.
Ao se transformar em um dos principais veículos de Marketing, a Internet derrubou inúmeras barreiras e passou a ser ambiente e estratégia essencial no posicionamento, estabelecimento e manutenção tanto da identidade das marcas corporativas (e de produtos, serviços, pessoas, etc), como da qualidade, profundidade e longevidade do relacionamento da empresa com seus clientes ao longo de todo seu ciclo (customer life cycle).
A Web é multiplataforma, como sabemos. Com isso, qualquer ponto de contato acaba se tornando um canal de relacionamento, informação e transações com características próprias de interatividade e rotina, tornando exponencial o processo de trocas entre a empresa e seus diversos stakeholders, principalmente os clientes.
A evolução consistente da Internet como mídia e como ambiente de negócios nos últimos 4 anos (crescimento médio de 35% a.a.) só tem reforçado a relevância do meio como palco cada vez mais central de batalha para marcas e mensagens corporativas abusarem de táticas, tecnologias e novidades do tipo ” ponto 0″, a fim atrair, conquistar, transacionar e fidelizar clientes. 
O crescimento da rede é inexorável e, com ele, a substituição relativa de tradicionais mídias, modelos e ferramentas de marketing, comunicação e relacionamento adotados historicamente pelas empresas como ponta de lança de suas estratégias institucionais e comerciais. Afinal, a rede mudou sobremaneira o fluxo natural de informação, comparação, consumo, divulgação, lançamento, etc. Senão vejamos:
  • “Ninguém” compra mais nada sem pesquisar antes pelo menos o preço na Internet,
  • “Ninguém” procura mais emprego sem ter na rede seu principal headhunter,
  • “Ninguém” mais faz “primeiros” negócios com empresas antes de consultar seu WebSite e demais referências em redes sociais, blogs, google, etc.
Entretanto, ao contrário do que alguns imaginaram no início da década, a Web não eliminou os canais de tradicionais de vendas e relacionamento, mas, em muitos casos, os potencializou, reforçou, enriqueceu e, ainda, tem gerado novos modelos de alocação e integração de esforços e recursos entre as chamadas mídias tradicionais (geralmente offline) e as mídias online. 
Operar de forma estratégica dentro deste novo contexto é fundamental para se posicionar, atrair e manter a satisfação dos clientes e, com isso, as margens históricas da empresa. Ou seja, forçosamente a Internet passará a ter maior importância dentro das ações de marketing e relacionamento corporativo, pleiteando o lugar de mídia central, em conjunto com as tradicionais.
Entretanto, o livro de melhores práticas em marketing digital ainda está sendo escrito, descoberto dia a dia pelos pioneiros. Experimentação tem sido a chave do sucesso e isso envolve pensar o marketing online tanto em termos de estratégias integradas às ações tradicionais de marketing da empresa, como também de maneira independente. Em outras palavras, usar o digital como complemento é salutar, mas pensá-lo como palco de experimentação pode ser, de fato, o “pulo do gato”.
Dentre outros fatores, para se ter sucesso na Web, uma empresa deve oferecer uma excelente experiência de relacionamento (compra, navegação, informação, interação, visualização, etc) com cada um de seus clientes e prospects (lembrando que geralmente estes não estão sós, mas pertencem a redes e comunidades). 
Algumas das vantagens da adoção do marketing em ambiente digital se justificam a partir de ganhos em fatores como interatividade, personalização, permissão, demanda dinâmica (on demand), convergência, mobilidade, flexibilidade, instantaneidade, tracking e menores custos.
Ademais, ao ser pensada estrategicamente como mídia/canal de posicionamento, transações e relacionamento entre empresas e clientes, a Web pode trazer à empresa as seguintes capacidades competitivas:
  • Aumento da Profundidade em Interatividade na Relação Empresa-Cliente
  • Maximização de Pontos de Contato e Canais de Relacionamento
  • Maior Rastreabilidade e Precisão de Medição de Resultados/Performance
  • Percepção de Modernidade Associada à Marca
  • Posicionamento Diferenciado em Relação à Concorrência
  • Possibilidade de Formação e Influência em Comunidades e Redes Sociais
Como práticas de negócios, a Estratégia e o Marketing sempre beberam na retórica e no pensamento militar. Antes da Internet a guerra era clara e o inimigo definido em termos de posição, setor de atuação, local e perfil. 
Com a Web, proliferam os inimigos, a guerra se aquece e, com ela, as oportunidades de sucesso àqueles que souberem compreender quais armas são mais relevantes em que momento do cenário competitivo.
Por: Daniel Domeneghetti - http://www.qualidadebrasil.com.br

sábado, 26 de janeiro de 2013

50 dicas marketing jurídico de guerrilha

50 dicas explícitas, objetivas, quase eróticas de tão diretas, sensuais e mais, perfeitamente aplicáveis a vida real, sem ser ficção.
Nada de esse cara sou eu ou personagens que nunca encontramos na rua. Leia atentamente estas 50 dicas separadas por João Ozorio e escritas por Terry Berger, e aplique no seu dia a dia cada uma delas.
Vale a pena ler, analisar se a dica está ou não inserida no seu dia a dia e depois reler para compreender o porque que deveria estar no seu marketing.
Lembre-se: Marketing se faz todos os dias, a todos os instantes.

Vejamos:
1. Associe-se à câmara de comércio local. É ótimo para fazer relacionamentos e ganhar credibilidade em sua comunidade.  
2. Mande fazer cartões visitas que se distingam dos demais e os distribua livremente.  
3. Dê a cada possível cliente pelo menos dois cartões, um para ele e outro para que dê a uma outra pessoa.  
4. Mande fazer cartões de visita para cada advogado e para cada funcionário da firma, com o nome deles, cargo que ocupam, endereço de e-mail e também o nome, endereço e telefone da firma. Eles vão distribuir com boa vontade cartões com seus próprios nomes. 
5. Tente publicar artigos em jornais locais. Escreva artigos didáticos, explicando em linguagem comum porque, por exemplo, todo mundo deve fazer um testamento ou cuidados na contratação de serviços. Temas de sua área de atuação. Certifique-se que o artigo será assinado (isto é, terá seu nome) e de que seu e-mail está disponível para perguntas dos leitores. 
6. Personalize todo seu papel de correspondência, como nome e logomarca da firma ou nome do advogado, endereço completo, telefone e e-mail. 
7. Tente, de preferência com a ajuda de assessorias de imprensa, conseguir que repórteres locais o usem como especialista em sua área de atuação. Se você conseguir se comunicar em linguagem comum, em vez de juridiquês, fará sucesso com os jornalistas. 
8. Participe das listas de discussões por e-mail promovidas pelas seccionais da ordem, por associações de advogados e publicações jurídicas. 
9. Tente ser professor em faculdades, centros comunitários ou onde houver uma oportunidade. Discuta em classe os temas de sua área de especialização. Os alunos se encarregam de divulgar seu trabalho. 
10. Certifique-se de que todas as pessoas em seu prédio de trabalho e de residência, bem como na vizinhança, saibam que você é um advogado e qual sua área de atuação. Torne-se popular em seu meio. 
11. Envie cartões de Natal e de outras celebrações a tantas pessoas quanto puder. Cartões de Natal devem ser enviados com antecedência, para que fiquem expostos por muitos dias. 
12. Envie cartões de felicitações por aniversários, casamentos e outras celebrações a todos os seus colegas, clientes e possíveis clientes. Um sistema simples de calendário e uma caixa de cartões genéricos tornam essa tarefa muito fácil. 
13. Envie calendários personalizados todos os anos. Muitos websites podem adicionar suas informações a seus calendários a um preço bem baixo. Os melhores calendários são aqueles que podem ser afixados perto do computador ou do telefone. 
14. Peça aos clientes que o recomende a outros. À conclusão de um caso, quando o cliente expressa sua gratidão, dê-lhes alguns cartões de visita para ele repassar a outras pessoas. 
15. Faça palestras a grupos comunitários e a idosos sobre temais tais como testamentos, cuidados com quadrilhas que fraudam pessoas idosas ou incautas. 
16. Ofereça-se para fazer palestras em associações, clubes, entidades ou qualquer tipo de organização. 
17. Certifique-se de que todas as pessoas em sua igreja, clube ou associação saibam que você é advogado e em que área atua. 
18. Escreva artigos em tabloides, boletins ou qualquer publicação das escolas locais, das igrejas, clubes, associações. Muitas dessas publicações gratuitas têm um bom índice de leitura. Fique atento aos problemas locais e escreva sobre eles.
19. Deixe cartões de visita onde for possível ou por onde possam passar possíveis clientes, como em salões de beleza, centros comunitários, clubes, associações etc. 
20. Envie cópias de notícias jurídicas ou decisões judiciais a outros profissionais, empresários, clientes, com uma nota dizendo: “Isso pode lhe interessar”. Faça-o, no mínimo, duas vezes por semana. 
21. Envie uma nota de congratulações a empresários ou profissionais bem-sucedidos, que saíram nos noticiários. 
22. Doe livros, incluindo livros usados de Direito, a bibliotecas e escolas com um cartão seu dentro do livro – ou mesmo afixado na capa. Algumas entidades registram no próprio livro o nome do doador. 
23. Doe revistas a escolas, organizações, associações e até mesmo a prisões, sempre juntando, com um clipe, seu cartão de visita. 
24. Torne-se disponível para fazer palestras em escolas do segundo grau, sobre tópicos relacionados a sua área, porque os alunos comentam o assunto com seus pais e outras famílias, especialmente se souberem de algum fato que sugere a atuação de um advogado. 
25. Participe ativamente das atividades da comunidade. 
26. Dê seu cartão de visitas a garçons e outros profissionais que se comunicam muito com as pessoas. 
27. Almoce, jante ou forme grupos com outros advogados, que atuam em áreas diferentes da sua, para trocar dezenas de cartões de visitas, de forma que uns possam recomendar os outros a possíveis clientes. 
28. Quando concluir um trabalho para um cliente, certifique-se de lhe explicar tudo o que pode fazer por ele e, por extensão, a seus familiares, amigos e conhecidos. Procure identificar, nas conversações, outros tipos de problemas jurídicos que eles ou alguém de seu círculo possam ter. 
29. Peça a seus clientes para contatá-lo sempre que tiverem qualquer problema jurídico, tanto porque poderá ajudá-los a encontrar, se não for você mesmo, o melhor advogado de alguma outra área da advocacia. Em outras palavras, torne-se a primeira pessoa a quem eles se dirigem quando têm qualquer tipo de problema jurídico. 
30. Conheça bem os negócios de seus clientes – e de seus futuros clientes. Demonstre interesse e explique que o sucesso deles é também o seu sucesso. 
31. Explique aos clientes e possíveis clientes os serviços que você presta. Se eles entenderem, serão boas fontes de referência. 
32. Crie press releases com sua assessoria de imprensa. Em alguns casos, grandes jornais são o melhor destino. Às vezes, a publicação mais adequada é um jornal local. Ou um jornal ou revista de um setor empresarial ou profissional específico. 
33. Encarregue-se de lembrar seus clientes de suas obrigações, como datas de renovações de documentos, licenças, registros, pagamentos de taxas etc. 
34. Envie cartões de congratulação a todos os clientes e possíveis clientes por eventos familiares, tais como aniversários de nascimento e casamento, formatura e casamento de filhos. 
35. Apresente novas ideias para melhorar os negócios de seus clientes empresários. Mesmo que a ideia não seja adotada, isso mostra ao cliente que você se interessa pelo sucesso dele e que você é criativo. 
36. Todo domingo à noite (ou segunda de manhã) escreva cinco atividades de marketing que você vai realizar durante a semana. 
37. Certifique-se de que todos em sua firma, sua família e em seu círculo de amizades conheçam o melhor possível sua área de atuação, os problemas jurídicos que você pode resolver e casos que você já resolveu para a satisfação do cliente. Comente seus sucessos também com seus funcionários. 
38. Escreva uma boa descrição de 30 segundos (o tempo de um comercial de TV) do serviço que você presta e o memorize. Use-a sempre que tiver uma oportunidade, especialmente quando alguém pergunta o que você faz. Passe essa descrição a todos da firma e às pessoas mais próximas, que estão interessadas em ajudá-lo. 
39. Liste de cinco a dez pessoas ou empresas que você gostaria de ter como clientes. Faça um plano para conseguir a atenção delas. 
40. Descubra nas conversações com seus clientes ou com pessoas que o visitam no escritório o que as levou a procurá-lo. Isso o ajuda a determinar o que funciona melhor em suas atividades de marketing. 
41. De preferência, não participe de uma atividade só com o fim específico de conquistar clientes. Prefira atividades que lhe agradam. Se você não tem interesse em uma atividade, não terá interesse nas pessoas que participam dela e não fará o melhor para se relacionar com elas. Nem para servi-las. Pode ser perda de tempo. 
42. As três melhores técnicas de marketing são: relacionamentos, relacionamentos e relacionamentos. Fazer relacionamentos pode, às vezes, não produzir efeitos imediatos. Mas é o que dá mais resultado. 
43. Nunca se desculpe pelo tamanho de sua firma. Isso é particularmente importante para advogados que fazem carreira solo ou para firmas de pequeno porte. Há boas razões para clientes preferirem advogados autônomos ou pequenas firmas. Esteja pronto para explicá-las rapidamente, sempre que necessário. Exalte os pontos fortes. 
44. Se há mais de um advogado no escritório, cada um têm de saber muito bem o que o outro faz. E isso tem de ser sempre explicado a clientes existentes ou futuros. Se existem mais advogados, faça reuniões para discutir isso detalhadamente. Que fique bem claro para todos como podem melhor servir os clientes. 
45. Tenha seu nome, telefone e endereço em todos os catálogos possíveis, especialmente os gratuitos, sejam impressos ou na Internet. 
46. Escreva uma descrição sobre sua área de atuação e os serviços que você presta e a envie por e-mail a outros advogados. Peça informação sobre a atuação deles. 
47. Participe de associações de advogados especializadas, mesmo que a área deles não seja seu forte. Desenvolva relacionamentos, explique o seu forte e monte sua rede de referências. 
48. Escreva newsletters para empresários, com informações e alertas. Para outros públicos, escreva no verso do cartão de visita recomendações sobre “o que fazer depois de um acidente” ou “o que fazer se for preso”. Seja conciso, claro e didático. 
49. Disponibilize brindes que interessam às pessoas, mesmo que sejam chaveiros ou canetas, com o nome e telefone da firma. 
50. Coloque os documentos dos clientes em pastas “simpáticas” do escritório, como nome, telefone, e-mail e endereço da firma – e um cartão preso com clipe na contracapa. Algumas vêm com caneta e bloco de anotações, tudo com os dados da firma.

Fonte: http://www.conjur.com.br/2012-dez-10/conheca-50-ideias-americanas-marketing-guerrilha-advogados?utm_source=twitterfeed[_e_]utm_medium=twitter

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

JORGENCA - Blog Administração: A Lição da Águia

JORGENCA - Blog Administração: A Lição da Águia: Para retomarmos o nosso trabalho de 2013 com toda energia, a palavra que melhor se aplica é a de renovação. Novo ano, novas possibilidad...

A Lição da Águia


Para retomarmos o nosso trabalho de 2013 com toda energia, a palavra que melhor se aplica é a de renovação.
Novo ano, novas possibilidades. Novos negócios.
Um ano para mudarmos muito e criarmos cada vez mais nosso eu de uma forma sólida e inteligente, pois somente com nós mesmos seguros e plenos é que podemos existir de uma forma bela.
Vamos iniciar com uma reflexão sobre a Águia:
 1. A águia é bonita, atrativa, perspicaz. Mas não é simplesmente pela sua beleza natural. É porque ela tem a capacidade de se auto-avaliar e se reciclar constantemente. Chega um certo tempo de sua vida em que as penas da águia envelhecem e já não voam tão bem e nem são mais tão bonitas. Então ela sobe até um alto monte e arranca todas as penas velhas até que as novas nasçam novamente e ela consiga voar melhor e ficar mais bela.
  • LIÇÃO: Muitas vezes nós estamos cheios de “penas velhas” que precisam ser arrancadas de nossa vida para darem lugar a uma nova beleza, para melhorar nossa performance, para sermos melhores pessoas, e nem sempre temos esta capacidade de nos auto-avaliar e reconhecer aquilo que precisa ser mudado.

 2. Há uma época da vida da águia em que o seu bico apodrece, envelhece de forma que ela não consegue mais pescar bem ou emitir os mesmos sons… sabe o que ela faz? Ela vai até uma grande pedra e bate com o seu bico velho na pedra até que ele se quebre e caia e dê lugar a um bico novo.
  • LIÇÃO: Nossa tendência é manter o mesmo “bico velho”, não queremos mudar nosso discurso, não queremos evoluir nossas idéias, mudar nossos pensamentos não queremos espelhar um novo sorriso ou emitir sons mais belos. Usamos as mesmas frases feitas, as mesmas palavras amargas, ou dizemos “nasci assim já estou muito velho para mudar” ou “eu sou assim mesmo e pronto” … Muitas vezes estamos precisando de um bico novo! Para viver uma nova realidade de vida.

 3. A águia é uma das poucas aves, se não a única que não anda em bandos… ela voa solitária e não acompanha bandos por isto é capaz de estar sempre subindo….
  • LIÇÃO: Não que sejamos uma ilha no oceano, alheios e alienados do mundo das pessoas, mas às vezes precisamos ser solitários em nossos conceitos e pensamentos para não seguir apenas por seguir a multidão, o que a massa pensa. Precisamos ter identidade própria, idéias próprias para estar sempre subindo… mesmo sabendo que precisamos uns dos outros para viver.

5. Quando uma águia sente que o vento está muito forte ela dobra os joelhos e não tenta lutar contra o vento, ela deixa o vento lhe levar com a ajuda do vento ela consegue voar melhor.
  • LIÇÃO: A maior demonstração de humildade de um indivíduo é quando ele se ajoelha. Às vezes é preciso ser humilde para reconhecer que precisamos “deixar o vento levar”, que é mais fácil lutar a favor do que contra. Ser humilde não para concordar com tudo, mas para saber quando estamos precisando da ajuda “dos ventos”, das situações. Ou apenas ter paciência de esperar passar a tempestade.
  • Quantas e quantas vezes nosso bico parece estar ruim, não estar mais em plena atividade…
  • Quantas vezes achamos que nossos olhos deixaram de conquistar as melhores presas…
  • Quantas vezes nosso viver não nos oportunizou aquilo que achávamos que mereceríamos…
Então, nestes casos, o que fazer? 
  • Choromingar? 
  • Culpar outras pessoas?
Ou o melhor seria mesmo fazer como a águia: Quebrar o bico e viver plenamente depois de reconstruir-se?
  • Somos donos de nossas decisões e são nossas escolhas que nos tornam reféns do destino. 
  • Quer mudar o seu caminho? Mude as escolhas!
Por: Gustavo Rocha - http://www.qualidadebrasil.com.br

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Por que é tão difícil MUDAR?


Por que é tão difícil MUDAR? 
Por que é tão difícil cumprir com o PLANEJAMENTO? 
Por que é tão difícil SAIR DA ZONA DE CONFORTO? 
Simples.
Nós como seres humanos temos um dispositivo instalado em nosso cérebro ( DEFAULT, VEM DE FÁBRICA) , que NÃO QUER QUE VOCÊ SE ARRISQUE E PARA O CÉREBRO ISSO PODE SIGNIFICAR A MORTE.

Isso mesmo…para seu cérebro qualquer mudança de hábito, comportamento é entendido como ALTO RISCO e ele tem a função de acionar todos os mecanismos para GARANTIR A SOBREVIVÊNCIA DE NOSSA ESPÉCIE.
E o que isso MUDA PARA VOCÊ?
Bem, o ESFORÇO PARA CONSEGUIR AS COISAS TEM QUE SER GRANDE DE FORMA A CONSEGUIR SUPERAR A NEGOCIAÇÃO COM SEU CÉREBRO QUE QUER QUE VOCÊ FIQUE QUIETINHO ATÉ A VONTADE PASSAR.
Parece simples , mas é preciso MUITAAAAA : 

  • DISCIPLINA, 
  • PERSEVERANÇA, 
  • DETERMINAÇÃO e acima de tudo, 
  • UM PROPÓSITO 
Maior que é a grande MOLA PROPULSORA DE SEU CÉREBRO E DE TODAS AS SUAS REALIZAÇOES .
VOCÊ DEVE PERGUNTAR:
  • POR QUE EU QUERO TANTO ISSO? 
  • O QUE ISSO SERÁ BOM PARA MIM, APRA MEUS AMIGOS, PARA A HUMANIDADE? 
  • SE FAZ SENTIDO PARA VOCÊ , TE DEIXA FELIZ REALIZADO, SE VOCÊ ESTÁ CONVENCIDO DE QUE ISSO É O MELHOR A FAZER… 
Garanto que nenhum mecanismo de alerta de seu cérebro VAI TE IMPEDIR…

O ÚNICO QUE PODE TE IMPEDIR É VOCÊ MESMO.
SIGA EM FRENTE.
Por: Marynes Pereira - http://www.qualidadebrasil.com.br

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

14 Competências Fundamentais a todo bom Empreendedor

Pesquisas mostram traços de comportamento que se manifestam e se combinam de diferentes maneiras e em diferentes graus de intensidade, em diferentes pessoas. 

Alguns desses traços de comportamento integram as competências que todo empreendedor deve desenvolver

Diversas pesquisas têm sido feitas sobre o comportamento do empreendedor. Essas pesquisas mostram traços de comportamento que se manifestam e se combinam de diferentes maneiras e em diferentes graus de intensidade, em diferentes pessoas. 

Alguns integram as competências que todo empreendedor deve desenvolver.


Traçando um perfil característico, destacamos além do que citamos acima, as seguintes situações de comportamento da personalidade de um empreendedor: (em ordem de prioridade):

1. Senso de oportunidade


Antecipar-se aos fatos e criar novas oportunidades de negócios.

2. Dominância


Ter compreensão do assunto e prática do fazer.

3. Agressividade e realização


Ter energia para fazer acontecer.

4. Autoconfiança


Ter segurança em relação a seus propósitos.

5. Otimismo


Ser capaz de reagir bem, até na hora das dificuldades.

6. Dinamismo


Ter capacidade de agir de modo adequado sobre a realidade, sendo rápido e apresentando soluções.

7. Independência


Não sentir a necessidade de ter um "empurrãozinho" de outros para se mover e se animar.

8. Persistência


Ser capaz de manter-se firme e constante, sem perder a objetividade.

9. Flexibilidade e resistência a frustrações


Possuir a habilidade de rever posições, assumir o novo e ceder quando preciso.

10. Criatividade


Ser capaz de encontrar caminhos e soluções viáveis e reais.

11. Propensão ao risco


Saber calcular coerentemente os níveis de risco envolvidos.

12. Liderança carismática


Ter equilíbrio em liderar, para vencer com visão em um todo.

13. Habilidade de equilibrar sonho e realidade


Ter conhecimento de planejamento e de gerenciamento.

14. Habilidade de relacionamentos


Manter relacionamentos de forma objetiva, mas com critérios de respeito ao próximo e cordialidade.

Percebemos então, que o conceito de empreendedorismo é secular. Tão antigo, que pesquisar sobre o tema não é difícil. Existem muitas definições sobre o que é ser empreendedor, quais as suas características e o que é empreendedorismo, mas todas chegam a um denominador comum que é o de inovar, criar algo que vá além das necessidades e desejos do ser humano.


Aqui, observamos e aprendemos que o entendimento de tais características inerentes a personalidade empreendedora, contextualiza fortemente nosso momento mundial. A presença e força dos perfis empreendedores norteiam mudanças e quebram paradigmas a cada nova descoberta ou avanço da dita sociedade aprendiz. Isso mostra o quanto é importante ter consciência e responsabilidade com a formação de pessoas e profissionais que darão continuidade a este estado de mudança comportamental no homem.


Identificamos também, que não existe um perfil totalmente ideal de empreendedor. Os empreendedores podem ser sociáveis ou taciturnos, pragmático ou intuitivos, precavidos ou atrevidos. Não se pode definir um modelo único de perfil empreendedor. Existem sim, as características básicas que permitem, um nível de classificação. 

Apreende-se, desse resultado, um chamado ao compromisso maior por parte do empreendedor: que passa de "Ser" observado ao "Ser" da séria responsabilidade de condutor de novos modelos de empreendimento, sendo um facilitador de ações que gerem riquezas em todas as áreas.


Diante do que tratamos, verificamos que: identificar, buscar e imitar as atitudes de pessoas que tenham perfil empreendedor, principalmente no seu ritmo e dedicação ao trabalho, contribuirá para o desenvolvimento de nosso processo de crescimento como pessoas e profissionais, e assim contribuiremos de forma geral, para uma nação verdadeiramente renovada e produtiva.


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Responsabilidade Social de Empresas


1 INTRODUÇÃO
As empresas estão inseridas em um ambiente de incertezas e de muitas pressões das partes interessadas que exigem cada vez mais um desempenho global que promova a eficiência, eficácia, efetividade e economicidade, que tenham suas operações “limpas” e ações transparentes e socialmente responsáveis.  
Neste contexto, nos últimos 40 anos foram desenvolvidas inúmeras técnicas gerenciais direcionadas às organizações a buscarem garantir sua sobrevivência no mercado e maximizar os seus resultados financeiros. Porém, como gerar competitividade vem dia após dia tornando-se um desafio central para as empresas.
Na busca da garantia de espaço no mercado globalizado, na potencialização do seu desenvolvimento, as empresas inteligentes, incansáveis na redefinição de seus valores como forma de adequá-los às necessidades mercadológicas vigentes, desenvolvem um novo comportamento voltado para o seu estabelecimento no mundo competitivo: Responsabilidade Social de Empresas (RSE), esta é a nova forma de “como fazer” adotada pelas empresas modernas.
Essa tendência decorre da maior conscientização do consumidor e conseqüente procura de produtos e práticas que gerem melhoria para o meio ambiente ou comunidade, valorizando aspectos ligados à cidadania. Além disso, essas profundas transformações mostram-nos que o crescimento econômico só será possível se estiver alicerçado em bases sólidas. Deve haver um desenvolvimento de estratégias empresariais competitivas por meio de soluções socialmente corretas, ambientalmente sustentáveis e economicamente viáveis. Diante do exposto cabe nos responder: o que vem a ser Responsabilidade Social de Empresas?

2 RESPONSABILIDADE SOCIAL DE EMPRESAS

Responsabilidade Social de Empresas é uma das temáticas mais faladas atualmente. 
  • Mas o que é esse conceito? 
  • O que ele engloba? 
  • O que influenciou o seu surgimento?

Corrêa et al (2004) cita que o despertar da responsabilidade social das empresas não tem um histórico cronologicamente definido. Há na verdade, uma evolução da postura das organizações em face da questão social, provocada por uma série de acontecimentos sócio-políticos determinantes e, também, por aqueles que foram conseqüência da inovação tecnológica.
Para Torres (2003), a realização de ações de caráter social não é uma prática tão recente no meio empresarial. Porém, somente no final dos anos 60 e início da década de 70, tanto nos Estados Unidos da América (EUA), quanto em parte da Europa, que uma atuação voltada para o social ganhou destaque, basicamente como respostas às novas reivindicações de alguns setores da sociedade que levaram para o universo das empresas diversas demandas por transformação na atuação corporativa tradicional voltada estritamente para o econômico.
No Brasil, os indícios de que uma mudança de mentalidade empresarial estava acontecendo, são percebidos desde meados da década de 60, quando novas idéias começam a serem discutidas e é criada a Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE), sendo publicada a “Carta de Princípios do Dirigente Cristão de Empresas”, em 1965. 
A difusão dessas idéias, no entanto, tomou impulso a partir da segunda metade dos anos 70, quando mereceram destaque como ponto central do 2° Encontro Nacional de Dirigentes de Empresas. Um dos princípios da ADCE Brasil baseava-se na aceitação por seus membros de que as empresas além de produzir bens e serviços, devem possuir função social que se realiza em nome dos trabalhadores e do bem-estar da comunidade em geral.
A consciência de responsabilidade social do empresariado brasileiro teve certas instituições como protagonistas desta história e como catalisadores importantes e diretamente responsáveis pelo despertar desta consciência. A pioneira dessas instituições foi o Grupo de Instituições, Fundações e Empresas (GIFE), surgido em 1989, mas somente institucionalizada e formalizada em 1995. (CORRÊA et al, 2004).


Para Grajew (1999), RSE trata-se da relação ética em todas suas ações, políticas, e práticas, sejam elas com o seu público interno ou externo.O conceito de RSE às vezes está associado à prática filantrópica, pois é muito comum ver empresários e empresas divulgando nos meios de comunicação a participação ou o apoio a projetos sociais, através de doações. No entanto, a questão da responsabilidade social abrange muito mais do que simples doações financeiras ou materiais. De acordo com Silva (2001), “filantropia significa amizade do homem para com o outro homem”. Significa ajuda e possui um caráter assistencialista. 

Trata-se de uma ação externa à empresa, tendo como benefício à comunidade, tornando-se um paliativo para uma grave conjuntura social. 
Para Oliveira (2005), não existe uma lista rígida de ações que uma empresa deve fazer para ser socialmente responsável, ou seja, não existe uma definição consensual. Responsabilidade social envolve uma gestão empresarial mais transparente e ética e a inserção de preocupações sociais e ambientais nas decisões e resultados das empresas.  
Responsabilidade social - relacionamento ético e transparente da organização com todas as partes interessadas, visando ao desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais (FPNQ, 2005).
Cherques (2003) enfatiza que as empresas estão sendo chamadas à responsabilidade porque, havendo se equivocado sistematicamente sobre o futuro da economia e da sociedade, vêem-se na contingência de reavaliar o peso dos efeitos das suas atividades e corrigir a sua conduta.
Dentre as atitudes possíveis para enfrentar esse desafio, a mais sábia parece ser a de sacudir a letargia e tentar dar conta do que está evidentemente errado. Trata-se de buscar uma nova identidade para as empresas. Uma identidade que integre a responsabilidade social às áreas estratégica, logística, operacional, financeira e comercial. (CHERQUES, 2003).
 De acordo com Melo Neto e Froes (2001, p.78), a Responsabilidade Social das Empresas consiste na sua “decisão de participar mais diretamente das ações comunitárias na região em que está presente e minorar possíveis danos ambientais decorrente do tipo de atividade que exerce”.
Para Ashley (2003, p.56) a responsabilidade social empresarial pode ser definido como:
O compromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atos e atitudes que afetem positivamente, de modo amplo, ou a alguma comunidade, de modo específico, agindo proativamente e coerentemente no que tange a seu papel específico na sociedade e na prestação de contas para com ela.
O termo Responsabilidade Social implica em uma forma das empresas conduzirem seus negócios de tal maneira que as tornem parceiras e co-responsáveis pelo desenvolvimento social (Instituto Ethos, 2002). A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes envolvidas no negócio (stakeholders): acionistas, funcionários, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente, de forma a conseguir incorporá-los no planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos.
De acordo com Silva (2001), responsabilidade social empresarial é o comprometimento permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo.
Para Cherques (2003), do ponto de vista ético, não há limite de responsabilidade para os danos sociais que uma empresa possa causar. A idéia de limite de responsabilidade vem do direito civil e do comercial. Os proprietários de empresas de responsabilidade limitada só respondem pelo seu patrimônio social. Mas esta é uma figura econômica e jurídica. 
Moralmente não há limite para a nossa responsabilidade. O que existe é a não-responsabilização sob determinadas condições. 
A responsabilidade social das empresas compreende o conjunto de deveres morais que as empresas, na pessoa dos que as dirigem, têm para com a sociedade. Esses deveres são de caráter preventivo, por exemplo, quando a empresa se esforça por não deteriorar o meio ambiente, e de caráter reparador, quando, por exemplo, a empresa restaura o meio ambiente depois de um vazamento de efluentes.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As empresas descobriram que uma das formas de se tornarem competitivas está associado a fazer o bem, e aí devemos esquecer o conceito ultrapassado de filantropia e passarmos a visualizar o bem desenvolvido pelas empresas de forma abrangente, relacionado o compromisso com o ambiente que está inserido e o desenvolvimento da satisfação das partes interessadas.
Pelo apresentado podemos considerar que a Responsabilidade Social de Empresas é uma forma de gestão estratégica que vai muito além da obrigatoriedade legal e do marketing social, é na verdade o comprometimento permanente da empresa, em adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento global da sociedade.
Por:  -Mestre em Administração (FGV/RJ). Especialista em Engenharia da Qualidade -     
http://www.artigonal.com

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Entrevista de Emprego


Como se Comportar Numa Entrevista de Emprego? 
O Que o Candidato Deve Saber Sobre a Empresa e o Cargo? 
Quais São as perguntas Mais Frequentes?
De acordo com alguns especialistas emconsultoria de Recursos Humanos, esse é um momento decisivo para o candidato mostrar suas qualidades e ser escolhido para ocupar a vaga oferecida; mas, todo cuidado é pouco, pois na ânsia de se obter resultados positivos, o (a) candidato (a) pode se “atrapalhar”.
Em primeiro lugar, o (a) candidato (a) deve se preparar para responder objetivamente quem ele (a) é, o que já fez profissionalmente, seus resultados, suas maiores realizações, como era seu relacionamento com colegas de trabalho, por que se candidatou à vaga oferecida e o que tem para oferecer para a empresa.
Durante toda a entrevista é fundamental adotar uma postura positiva e saber demonstrar para o(a) entrevistador (a) que você é uma pessoa interessada, que tem capacidade de organizar, planejar e pensar à frente. Portanto, quanto mais detalhes você souber sobre a empresa e o cargo oferecido, maior será a capacidade de responder às perguntas e se mostrar adequado para ocupar a vaga.
Dependendo da empresa, é interessante descobrir quantos funcionários ela tem, quais são os negócios que ela desenvolve, que produtos ou serviços são ofertados e se a empresa faz parte de algum grupo comercial.  
Ao ser chamado (a) para uma entrevista, o (a) candidato (a) deve confirmar o dia, o local, o nome e o cargo da pessoa que vai entrevistá-lo(a). Também deve levar consigo um Currículo e lê-lo atentamente para ter claro tudo o que foi escrito, pois desta forma, evitará surpresas, como algo que escreveu e não se lembra.
No dia marcado, se vista de forma adequada para causar boa impressão; e jamais chegue atrasado (a). Quando for apresentado (a) ao entrevistador (a) cumprimente-o (a) firmemente e com educação. Olhe-o (a) nos olhos e sorria, não fique inquieto (a) na cadeira.
Adote uma postura natural e gesticule naturalmente enquanto conversa. É muito importante responder às perguntas de forma clara, objetiva e pausadamente. Não tente responder algo que você não saiba, pois, nestes casos, o mais indicado é pedir educadamente ao entrevistador para esclarecer melhor a questão.
Ao terminar a entrevista deve-se deixar uma boa impressão, agradecendo ao entrevistador por tê-lo (a) recebido e demonstrando que está animado (a) com a possibilidade de trabalhar n’aquela empresa. E, finalmente, deve-se apertar sua mão com firmeza.
Perguntas Mais Freqüentes
Qualquer entrevista – por mais descontraída que seja – é um teste da caráter psicológico que visa avaliar o poder de observação, conclusão e até de compreensão do candidato. Além das respostas, o(a) entrevistador(a) observa os gestos, a entonação, as pausas e – principalmente - o olhar do(a) candidato(a).
E, nesse contexto, algumas perguntas tornaram-se comuns e podem ser feitas para qualquer tipo de candidato ou vaga:
  • “Quem é você?. Fale-me sobre a sua vida, profissão e família” – Diga apenas aquilo que for relevante; seu nome, idade, formação acadêmica, cite as empresas que trabalhou (ou se está buscando seu 1º emprego). Quanto à vida familiar, resuma-a.. Solteiro (a), casado (a), número de filhos, etc.
  • “O que o (a) levou a procurar esta vaga?” – Jamais diga que, pelo fato de estar desempregado, está aceitando qualquer coisa. Mostre interesse e que você tem plano de desenvolvimento pessoal.
  • “Por que deveríamos contratá-lo( a)?” – Fale de seus pontos fortes - sem passar a imagem de presunçoso (a) - e de como você pode contribuir para o trabalho proposto.
O que Você Pode Perguntar ao Entrevistador?
No final da entrevista – principalmente quando o desempenho é bom – o (a) entrevistador (a) pode indagar se o (a) candidato (a) deseja fazer algumas perguntas e, caso ele não tenha esclarecido tudo que o (a) candidato (a) gostaria de saber, deve-se aproveitar para questionar tudo quanto for relevante.
Neste caso, ajudará muito se o (a) candidato (a) pesquisou sobre a organização – principalmente sobre a vaga à qual está se candidatando – pois tendo claro seus objetivos de carreira, o (a) candidato (a) pode, antes da entrevista, preparar um roteiro de todas as informações que gostaria de obter. Caso, durante a entrevista, o(a) entrevistador(a) não tenha respondido todas as duvidas do (a) candidato (a), aí ele(a) poderá fazer as perguntas necessárias, tais como:
  • A empresa oferece oportunidade de treinamento?
  • O que a empresa espera desse cargo?
  • Quais serão as responsabilidades do cargo?
  • A quem irei me subordinar?
  • Existem planos de carreira na empresa?
  • A empresa tem planos de crescimento? Em quanto tempo?
OBSERVAÇÃO: Normalmente, durante a entrevista, o (a) candidato (a) já foi informado do valor do salário, dos benefícios (vale alimentação, transporte, plano de saúde, etc.) que são oferecidos pela empresa. Mas, se isso não ocorreu, o (a) candidato (a) deve confirmar esses itens, sem se aprofundar muito na questão.
Importantes “Dicas” Para Serem Observadas Durante a Entrevista.
a) Tiques Nervosos: é um mau sinal para o entrevistador se:
  • Lhes der um aperto de mão do tipo “molenga”.
  • Desabar na cadeira, ou ficar se remexendo sem parar durante a entrevista.
  • Ficar continuamente evitando o olhar do entrevistador.
  • Estalar os dedos, esfregando as mãos ou brincando com os cabelos.
b) Falta de autoconfiança: é um mau sinal para o entrevistador se:
  • Demonstra ser constante e  extremamente autocrítico;
  • Subestimar suas realizações ou habilidades;
  • Falar tão baixo que mal possam escutá-lo(a);
  • Responder monossilabicamente às perguntas;
  • Interrompê-los constantemente;
  • Hesitar nas respostas
c) Consideração com as demais pessoas: é um mau sinal para o entrevistador se:
  • Demonstrar descortesia com recepcionistas, secretárias ou garçons.
  • Emitir opiniões demasiadamente críticas a respeito de seu(s) ex-patrão(ões) ou ex-colegas de trabalho;
  • Esquecer-se de agradecer pela entrevista, ao sair.
d) Seus valores: é um péssimo sinal para o entrevistador se ele constatar em você:
  • Qualquer indício de desonestidade (ou mentira) em seu currículo, ou durante a entrevista.
  • Qualquer indício de irresponsabilidade, ou tendência a fazer trapalhadas.
  • Qualquer indício de arrogância ou excesso de agressividade.
  • Qualquer indício de impontualidade ou do hábito de não cumprir compromissos.
  • Qualquer indício do costume de descumprir ordens ou desobedecer as regras;
  • Qualquer indício de que você seja do tipo que está sempre reclamando ou jogando a culpa nos outros.
  • Qualquer indício de falta de entusiasmo pela organização ou pelo que está tentando executar.
  • Qualquer indício de instabilidade ou reações inapropriadas..
  • Outros tipos de problemas relacionados a seus valores, tais como: quais as coisas que o(a) influenciam (ou não) no escritório; o que está (ou não) disposto a sacrificar para conseguir esse emprego; seu grau de entusiasmo pelo novo trabalho.